Daughter of Rebirth escrita por kuronek097


Capítulo 5
Alvo 5 - Os garotos da cidade vizinha




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/634763/chapter/5

O despertador... Um som um tanto quanto irritante, ainda mais às 8 horas da manhã. Ettore odeia acordar cedo, ainda mais considerando que era para ir à escola, ser acordada de "susto" pelo despertador também não ajudava muito.

Completou-se um mês desde que Ettore havia se matriculado no colégio Namimori. Nesse tempo ela chegou atrasada oito vezes, tomou mais de 10 broncas de Hibari (e uma do diretor) e quase levou um ocorrência por seus atos irresponsáveis.

A garota definitivamente não estava acostumada a conviver com tantas regras e horários, ela gostava de liberdade e ela sentia saudades de seus tempos de total autonomia.

– Ah, que sono... – Ettore saiu de seu quarto e seguiu até a cozinha, Reborn já estava tomando café da manhã, junto com Tsuna e Lambo. – Buon Giorno! – Ettore disse e sentou-se ao lado de Lambo. – Você demorou a aparecer por aqui, sentiu saudades de mim Lambo fratello?

Ettore sorella! – Lambo pulou no colo de Ettore.

– Vocês se conhecem? – Tsuna indagou.

– Sim, Tsu-kun, ele é um irmãozinho pra mim. – A garota sorriu. – Cuido dele desde quando ele era ainda mais novinho.

– Isso é legal. – Tsuna também sorriu. O rapaz já estava se acostumando com a presença de Ettore. A companhia da garota acabou se tornando extremamente agradável com o passar do tempo, ela era uma boa amiga.

Quando todos terminaram de tomar café, ambos, Tsuna e Ettore, colocaram seus uniformes e foram juntos para a escola. Chegando lá após alguns minutos de caminhada, Ettore parou para conversar com uma colega antes de ir para a classe.

– Ei Ettore, ficou sabendo do que aconteceu? – A amiga perguntou.

– Não fiquei sabendo de nada... O que aconteceu?

– O comitê de disciplina apanhou, acho que foram uns seis – Ela riu. – Mas não sabemos quem foi para poder agradecer!

– Nossa, que estranho... Ma-mas foi sério?

– Sim, eles estão todos no hospital.

– E o Hibari-kun? – Ettore parecia preocupada quando perguntou sobre o rapaz.

– Não aconteceu nada com ele, senão ele iria morder todos até a morte, haha!

– Sim, é verdade. – Ettore riu e foi até a sala.

As mesmas aulas chatas de sempre (na opinião de Ettore) decorreram normalmente e durante o intervalo o assunto não poderia ser outro: o acidente ocorrido com o comitê de disciplina que deixou todos preocupados. Após o término das aulas, Ettore voltou pra casa na companhia de Tsuna, Gokudera e Yamamoto.

– Ei, Tsu-kun, eu acho que você deveria começar a praticar algum estilo de luta, eu não vou proteger você... – A garota disse e depois riu.

– Ettore! Eu sempre protegerei o juudaime! Então não diga essas coisas para ele! – Gokudera deu uma bronca em Ettore.

– Ah, claro que vai Gokudera-kun... – Ela riu. – Mas querem saber, até eu fiquei com medo disso tudo... Seis pessoas? E ainda não sabem quem foi? É muito estranho...

– Mas foram os caras do comitê de disciplina, ninguém gosta deles. – Yamamoto disse. – Não seria de se esperar que alguém fizesse isso, cedo ou tarde?

– Não pode ter sido ninguém da nossa escola sabe... Não teriam coragem, muito menos força. – Ettore fez essa observação e todos concordaram.

Gokudera e Yamamoto foram para suas casas e enquanto Ettore e Tsuna iam até a casa dele os dois não sabiam que alguém os observava.

Chikusa Kakimoto, recostado sobre um poste olhava fixamente para Ettore, a pedido de seu superior já fazia uns tempos que ele a seguia, assim que Ettore e Tsuna chegaram, ele foi embora. Chegando lá Dino e Reborn estavam na sala conversando.

