Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 16
Kai Parker


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Abro minhas atualizações e vejo que recebi minha primeira recomendação nessa fic! ESTOU MUITO FELIZ! Quero agradecer a Kamilla, MUITO OBRIGADA! Obrigada pelos elogios do enredo da fanfic, e super concordo que Dean e Katherine são apaixonantes ♥ Obrigada por essa recomendação linda, fico muito feliz de começar 2016 com uma recomendação maravilhosa, OBRIGADA, de novo. Esse capítulo é dedicado a você, espero que goste.
Boa leitura!



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Estou deitado, somente de cueca box, de barriga pra cima e olhando pro teto, tentando me sentir menos desconfortável, pelo fato de eu acordar e Katherine não estar mais no quarto. Isso é algo que eu faço, eu que levanto de madrugada e vou embora, só que dessa vez foi ao contrário, e o pior é que antes de eu dormir, não passou uma vez pela minha cabeça a ação de levantar, isso que me deixa com mais raiva, porque eu SEMPRE penso. Escuto a porta se abrir lentamente, que me faz tirar de meus pensamentos, e a primeira coisa que me vem a mente é: Katherine deve ter ido pegar sangue, ou café da manhã. Olho para a porta cheio de esperanças e vejo Sam na pequena brecha, olhando o quarto e então entra.

–Bom dia pombinhos – diz ele.

Reviro os olhos. A decepção é visível em mim. Sam percorre o olhar pelo quarto inteiro.

–Cadê a Katherine? – pergunta confuso.

–E eu que vou saber? – digo de mal humor.

Sam começa a rir. Sento-me na cama rapidamente e encaro-o.

–O que foi? – pergunto.

–Dean Winchester sendo deixado sozinho no quarto, depois de uma noite de sexo? Isso é hilário! – ele volta a rir.

Bufo.

–Você que sempre diz que quer dar o gostinho de quero mais, dar mais vontade a elas, e o jogo acaba virando – diz Sam parando de rir.

Estou totalmente sem reação, sem jeito, não tem o que falar, eu realmente fui deixado com um gostinho de quero mais, isso é horrível!

–Olha, tecnicamente eu não fui deixado – digo tentando reverter a situação. Sam cruza os braços e me escuta atentamente – nós tomamos banho, pedimos comida, conversamos, ai fomos dormir...

–E você acordou sozinho – diz com tom de deboche.

Fico tentando achar algo para me defender, mas não consigo.

–É – digo – tá, pela primeira vez na vida sou deixado no dia seguinte, vai ri mais! – digo nervoso.

Sam começa a rir. Abaixo a cabeça e apoio meu rosto sobre minhas mãos.

–Inferno! – digo cheio de raiva.

–Tá bom, parei – escuto Sam dizer – olha eu trouxe torta – na mesma hora que escuto a palavra “torta”, eu olho para Sam, ele está com uma sacola na mão e a balança para eu ver.

–Você disse torta? – digo com a boca salivando de desejo por uma torta, levanto-me rapidamente, visto a calça que está jogada no chão, sento a mesa, logo em frente a Sam e começo a comer, dando gemidos de satisfação pela torta.

O celular de Sam toca.

POV Sam

–Alô?

–Sam, não escute o que ele disser, não venha para cá, não tente... – escuto a voz de Bobby ser cortada por um estrondo.

–Vocês velhos não sabem obedecer ordens? – escuto uma voz familiar, porém não consigo reconhecer – olá meu velho amigo Sam – diz a voz masculina na linha.

Quando escuto essa frase reconheço quem é, e era a última pessoa que eu gostaria de falar nesse momento.

–Kai – digo com desprezo.

–Nossa! Pensei que não se lembraria de mim – diz sarcasticamente, como sempre.

–Não tem como esquecer – digo friamente.

–É imagino que não... Mas vamos direto ao ponto, estou aqui com o seu querido amigo Bobby, na casa dele, e você deve estar se perguntando o porquê, mas eu te respondo meu amigo, preciso da sua ajuda, portanto espero que venha até aqui, se quiser ver o velhote vivo – a linha fica muda.

–Kai? Bobby? – olho para o celular e vejo que a ligação foi finalizada – droga!

