Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 2
A Verdade


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Eu vi que no primeiro capitulo teve vários acessos, mas só teve um comentário, gente sei que é chato, mas preciso de comentários, preciso saber se estão gostando, quero saber a opinião de vocês. Aguardo os leitores fantasmas no comentários, ok?
Enfim, boa leitura!



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Tomo um banho, visto uma roupa e me encho de perfume.

–Onde você vai? – pergunta Sam.

–Tenho um encontro – dou um sorriso para ele.

–Sério? Temos um vampiro na cidade e você vai ter um encontro?

–Eu preciso transar Sam, todo mundo precisa – digo com um tom óbvio.

Ele revira os olhos.

–Caso ocorra qualquer coisa, não me ligue – visto minha jaqueta e saio.

Vou até o bar, entro e olho direto para o balcão. Ela está me olhando com um sorriso maravilhoso. Sento na banqueta em frente do balcão, ela se aproxima de mim.

–Deseja alguma coisa, senhor? – ela pergunta irônica.

–Você – dou um sorriso de lado.

Ela ri.

–Isso não está no cardápio.

–Ah como não? – pergunto indignado.

Ela continua a rir.

–Vou tirar meu uniforme, já volto – ela entra em uma sala.

Não sei o que essa mulher tem, mas eu a desejo muito. Ela usando ironias e jogando seu cabelo, me deixa excitado. Depois de alguns minutos, ela sai da sala, com um vestido preto justo, acima do joelho e com um decote. Ela vem em minha direção devagar, como se estivesse desfilando, esperando que eu fique a olhando. E eu fico.

Ela senta na banqueta ao meu lado. Põe a mão na minha perna, se apoiando para aproximar seu rosto do meu e me olha direto nos olhos.

–Quer beber alguma coisa? – pergunta.

Dou um sorriso.

–Claro – digo.

Ela se afasta.

–Richard – ela chama um balconista.

–Fala – ele diz.

–Traz duas cervejas – peço.

Ele se abaixa e pega duas garrafas. Põe em cima do balcão, ela pega uma e eu pego outra, brindamos, e bebemos.

Passamos algumas horas conversando e bebendo. Eu nunca me diverti assim antes, fazia tempo que uma mulher não fizesse pensar somente em transar com ela, eu gostei de conversar com ela. Ela é engraçada e ao mesmo tempo provocadora, eu amo isso.

–Acho que já bebemos muito, que tal irmos para algum lugar mais reservado? – pergunto.

Ela morde o lábio. Adoro quando ela faz isso.

–Eu adoraria – diz com um olhar pervertido.

–A conta – peço ao Richard.

Ele traz o papel com o dinheiro gasto, pago tudo e saímos do bar. Seguro em sua cintura e vamos andando.

–Podíamos ir a minha casa – diz ela.

–Ótimo.

Entramos em um pequeno prédio, ela abre a porta do elevador e entra, entro logo atrás. Seguro em sua cintura, a viro em minha direção e a beijo. Ela vai andando para trás, até encostar as costas na parede do elevador. Minhas mãos vão para debaixo do vestido, direto para a sua bunda e aperto. Ela dá um gemido. O elevador para, a coloco em minha cintura e saio do elevador. Afasto minha boca da sua, nós dois com a respiração ofegante.

–Onde é? – pergunto.

–No final do corredor – ela puxa minha nuca e me beija novamente.

Saio esbarrando pela as paredes, até que chego. Ela me entrega a chave e abro a porta. Entro, fecho a porta e volto a beija-la. Ela desce da minha cintura e afasta sua boca da minha, me olha perigosamente e me puxa pela minha camiseta, vai me levando pelo pequeno apartamento, entra em seu quarto, me joga na cama com força, sobe na cama engatinhando sensualmente, senta em meu quadril, coloco minhas mãos em sua cintura, ela as tira violentamente e começa a puxar o zíper do seu vestido. Percebo que ela quer que eu só assista. Ela vai puxando o vestido devagar, até chegar em seu quadril. Então passo minhas mãos pela sua barriga e subo até seus seios, ela fecha os olhos e geme. Massageio seus seios, ainda cobertos pelo o sutiã. Ela vai se inclinando devagar, até encostar seu nariz no meu e eu a beijo. Deslizo minhas mãos pelas suas costas, até chegar ao seu sutiã, toco para solta-lo, ela se levanta, e balança seu dedo dizendo que não. Ela segura em meus pulsos e me prende na cama segurando-os, volta a me beijar. Essa mulher está me deixando louco, e eu sei que é isso que ela quer, me fazer sofrer, levando tudo em seu tempo, comandando tudo. Ela desce seus beijos para o meu pescoço, dou alguns gemidos, até que sinto dentes encravarem no meu pescoço. Merda, ela é o vampiro! Tento me soltar, mas ela está segurando meus braços. Crio forças para rolar na cama e ficar sob ela, consequentemente ela solta meus braços e tira seus dentes do meu pescoço.

–Sua vadia, você está ferrada – digo nervoso.

Ela me olha confusa e furiosa, quebro seu pescoço. Saio de cima dela e me levanto da cama.

–Mas que merda! – grito.

Poderia ser qualquer outra pessoa, menos ela! Nunca nenhuma mulher me levou a loucura na cama que nem ela, sendo que nem chegamos a transar. Essa mulher era tudo o que eu sempre quis e agora eu descubro que ela é um sangue suga, o ser que eu mais odeio nesse mundo. Ou seja, tudo isso foi um plano para tentar beber meu sangue.

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Bato na porta.

–Sam, sou eu! – grito do lado de fora.

