Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 17
Satisfeito?




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Abro meus olhos lentamente, sinto meu corpo doer, não como antes, mas ainda dói. Olho ao meu redor, vejo que estou em uma cama, com agulhas em meus braços, e um quarto todo branco. Ótimo, estou em um hospital. Olho para o meu lado direito, e vejo Katherine dormindo em uma poltrona branca, com um cobertor sobre ela. Ela ficou me esperando?

Sento-me na cama e gemo de dor, não deveria ter feito isso. Percebo que Katherine acordou, ela abre os olhos sonolentos e me olha, vejo um brilho em seu olhar e um sorriso se abre imediatamente, ela se levanta e senta ao meu lado.

–Você está bem? – pergunta.

–Já estive melhor – digo.

Ela ri.

–Cadê o Sam?

–Hoje foi meu turno.

–Turno?

–Sim, não sei o que aqueles bruxos fizeram com você, só sei que ficou aqui há uma semana desacordado.

–Uma semana?

–Quer parar de repetir o que eu digo?

Suspiro cansado.

–Tem algo grave?

–Não, eu acho.

–Então já posso ir – digo tocando na agulha do meu braço, Katherine segura meu pulso e tira minha mão de lá.

–Não até o médico deixar.

Reviro os olhos.

–Sério?

Ela concorda com a cabeça.

–Obrigado por ficar aqui.

Ela abre um sorriso.

–É o meu turno.

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Eu e Katherine estamos sentados à mesa, dividindo panquecas de café da manhã, enquanto Sam foi à rua.

–Pode me explicar isso?! – escuto a voz de Sam, me assusto.

Ele joga o jornal na mesa e cruza os braços olhando para Katherine, que pega o jornal.

–O que foi? – pergunto.

–Uma noticia da morte de um homem, que foi encontrado hoje sem sangue no organismo e com dois furos no pescoço. E adivinha quando foi? – pergunta olhando para mim – foi ontem à noite quando a Katherine passou algumas horas fora.

Olho para ela e ela está com cara de culpada.

–Foi você? – pergunto.

–Eu estava sem bolsa de sangue e faminta! Não podia simplesmente roubar do hospital, aqui é cidade pequena.

–Mas que droga Katherine! – grito e ela olha para mim – e o nosso combinado?

–Eu não ia ficar com fome!

Sam bufa.

–Bom, o jeito é te levar na casa do Bobby e você já sabe...

–O que?! Sério que vai me torturar de novo? – pergunta como se o que eu disse foi algo ridículo.

–Torturar não, mas deixa-la uma semana sem sangue, sim – digo.

Ela fica me encarando, esperando eu desistir de tudo isso, mas não vou.

–Então vamos – diz Sam.

Levanto-me e ela faz o mesmo.

–Não vou! – ela protesta.

Pego um par de algemas e mergulho no pote de verbena, me aproximo dela.

–Dean, por favor, não! – diz implorando.

–Katherine, não me faça obriga-la a usar isso.

Ela fica me olhando calada, como se estivesse magoada com o que estou fazendo.

–Eu só transei com você, não quer dizer que eu te ame.

Ela dá um tapa no meu rosto. Fecho os olhos e respiro fundo.

–Você não fale de mim como se eu fosse uma vagabunda! – diz ofendida.

–Eu não disse isso.

–Mas quis dizer... Quer saber, me prende – ela se vira de costas e coloca as mãos para trás, prendo as algemas em suas mãos.

Ela se vira em minha direção.

–Satisfeito? – pergunta como se tivesse cuspindo a palavra e caminha até a porta.

POV Katherine

Estou dentro do Impala, no banco de trás, já faz algumas horas, com Sam dirigindo, que é um milagre, e Dean ao meu lado, de olho para eu não fugir. Ele fica me olhando, mas não olhei uma vez se quer para ele, estou realmente magoada com o que ele disse, porém tenho um plano para ele não me torturar, já que ele quer a vadia, ele terá.

O carro para, olho para a janela e vejo a casa de Bobby.

–Fiquem aqui, o Kai ainda está preso lá embaixo, eu e Bobby vamos resolver o que fazer com ele – diz Sam.

–Então eu também vou – diz Dean.

–Não, você fica com ela, quando estiver tudo limpo, eu te ligo.

–Mas...

Sam sai antes de Dean protestar. Ele soca o banco do carro e bufa. Ficamos alguns minutos em silêncio, até ele o quebrar.

–Olha, eu não quis dizer que...

–Dean, me poupe – digo seca.

Ele suspira.

–Eu estava nervoso.

Olho para ele. Estou com raiva, mas tenho que colocar meu plano em ação, senão irei ficar uma semana sem sangue.

