Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 1
Novo Caso


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Essa é a minha terceira fanfic (sem contar com as que eu excluí) e estou MUITO ansiosa com ela. Sempre achei que Dean e Katherine formariam um casal perfeito, que trariam muitos problemas e muita paixão, mas como são de séries diferentes, só ficavam em meus sonhos, então resolvi escrever essa fic sobre os dois, e espero que vocês gostem, tanto quanto eu estou gostando dela. Conto com o apoio de voces, porque um autor precisa de comentários, recomendações e também que favoritem a fic, sei que é chato pedir, mas é necessário.
Enfim, espero que gostem dessa história e estou ansiosa para saber a opinião de vocês. Boa leitura!



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–Eu não aguento mais – digo irritado.

–Dean, vamos conseguir, é só ter paciência – diz Sam em frente do notebook.

–Paciência? Cara, a gente está atrás desse maldito demônio há três anos e nem chegamos perto dele. Mas já aquele desgraçado durante esses três anos, já matou mais de 100 pessoas! – grito irritado.

Sam bufa.

–Você está certo.

–Eu sempre estou – dou um sorriso convencido a ele, ele revira os olhos.

Pego controle da TV e a ligo.

–O que será que tem nessa porcaria – digo passando os canais, até parar no canal de notícias.

“Ontem à noite, em uma pequena cidade da Virginia chamada Mystic Falls, uma jovem de 23 anos foi encontrada morta, sem nenhum sangue no corpo, esse é um caso complicado...”

–Escutou? – pergunto a Sam.

–Vampiros – diz ele.

–Esses dentuços não largam do nosso pé, temos mesmo que ir atrás deles?

Sam me encara.

–É só mais um sangue suga, daqui a pouco ele vai embora, temos um demônio mais perigoso – digo.

Ele continua a me encarar.

–Tá, vamos – levanto-me da cama, pego minha jaqueta de couro e saímos do quarto de motel.

Por estarmos de cidade em cidade atrás de criaturas sobrenaturais, não temos casa fixa. Eu e o meu irmão vivemos em hotéis e motéis, que às vezes acham que somos um casal, e isso é bem esquisito. Sempre conseguimos achar e matar a criatura que encontramos, só que esse demônio que nunca vimos, ou ao menos chegamos perto dele, estamos atrás dele há três anos, isso está nos enlouquecendo. Ele mata mais de dez pessoas por dia e a cada vez mais entramos em desespero. Tem outros caçadores atrás dele, só que ninguém o encontra, e os que encontraram, não saíram vivos.

Dirijo até Mystic Falls e quando chegamos, vamos à delegacia. Antes de chegar, paro o carro e colocamos os nossos ternos, pegamos nossas identidades falsas de agentes do FBI e entramos na delegacia.

–Agente Montgomery – mostro o distintivo.

–Agente Carter – Sam mostra o seu – o FBI nos enviou para ver o caso da moça que foi assassinada ontem à noite.

–Tudo bem, me acompanhem – diz o delegado.

Entramos em sua sala, sentamos.

–O que aconteceu exatamente com ela? – pergunto.

–Um homem que passava pela a rua, a encontrou caída e morta, ligou para nós e fomos até lá. A mulher estava sem nenhum sangue no corpo e com dois furos no pescoço, parecidos com mordidas, parecia de vampiro, acredito que o assassino tem fascínio por esses tipos de coisas, e quis que parecesse uma mordida de um vampiro.

–Tem cada louco, não é mesmo? – digo.

–Nem me fale – diz ele.

–Eu soube que teve um homem encontrado do mesmo jeito – diz Sam.

–Sim, há uns três dias atrás, na mesma região, encontramos um homem no mesmo estado.

Eu e Sam nos entreolhamos.

–Podemos ver o corpo? – pergunto.

–Claro, os levarei ao legista – ele se levanta, e nós o seguimos.

–Esses são agentes do FBI – diz o delegado.

Nos cumprimentamos por um aperto de mão.

–Querem ver o corpo da vítima de ontem.

–Ah claro, me acompanhem – ele entra na sala, vai até uma maca e tira o lençol branco de cima da mulher – bom como sabem, sem nenhum sangue e aqui – ele aponta para o pescoço – mordida.