Ele abre a porta e olha para os meus braços.

–Quem é essa? – pergunta ele.

–A vampira que estávamos procurando – digo entrando no quarto.

Ele fecha a porta e vem atrás de mim. A jogo na cama.

–Ela não é a mulher do bar?

–Sim, com quem eu estava tendo um encontro – digo.

–Como?

–É o que você ouviu – jogo-me em uma poltrona.

–Como descobriu?

–Por isso – eu aponto para o meu pescoço.

–Ela te mordeu.

–Pois é.

–Você está bem triste e desapontado, por quê?

–Por simplesmente eu não ter tirado ela da cabeça desde ontem, e por ela ter me deixado louco, sem nem transar comigo.

–Cara, ela é uma vampira, vampiros só pensam em sangue, bebidas e sexo.

–Eu gosto de bebidas e sexo.

Ele me encara.

–O que foi? – digo balançando os ombros.

–O que vamos fazer com ela?

–Mata-la.

Ele pensa.

–Não podemos.

–Por que não?

–Pode ter outros dela na cidade, precisamos acha-los.

–É, mas ela não dirá.

–Eu sei, por isso vamos tortura-la.

–Até que você pensa, Sammy.

Ele revira os olhos.

–Vou buscar cordas e verbena – diz ele indo para a porta.

–Tá.

Ele sai.

A pego e a sento em uma cadeira. Sam entra com algumas cordas e uma garrafa de verbena. Ele começa a mergulhar as cordas da verbena e vai me entregando. Vou amarrando Katherine na cadeira, e quando a corda entra em contato com sua pele, começa a queimar.

–Isso vai ser doloroso – digo com um sorriso.

Terminamos de amarra-la.

–Agora só esperar ela acordar – diz Sam se jogando na cama.

Bufo.

–O que foi? – pergunta ele.

–O pior é que ela só me levou pra cama para me comer, literalmente!

Ele ri.

–A vida tem dessas, não é mesmo?

Sento na poltrona e acabo adormecendo.

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–Dean, Dean acorda – escuto Sam.

Abro os olhos e o vejo de frente a Katherine.

–O que foi? – pergunto.

–Ela acordou.

–Onde eu estou? – escuto Katherine.

Levanto-me e me aproximo dela. Ela põe a mão no pescoço e o massageia.

–Quebrou o pescoço dela? – pergunta Sam.

–Era o único jeito de desmaia-la.

–Dean? – ela olha para mim confusa e olha para suas mãos presas a cadeira, começa a tentar se soltar, mas a verbena começa a queimar seus pulsos – verbena? Mas que droga! – ela grita nervosa.

–Se eu fosse você ficaria parada – diz Sam debochando.

–Você não é o agente do FBI?

–Talvez – diz ele.

Ela olha ao redor.

–Quem são vocês? – pergunta ela.

–Pensa um pouco – digo.

–Vocês são vampiros atrás de vingança.

Faço um barulho para insinuar que ela errou.

–Tem mais uma chance – digo.

–Ah droga, vocês são caçadores – diz.

–Acertou! – digo debochando.

–Vão me matar né?

–Talvez, tudo depende de você – diz Sam.

–O que querem?

–Saber onde estão os outros – digo.

–Que outros?

–Seus amiguinhos vampiros.

–Não tenho nenhum amigo.

–Ah não? – pergunto irônico.

–Não.

–Então podemos mata-la – digo.

–Não! – diz Sam – ela deve estar mentindo.

–Tanto faz, eu quero matar essa vadia.

–Não vou falar onde eles estão – diz ela.

–Viu? – pergunta Sam.

Bufo. Aproximo-me bem dela, deixando nossos rostos próximos.

–É bom você falar onde eles estão, ou vamos ter que te torturar – digo nervoso.

–Não vou falar uma palavra.

Afasto-me, pego uma estaca de madeira e enfio no braço dela. Ela grita de dor.

–Tem muito mais – digo.

–Não me importo – diz ela gemendo de dor.

–Ótimo – diz Sam. Ele pega verbena e a faz engolir.

Ela começa a se engasgar e a gritar ao mesmo tempo.

–Só isso? – pergunta.

–Ah sua vadia – mergulho uma faca em verbena e começo a cortar seu pescoço levemente.

Ela grita desesperadamente.

Continuamos por mais algumas horas, até cansarmos e resolvermos dormir, já que de dia teremos o sol para queima-la.

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–Bom dia flor do dia – digo e jogo verbena em seu rosto, fazendo-a acordar e a gritar.

–Seu desgraçado, filho da mãe! – grita ela.

–Isso é bom né? – pergunto – mas acho que gostará de ver a luz do sol, ah não ser que nos conte onde estão os outros vampiros.

–Acho que não – diz.

Aproximo-me da janela e puxo a cortina. O sol não a queima.

–Como assim? Deveria te queimar.

–Ou não – diz com um sorriso vitorioso.

–Ela deve ter algo a protegendo – diz Sam se aproximando.

Olho para sua mão e vejo um anel.

–Ah sua vadia, acho que eu encontrei – aproximo minha mão da sua.

–Não, não, por favor, não – grita ela.

Puxo o anel e o sol começa a queimar ela. Ela grita mais alto do que as ultimas vezes, a dor está sendo maior.

Sam fecha a cortina.

–E ai? Isso não foi o bastante? – pergunta ele.

Ela ri.

–Vão para o inferno – diz ela.

Ele abre a cortina de novo.


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Notas finais do capítulo

E ai?! E esse hot de Katherine e Dean? Quem amou também? O que será que vai acontecer com Katherine? Comentem o que acharam do capitulo, beijos!