Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 19
Bem-vindos ao Brasil




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Já desembarcamos, pegamos nossas malas, comemos algumas besteiras e agora estamos dentro de um táxi. São sete da manhã e o sol já está raiando no céu, algo que nos Estados Unidos não acontece.

—Deus, que calor infernal – digo abrindo o vidro do assento de trás, onde estou ao lado de Sam.

—O final de ano deles é verão – diz Sam.

—Acho que vou cozinhar.

—Para de exageros – diz Dean no banco da frente.

—O que vamos fazer agora? – pergunta Sam.

—Alugar um carro e achar um hotel no centro da cidade.

—Podíamos ir para a praia, vocês disseram que ele vai aparece somente depois de amanhã – digo.

—Sem chances, temos que pesquisar onde ele vai aparecer e bolar um plano – diz Sam.

—Pesquisamos amanhã! Chegamos cedo, podemos aproveitar o dia inteiro de hoje, e amanhã focamos no trabalho – digo.

Eles ficam em silêncio, pensando.

—É uma boa – diz Dean.

—Dean, é melhor não – diz Sam.

—Por quê? Estamos no Brasil, o lugar que tem as melhores praias, vamos aproveitar um pouco.

—É disso que eu estou falando – digo sorridente.

—Vamos hoje e amanhã cedo voltamos para a capital – diz Dean.

Sam fica calado, olhado para mim e para Dean.

—Tá bom – diz Sam cedendo.

Chegamos ao centro de São Paulo, cheio de prédios, carros, lojas e poluição. Não tão diferente de Nova Iorque. Achamos uma locadora de carros e conseguimos locar um carro popular, óbvio que foi meio difícil de se comunicar, mesmo Sam falando espanhol, que não é a língua dos brasileiros.

—Para onde vamos? – pergunto no banco de trás.

—Guarujá, parece ser um dos principais destinos do litoral de São Paulo, então vamos para lá – diz Dean ligando o carro e começando a dirigir.

Ele conseguiu um GPS, que o guiou durante o trajeto de mais ou menos quatro horas. Se estava quente em São Paulo, aqui está mais quente ainda, eu vou derreter. Descemos a cerra, cheia de árvores e um tráfego intenso, e finalmente chegamos à praia. Vejo o grande mar azul e a areia cheia de pessoas se divertindo, é tudo muito lindo. O sol está brilhando como eu nunca vi, chega a arder a pele, e acho que não é porque sou vampira. Vejo um parque de diversões.

—Tem um parque de diversões, nós precisamos ir! – grito.

—Meu Deus, não grita – reclama Dean – quase me matou de susto.

—Para de ser uma menininha assustada.

Ele bufa.

Dean dirige pela cidade, e finalmente acha um hotel há uns três quarteirões da praia. Pegamos dois quartos, porque não tem nenhum para três, eu fiquei em um e eles no outro. Tomo um banho gelado e me visto, escuto batidas na porta, caminho até ela e a abro.

—Vamos comer, você vai? – pergunta Dean.

—Sim – pego meu salto e o coloco – vamos.

—Sabia que estamos na praia? Não seria melhor usar uma sandália? – pergunta incomodado com o meu salto. Olho para os seus pés.

—Você está de tênis – digo.

—Porque tênis é tênis – diz dando de ombros.

Sam aparece e vejo que está completamente em ritmo de praia. Com uma regata azul, um short e um chinelo. Nunca imaginei vê-lo desse jeito, mas admito que gostei, e muito, isso realçou os músculos do braço dele. Eu e Dean ficamos olhando para ele.

—O que foi? Estamos na praia, e se vocês estão me achando estranho, é porque vocês não olharam para si mesmos – diz Sam.

Eu e Dean nos olhamos.

—Não tem problema nenhum comigo – dizemos ao mesmo tempo.

—Ah não? Você com a sua camiseta, jaqueta, calça jeans e tênis – diz Sam olhando para Dean e depois olha para mim – e você com calça de couro e salto alto.

