Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless
Notas iniciais do capítulo
Primeiramente, boa tarde, amorzinhos!
Eu não sei se eu demorei ou não, por que estou sem noção do tempo (rsrs) e tal. Estou dividindo minha vida em: gameplay de youtuber, fanfic, escrever, Death Note, estudar, Bleach, mil e um aniversários, estudar mais, aprender, escola, conversar, dormir e comer. AF, alguém me ajuda!!
Então, eu não tenho muito á dizer, apenas agradecer á todos que estão acompanhando e comentando! Adoro vocês, seus lindjos! >
P.S.: Curiosidade: eu escrevi esse cap ouvindo rap de Naruto, hahahahahah. Player Taaauz ♥
Estava ali, sentado no banco da praça perto da casa de Amie, com um potinho de sorvete quase totalmente derretido nas mãos. Podia ouvir algumas crianças gritando e rindo perto de mim, pois era quase impossível ignorar, mesmo estando focado nas minhas duas amigas que conversavam na sorveteria do lado.
Contorci-me no banco, completamente impaciente para saber o que estava acontecendo. Bem, do óbvio eu já sei, claro. Amie estava se declarando para Sam, finalmente. Os detalhes, eu necessito saber.
— Sebastian?
Droga.
A última coisa que eu queria é alguém me incomodando em um momento desses.
Virei a cabeça sem vontade para o lado, encontrando Levi e Leon. Leon, como sempre sério e Levi com um enorme sorriso em minha direção. Ao ver aqueles dois irmãos, imediatamente lembranças da última conversa que tivemos, na qual falaram maldades (verdadeiras ou não) do Charlie, voltaram a minha cabeça á tona. Meu estômago se embrulhou instantaneamente.
— Ah... Oi — murmurei desanimo.
— Está tudo bem? — Levi tomou dianteira como sempre. — A gente ‘tava’ indo ao supermercado, quando vimos você com uma feição de preocupado.
— Tudo bem sim... Só pensando na vida, sabe como é, né? — dou uma risada sem graça, desviando o olhar.
— Quer dizer que você estava pensando no Charlie? — Leon cerrou os olhos, mirando-os em mim. Não sei o porquê, mas tive muita vontade de dizer que o que eu penso ou deixo de pensar não era da conta dele. Porém, ele é meu primo, certo? Tenho que ter educação...
— O que...? — franzo a testa.
— Estávamos conversando nisso outro dia — comenta Levi. — Leon apostou que você não tinha acreditado no que dissemos a respeito do Charlie, enquanto eu afirmei que você tinha ouvido a gente.
— Ahn, claro — dou ombros, abaixando a cabeça. — Mas não quero falar sobre isso...
Por que não devo satisfação á vocês!, pensei.
Droga, minha mente está bastante grosseira hoje, não estou gostando.
— Tudo bem, isso não é da nossa conta — Levi sorriu novamente.
— Só demos a dica, você que escolhe se quer acreditar ou não.
Isso só deixou minha cabeça mais confusa ainda. Se é que é possível, já tenho que pensar no sumiço de Camily, Charlie e Carl ultimamente, no relacionamento da minha mãe com a diretora no passado, na Amie e na Sam...
— Mudando de assunto — o mais alegre chamou minha atenção novamente, após algum tempo que nos três ficamos em silêncio. — Que bom que encontramos você aqui...
— Por quê? — o interrompi. — Tem alguma coisa para falar comigo?
— Bem... Mais ou menos — dá uma risadinha, coçando a nuca levemente. — Íamos á sua casa... Mas estamos muito ocupados...
— É importante? — encolho os ombros.
— Um pouco... Talvez não te afete muito... Quer dizer, não vai te afetar muito... Mas...
— Então, vamos, fala!
— Nossos pais estão se divorciando — Leon diz mais friamente que de costume, cruzando os braços. — Vamos nos mudar para Alemanha com nossa mãe. Semana que vem.
Como é?!
— O que... Vocês estão brincando, não é? — resmunguei depois de um tempo tentando processar.
— Não — Levi choraminga. — Eu não queria ir...
— Nosso pai não quis nossa guarda, então não temos muita escolha.
— Mas... Mas... Alemanha fica na Europa!
Os dois ficam em silêncio por um tempo.
— Nossa, que grande descoberta — Leon quebra o gelo com um dos seus comentários sarcásticos.
— Bem — Levi ignora o irmão, olhando no relógio de pulso. — Já temos que ir... Acho que essa vai ser a nossa despedida, então.
— Eu... Não sei o que dizer...
— Um “adeus” é uma boa ideia — Leon sorri.
— Leon! — o irmão repreende fitando-o. E, virando-se para mim, continua: — Não merecemos um abraço, priminho?
Balanço a cabeça sem jeito, me levantando e quebrando o pouco espaço que havia entre mim e Levi, apertando seu corpo quente contra o meu. Apoio meu queixo em seu ombro e fecho os olhos, aproveitando um abraço, que foi bem gostoso.
— Ei, já deu, não? — somos interrompidos pela voz mal-humorada de Leon logo ao pé da minha orelha. Arrepio.
— Own, adoro esse seu lado ciumento — Levi se agarra ao braço do outro.
— Até algum dia, Sebastian — Leon ignora o irmão, entendendo a mão para mim. Aperto-a achando graça da ceninha dos dois. — Já temos que ir... Mamãe está esperando com as compras...
— Certo! — Levi balança a cabeça. — Tchau, tchau, priminho.
— Tchau... — digo vendo-os dar as costas e continuar a andar para onde iam.
Sento-me novamente no banco e pego o potinho de sorvete que havia colocado ali quando meus primos chegaram. Obviamente, já estava todo derretido, e com uma cor bem esquisita. Os sabores de chocolate, morango e flocos haviam se misturado completamente. Está até um pouco nojento. Desvio a atenção do sorvete e me volto para a sorveteria. Para minha sorte, Amie e Samanta estavam se levantando e vindo em minha direção.
Ou melhor.
Amie estava vindo em minha direção, enquanto Sam virou a rua e começou a andar rapidamente sem nem olhar para trás.
— Amie... — resmungo, prevendo que algo deu muito errado, já que seus olhos lacrimejavam. — O que aconteceu?
— Ela... Ela me rejeitou, Sebo — a roxinha choramingou. — Disse que gostava de meninos, e não de meninas...
— Eu... Eu...
— E ainda por cima, falou que não podemos ser mais amigas... Por que... Por que não consegue olhar para mim da mesma forma.
A garota envolveu seus braços em meu pescoço em um abraço apertado, e, a única coisa que consegui fazer naquele momento foi abraça-la de volta, com toda força que consegui, tentando transmitir um pouco de compaixão e carinho á ela.
— Eu vou conversar com a Sam... Tudo bem? — a conforto quando nos soltamos.
— Não — nega quase que instantaneamente. — Não faça isso... Ela vai achar que eu estou totalmente desesperada...!
— Mas...
— É sério, prometa que não vai falar nada — passa a manga da blusa nos olhos, limpando qualquer vestígio que entregasse seu quase-choro.
Antes de responder, sinto o celular vibrando no bolso. Peço á Amie um tempo e ando um pouco para longe para ver o que era.
Charlie: Sebastian, preciso conversar com você, é muuuuuito importante! Rola vir aqui em casa hoje?
Droga. Justo agora?! Eu não posso deixar minha amiga nesse estado... O que eu faço?!
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