–O que aconteceu? – pergunta Dean com a boca cheia de torta e com um olhar preocupado.

–Bobby está em perigo, vamos e eu conto tudo no caminho – ele concorda com a cabeça e se levanta, veste uma camisa e os sapatos, caminhamos até a porta e antes que eu alcance a maçaneta, olho para trás e vejo Dean me esperando abrir a porta – e a Katherine?

–O que tem ela?

–Precisamos dela.

–Claro que não, desde quando precisamos de um sangue suga?

–Quanto mais ajuda, melhor.

–Tá e o que eu tenho a ver com isso?

–Liga pra ela e a chama.

–Não! – diz elevando o tom de voz – Liga você, ela vai pensar que sou do tipo que liga no dia seguinte.

–Não vai não.

–Vai sim! Eu a conheço muito bem.

Reviro os olhos.

–Vamos fazer o seguinte: eu faço o check-out e você chama ela, tá? – Abro a porta e saio rapidamente, antes que eu pudesse ouvir a resposta de Dean.

POV Dean

Mas que bosta! Tá, talvez ela não pense que sou do tipo que liga no dia seguinte... Ela vai pensar, eu tenho certeza.

Disco o seu número e espero ela atender.

Ah você é do tipo que liga no dia seguinte – escuto sua voz cheia de deboche. EU SABIA!

–Não é isso, é que...

–Nunca pensei que Dean Winchester fosse desse tipo.

Não sou! Me escuta primeiro – ela fica calada– Bobby está em perigo, e o Sam insiste que precisamos de você, por isso que eu liguei.

–Ah entendi – diz sarcasticamente – estou indo, daqui à 10 minutos eu chego.

–Tá bom... Mas onde que você tá?

–Hm é meio possessivo também?

Desligo sem responder. Fiz merda! Não deveria ter perguntado isso, não deveria ter ligado, que inferno! Saio do quarto e encontro Sam fora do hotel, encostado no Impala.

–Ei, cuidado com a pintura – digo me aproximando.

Ele se afasta do carro.

–Conseguiu falar com ela?

–Ela tá vindo.

Ele concorda com a cabeça. Ficamos em silencio. Estou incomodado por eu ter perguntado onde ela estava, por que fui fazer isso? Olho para Sam.

–Seria errado um cara que foi deixado sozinho no quarto no dia seguinte, ligar para a mulher e perguntar onde ela está? – pergunto meio desconfiado.

Sam me olha e cerra os olhos me analisando, e depois nega com a cabeça.

–Você não fez isso, não é? – pergunta, mesmo sabendo a resposta.

–Eu fiz – digo fechando os olhos e bufando de arrependimento.

–Porra cara! Onde você estava com a cabeça?

Abro os olhos e olho para ele.

–Eu não sei! Foi meio que automático!

Sam suspira.

–Sabe que fez merda né?

–Sei – digo arrependido.

–Cheguei, vamos? – escuto a voz feminina atrás de mim.

Olho por cima do meu ombro e vejo Katherine. Sam concorda com a cabeça. Entramos no carro e dou partida.

–Então me conte, o que está acontecendo – digo para Sam.

–Bom, eu atendi o telefone e o Bobby dizia para eu não ir atrás dele, ai depois ouvi a voz do Kai, um cara que estudou comigo na faculdade...

–Você fez faculdade? – pergunta Katherine surpresa.

–Fiz, antes eu não queria saber dessa vida de caçador, mas enfim... Nós éramos amigos, na verdade eu era o único amigo dele, ninguém gostava de estar perto dele, e tinham razão, mas eu gostava dele, era um cara divertido e...

–Tá para de contar o romance de vocês dois, e vai direto ao ponto – digo.

Sam revira os olhos.