É ele está certo, já fui em praia, mas pouquíssimas vezes, nem me lembro da última vez que fui, porém sei que ninguém usa calça, ou salto alto.

—É você está certo – digo – vão indo, eu já vou.

—Até agora não vi nada de errado comigo – diz Dean.

—Deixe-o ser a piada, como sempre é – digo dando uns tapinhas no ombro de Dean e entrando no quarto.

POV Dean

Sam me convenceu em tirar a jaqueta, vesti uma camiseta branca, mas o resto mantive. Estamos do lado de fora do hotel, escorados no carro, esperando Katherine chegar.

—Tem certeza de que isso é uma boa ideia? – pergunta Sam.

—Sei que não é, deveríamos estar nos preocupando com o demônio, mas precisamos descansar, precisamos nos divertir por pelo menos um dia.

—Eu sei, mas é que estamos há anos atrás dele, e estragar tudo por querer folga?

—Não vamos estragar tudo, estaremos na capital seis horas da manhã e vamos ficar o dia... – paro de falar ao ver Katherine sair do hotel. Ela está usando um short jeans, uma blusa preta e um par de chinelos, sem contar o coque no alto da cabeça, deixando alguns fios soltos, acho que isso fica muito sexy nela. Nunca a vi assim, sempre usa calças de couro, blusa, jaqueta e um salto alto, agora vê-la desse jeito... Posso dizer que ela está maravilhosa.

—Agora estou apropriada para a praia? – pergunta olhando para mim e para Sam.

Pelo canto do olho, vejo que ele está impressionado tanto quanto eu. Não sei como ela consegue sempre me surpreender com sua beleza.

—É... Podemos dizer que sim – digo olhando-a de cima a baixo.

Ela dá um sorriso.

—Para de babar – diz olhando para mim.

Antes que eu pudesse protestar, sou interrompido.

—Tem uma lanchonete aqui perto, vamos lá – diz Sam.

Caminhamos pela rua, cheia de pessoas com roupa de praia e vermelhas como um camarão por causa do sol. Chegamos à lanchonete, fazemos nosso pedido, e ficamos por umas três horas comendo e conversando muito, nem vimos a hora passar.

—Podíamos ir para praia agora né? – pergunta Sam.

—Sim – diz Katherine sorridente e olha para mim – vai colocar uma sunga, ou vai ir desse jeito? – pergunta.

—Não tenho sunga.

—Que? – pergunta os dois em coro.

—Parem de me olhar assim! Deve fazer uns vinte anos que não vou à praia.

—Meu Deus, eu que sou uma vampira, fui mais vezes que você.

Reviro os olhos.

—Vamos fazer assim: Sam acha um lugar para a gente na praia, perto de um quiosque, com cadeiras e essas coisas, e eu e você vamos a uma loja comprar sungas – diz Katherine.

Encaro-a.

—Sério isso?

—Estou com cara de quem está brincando?

Bufo.

—Tudo bem – Sam se levanta – boa sorte – diz debochando e dando um tapa no meu ombro.

Olho para Katherine.

—Por favor, desista disso – digo.

—Nunca – ela se levanta e faço o mesmo.

Andamos pelas ruas atrás de uma loja que venda roupas de banho, e posso dizer que em cada rua tinha umas três, mas não sei por que Katherine insistia em escolher, eu só preciso de uma sunga! Finalmente, entramos em uma loja. Ela para em frente de um móvel cheio de sungas, de todos os tamanhos, cores e tipos, para que tudo isso? É só uma sunga!

—Bom, qual cor você prefere? – pergunta ela. Vejo que está amando isso.

—Uma cor escura – digo desanimado.

Ela começa a vasculhar e tira três sungas, uma vermelha, outra verde e outra preta.

—Cores escuras – diz sorridente me entregando as sungas.

—Para que três sungas se vou usar só uma?

Ela revira os olhos.

—Vai provar e não reclama – diz.

Caminho até os provadores e ela vem atrás de mim.

—E me mostra – diz ela.

Olho para trás

—Quer que eu desfile para você? – pergunto indignado.

