Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 28
Ninho de Vampiros part. 2




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Quando eu olho para esse homem todo o meu passado volta em minha mente, o mesmo olhar e o mesmo sorriso de anos atrás. Ele sorri ao me ver e levanta da sua cadeira.

—Pode sair – diz ele ao vampiro, e ele o obedece.

Marcel se aproxima de mim e desliza sua mão pelo meu rosto.

—Você continua muito bonita – diz sorrindo.

Marcel era inimigo de Klaus, viviam atacando um ao outro, sempre tentavam se matar, mas nunca tiveram sucesso. Um dia Marcel me sequestrou, fiquei semanas com ele em um lugar onde os Mikaelson não conseguiam achar, e ao longo dessas semanas Marcel se apaixonou por mim, e disse que eu poderia me juntar a ele, mas recusei a oferta, eu amava Kol, não o deixaria.

—Não imaginava vê-la por aqui – diz ele percorrendo os olhos pelo meu corpo.

—Eu estava com uns vampiros em uma cidade pequena, mas fomos atacados e somente eu que conseguiu fugir, não tenho ninguém – digo.

Ele para seu olhar nos meus olhos.

—Sempre sendo a melhor – diz orgulhoso e desliza sua mão pelo meu rosto de novo, porém esquivo. Ele solta um suspiro – e agora quer morar aqui? – pergunta começando a andar pela sala.

—Sim, posso ser de grande ajuda – digo.

—Não sabia que Katherine Pierce precisava de outras pessoas para sobreviver.

—Não preciso, mas prefiro ter uma forma de proteção.

Ele me olha e sorri.

—Bom... Eu posso considerar sua oferta – diz sentando em sua cadeira – se você puder fazer algo por mim – diz sorrindo maliciosamente.

Ah não, não que droga! Não acredito que vou ter que transar com ele... Não que ele seja feio, muito pelo contrário, ele é muito gostoso, mas o problema é que eu estou apaixonada por Dean, e me parece errado. Mas ou eu faço isso, ou muita gente continuará morrendo. Ponho minha mão em meu bolso da calça e finalizo a ligação.

—Tudo bem – digo e me aproximo dele, ele parece surpreso com a minha resposta, sento em cima dele e passo minhas mãos pelos fios do seu cabelo – só precisa disso e já posso morar aqui?

—Sim, você já será uma de nós.

—Ótimo – digo e o beijo.

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—Esse é o seu quarto – diz um vampiro abrindo uma porta – não sei o que você fez, mas parece que o Marcel gosta muito de você, esse é um dos melhores.

Ignoro o comentário e entro no quarto. Percorro o meu olhar pelo quarto e é muito chique, tudo parece ser caro e valioso, tons de marrom misturados com vermelho escuro, é muito bonito. Sento-me na ponta da cama e pego meu celular, percebo que está cheio de chamadas perdidas do Dean, ligo para ele e no primeiro toque ele atende.

—Você está bem? — pergunta preocupado.

—Sim, eu consegui.

—O que? O que ele pediu para você? Antes que a ligação caísse, consegui ouvir isso.

—Hã... Ele... Ele me passou várias regras daqui e me fez jurar que eu cumprisse, caso eu não o fizesse, eu estaria morta.

—Só isso?

—Sim, pareço ser confiável.

Ele suspira.

—Tome cuidado.

—Eu tomarei, prometo.

Finalizo a ligação.

Deito na cama e solto um longo suspiro. Eu menti para ele. Não deveria ter feito isso, mas menti. Ele não iria aceitar isso, talvez eu o machucasse... Preferi não contar, afinal não tem nem como ele descobrir, e é melhor manter em segredo.

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—Acorda princesa! – escuto uma voz no meu quarto.

Abro meus olhos e sento-me na cama. Vejo o mesmo vampiro que me trouxe noite passada até o meu quarto.

—Já passou do meio dia e o Marcel quer passar as ordens para todos, então se apressa – diz ele.

—Tá, já estou indo – digo.

Ele fecha a porta.

Tomo um banho rápido na grande e luxuosa suíte do meu quarto, queria ter ficado na banheira, porém, tenho que encontrar os outros. Visto-me com as minhas roupas de sempre, regata preta e calça de couro. Desço a escada e encontro todos na grande sala de estar em pé e o Marcel no meio, ele me vê e dá um sorriso, não retribuo e me misturo à multidão.