–Até que um dia ele surtou durante a aula, e foi ai que eu percebi que ele era um bruxo, mas não qualquer um, ele podia sugar os poderes de outras bruxas, e ele fez isso com umas duas meninas, até mata-las, e começou a matar todo mundo na sala, só que ele poupou minha vida, dizendo que eu era um grande amigo para ele e que nunca me machucaria, e foi embora. E ai eu vi no fundo da sala o corpo de Jessica, minha namorada, ele a matou – percebo que é meio difícil para ele falar sobre isso, mesmo depois de tantos anos – então eu decidi voltar a ser um caçador, porque se eu fosse um, eu poderia ter salvo todos naquela sala, mas naquela época eu já não era tão treinado, não tinha nenhuma arma, não podia fazer nada contra Kai.

–Nossa, sinto muito – diz Katherine.

–Tudo bem, é algo que já superei.

–Mas antes de você ir para faculdade, você era caçador?

–Nós somos caçadores desde criança – digo.

–Caramba – diz Katherine surpresa.

–Nosso pai era bem rígido – diz Sam.

–Chegamos – digo estacionando o carro um pouco mais longe do ferro velho de Bobby.

–Você entra pela janela do quarto – diz Sam apontando para Katherine - você por alguma janela do andar de baixo – ele aponta para mim – e eu entro pela porta dos fundos – eu e Katherine concordamos com a cabeça, e nos preparamos para descer, quando Sam nos interrompe – por favor, tomem cuidado, ele é muito poderoso e perigoso – todos nós saímos do carro e seguimos com o plano. Ando agachado atrás de Katherine, ela se levanta quando vê que não tem perigo de alguém vê-la e olha para cima, então vê uma janela, antes que ela suba, seguro-a pelo pulso.

–Cuidado – digo.

Ela dá um sorriso.

–Sou uma vampira, não sou tão frágil para um bruxo.

–Talvez seja, então tenha cuidado.

Ela concorda com a cabeça, solto seu pulso e ela com um salto, chega na janela do segundo andar e entra. Volto a andar agachado, até ver a janela da cozinha, espio e vejo que está vazia e aberta, entro cuidadosamente, tiro minha arma da calça e ando lentamente, tentando escutar qualquer barulho suspeito. Saio da cozinha e chego na sala, vejo Bobby de costas, amarrado em uma cadeira, olho em volta da sala e nada, corro até ele e paro em sua frente, ele me olha e começa a negar com a cabeça, ele não pode falar, está com um pano na boca, ele começa a olhar para trás de mim.

–Droga! – digo e me viro rapidamente, antes que eu pudesse apertar o gatilho, um homem de pele clara, com o cabelo escuro e olhos verdes, faz um gesto com a mão e somente sinto meu corpo despencar no chão.

POV Sam

A casa está em total silêncio, ando com cautela e com a arma em minhas mãos, chego na sala e vejo, Dean, Katherine e Bobby amarrados em cadeiras, e logo atrás Kai se aproxima deles, aponto a arma para ele. Ele faz um barulho com a boca para eu não atirar.

–Não vai querer fazer isso, a não ser que queria ver seu irmão morto – diz passando a mão na cabeça de Dean, que está desacordado.

Abaixo a arma.

–O que você quer? – pergunto.

–Bom – ele começa a andar entres os três, passa a mão pelo rosto de Katherine, que também está desacordada e para ao lado de Bobby, que olha para ele furioso. – digamos que arrumei briga com a minha família, e eles estão me caçando... Ou seja, querem me matar.

–Deve ter feito algo muito ruim, para eles quererem isso – digo.

–Não, nem foi tão ruim – diz olhando para o nada, como se estivesse se lembrando do que fez – mas enfim, preciso de proteção, enquanto eu faço um feitiço para mata-los de uma vez e eu ficar livre.

–Proteção?

–Sim, sei que você e o seu irmão são os melhores caçadores, podem me proteger.

–E por que pensa que vou te ajudar nisso?

–Porque para a minha sorte vocês tem uma vampira, e eu posso enfeitiça-la, caso eu morra, ou por vocês, ou pela minha família, ela mata o Bobby.

Engulo em seco.

–Temos um acordo?

Olho para Bobby e ele está negando com a cabeça, mas não me importo com a opinião dele, não vou deixa-lo morrer.

–Sim, nós temos – digo.

Ele dá um sorriso.

–Que ótimo – diz animado – vamos acordar os dois – ele faz um gesto com a mão e Katherine e Dean acordam.

