Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 27
Ninho de Vampiros


Notas iniciais do capítulo

Não me matem! Juro que tenho uma explicação para a demora! O último mês foi muito difícil para mim, minha escola estava tendo muitas provas e trabalhos, não tinha tempo para fazer nada, muito menos escrever. Porém, agora estou de férias e sim, terá capítulos toda semana. Me desculpa pela demora, sério, eu não gosto de demorar todo esse tempo, mas não teve como.
Quero agradecer a todos os comentários e por a fic estar com quase 10.000 acessos. MUITO OBRIGADA!
Enfim, boa leitura.



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Abro meus olhos lentamente, pisco e tudo a minha volta começa a aparecer, olho para o lado da cama e vejo que está vazia, percorro meu olhar pelo quarto, sem conseguir enxergar direito por causa do sono.

—Bom dia flor do dia – escuto e abro um sorriso.

Vejo Dean se aproximando da cama somente de cueca box e com uma bandeja na mão, ele senta ao meu lado da cama.

—Café na cama? – pergunto me sentando.

—Quis ser um pouco romântico – diz.

Levanto uma sobrancelha.

—Se você não quiser...

—Não – digo – só não esperava isso.

—Posso ser romântico.

Sorrio.

—Gosto disso... Só foi eu falar que estou apaixonada por você e bum! Ganhei um escravo.

Ele me encara.

Rio da careta dele.

—Obrigada – digo sorrindo e dou um selinho nele.

—Isso é seu – ele me entrega uma caneca.

Sinto um cheiro maravilhoso, mas não pode ser isso, ele não faria isso... É sangue. Olho para a caneca e depois para ele.

—Você me trouxe sangue? – pergunto surpresa.

—Roubei no hospital, está fresco – diz.

Dou um sorriso enorme e começo a beber. O gosto metálico em minha boca, uma das melhores sensações, fecho os olhos para poder aproveitar mais. Com certeza está fresco, é o melhor tipo de sangue, esse homem me surpreende a cada dia mais. Abro os olhos e o vejo comendo um lanche, ainda ao meu lado.

—Você merece um beijo depois dessa – digo quando termino de beber o sangue.

Ele me olha.

—Hum... Acho que é melhor depois, não quero sentir o gosto de sangue.

—Você vai recusar um beijo?

Ele dá de ombros e se prepara para dar outra mordida no lanche, porém pego o seu lanche e ponho na bandeja, que está em cima da cômoda.

—Ei! – ele me olha feio.

Me ajoelho rapidamente na cama, o puxo pela camiseta, fazendo-o ficar de joelhos em minha frente.

—Você não vai me dispensar assim – digo e o empurro, fazendo-o cair na cama, subo em cima dele – sou Katherine Pierce, sou eu quem dispenso os homens.

Ele sorri maliciosamente.

—Com essa vista que estou tendo, nunca que eu dispensaria você – olho para mim mesma e percebo que estou nua.

—Hum, interessante saber disso – digo passando meus dedos lentamente pelo seu peitoral – pena que eu não quero mais – saio de cima dele e me levanto da cama.

—Não você não vai fazer isso! – ele me segura pelo pulso e me puxa para cama novamente, mas dessa vez ele que está em cima de mim – não queria ser dispensada, não vai ser.

Ele sabe como eu gosto desses jogos, isso é tão excitante.

—Não quero mais – digo tentando tira-lo de cima de mim, porém ele segura meus pulsos e os pressiona contra a cama.

Ele aproxima seu rosto do meu.

—Você não vai sair daqui – diz sorrindo e começa a beijar meu pescoço, mordo meu lábio inferior e meu corpo arqueja – hoje sou eu quem manda – diz sussurrando em meu ouvido.

Droga! Eu estou enlouquecendo, meu corpo anseia por ele, ninguém nunca soube fazer esses jogos comigo, somente Rebekah, mas com o Dean é mais intenso, é mais prazeroso.

Ele começa a descer seus beijos, passa do pescoço para a minha clavícula, e vai se aproximando dos meus seios lentamente.

—Tenho um caso novo! – escuto a voz do Sam.

Empurro Dean de cima de mim rapidamente e tento me cobrir com o lençol de seda da cama.

—Ah... Desculpa – diz Sam envergonhado na porta.

—Desculpa? Não sabe bater? – pergunta Dean indignado se levantando.

—É que já é meio-dia, pensei que os pombinhos já estavam acordados... Ou vestidos.

—Sam, nos encontra daqui à uma hora ok? Tenho que me vestir – digo.

—Ok – ele fecha a porta.

Bufo e me jogo na cama. Sério que ele teve que aparecer logo agora? Teve tantos momentos, mas logo agora?

—Eu já tomei banho, o banheiro está livre – diz Dean vestindo a calça.

Olho para ele e fico observando cada parte desse corpo maravilhoso. Solto um longo suspiro.

—Já estou indo – levanto-me da cama e caminho até o banheiro.

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—... E nessa cidade tem um ninho de vampiros, que estão matando ou transformando humanos – diz Sam.

Já estamos na estrada indo a caminho dessa cidade onde é dominada pelos vampiros. Estou fuzilando o Sam há horas, estou com ódio dele ter interrompido! Mas agora tenho que manter o foco, porque temos um caso.

—E como vocês planejam chegar neles? É um ninho que está dominando a cidade, vocês não irão conseguir ir contra todos eles – digo.