Ciaossu! – Reborn disse.

– Oi gente... – Ettore sentou-se do lado de Dino. – O que faz por aqui Dino-chan? – Ettore o abraçou.

– Estou meio preocupado com você e com o Tsuna, por causa do que aconteceu na escola de vocês.

– Ah, então você já ficou sabendo...

– Eu acho melhor vocês dois serem mais cuidadosos, se a pessoa por detrás disso for alguém da máfia... O candidato a 10° chefe da família Vongola e a filha de Reborn são pessoas muito cobiçadas, quem quer que seja pode acabar indo atrás de vocês.

– Verdade... Ah Dino, não precisa se preocupar eu vou ficar bem... Já o Tsuna... Deveriam se preocupar com ele! – Ettore riu.

Deixando as preocupações de lado o dia passou calmo sem mais acontecimentos.

__________

No dia seguinte, mais um dia de aula, enquanto ainda estava indo ao colégio na companhia de Tsuna, Ettore sentiu algo passando em sua perna foi quando ela se virou que viu Hibari em pé de frente à Shamal que estava deitado no chão.

– O que foi isso?! – Ettore corou e ficou assustada.

– Eu senti uma intenção ruim vinda desse cara. – Hibari disse.

– Ora, a minha intenção é apenas proteger as garotas, ainda mais nossa italiana.

– Se eu preciso ser protegida de alguém é de você Shamal! – Ettore disse e continuou seu caminho, sendo interrompida por um barulho. – Ei, esse não é o hino da escola? Ainda estamos meio longe, de onde vem isso?

Tsuna e Ettore olharam para trás e viram Hibari falando ao celular.

"Eu não acredito que esse é o toque do celular dele" Ettore pensou.

– Mais um? Quem? Ah sim, o "extremo" maníaco por boxe... Eu irei aí. – Hibari desligou o celular. – Ei vocês dois, o colega de vocês, o Sasagawa, também foi vítima desses baderneiros. Vocês deveriam ir ver ele no hospital antes que as aulas comecem.

Preocupados com Ryohei, eles foram ao hospital e fizeram uma curta visita, mas, ao mesmo tempo muito interessante. Ryohei disse que a pessoa que bateu nele usava uniforme de uma escola da cidade vizinha, da escola Kokuyou. Enquanto o rapaz continuava conversando com Tsuna, Ettore ficou na recepção esperando.

No hospital estavam vários colegas da escola todos querendo saber detalhes sobre o ocorrido e sobre o aumento das vítimas, que agora eram também alunos comuns.

Foi quando o vice-presidente do comitê de disciplina apareceu, comentando com um colega que Hibari já havia localizado os responsáveis e ia atrás deles acabar com tudo aquilo.

Após ouvir isso a reação de Ettore foi de alívio, ela ficou sem peso na consciência de voltar pra casa sozinha e não avisar ninguém. No fim das contas ela mataria aula já que se Hibari não estaria na escola ela não receberia nenhuma advertência pela ausência.

__________

Enquanto isso, Hibari realmente já havia chegado ao local e acabado com as pessoas que estavam de guarda, neste mesmo local, em outra parte, Chikusa conversava com seu "chefe" sobre a jovem italiana. Dando para ele todas as informações que havia coletado sobre ela.

– Então o Reborn trouxe a filha para o Japão?

– Sim, ela não é protegida por guardas nem nada do tipo, somente aquele aluno incompetente do Reborn e os amigos andam com ela. – Chikusa respondeu. – São raros os momentos em que ela anda na companhia do chefe da família Cavallone.

– Ela está andando armada?

– A não ser que esconda dentro das roupas íntimas... Totalmente desarmada.

– Isso é muito interessante... – Ele disse e deixou escapar uma leve risada.

– O que quer que eu faça agora?

– Eu quero que você traga a filha do Reborn para mim.

– E por que exatamente você quer a filha dele?

– Por pura cobiça... Eu apenas quero o que não posso ter pelos meios convencionais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!