–Obrigado, vamos dar uma analisada – diz Sam.

–Tudo bem, qualquer coisa me chame – ele sai da sala.

–Com certeza é um vampiro – diz Sam.

–Disso eu não tenho duvidas, vamos pegar o endereço de onde ela foi morta e vamos ver se é lá que eles se escondem – digo.

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Depois de sabermos que a mulher estava saindo do bar em que trabalhava, e foi atacada. Decidimos ir até o bar e tentar conseguir o paradeiro desse maldito vampiro. Bolamos um plano, em que eu irei de freguês e Sam de agente do FBI, caso ninguém responda nada a ele, terá eu.

–Eu entro primeiro – digo – demora um pouco.

–Tá, eu sei – diz ele.

Saio do Impala e entro no bar. Vou até o balcão e avisto uma balconista muito bonita. Com cabelos escuros, cacheados e compridos. Essa mulher é muito gostosa. Ela se aproxima de mim, dou meu sorriso sedutor.

–Gostaria de algo? – pergunta ela com um olhar provocador.

–Uma cerveja, linda – digo.

Ela dá um sorriso e se afasta para pegar a cerveja.

–Aqui, amor – ela entrega a cerveja.

–Obrigado – digo dando um gole, sem tirar os olhos dela.

Ela sorri, joga seu cabelo para um lado, tentando me seduzir e consegue. Escuto a porta se abrir, olho e vejo Sammy. Ele se aproxima do balcão.

–Posso ajuda-lo? – pergunta ela.

–Sou o agente Carter – ele mostra o distintivo – sou do FBI, gostaria de fazer algumas perguntas.

–Tudo bem – ela responde.

–Senhorita?

–Katherine Pierce – diz.

–Senhorita Pierce, conheceu Alison Clark?

–Sim, ela trabalha aqui.

–Então sabe o que aconteceu?

–Não, o que houve? – pergunta confusa.

–Alison foi assassinada, ontem à noite.

–O que? – ela se espanta – não, como assim? – ela fica abalada com a noticia.

–Eu sinto muito.

–Deus, quem a matou?

–Estamos tentando descobrir, por isso estou aqui, se puder me dizer qualquer coisa que possa ajudar no caso.

–Eu não sei...

–Ela tinha algum inimigo? Alguém que queira machuca-la?

–Não, todos gostavam dela.

–A viu sair ontem?

–Sim.

–Tinha alguém com ela?

–Não, ela foi embora sozinha, como sempre.

–Bom, se lembrar de qualquer coisa, me liga – ele entrega um cartão com o numero do celular – eu sinto muito.

Ela dá um pequeno sorriso e concorda com a cabeça.

–Obrigado pela a atenção, boa noite – ele sai.

–Boa noite – diz.

Ela fica olhando para o cartão.

–Sinto muito pela sua amiga – digo.

–Tudo bem, nem éramos tão próximas, mas mesmo assim estou meio abalada, afinal ela trabalhava comigo.

Dou um sorriso acolhedor.

–Bom, tenho que voltar ao trabalho.

Ela começa a limpar o balcão.

–Você não tem a mínima ideia de quem possa ter matado ela? – pergunto.

–Não, mesmo que eu não a conhecesse tanto, sabia que ela era uma garota legal.

Concordo com a cabeça e termino de beber minha cerveja.

–Amanhã você trabalha? – pergunto.

–Sim – diz ela parando de limpar – mas depois de amanhã eu saio mais cedo – ela dá um sorriso malicioso.

–Ótimo, então eu posso passar aqui, podemos beber um pouco.

–Ótima ideia – diz mordendo o lábio.

–Vou indo, te vejo depois de amanhã – coloco minha mão sobre o balcão com o dinheiro embaixo.

–Te espero – ela coloca sua mão sobre a minha. Dou um sorriso de lado e saio.

Entro no carro e Sam está me olhando furioso.

–O que foi? – pergunto.

–Por que demorou tanto?!

–Tínhamos que disfarçar certo? Era o que eu estava fazendo.

–Dando em cima da balconista?

–Faz parte – dou de ombros e começo a dirigir.

–----------------------------------------------------

–Dean! Dean acorda! – escuto Sam gritando no quarto.

