Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 3
Aliança


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Desculpe pela demora, a escola está tomando meu tempo, mas estou tentando o máximo para conseguir postar. Espero que gostem, boa leitura!



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–Conseguiu achar alguma coisa daquele maldito? – pergunto a Sam, que está sentado em frente ao notebook.

–Nada, só mais mortes.

–Preciso me alimentar – diz Katherine gemendo ainda sentada e amarrada no canto do quarto.

–Problema é seu – digo.

–Será que nunca vamos encontrar esse maldito demônio? – pergunta Sam.

–Talvez não. Já faz três anos que estamos caçando esse maldito e nem se quer vimos a cara dele.

–Vocês estão falando do famoso demônio que está fazendo um massacre por onde passa? – pergunta Katherine.

–Sim, por quê? – pergunta Sam.

–Eu já o vi.

Rio.

–Até parece – digo zombando.

–É sério, já passei séculos procurando ele e um dia o achei.

–E? – Sam se levanta da cadeira e se aproxima dela.

–Ele quase me matou – diz.

Reviro os olhos.

–Ela está mentindo. Está falando tudo isso para não matarmos ela.

–Também – olha para mim e depois olha para Sam - porém eu não estou mentindo.

Levanto-me da cama e me aproximo dela.

–Então por que estava atrás dele? – pergunto.

–Ele tirou uma pessoa muito importante para mim.

–E quem era? – pergunta Sam.

–Um grande amor da minha vida.

–Ele tem nome? – pergunto.

–Damon era o nome dele, ele era humano e namorávamos há dois anos, éramos muito felizes – diz ela entristecida – e de repente esse demônio chegou à nossa cidade, e o matou.

–Eu sinto muito – diz Sam.

–Sente muito? Ela já tirou muitos maridos, esposas, filhos, pais e mães da vida das pessoas! – digo.

Ela suspira.

–Dean está certo, não sou nenhuma santa, mas posso ajuda-los a encontrar esse demônio.

–Ah é mesmo? – pergunto ironicamente.

Ela me olha nervosa e depois olha para Sam.

–Eu conheço os passos dele, posso ajuda-los.

–Duvido muito – digo – vamos mata-la logo!

–Não – diz Sam – eu acredito nela.

–Sério Sammy? Ela vai nos fazer solta-la e depois vai nos matar.

Ele suspira.

–Dean, estamos atrás desse desgraçado há anos, agora que temos uma esperança, temos que tentar.

–Tá, você está certo – me aproximo dos dois – só que eu aceito isso por duas condições: primeira você tem que falar onde seus amigos estão. E segundo: se você matar, ou me estressar eu te mato – dou um sorriso sínico para ela.

Ela faz o mesmo.

–Tá, só que eu não tenho amiguinhos, eu vivo sozinha, menti para vocês.

–Por quê? – pergunta Sam.

–Porque se eu dissesse que eu estava sozinha, vocês me matariam, então eu menti, para ver se eu arranjava algum jeito de fugir.

Nossa, essa foi genial.

–Nossa, por essa eu não esperava – digo surpreso.

–Tenho muitos talentos – diz ela com um tom de malícia.

–Então está feito, você vai nos ajudar, espero que não esteja mentindo – diz Sam.

–Não brincaria com o fogo.

–Que bom que você é inteligente – digo.

–Agora podem me soltar?

–Solta ela, vou fazer mais algumas pesquisas – diz Sam indo até o notebook.

Aproximo-me dela.

–Talvez doa um pouquinho tá? – digo zombando.

Começo a desamarrar as cordas e fazendo-as encostar em sua pele, propositalmente.

–Dá para ter mais cuidado? – pergunta ela rangendo os dentes e gemendo de dor.

–Desculpe – digo ironicamente.

Ela bufa.

Termino de desamarrar, guardo as cordas em uma bolsa.

Ela se levanta passa as mãos sobre os pulsos. Então vai até Sam e o ajuda com as pesquisas. Vou até o frigobar e pego uma cerveja.

–Pega uma para mim, por favor – pede Katherine.