—Se não for incomodar a senhora – diz com um sorriso.

Respiro fundo e entro em um provador.

POV Katherine

Sento em um pufe que fica em frente aos provadores, então Dean sai, com a sunga vermelho escuro e sua camiseta.

—Dean, tira essa camiseta! – digo.

—O que?

—Preciso ver a sunga no seu corpo por completo, tenho que ver se fica bem com o seu tom de pele.

—Mas...

—Tira logo, antes que eu vá ai e tire!

Ele revira os olhos, tira a camiseta e a joga no provador. Como esse homem é gostoso! Não consigo entender como ele consegue.

—Dá uma voltinha – digo sem tirar o sorriso do rosto.

Ele arregala os olhos.

—Vai logo – digo.

Ele bufa e dá uma volta.

—Dá outra mais devagar, não consegui ver nada – digo.

—Eu juro que eu vou...

—Faça isso, ou eu vou te forçar.

Ele dá uma volta mais lenta, solto um longo suspiro de satisfação com o que estou vendo.

—Bela bunda – digo sorrindo.

Ele fecha mais a cara e entra no provador.

Estou me divertindo muito com essa situação, sem contar que estou me aproveitando o máximo, tenho Dean Winchester só de sunga em minha frente, óbvio que vou me aproveitar.

Ele sai com a preta.

—Meu Deus, qualquer coisa fica bem em você – digo quase babando pelo seu corpo.

—Ótimo, vou por a outra – diz apressado.

—Ei, não! Dá a voltinha.

Ele me encara.

—Vai, para de ser chato, só uma.

Ele gira.

—Satisfeita? – pergunta.

—Muito – digo com um sorriso malicioso.

Ele entra de novo no provador e depois sai com a verde escura.

—Qual ficou melhor? Vou levar só uma né?

—Não! Todas ficaram perfeitas.

—Deus, me dá paciência – diz.

—Aqui – digo me levantando e me aproximando dele.

—O que é esse short?

—Você precisa andar com algo pela rua, não só de sunga.

—Tá bom, e a camiseta?

—Que camiseta?

—Eu não vou andar só de short pela cidade né? – cruzo os braços e encaro-o – você só pode estar brincando.

—Dean, você não é um velho gordo! Você é jovem, bonito e gostoso, então pode sair sem camisa.

Ele concorda com a afirmação.

—Então prove o short e vamos – digo.

Ele coloca o short.

—Ficou ótimo, você vai assim mesmo – pego as sungas e caminho até o caixa. Pagamos tudo e saímos – viu não foi tão difícil – digo.

—Ah foi sim – diz – e muito constrangedor.

—Para de drama, eu já te vi pelado.

—É verdade – diz concordando.

Continuamos a andar, quando duas mulheres passam por nós e dão sorrisos para Dean.

—Acho que esse negocio de ficar sem camisa funciona muito bem – diz sorridente.

Reviro os olhos e atravesso a rua, que dá na praia.

—O que foi? – pergunta ele atrás de mim – funciona mesmo.

—Você só sabe pensar em mulher – digo.

—É claro! – diz – ah, você está com ciúmes.

—O que? Está louco?

—Você está sim – diz com um sorriso vitorioso.

—Não estou! Somos amigos.

—Ah claro que somos.

Achamos Sam sentado em uma cadeira de praia, embaixo de um guarda-sol, ele olha surpreso para Dean.

—Eu nunca imaginei vê-lo assim – diz Sam.

—Acredite, nem eu.

—O que eu não peço e os homens não fazem? – digo.

Dean me olha.

—Para de se achar.

—Vai dizer que é mentira?

—É claro que é!

Reviro os olhos.  Sento em uma cadeira de praia e Dean em outra. Nós três ficamos conversando e olhando para o mar.

—Que droga, minhas costas estão ardendo – reclama Dean.

—Você não passou protetor solar? – pergunto.

—Não – diz.

—Qual é o seu problema?

—Eu também não – diz Sam.