–O que que tá acontecendo? – pergunta Dean.

Conto tudo para o Dean, e ele me escuta atento, ás vezes olhava com seu olhar fuzilador para Kai.

–Tudo bem, quando começamos? – pergunta concordando com tudo.

–O que? Isso é uma missão suicida! – protesta Katherine.

Dean e eu olhamos para ela.

–É o clã Gemini! – diz com uma cara de como isso fosse óbvio – é o clã mais poderoso de bruxas! Vocês vão acabar se matando!

–E por que você se importa? Afinal sua parte é só em talvez matar o Bobby- digo.

Ela respira fundo.

–Não quero que morram – ela olha para Dean - não quero que morra.

Os dois ficam se olhando.

–Não vou morrer – diz ele.

Ela dá uma risada nervosa.

–Se você for até lá, já estará morto.

–Então que seja! Estarei morrendo pela minha família.

–E não se importa com quem sobreviver? Eu já perdi uma pessoa na minha vida Dean! Minhas emoções são ampliadas, e posso dizer que fiz muito estrago!

Dean ignora o que ela disse.

–Quando vamos? – pergunta ele a Kai.

Katherine fica indignada com a atitude dele.

–Agora, quanto antes melhor, mas primeiro vou lançar o feitiço na nossa vampira preferida – diz sarcasticamente se aproximando de Katherine.

–Eu vou arrancar sua pele com os meus dentes – diz rangendo os dentes afiados de vampiro.

Ele abre um sorriso e põe dois dedos na testa dela.

–Você matará o Bobby caso eu morra, tanto faz se for pelos Winchesters, ou pelo clã, se eu morrer por qualquer causa, você o mata... E não tente me matar em hipótese alguma.

–Eu matarei o Bobby caso você morra, tanto faz se for pelos Winchesters, ou pelo clã, se você morrer por qualquer causa, eu o mato... E não irei te matar em hipótese alguma – diz Katherine.

–Se o clã o matar, não será nossa culpa! – protesto.

–Será, pois vocês os deixará me matar – ele solta os três – vamos?

Entramos no Impala e Dean dirige até onde Kai manda. Paramos em frente uma mansão branca e velha, abandonada no meio do mato, que nos fez passar por estrada de terra.

–É aqui? – pergunta Dean confuso.

–Sim – responde Kai que sai do carro satisfeito.

Seguimos ele até a casa, entramos e vejo uma grande sala, sem móveis, somente poeira e sujeira no chão, e rachaduras na parede, com ausência de luz, mas a luz do dia entra pelas janelas, então não é um problema, nos dois cantos da sala tem uma longa escada, que vai para o segundo andar.

–Que lugar é esse? – pergunta Katherine com nojo por onde passa.

–Aqui foi onde um clã de bruxas foi massacrado, tem tanta energia que posso sentir – diz Kai respirando fundo – posso tentar sugar ou aproveitar da energia da magia delas, então aqui é o melhor lugar, afinal o feitiço exige de muita magia.

–Tá, então comece antes que eles cheguem, para não ter sangue derramado – digo.

Ele tira a mochila das costas e a abre, tira alguns ingredientes e põe em cima de uma mesa de madeira, coberta por poeira e teias de aranha, ele monta tudo o que precisa.

–Bobby e Katherine venham aqui – diz e os dois se aproximam dele.

Ele faz uma barreira em volta deles.

–Bom, agora ninguém consegue entrar e o plano entra em ação. E vocês dois vigiem a casa – diz olhando para mim e para Dean.

–Eu fico aqui embaixo e você sobe? – pergunto.

–Pode ser, fica atento – diz e sobe a escada.

POV Dean

Fico andando pelos vários quartos, olhando as janelas, esperando ver algum movimento lá fora. Mesmo que Kai tenha jogado um feitiço na casa, ele disse que não vai adiantar por muito tempo, quando eles tentarem entrar. Vejo alguém atrás de uma montanha de carros velhos e destruídos.

–Chegaram! – grito e aponto minha arma na direção do homem, e atiro o tranquilizante, seu corpo cai no chão. Decidimos colocar tranquilizantes, em vez de mata-los, afinal não sabemos se eles já fizeram mal algum, e óbvio que temos um plano para matar Kai, só temos que ter sorte para funcionar.

