Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless


Capítulo 24
Alemanha, Amie e Sam! Argh!


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, boa tarde, amorzinhos!
Eu não sei se eu demorei ou não, por que estou sem noção do tempo (rsrs) e tal. Estou dividindo minha vida em: gameplay de youtuber, fanfic, escrever, Death Note, estudar, Bleach, mil e um aniversários, estudar mais, aprender, escola, conversar, dormir e comer. AF, alguém me ajuda!!
Então, eu não tenho muito á dizer, apenas agradecer á todos que estão acompanhando e comentando! Adoro vocês, seus lindjos! >
P.S.: Curiosidade: eu escrevi esse cap ouvindo rap de Naruto, hahahahahah. Player Taaauz ♥



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Estava ali, sentado no banco da praça perto da casa de Amie, com um potinho de sorvete quase totalmente derretido nas mãos. Podia ouvir algumas crianças gritando e rindo perto de mim, pois era quase impossível ignorar, mesmo estando focado nas minhas duas amigas que conversavam na sorveteria do lado.

Contorci-me no banco, completamente impaciente para saber o que estava acontecendo. Bem, do óbvio eu já sei, claro. Amie estava se declarando para Sam, finalmente. Os detalhes, eu necessito saber.

— Sebastian?

Droga.

A última coisa que eu queria é alguém me incomodando em um momento desses.

Virei a cabeça sem vontade para o lado, encontrando Levi e Leon. Leon, como sempre sério e Levi com um enorme sorriso em minha direção. Ao ver aqueles dois irmãos, imediatamente lembranças da última conversa que tivemos, na qual falaram maldades (verdadeiras ou não) do Charlie, voltaram a minha cabeça á tona. Meu estômago se embrulhou instantaneamente.

— Ah... Oi — murmurei desanimo.

— Está tudo bem? — Levi tomou dianteira como sempre. — A gente ‘tava’ indo ao supermercado, quando vimos você com uma feição de preocupado.

— Tudo bem sim... Só pensando na vida, sabe como é, né? — dou uma risada sem graça, desviando o olhar.

— Quer dizer que você estava pensando no Charlie? — Leon cerrou os olhos, mirando-os em mim. Não sei o porquê, mas tive muita vontade de dizer que o que eu penso ou deixo de pensar não era da conta dele. Porém, ele é meu primo, certo? Tenho que ter educação...

— O que...? — franzo a testa.

— Estávamos conversando nisso outro dia — comenta Levi. — Leon apostou que você não tinha acreditado no que dissemos a respeito do Charlie, enquanto eu afirmei que você tinha ouvido a gente.

— Ahn, claro — dou ombros, abaixando a cabeça. — Mas não quero falar sobre isso...

Por que não devo satisfação á vocês!, pensei.

Droga, minha mente está bastante grosseira hoje, não estou gostando.

— Tudo bem, isso não é da nossa conta — Levi sorriu novamente.

— Só demos a dica, você que escolhe se quer acreditar ou não.

Isso só deixou minha cabeça mais confusa ainda. Se é que é possível, já tenho que pensar no sumiço de Camily, Charlie e Carl ultimamente, no relacionamento da minha mãe com a diretora no passado, na Amie e na Sam...

— Mudando de assunto — o mais alegre chamou minha atenção novamente, após algum tempo que nos três ficamos em silêncio. — Que bom que encontramos você aqui...

— Por quê? — o interrompi. — Tem alguma coisa para falar comigo?

— Bem... Mais ou menos — dá uma risadinha, coçando a nuca levemente. — Íamos á sua casa... Mas estamos muito ocupados...

— É importante? — encolho os ombros.

— Um pouco... Talvez não te afete muito... Quer dizer, não vai te afetar muito... Mas...

— Então, vamos, fala!

— Nossos pais estão se divorciando — Leon diz mais friamente que de costume, cruzando os braços. — Vamos nos mudar para Alemanha com nossa mãe. Semana que vem.

Como é?!

— O que... Vocês estão brincando, não é? — resmunguei depois de um tempo tentando processar.

— Não — Levi choraminga. — Eu não queria ir...

— Nosso pai não quis nossa guarda, então não temos muita escolha.

— Mas... Mas... Alemanha fica na Europa!

Os dois ficam em silêncio por um tempo.

— Nossa, que grande descoberta — Leon quebra o gelo com um dos seus comentários sarcásticos.

— Bem — Levi ignora o irmão, olhando no relógio de pulso. — Já temos que ir... Acho que essa vai ser a nossa despedida, então.

— Eu... Não sei o que dizer...

— Um “adeus” é uma boa ideia — Leon sorri.

Leon! — o irmão repreende fitando-o. E, virando-se para mim, continua: — Não merecemos um abraço, priminho?

Balanço a cabeça sem jeito, me levantando e quebrando o pouco espaço que havia entre mim e Levi, apertando seu corpo quente contra o meu. Apoio meu queixo em seu ombro e fecho os olhos, aproveitando um abraço, que foi bem gostoso.

— Ei, já deu, não? — somos interrompidos pela voz mal-humorada de Leon logo ao pé da minha orelha. Arrepio.

Own, adoro esse seu lado ciumento — Levi se agarra ao braço do outro.

— Até algum dia, Sebastian — Leon ignora o irmão, entendendo a mão para mim. Aperto-a achando graça da ceninha dos dois. — Já temos que ir... Mamãe está esperando com as compras...

— Certo! — Levi balança a cabeça. — Tchau, tchau, priminho.

— Tchau... — digo vendo-os dar as costas e continuar a andar para onde iam.

Sento-me novamente no banco e pego o potinho de sorvete que havia colocado ali quando meus primos chegaram. Obviamente, já estava todo derretido, e com uma cor bem esquisita. Os sabores de chocolate, morango e flocos haviam se misturado completamente. Está até um pouco nojento. Desvio a atenção do sorvete e me volto para a sorveteria. Para minha sorte, Amie e Samanta estavam se levantando e vindo em minha direção.

Ou melhor.

Amie estava vindo em minha direção, enquanto Sam virou a rua e começou a andar rapidamente sem nem olhar para trás.

— Amie... — resmungo, prevendo que algo deu muito errado, já que seus olhos lacrimejavam. — O que aconteceu?

— Ela... Ela me rejeitou, Sebo — a roxinha choramingou. — Disse que gostava de meninos, e não de meninas...

— Eu... Eu...

— E ainda por cima, falou que não podemos ser mais amigas... Por que... Por que não consegue olhar para mim da mesma forma.

A garota envolveu seus braços em meu pescoço em um abraço apertado, e, a única coisa que consegui fazer naquele momento foi abraça-la de volta, com toda força que consegui, tentando transmitir um pouco de compaixão e carinho á ela.

— Eu vou conversar com a Sam... Tudo bem? — a conforto quando nos soltamos.

— Não — nega quase que instantaneamente. — Não faça isso... Ela vai achar que eu estou totalmente desesperada...!

— Mas...

— É sério, prometa que não vai falar nada — passa a manga da blusa nos olhos, limpando qualquer vestígio que entregasse seu quase-choro.

Antes de responder, sinto o celular vibrando no bolso. Peço á Amie um tempo e ando um pouco para longe para ver o que era.

Charlie: Sebastian, preciso conversar com você, é muuuuuito importante! Rola vir aqui em casa hoje?

Droga. Justo agora?! Eu não posso deixar minha amiga nesse estado... O que eu faço?!


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