—Vocês não frequentam mesmo a praia – digo, pego minha bolsa e tiro um protetor – vem cá grandão – digo para Sam, ele se levanta e senta em minha frente, começo a passar o protetor em suas costas, percebo que Dean está me olhando, está com ciúmes – pronto – digo dando uns tapinhas em seu ombro, ele se levanta e Dean senta em seu lugar, vou deslizando meus dedos suavemente pela sua pele, sentindo cada lugar, esse homem me fascina – estou me sentindo mãe de vocês – os dois riem.

—Você está longe de ser mãe – diz Dean.

—Por quê? – pergunto indignada.

—Acho que ninguém quer uma mãe louca e assassina.

Belisco-o.

—Ai! – ele reclama.

—Cuidado com as suas palavras mocinho.

Termino e ele levanta.

—Preciso de uma água de coco – digo me levantando – alguém quer?

—Não – diz os dois em coro.

—Ok – caminho até o quiosque mais próximo.

Tento me comunicar com o homem, mas não adianta, ele não entende nada do que eu digo. Um homem muito bonito aparece ao meu lado e diz algo para o atendente, que concorda com a cabeça e se afasta.

—Ei! – grito para o homem, porém ele me ignora – ótimo.

—Relaxa – escuto o cara bonito – eu pedi a sua água de coco.

Olho para ele.

—Eu vi que você estava com problemas com o português – diz rindo.

Reviro os olhos.

—Ele que estava com problemas com o inglês – protesto.

Ele para de rir.

—Bom, eu ajudei os dois.

—Muito obrigada – dou um sorriso.

Ele sorri. Gente que homem maravilhoso, devo estar quase babando em cima dele.

—Você faz o que? Anda pela praia e ajuda os estrangeiros?

—Nos tempos livres sim – rimos – sou Lucas – ele estende a mão e eu aperto.

—Katherine – digo – é brasileiro?

—Sim, mas morei três anos na Inglaterra, então sei falar inglês.

—Ainda com um sotaque britânico – digo.

—Sempre tento.

Ficamos nos olhando, até que o atendente interrompe aparecendo com o coco, Lucas o pega e paga.

—Ei, eu que vou pagar – digo.

—Acho que não – ele entrega o coco para mim.

—É sério? Vai me pagar um coco, sem nem me conhecer?

—Talvez eu pudesse te conhecer – ele dá um sorriso e faço o mesmo.

—Bom, não é problema para mim.

Ele aumenta o sorriso, começamos a andar pela praia.

—Preciso avisar aos meus amigos que eu vou andar, senão eles vão pensar que fui sequestrada – digo.

—Nossa, eles são meio exagerados.

—Você não sabe como – chegamos onde está Sam e Dean – gente, esse é o Lucas – digo – e Lucas esses são Sam e Dean – eles se cumprimentam com um aceno de cabeça – eu vou andar um pouco com ele, então não pensem que fui assassinada, ou algo do tipo.

—Tudo bem – diz Sam com um sorriso simpático.

Olho para Dean e o vejo fuzilando Lucas, com uma cara fechada.  Começo a andar.

—Foi um prazer conhecer vocês – diz Lucas antes de vir atrás de mim.

—Igualmente – diz Sam que fuzila Dean por não responder.

Ando por um bom tempo com Lucas, conversamos sobre diversas coisas, ele é muito divertido, sem falar que é um gato, mesmo que não tenha nada de diferente, é um moreno com os olhos castanhos.

—Podemos ir para uma sombra? Não sou muito fã de sol – digo.

—Claro – diz e caminhamos até um coqueiro, sentamos embaixo dele, onde tem uma sombra maravilhosa.

—Muito melhor – digo suspirando.

—Concordo – diz ele – vai passar essa noite aqui para ver os fogos?

—Fogos?

—Sim, é a virada do ano.

—Ah, nossa, como eu esqueci? Estou viajando mesmo para eu ter esquecido.

—Com certeza – diz rindo.

—Mas sim, eu vou.

—Podíamos de marcar de nos encontrar aqui na praia.

Abro um sorriso.

—Eu adoraria.

