What's wrong with you escrita por America


Capítulo 3
Agora você me conhece


Notas iniciais do capítulo

Uoooou quanto tempo, Sorry mesmo galeris. Curtam o cap ae.
Bjoka,
Tia America



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    Depois da minha incrível noite louca, segurando vela pros casais, acordei de ressaca, porque vocês solteirões como eu devem saber que:

        1-Aturar casais é chato quando você é o único sozinho.

        2-Aturar casais é um saco.

       3-Aturar casais, sóbrio é impossível.

Então fui sensato e bebi, aturei casais, bêbado! Sou um gênio.

Só que a dor de cabeça foi pesada, me levantei cambaleando.

—Cara se ta bem? –Mike me encara. Abro a boca para responder, mas só sai uns barulhos desumanos, que era no caso eu tentando me expressar.

—Não..... –respondo em um gemido meio pornográfico o que não era o objetivo.

—Você bebeu?

—Talvez... –fecho os olho e me deito na cama de novo.

—Você está uma merda.

—Obrigado pela sua sinceridade.

—De nada, tome banho frio que passa.

—Valeu. –agora sim uma ajuda útil.

—Não se atrase. –ele sai do dormitório. Vou me arrastando para o banheiro, tomo o aconselhável banho frio. Saio meio vivo e meio em coma. Chego faltando 1 minuto.

—Está atrasado Sr?-diz Srta.O´neil brava, quando ia responder Margo se levanta.

—Tecnicamente ele está dentro do horário, falta um minuto. –a professora fecha a cara e olha para a minha cadeira, ando em passos apresados e me sento.

A aula acaba e vou para o pátio ler um livro qualquer, um vulto senta ao meu lado.

—Olá. –tomo um susto ao ver que era Margo.

—Que susto.

—Buuuuuu. –ela mexe os dedos fingindo que é um fantasma.

—Como você é engraçada. –digo irônico.

—Ui desculpa. –ela vai se levantando.

—Calma, não queria ser rude.

—Ah, ta legal. –ela volta a se sentar.

—Então... Está gostando da faculdade?

—É legalzinha.

—E aquela história toda de “Amor não se explica”.

—Ah, é a verdade, mas não gosto de pessoas em geral.

—Você tem amigos?

—Consideravelmente, sim.

—Amigos de verdade?

—Não.

—Mas...

—Liam?

—Ele é meu irmão. Temos muita intimidade sabe ele é o mais novo e tals.

—Por que está falando comigo?

—Estou incomodando?

—Não é que foi muito do nada.

—E não é assim que fazemos amigos novos?

—Às vezes.

—Às vezes quase sempre? –ela ri.

—É. –concordo.

—Quer fazer alguma coisa?

—Como?

—Tem uma ponte aqui perto.

—Você pode ser uma sociopata querendo me estuprar, eu não te conheço.

—Okay, prazer Margo Tompson, sou do planeta Terra, não sei se você conhece, America do Norte, mas nasci na Inglaterra, quando tinha cinco anos vim pra cá por isso não tenho sotaque. Pronto agora me conhece.

—Uau muita informação. –rio.

—É agora vamos na ponte!!!

—Por que quer que eu vá na ponte.

—Porque eu gosto de ficar lá, mas não quero ir sozinha, e porque você é meu novo melhor amigo Sr. Jacobsen. –ela fala a última parte que nem a professora.

—Tá, mas só por causa da imitação.

—Foi boa né?

—Foi incrível. Você é um prodígio. –ela gargalha.

—Você é uma puta falsa.

—E você e meus amigos gostam de me chamar de puta.

—Ah, você tem outros amigo?! –ela pergunta empolgada, ou surpresa? Não sei, talvez um pouco dos dois.

—Sim, eles vêm à noite me visitar.

—Não são amigos imaginários, não é? –ela me olha estranho. Gargalho.

—Não! São reais.

—Ah, legal me apresenta eles hoje?

—Claro. Agora vamos à ponte?

—Sim!!! Devem ter uns amigos meus lá. –Eu meio que gelei essa hora, não sou a melhor pessoa para interagir com outras, é complicado. “Você interage com Margo...” diz uma voz na minha cabeça. É diferente com ela é só mais fácil.

—Vamos? –ela diz já em pé. –É uma caminhada não muito longa.

—Claro. –sorrio e finjo estar calmo, mas por dentro eu estava explodindo, parecia que eu estava ainda aprendendo a falar, porque eu sabia que nada racional iria sair da minha boca.

Depois de uma caminhada de 20 minutinhos, chegamos a um lago, e lá havia uma ponte, daria uma boa foto, iria tirar e enviar para a minha mãe, já que não dou notícias a um bom tempo.

 

 “Estou ótimo, e me divertindo bastante, essa é a foto da ponte. Não é bonita?”