Reviro os olhos, pego uma e jogo em sua direção. Ela pega.

–Obrigada – ela dá um sorriso, que odeio admitir, é perfeito.

–De nada – dou um sorriso cínico.

Deito na cama, ligo a TV.

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–Dean, acorda – escuto Sam me chamar.

Sento-me na cama.

–O que foi? – pergunto.

–Vamos embora, temos uma pista do demônio – diz ele.

–Ótimo – levanto-me, ponho meu sapato e minha jaqueta – cadê a Katherine?

–Foi buscar as coisas dela.

–E você acreditou? Ela já deve ter fugido! – grito.

–Voltei- diz Katherine entrando, ela olha para mim – a bela adormecida acordou.

Dou sorriso falso.

–Eu disse – diz Sam pegando suas coisas.

Bufo.

Saímos do hotel, entramos no carro.

–Tá, para onde vamos? – pergunto.

–Nova York – diz Katherine.

–Ele está lá? – pergunto.

–Katherine disse que ele ataca em cidades grandes, onde não vai chamar tanta atenção, por isso que é meio difícil de achar noticias dele, mas enfim, ele sempre vai às mesmas cidades, porém dá um certo tempo para voltar e pelo os nosso cálculos, a próxima é Nova York – diz Sam.

–Ótimo – começo a dirigir.

Já está anoitecendo, e faz horas que estamos na estrada. Ainda falta muito tempo para chegar a Nova York, provavelmente vamos ter que dar uma parada.

O celular de Sam toca.

–Oi Bobby – diz ele – estamos indo para Nova York, parece que o nosso demônio está lá. Por quê? Onde? Tudo bem, já esperamos alguns anos, o que custa esperar mais um dia né? Obrigado, Bobby, tchau.

–O que foi? – pergunto.

–Um novo caso, nesse endereço aqui – diz ele anotando em um papel.

–É muito longe daqui? – pergunto.

–Uma hora e meia.

–Espera, vocês não vão a Nova York por causa de outro caso? – pergunta Katherine no banco de trás.

–Não podemos ignorar – digo.

–Sério? Esse demônio deve estar matando umas cinco pessoas agora, e vocês vão atrás de outro?

–Cala a boca, Katherine, nós sabemos o que fazemos – digo.

Ela bufa.

–Falam isso porque esse maldito não tirou alguém importante de vocês.

–Está muito enganada, ele tirou grande coisa da gente – diz Sam.

–E foi o que? O cachorro de vocês? – pergunta ela zombando.

–Nossa mãe e nossa irmã – digo.

Ela fica calada.

–Desculpe, eu não sabia – diz ela arrependida.

–Tudo bem, é que já faz três anos que estamos atrás dele, então não ficamos tão desesperados, mas relaxa que todos nós vamos vingar a morte de todas as pessoas que ele já matou – diz Sam.

–Eu espero – diz ela.

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Chegamos a uma pequena cidade.

–Qual é o caso? – pergunto.

–Bem, uma casa bem antiga nessa cidade tem uma história em que os primeiros donos foram um casal, o marido enlouqueceu e matou a mulher, então o espirito dela voltou e o matou, e quando a casa foi vendida todos os moradores que viveram lá foram mortos – diz Sam – e agora temos um homem chamado Franklin Young, solteiro e mora na casa faz duas semanas, podemos dizer que ele é a próxima vitima.

–Tem o endereço?

–Tenho, mas temos que ir amanhã, são 23h00 da noite, precisamos arranjar um hotel.

–Tá – ando pela pequena cidade e encontro um motel – vai ser aqui mesmo.

–Motel? Que romântico – diz Katherine.

Estaciono o carro, saímos dele e entramos no motel.

–O que desejam? – pergunta uma mulher.

–Tem algum quarto para três pessoas? – pergunto.

Ela olha para todos nós e faz uma cara maliciosa.

–Não é isso que você está pensando não – diz Sam.

A mulher ri.

–Calma garoto, já vi muitas coisas, vocês não são nem a metade do que eu já vi – diz ela checando o computador.

–Ele é meio envergonhado, sabe? – digo.