Ele abre um sorriso e olha para os meus lábios, e depois encara meus olhos. Ele começa a aproximar sua cabeça da minha e eu faço o mesmo, até encostarmos nossos lábios e começar um beijo lento. Esse homem beija muito bem, disso eu não tenho duvida. Ele vai me inclinando, até me deitar na grama, ele fica com uma perna entrelaçada com a minha, já eu deixo uma perna dobrada, onde ele passa sua mão pela minha coxa. Deslizo meus dedos pelos seus fios de cabelo negros, enquanto ele deixa uma mão em meu rosto e a outra em minha cintura.

—Vão pra um motel! – escutamos um homem gritar, que nos faz parar de se beijar para rir, só que logo voltamos selar nossos lábios.

—Lucas? – escuto uma voz masculina.

Ele afasta sua boca da minha e olha para cima, faço o mesmo. Vejo um homem loiro com olhos azuis, muito gato.

—Temos que ir, deu o horário da nossa reserva – diz o loiro.

—Ah, tudo bem – diz Lucas meio desanimado.

O loiro se afasta.

—Tem que ir? – pergunto.

—Sim, mas podemos marcar de sair hoje, vemos os fogos e depois achamos algum lugar para ir.

—Pode ser – digo sorrindo.

—Passa seu telefone, que ai você me diz seu endereço.

—Tudo bem.

Ele senta e eu faço o mesmo, dou meu telefone para ele.

—Esperarei ansioso – diz e depois dá um selinho.

Nos levantamos e ele vai embora.

Volto para onde está Dean e Sam, os dois estão sentados nas cadeiras conversando. Dou um sorriso para eles, Sam retribui, já Dean desvia o olhar. Ok, ele está bravo e com ciúmes.

—Vou para o mar, meu corpo está quente – digo.

—Também vou, estou derretendo – diz Dean se levantando.

Tiro meu short e vejo que ele fica parado observando. Adoro provoca-lo. Solto meu cabelo.

—Quero ver me alcançar – digo tirando a minha blusa e saio correndo.

Olho para trás e o vejo tirando o short, e vindo atrás de mim. Chego à água, sinto dois braços envolverem minha barriga, dou um grito.

—Mas que droga! – reclamo.

—Achou que eu não te pegaria? – sinto a voz rouca de Dean em meu ouvido.

Mordo meu lábio inferior, tento me soltar e consigo. Jogo água nele e ele faz o mesmo comigo, começo a tossir.

—Engoli água salgada! – reclamo.

Ele ri de mim e jogo água nele, ele se engasga.

—Droga, você me fez engolir essa água.

Rio da cara dele, ele me encara e começa a correr em minha direção, fujo dele por um tempo, olho para trás e não o vejo, olho ao meu redor, até que me assusto ao vê-lo em minha frente. Dou uns passos para trás, porém ele me segura e me pega no colo.

—Me solta!

—Ah, não mesmo – diz com um sorriso.

Ele começa a andar para a beira do mar, e me solta. Caio na água. Sento e olho para cima.

—Isso doeu! Aqui é muito raso!

Ele da um sorriso de satisfação, porém ele e eu não percebemos uma onda, que bate em nós dois, sou arrastada por ela e sinto alguém em cima de mim. Bati cabeça, cotovelo, tudo o que eu posso no solo. Quando finalmente a água se acalma, abro os olhos e vejo Dean em cima de mim. Ficamos calados, fitando os olhos um do outro, com os rostos muito próximos, até que eu percebo uma onda se aproximando, empurro-o de cima de mim e ele se “afoga” na onda, levanto-me e rio dele. Ele me encara.

—Isso não se faz! – reclama.

Dou de ombros.

—Sou uma vampira, não me importo – dou um sorriso.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acham que eles vão aprontar nesses dias de folga? Será que foi bom terem feito essa folga? Dean e Katherine na loja = muito amorzinhos. Dean com ciúmes é a melhor coisa! Essa cena final com certeza é a minha favorita!
Comentem e falem sua opinião, amo ler comentários, beijos!