—Entramos lá e matamos, simples – diz Dean.

—Não é tão simples, e você sabe disso! Se não tiverem um plano, vão acabar se matando.

—E você tem um plano? – pergunta Sam.

—Não, mas... – penso – espera... Eu poderia me encontrar com eles, dizendo que quero entrar para o ninho.

—Não! Nem pensar! – diz Dean imediatamente.

—É um ótimo plano! – digo.

—Não, isso não vai dar certo.

—Dean... Ela é uma vampira, poderia ajudar – diz Sam.

Dean olha para o irmão.

—Não! Essa é a minha palavra final! – ele volta a olhar para a estrada - Não vou deixa-la no meio daqueles vampiros, se descobrirem que ela está ajudando caçadores, eles matam ela!

—Não vão descobrir – insisto.

—Katherine...

—Você não é meu pai! Faço o que eu quiser, e acho que essa é a melhor ideia.

—Eu concordo com ela – diz Sam – Katherine é esperta, não vai deixar que eles percebam.

Dean suspira.

—Vocês não vão desistir né? – pergunta.

—Não – dizemos em coro.

—Ótimo, que seja esse plano – diz emburrado.

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—Aquele é um deles – diz Dean ao meu lado apontando para dentro de um bar.

Sigo a direção do seu dedo e vejo um homem com roupa de couro, sentado a uma mesa, bebendo. Estamos do lado de fora do bar, estou me preparando para seguir com o plano.

—Ok – digo e olho para ele, que está me olhando preocupado.

—Sabe que não precisa fazer isso...

—Eu quero – digo decidida.

Ele concorda com a cabeça e pega o celular, e liga para o meu.

—Deixe-o ligado para a gente ouvir tudo.

—Tudo bem – concordo.

Ficamos em silêncio, um olhando para o outro.

—Qualquer coisa, você chama ouviu?

Concordo com a cabeça, dou as costas para ele e caminho até a porta, porém sinto sua mão em meu pulso, ele me puxa contra si e me beija. Sei o quão ele está preocupado com isso, talvez esse beijo seja um de despedida. Ele afasta seus lábios dos meus lentamente.

—Toma cuidado – diz olhando para mim com as nossas testas grudadas.

—Eu vou – digo.

Ele me solta e eu entro no bar. Está tocando uma música baixa, tem muitos bêbados rindo ou chorando pelos cantos. Caminho até o vampiro que está usando couro, sento logo em sua frente, ele me olha friamente.

—Não estou a fim de pagar seus serviços – diz.

Arqueio minha sobrancelha.

—Como é?

—Você me ouviu.

—Eu sou uma vampira, estou procurando pelo ninho que comanda essa cidade, e sei que você é um dos vampiros.

Ele endireita a postura.

—Sou sim, por que está atrás de nós?

—Porque o meu foi morto por caçadores, e estou sozinha procurando por outro.

—Como vou saber que isso não pode ser uma emboscada?

—Não saberá, terá que confiar em mim... E se você é mesmo um vampiro, sabe muito bem se defender.

Ele fica me analisando em silêncio com os olhos por alguns minutos.

—Ok, vou te levar até o chefe – diz se levantando – espero que você não tente nada.

Acompanho-o, saímos do bar e vejo do outro lado da rua Dean e Sam dentro do carro, olho para eles rapidamente e volto a prestar atenção no homem. Ele caminha até um beco, ai droga, por que sinto que eu estou prestes a morrer? Ele entra em um carro preto, entro do outro lado. Ele dirige por várias ruas, em silêncio, sem ao menos olhar para mim. Percebo que Sam e Dean estão nos seguindo, espero que o vampiro não tenha percebido também. Depois de mais alguns minutos chegamos a uma mansão mais afastada da cidade.

—Chegamos – diz.

Ele sai do carro e faço o mesmo. Meu coração está acelerado, estou entrando em um ninho de vampiros para mata-los, isso é suicídio! Sigo-o, ele abre a porta principal e entramos, vejo uma grande escadaria ao fundo e o lugar por dentro é todo bem decorado e moderno. Vejo alguns vampiros passearem pelo local, eles ficam me olhando.

—Vem, não tenho todo o tempo do mundo – diz o vampiro.

Percebo que estou andando bem devagar por estar deslumbrada pela beleza do lugar. Sigo-o pela escadaria, passamos por vários corredores, repletos de portas fechadas e quadros nas paredes, até que chegamos ao final de um corredor, onde tem duas grandes portas fechadas.

—Espere aqui – diz o vampiro e ele entra na sala, que mal consigo vê-la por dentro, pois ele fecha a porta.

Olho ao meu redor e percebo que estou sozinha no corredor, tiro o celular do bolso e percebo que a ligação não caiu.

Dean?— digo ao telefone.

—Oi— diz imediatamente.

Suspiro aliviada.

—Só queria saber se vocês estavam me ouvindo.

—Estamos, não se preocupe, estamos há alguns metros da mansão.

Ouço passos de dentro da sala, escondo o celular no bolso, em segundos o vampiro volta.

—Vem – diz ele.

Caminho até a sala, entro e vejo um lugar enorme, bem decorado e com várias prateleiras nas paredes, e logo ao fundo, tem uma mesa executiva, com várias coisas em cima e atrás dela um homem...

—Marcel? – digo surpresa.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam? Comentem!



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