Abro os olhos sonolentos.

–O que é? – digo rouco.

–Outra vitima.

–Está brincando? – sento-me na cama e o encaro-o.

–Queria estar.

Bufo.

–Os policiais estão na cena do crime, vamos?

Concordo com a cabeça.

–Vou só tomar um banho – levanto-me da cama e vou para o banheiro.

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–Rapazes – diz o delegado quando nos vê se aproximando.

–Mais uma vitima? – pergunta Sam.

–Sim, outro homem.

Nos aproximamos e vemos o corpo.

–Mesma coisa, nada de sangue e uma marca de mordida no pescoço. Parece que isso está ficando sério.

–Sim – digo.

Sam me puxa para um lugar mais reservado.

–Precisamos encontrar esse desgraçado logo, ou se não vai ter muita morte nessa cidade.

–Eu sei, mas como?! Ele não deixa pistas! – digo indignado.

–Vamos ter que ficar pelo o bairro e ver se tem algum movimento estranho, porque ele só ataca aqui.

–Tá, pode ser.

Voltamos ao nosso hotel, fazemos o check-out e partimos para o bairro onde está ocorrendo os assassinatos. Nos hospedamos em um motel e novamente somos olhados de um jeito diferente, pensando que somos um casal.

–Não aguento mais ter que ver isso – digo reclamando enquanto subimos pelo elevador.

–Do que está falando? – pergunta Sam.

–Das pessoas pensarem que somos um casal gay.

Ele ri.

–É engraçado e estranho.

–Eu não sou gay! – digo.

–Eu também não, mas é bem esquisito dois homens entrarem em um motel.

Bufo e saio do elevador.

–Ah amorzinho, vem cá – diz Sam atrás de mim.

–Vai se fuder! – grito no corredor mostrando o dedo do meio.

–Não me trate assim.

Paro em frente da porta do nosso quarto, abro a porta e entro, ele caminha atrás de mim.

–Quais vão ser nossos planos para hoje, amor? – pergunta ele.

–Eu te odeio – dou um sorriso sínico.

Ele começa a rir desesperadamente.

–Adoro te irritar.

Reviro os olhos.

–Preciso de um hambúrguer – digo – estou com fome.

–Tem uma lanchonete lá embaixo – diz ele.

–Tá, já volto – saio do quarto e vou para a rua.

Avisto a lanchonete, atravesso a rua e entro nela. Faço meu pedido e fico esperando sentado em uma mesa. Fico olhando o movimento da rua, até que ouço alguém gritando. Levanto-me rapidamente e corro, vejo do outro lado da rua um vampiro mordendo o pescoço de uma mulher.

–Larga ela! – grito correndo atravessando a rua.

Ele percebe que eu o vi, solta a mulher e sai correndo em sua alta velocidade. A mulher cai no chão, me ajoelho em sua frente.

–Está tudo bem? – pergunto.

–Estou fraca – diz quase fechando os olhos.

–Vou ligar para a ambulância, aguente firme – digo com o telefone no ouvido, enquanto falo no telefone, olho em volta para ver se eu consigo ver o vampiro, mas ele já se foi.

Espero a ambulância chegar e quando chega pego meu hambúrguer, e volto para o motel.

–Acabei de ver uma mulher sendo atacada por um vampiro – digo de boca cheia, entrando no quarto.

–Onde? – pergunta Sam.

–Em frente à lanchonete.

–Então ele pode sair no sol?

–Deve ter o anel do sol.

–Anel?

–Lembra-se do anel do sol?

–Não.

–Cara como você é burro.

–Fala logo! – diz irritado.

–Uma bruxa faz um anel para um vampiro, para que ele possa sair no sol sem se queimar.

–Ah verdade, como me esqueci disso?

–Também não sei – sento na beirada da cama – conseguiu mais algo?

–Não.

–Conseguiu ver o rosto dele? – pergunta Sam.

–Não, nem sei se é mulher ou homem, estava de capuz com uma roupa larga.

–Bom, o jeito é esperar.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam do primeiro capitulo? Sei que não foi tão bom, ou cheio de emoções, prometo que o próximo será muito melhor. Comentem o que acharam, beijos!