Ele dá um soco no meu braço.

–É sua primeira vez? – pergunta ela.

–É – digo.

–Não, não é – diz Sam.

Katherine começa a rir.

–É que por ele ser meio velho, ele tem vergonha de dizer que é virgem.

Sam bufa e seu rosto está vermelho de vergonha.

–Aqui – ela entrega a chave – boa diversão para vocês, e moço, não precisa ter vergonha ou ficar nervoso – ela pisca um dos olhos.

–Pode deixar que eu vou tirar a tensão dele – digo dando um tapa no ombro dele.

Katherine aperta o botão do elevador e esperamos.

–Eu juro que eu vou te matar – diz Sam.

–Sei que está nervoso, mas calma, vai dar tudo certo – digo.

Katherine volta a rir.

Ele revira os olhos e abre a porta do elevador, entramos.

–Você é um ótimo irmão – diz Katherine para mim.

–Obrigado, a minha maior especialidade é constranger o Sam – dou um sorriso para ele – quer dizer a segunda, a minha primeira especialidade é outra – digo com um sorriso malicioso.

–Imagino qual seja – diz Katherine mordendo o lábio.

–Dá para os dois pararem? – pergunta Sam nervoso.

O elevador para. Saímos e entramos no quarto.

–Meu Deus – diz Katherine olhando o quarto.

Têm uma cama vermelha enorme no meio, um pole dance em um canto, uma estante cheia de brinquedos eróticos, a luz do quarto é vermelha e está tocando uma musica lenta.

–Acho que entramos em um motel meio chique – diz Sam.

–Também acho – digo.

–Onde vamos dormir? – pergunta Katherine.

–Merda, não tem um sofá e camas separadas – diz Sam.

–Vamos ter que dormir todos juntos, ah não ser que revezemos – digo.

–Por mim tudo bem, afinal você é meu irmão – diz Sam.

–Concordo – olhamos para Katherine.

–O que foi? Acham que eu tenho medo de homem?

–Tá bom – tiro meus sapatos e minha jaqueta, Sam faz o mesmo.

Katherine pega sua mala e vai para o banheiro.

Deito na cama.

–Pelo menos é bem espaçosa – digo – cabe umas quatro pessoas aqui.

–Pelo menos isso – diz ele deitando ao meu lado.

–Acha que algum dia conseguiremos vingar a morte da mãe e da Sarah? – pergunto.

–Espero que sim, o pai ficaria muito orgulho se conseguíssemos.

–Com certeza ele ficaria – digo.

–Ele morreu tão cedo.

–Por um maldito vampiro, estávamos tão perto de achar o demônio.

Ele suspira.

–Eu daria tudo para ter eles de volta, na nossa vida... – paro de falar ao ver Katherine em uma camisola de seda rosa.

Sério que ela está fazendo isso? Mas que droga! Essa mulher me deixa louco! Ainda mais com essa camisola que vai até a metade da coxa, decotada mostrando o volume de seus seios e que marca todas as curvas de seu corpo. A minha única vontade agora, é de arrancar aquela maldita camisola e ter Katherine só para mim.

–Katherine? – diz Sam.

–Olha era a mais decente que eu tinha, desculpe, mas eu não consigo dormir sem camisola – ela fica olhando para nós.

–O que foi? – pergunto.

–Em que lado eu deito? – pergunta ela.

–Do lado do Dean – diz Sam.

Olho para ele. Ele dá um sorriso.

–Boa sorte, não fica nervoso tá? – diz zombando. Ele vira para o outro lado.

Katherine desliga a luz e deita ao meu lado. Fico olhando para ela e ela para mim.

–Vai ficar me encarando? – pergunta.

–E você? Vai ficar me encarando?

Ela ri.

–Você é ridículo.

–Ah é?

Ela concorda com a cabeça.

–Dá para pararem de falar, quero dormir! – reclama Sam.

–Desculpa, donzela – digo.

–Boa noite – diz Katherine. Ela vira para o outro lado.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam desse clima todo entre Katherine e Dean? Será que eles se renderão a esse desejo? Comentem o que acharam, beijos!