–Então tira as algemas, por favor, estão apertadas.

–Isso não posso fazer.

–Só te perdoo se tira-las.

Ele me encara.

–Acha que sou idiota?

–Dean! Sério, está queimando minha pele, não vou fugir, você me pegaria de algum jeito – faço cara sofrida.

Ele suspira.

–Tá – ele tira a chave do bolso e solta às algemas.

–Muito melhor – digo massageando meus pulsos.

Olho para ele e ele está me olhando.

–Já que você teve confiança em mim – coloco minha mão em sua perna. Plano em ação – acho que poderia te recompensar – digo aproximando meu rosto do seu, encarando sua boca.

Ele dá um sorriso de lado. Subo em cima dele, deixando minhas pernas separadas pelas dele, deslizo meus dedos pelo seu rosto e então o beijo. Mesmo que seja um plano, não é algo que eu tenha que sofrer ou me esforçar. O deito do banco rapidamente, e retiro sua camiseta, passo minhas unhas pelo seu abdômen, rasgando sua pele. Essa é por me chamar de vagabunda! Ele geme de dor.

–Ai, isso dói – diz.

–Cala a boca – beijo sua boca, enquanto suas mãos percorrem pelas minhas pernas e bunda. Afasto nossas bocas e retiro minha blusa, e já tiro sua calça. Não tenho tempo para preliminares. Ele me puxa contra si e me beija, dando mordidas em meus lábios, nem tão fortes e nem tão fracas, deixando-as perfeitas. Retiro minha calça e ele põe seus dedos em minha calcinha, a puxando, ele não está com paciência para preliminares. Tiro sua cueca e ele penetra, faço movimentos de vai e vem, me apoiando no vidro do carro, enquanto ele solta meu sutiã e começa a massagear meus seios. Meus gemidos vão aumentando, com a intensidade dos meus movimentos, até que chegamos a nosso ápice e me deito exausta em seu peitoral. Ficamos em silêncio, ouvindo a chuva lá fora e a música baixa no carro.

–Isso foi bom, não foi? – pergunto entrelaçando nossas mãos.

–Pode ter certeza que sim.

Agora é a hora.

–Bem que você podia desistir dessa ideia de me deixar sem sangue né? Afinal, não irei mais fazer isso.

Ele solta sua mão da minha.

–Não, eu vou continuar com essa ideia.

Levanto minha cabeça de seu peitoral para olha-lo.

–Sério? Mesmo depois de tudo isso?

Ele me olha atônito.

–Foi por isso que você quis transar comigo – sento-me no banco e ele faz o mesmo – para eu desistir disso tudo.

Fico calada olhando-o.

–É, você é uma verdadeira vagabunda – diz cheio de ódio.

Tento me controlar para não acabar com ele.

–Era isso que você queria, foi o que teve – começo a vestir minha roupa – quer saber? Faça o que quiser: me torture, me faça beber verbena, me deixe sem sangue, não ligo! A única coisa que vai aumentar é o meu ódio por você! – saio do carro e sinto a água da chuva me molhar – ótimo – digo para mim mesma.

–Ei! – escuto a voz de Dean atrás de mim.

Viro-me em sua direção.

–O que é? – pergunto.

Ele se aproxima com a roupa totalmente molhada e com o cabelo caindo sobre a testa. Essa poderia ser a típica cena clichê de filme, mas não estamos em uma boa hora.

–Aonde pensa que está indo? – pergunta.

–Vou entrar, acha que vou fugir?

–É meio que óbvio.

Reviro os olhos e estico os braços, ele olha para eles e depois fita meus olhos.

–Põe as algemas – digo.

Ele hesita por um momento, mas depois as tira do bolso da calça e as prende em meu braço.

–Satisfeito? – pergunto.

–Essa é a segunda vez que me pergunta isso e devo responder que não.

–Mentiroso – começo a andar e ele faz o mesmo, um pouco atrás de mim.

Em resumo de tudo, Kai conseguiu lançar o feitiço no clã, mas alguns conseguiram fugir, só que eu, Sam e Bobby conseguimos pega-lo, e prender um tipo de algema, que o impede de usar magia, enquanto estiver com ela. E deixamos ele na cela, e Sam e Bobby decidiram entrega-lo para o clã. E sim, estou presa na cela, sem sangue, ás vezes Dean passa por aqui e vê se eu estou bem (como se eu pudesse estar!), tenta puxar conversa, mas ignoro-o.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam? Katherine com o Dean no hospital: muito amor! E o que acharam da atitude do Dean prender ela? E toda essa treta entre os dois? E esse plano da Katherine (hehehehe), tinha que ser a nossa Biskath mesmo. Enfimm, comentem amores, beijos!