—Hummmmmm pra quem é esse SMS? –Margo diz.

—Minha mãe.

—Awm, que fofo! Sabe como chamam essa ponte?

—Como?

—Ponte dos amantes.

—É? Por quê?

—Porque:

1- é longe da faculdade

2- é um lugar lindo

3-De noite esse céu se enche de estrelas

4-Tem todas as qualificações para fazer um climão

Por que não se chamar ponte dos amantes?

—É você tem razão...

—Eu sempre tenho! –ela ri e continua caminhando em direção a ponte, lá havia dois caras, o meu colega de quarto Mike, um outro, alto, loiro, cabelos quase no ombro, mandíbula marcada.

—Quentin? –Mike pergunta. “Não, Power Ranger” penso irônico, mas antes de responder Margo entra no assunto.

—Você se conhecem.

—Sim, ele é meu colega de quarto. –digo baixo por estar na presença de um estranho (mais estranho que os outros).

—Que legal!-ela dá dois pulinhos pequenos e bate palminhas, ela tem o espírito de uma criança de 5 anos, só que com cabelos longos, loiros, um sorriso lindo e brilhante e... E nada! Chega! Merda de Margo’s.

—Quentin esse é o Liam. Liam esse é o...

—Quentin. –ele a interrompe, ela o encara de cara fechada, esbugalhando os olhos e fazendo um pequeno bico, juntando quase completamente as sobrancelhas. O irmão sorri com cara de vitorioso. –Prazer Liam. –ele estende as mãos para apertar as minhas, demoro um pouco para perceber isso, o aperto de mão dele era firme.

—Tem um bom aperto de mão. –comento. “Idiota” penso.

—Treinei bastante, para cumprimentar o pai da minha namorada. –ele da um riso meio forçado, eu acho...

—Falando em sua namorada. –Margo o olha. –Onde está aquela oferenda que não foi devolvida até agora.

—Ela está com os pais, à mãe dela piorou o estado do câncer.

—Meu Deus! Tadinha... –diz Margo, com tom de peocupada.

—Concordo. –diz Liam a abraçando. Mike se senta ao meu lado.

—Está gostando daqui?

—É, dá pro gasto.

—Honesto, gostei disso. –Mike ri e eu rio junto.

—Ponte bonita. Eu gostei.

—Todos gostam, essa é a verdade. Só tem umas pessoas que não gostam. –comenta Mike levando uma cerveja a boca.

—Quais? –pergunto curioso, quem não gostaria daquele lugar?

—Os cegos. –ele ri. Era a completa verdade, cegos odiariam aquele lugar.

—Você é uma pessoa horrível. –rio.

—Ele fez a mesma piada comigo. –Margo diz sentando a nossa frente. –Mas reamente, só cegos não se apaixonariam por esse lugar.

—Uhum. –diz Liam que era o mais alto, mesmo eu me considerando uma girafa.

Depois de muita conversa jogada fora, chegou a noite, na verdade quase madrugada, Mike, Liam e Margo estavam no meu quarto, esperando Radar, Ben, Angela e Lacey.

Eu: Venham logo!

Radar: Pq está com tanta presa?

Ben: Sua puta egoísta

Eu: HÁ HÁ HÁ engraçadão vcs, só cheguem.

Bloqueio o celular, sem esperar resposta ou enrolação.

Depois de umas meia hora recebo uma mensagem, era o Ben.

Ben: Rapunzel jogue suas tranças.

Vou à janela e dou dedo do meio para Ben, em geral para todos porque nem fiz questão de olhar.

Ben: Sua puta egoísta.

Chego com Margo, Mike e Liam lá em baixo.

—Vai tomar no cu fazendo favor. –digo pra Ben, que faz uma dançinha da vitória, até perceber que tinha mais gente comigo.

—Ué? Quem são esses Q? –Ben me olha, depois olha os meu “amigos”.

—Ah, esse são, Margo, Liam e Mike. E esses são Ben, Lacey, Angela e Radar. –era estranho porque meus amigos pareciam aquele geek, cdf’s que nunca transaram na vida, que é o meu caso, mas não o do resto. E os meus “amigos” pareciam descolados e tirados de fotos de revistas, todos tinham seus pontos fortes menos eu, eu era a batata do grupo. “Você tem a Margo...” fala aquela voz de novo na minha cabeça. Balanço-a como se estivesse dizendo não, mas rápido e discreto. “Q, tire esses pensamentos da sua cabeça! Não vai rolar e ponto!”

Depois de um tempinho bem curto, todos ficamos amigos. Margo, Lacey e Angela, conversavam e riam bastante em um canto e nós garotos morríamos de curiosidade para saber do que tanto elas falavam.

Cheguei eu e Mike em nosso dormitório acabados, parecia que tinham moído a gente. Não demorei muito a dormi.


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