—Bom, hoje quero que ataquem aquela boate bem famosa, como é sábado, terá muita gente, saibam escolher direito, quem deve ser vampiro e quem deve ser somente comida, não façam nada que possa me aborrecer – diz Marcel – descansem agora à tarde, vocês terão uma grande noite – todos se afastam e se espalham pela grande casa.

Sigo o caminho do meu quarto, e antes que possa pisar no primeiro degrau da escadaria, sinto uma mão em meu pulso, olho para trás e vejo Marcel.

—O que quer? – pergunto.

—Nossa, está meio estressada hoje – diz ele sorrindo.

—Eu só quero me deitar, posso fazer isso?

—Por que não depois? Vamos nos divertir como nos divertimos noite passada – ele me puxa contra si e tenta me beijar, recuo minha cabeça e o empurro.

—Eu não sei se entendeu, mas eu só fiz aquilo para poder participar disso tudo, eu não te quis antes e não te quero agora, desista – digo e dou as costas para ele, ele segura meu braço.

—Kol está morto, por que não me dá uma chance?

Olho para ele.

—Não preciso estar apaixonada por outro para não te querer, simplesmente não te quero, é difícil entender isso?

—Você queria a Rebekah também, por que não eu? Só por eu não ter longos cabelos loiros?

Reviro os olhos.

—Por você não ter algo que ela tinha – largo meu braço do dele e subo os degraus.

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—Eles vão atacar uma boate muito famosa na cidade, não disseram qual, mas provavelmente deve ser a mais cheia, tentem achar ela.

—Não disseram nem um endereço? — pergunta Sam ao telefone.

—Não, vocês precisam ser espertos e rápidos, já está anoitecendo.

—Você terá que matar?

—Vou falar com o líder deles.

—Tá, nos avise de qualquer coisa – diz Sam e desliga.

Saio do quarto e caminho até a sala do Marcel, bato em sua porta.

—Quem é?

—Katherine.

—Não é bem-vinda, nem tente entrar...

Entro na sala, fecho a porta e encaro-o.

—Agora quando qualquer mulher te rejeitar você vai ficar “magoadinho”? – pergunto cruzando os braços.

Ele revira os olhos.

—O que você quer? – pergunta emburrado.

—Não quero matar ninguém – digo.

Ele franze o cenho.

—Então o que faz aqui?

—Proteção, sabe que tenho muitos inimigos.

—Mas não quer matar? – pergunta se levantando.

—Não.

—Então o que eu ganho com isso? – ele começa a andar pela sala.

—Não sei, arranje outra coisa para mim, mas não quero matar e nem transformar humanos.

Ele suspira.

—Deixe-me pensar... – diz circulando pela sala, depois de alguns minutos sem falar nada, ele quebra o silêncio – não vejo nada que me beneficie, então ou você mata, ou está fora daqui.

Droga, não posso matar ninguém, e também não posso estragar todo o plano, se eu sair daqui, Sam e Dean irão entrar, e vão acabar mortos. Aqui tem muitos vampiros, não tem como ele saírem vivos. Só tem uma coisa que Marcel deseja, e eu terei que usar isso para continuar aqui. Eu.

Caminho até sua mesa, jogo suas coisas no chão, ele me olha assustado.

—O que está fazendo? – pergunta se aproximando.

Sento-me na mesa e retiro minha blusa.

—Acho que achei uma forma de te beneficiar – digo.

Ele se aproxima de mim.

—Acha que só uma transa vai pagar pela sua estadia?

Pego sua mão e a levo até meu seio, ele aperta meu seio.

—Não só uma, quantas você quiser – digo sorrindo.

Ele morde o lábio inferior.

—Gostei desse acordo – diz ele e me beija.

Começo a tirar seu cinto e logo desabotoo sua calça, ele me deita sobre a mesa e empurra tudo o que puder atrapalhar, e volta me beijar. Sei que isso pode ser uma traição, e não, não gosto de fazer isso, queria que fosse o Dean, não o Marcel, mas tenho que fazer isso, eu preciso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem para eu saber a opinião de vocês. Beijos!



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