What's wrong with you escrita por America


Capítulo 2
O Grande discurso




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Uma mulher, de terno feminino preto, subiu e pegou o microfone, e começou a falar.

"Sejam bem vindos! Vocês são o futuro da nação bla bla bla, alguma coisa sobre responsabilidades..."

Realmente era difícil ouvir o que ela falava, na verdade ela não era a única que falava sem parar, todos ao seu redor, falavam algo, ou dormiam .

Ela falou mais um pouco e saiu de lá, o mais importante eu ouvi, as salas, professores e outras coisas menos importantes, então todos saíram do auditório, claro que a faculdade não ia se preocupa se 500 adolescentes iam sair juntos pela mesma porta com só um guia.

Entrei na minha sala que era bem grande no caso. Aquela ia ser a minha "turma" para sempre naquele ano... uou que "legal".

–Olá. -uma mulher ruiva entrou na sala. -Sou Meredith O'neil. Eu sei que todos devem odiar isso mas quero que cada um fale seu nome e por que está aqui.

Dava claramente para ouvir sussurros e suspiros pela sala.

–Meu nome é Henry, estou aqui porque... sei lá eu só estou aqui.

Nossa Henry você é tão expressivo!

Uma menina resolveu se levantar.

–Olá meu nome é Margo, eu estou aqui porque eu amo medicina! E como dizem não se explica o amor...

–Eu também te amo Margo!!! -um garoto grita lá do fundo da sala.

–Cala a merda dessa boca Liam.

–Linda! -ele retruca. Ela dá o dedo do meio para ele.

Outras pessoas vão falando mas eu não parava de olhar para ela.

Margo, sério isso parece uma maldição, eu aposto que essa vai fugir, ou algo do tipo e eu vou atrás dela e ela vai me largar! Q você é um grande gênio, ou um grande babaca...

Eu fiquei o resto da aula olhando para uma merda de livro, ouvindo uma professora falar, e Margo sempre sabia a resposta, ela não podia ser mais discreta? Já não basta ela se chamar Margo.

No final da aula fui para o meu quarto e mandei mensagem para o grupo no WhatsApp onde tinha, eu, Angela, "Radar"(Marcus), Ben, Lacey.

–Cara encontrei a Margo aqui!

–Como assim a Margo, a Margo que a gente conhece?- Lacey.

–Não, não. Outra Margo.

–Cara tome cuidado acho que essas Margo's não lhe fazem bem... -Ben

–Concordo com o Ben. -Radar

–Estou com eles. -Angela.

–Ela não vai bater simplesmente na minha porta!

Alguém bate na minha porta se for ela na boa eu pulo da janela!

–Oi você é o Quentin?

–Sou eu sim e você é a Margo?

–Sim sou eu, bem você deixou seu livro na sala.

–Ah obrigado.

–Nada.

–Tchau.

–Tchau. -ela se despede e vai embora.

Volto para o meu celular.

–Gente...

–Ela acabou de bater na sua porta. -Lacey

–E você jurou que ia pular da janela se fosse ela na porta. -Ben

–E provavelmente tem grades na janela ou algo do tipo. -Radar

–E você acabou de olhar para ter certeza e viu que não tem. -Angela

Sim eu fiz tudo o que eles digitaram.

–Qual é sou tão previsível assim?

–Sim. -Lacey

–Sim. -Ben

–Sim. -Radar

–Sim. -Angela

–Sério?

–Não Q a gente entrou no sistema da sua faculdade e estamos no controle das câmeras! -Ben

–E eu tenho o poder de ler as mentes! -Lacey

–Mas a gente só veio visitar ele! -Angela. -Coitado de você Q! Olhe para a janela.

Fui até lá e todos ele estavam lá em baixo acenando para mim.

Desci do prédio e fui até eles.

–O que estão fazendo aqui ás sete da noite?

–Porra Q! Era para você jogar as suas tranças! -reclama Ben.

–Vocês sabem que podem ser presos por invasão?

–Na verdade a gente entrou pela porta da frente. -diz Radar.

–E?

–A gente pode ser preso por isso do mesmo jeito?-ele pergunta surpreso.

–Sim, provavelmente.

–Ah então vamos embora. -diz Radar dando de ombros e se virando com eles.

–Ei gente qual é já estão aqui mesmo.

–Que bom porque trouxemos bebida! -diz Ben

–Vocês querem realmente serem presos, mas eu não ligo, não vai ser eu. -dou de ombros.

–Sua puta egoísta! -grita Ben comigo.

–Ele já bebeu um pouco?

–Sim... -diz os três juntos.

–Faz sentido... vamos para um lugar menos público.

–Eu não vou ser estuprado por você Q!

–A cale essa boca Ben!

–É quietinho mija sangue.

–Ei Lacey isso não é legal! -diz Ben com um toque bem pequeno de revolta na voz.

–Ah Ben cale essa boca. -diz Angela.

Ben tenta andar, rápido no caso, para nos acompanhar até que ele acaba caindo de cara no chão.

–Coitado. Acho que deveríamos ajuda-lo... -diz Radar.

–É deveríamos...

Todos nós paramos de observa-lo e viramos de costas e continuamos a caminhar até que Ben faz um barulho anormal.

Nós voltamos correndo e o puxamos pelos braços.

–Ninguém merece... -diz Radar.


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