Vejo outros se aproximando e vou atirando.

–Hum, isso não é algo legal de se fazer, caçador – escuto uma voz masculina trás de mim.

Droga.

Viro-me em sua direção e vejo um homem negro, alto e me olhando com raiva. Aponto a arma rapidamente em sua direção, porém sou atirado em uma parede pela magia dele, finjo que desmaiei, escuto os seus passos ficarem mais fracos, abro os olhos e ele se foi. Levanto-me rapidamente, corro até a porta e vejo uma mulher loira no final do corredor. Tão bonita, que droga. Atiro e ela cai. Escuto passos atrás de mim, viro-me rapidamente e atiro em um homem. Desço as escadas correndo, vejo Sam tentando conter uns bruxos, atiro em todos que eu consigo, até jogarem um feitiço em mim, que me faz sentir falta de ar, caio de joelhos no chão, largo a arma e fico tentando respirar, olho para onde está Bobby, ele vai acabar sendo morto, eu e Sam não vamos conseguir fazer nada. Vejo uma mulher passando ao meu lado, seguro seu pé, ela se solta e chuta meu rosto, caio por completo no chão.

–Não, tenho um plano – digo com a boca cheia de sangue, mas ela chuta meu rosto novamente e desmaio.

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Abro meus olhos, puxo o ar várias vezes, como é bom respirar. Olho ao meu redor e vejo Sam desmaiado, e os bruxos tentando alcançar Kai, tentando quebrar o feitiço dele. Rastejo pelo chão, meu corpo está fraco, não consigo me levantar, olho para Katherine, e ela está me olhando, vejo que está preocupada comigo, dou um sorriso fraco para mostrar que estou bem, mas ela não acredita. Seguro o pé de um bruxo, ele me olha assustado.

–Calma, calma, quero ajudar – digo.

–Como assim? – pergunta ele.

–Kai jogou um feitiço naquela mulher – aponto para Katherine.

–A vampira?

–Sim. Se ele morrer, ela irá matar nosso amigo, por isso que estamos protegendo ele, mas se vocês tirarem o feitiço dela, podemos ajudar.

–Como? - pergunta debochando – você está acabado e olha seu irmão – ele olha para Sam – e também não precisamos da ajuda de vocês – ele faz um gesto com a mão, que me joga para o outro lado da sala, caio em cima de uma mesa de centro, sinto vários cacos de vidro perfurarem minhas costas, gemo de dor. Com o estrondo que fez, todos me olham, e vejo Katherine me olhando desesperada, tentando sair da cúpula que Kai fez, ela está prestes a chorar. Tudo está rodando, minha vista está embaçada e meu corpo está doendo muito, está ficando cada vez mais difícil de respirar. Fico olhando para ela, já chorando e gritando pelo meu nome desesperadamente, se for para eu morrer, pelo menos irei morrer vendo ela, a mulher mais perfeita que já vi. Começo a tossir e o sangue dos chutes, vai saindo da minha boca, caindo sobre minha camiseta, tudo está ficando preto.

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–Dean! Dean! Acorda! – escuto a voz de Katherine, não consigo abrir muito meus olhos, mas o pouco que consigo dá para vê-la, está preocupada e desesperada. Ela morde o pulso e o põe em minha boca, deixando seu sangue entrar em meu organismo – vamos, vamos, por favor, não morra!

–Vamos leva-lo para o hospital, logo! – escuto a voz de Bobby.

–Não sei se temos tempo, ele mal está respirando! – diz com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

–Temos que tentar, pegue-o, que eu dirijo – diz Bobby.

Sinto seus braços me tirarem do chão, tudo dói mais, e não vejo mais nada.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam do nosso queridíssimo Kai Parker? Dean com raiva de ser deixado sozinho no dia seguinte (amo esse homem). O que será que aconteceu? E a cena da Katherine desesperada ao ver Dean morrendo, e não poder fazer nada? (quero morrer, esse casal é lindo demais!). Comentem amores, amo ler os comentários de vocês, um ótimo 2016 e beijos!