Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless


Capítulo 23
Entre Joshua e Samanta


Notas iniciais do capítulo

Olay, como vão vocês? *-*
Sim, eu voltei!
Me desculpem a demora, mas vocês já sabem o porque, certo?
E me desculpem pela demora pra responder os comentários (eu já coloquei todos em dia, então mereço novos né? COMENTEM o/)
Mas enfim... Quase ninguém comentou no cap anterior, então eu não sei o que vocês acharam da revelação do lado sombrio da força, ops, Charlie. Deixem a opinião de vocês que ficarei bem happy!
Ah! Eu não agradeci nas notas (sim, eu agradeci aos responsáveis, mas não agradeci aqui) as duas últimas duas recomendações que recebi! MUIIITO OBRIGADA ANA E KIRUS! Seus lindo *3*
Então, é só isso, enjoy!



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Eu estava extremamente cansado hoje quando meu despertador (infelizmente) tocou. O estranho é que eu não sei o porquê. Não fui dormir tarde ontem á noite, e tive uma boa noite de sono. Talvez tenha sido algum sonho que tive, mas, que aparentemente foi apagado completamente da minha memória, já que não tenho uma sequer recordação do que é que possa ter sonhado. Espero que não seja algo ruim, pois desde criança, minha mãe sempre colocou na minha cabeça que sonhos são espelhos da realidade, ou algo assim. Ou seja, se eu tiver um sonho no qual aconteça algum mal, não posso esperar bondades a partir daquele momento. Complicado, eu sei, mas tudo vindo da minha mãe é complicado.

E então, por culpa do terrível sono, as três primeiras aulas custaram a passar; para piorar, Amie faltou, sem nem me avisar, ou qualquer coisa do tipo e Sam, está estranha desde que chegou; nan segunda aula, totalmente atrasada. Na verdade, ela já está estranha faz algum tempo, mas não só ela. Amie, Charlie e Camily também. Tenho a impressão que todos estão escondendo alguma coisa de mim.

Odeio ter essa intuição, pois sinto que algo dará errado á qualquer momento, e foi o que eu senti quando Sam pediu para encontra-la no jardim da escola assim que o sinal do intervalo batesse. Coisa boa não deve ser.

Passei os dedos entre meus fios loiros, enquanto me remexia sentado no chão, um tanto ansioso e nervoso sobre o que ela gostaria de conversar comigo e fiquei ali sentado sozinho por poucos minutos. Quando senti a presença de alguém ao meu lado, pensei ser logo minha amiga ruivinha, mas, para minha má sorte, era apenas o professor Joshua.

— Senhor Johnson — cumprimenta com aquela voz esquisita (bonita, mas, de fato, esquisita). — Que engraçado te encontrar aqui.

— Hum... Bom dia, professor Joshua — tento usar o mesmo tom, mas ainda assim utilizo o desânimo. Por que, o interessante das sextas-feiras, é que não tenho aula nenhuma com esse pervertido e ele vir me perturbar na melhor parte da escola não muito agradável.

— Não deveria estar lanchando junto com seus companheiros? — se fosse qualquer outro superior me fazendo está mesma pergunta, juro que pensaria apenas que ele estaria me dando uma bronca; porém, vindo deste daí, aposto que só quer saber da minha vida. Nas últimas semanas, ele tem sido bem intrometido. Completamente irritante.

— Não estou com fome — forço um sorriso sarcástico.

— Que coincidência — ri, cruzando os braços, fazendo com que seus belos músculos ficassem evidentes por causa da regata que usava. O que? Eu não gosto nenhum pouco dele, mas sou humano, poxa, e, convenhamos, o professor Joshua, apesar de insistente, é bastante atraente. — Eu também decidi dar um volta por aqui devido á falta de apetite.

Revirei os olhos. Ás vezes, ele usava frases tão esquisitas.

— Hum — murmuro simplesmente, sem dar muito atenção ao homem. Talvez vá embora.

— Posso me sentar? — óbvio que não vai embora. — A gente pode bater um papo...

Fico um tempo pensando no que diria, enquanto tentava desviar o olhar que o professor me lançava.

— Sabe, Sebastian... — que intimidade é essa que eu não te dei? — Você acha que eu não percebo... Mas eu sei sim que você anda fugindo de mim — olha, senhor, a intensão é você perceber e me deixar em paz, mesmo.

— Eu, senhor Joshua? — me faço de inocente, tirando um enorme sorriso do outro.

— Sim, senhor Johnson. E você sabe — morde o lábio inferior. — Mas eu não me importo. Acho que os garotinhos fáceis, são muito chatos... Prefiro os difíceis mesmo... É mais excitante. Entende?

— Desculpe, mas... O que quer dizer com isso? — faço uma feição misturando desentendimento com raiva.

— Vai me dizer que não entendeu? — bufa ironicamente. — Eu sei, meu querido Sebastian, que essa carinha de anjo é feita apenas de falsidade. Sei que percebe minhas indiretas, meus olhares. Para que fingir? Não tente me enganar com essa suposta inocência.

— Senhor Joshua...? — resmungo.

— Uma hora, você vai ceder... — afirma. — E estou extremamente ansioso para a chegada desse dia.

Eu já estava perdendo a paciência com esse velho, quando ouço passos cada vez mais próximos. Eu não teria me preocupado com tais se uma mão delicada não tivesse pousado na minha cabeça, fazendo-me virar instantaneamente para trás e encontrar Samanta com um sorriso doce nos lábios perfeitamente contornados com algum tipo de batom.

— Seb! — exclama. — Estava te procurando — faz um biquinho manhoso, e, virando-se para o pervertido, continua: — Bom dia senhor Joshua!

— Senhorita Miller — a cumprimenta sem esboçar nenhuma emoção.

Fico de boca fechada, enquanto sinto meu cabelo ser acariciado pelos dedos ágeis e carinhosos da ruivinha.

— Atrapalho alguma coisa? — pergunta a garota.

— Eu que lhe pergunto, Srta. Miller — ele retruca educadamente. — Você havia marcado com o Sr. Johnson?

Tão intrometido.

— Sim senhor — ela confirma. — Na verdade, estou me lembrando agora... Eu tinha marcado de encontra-lo aqui! Que cabeça a minha — bate a mão na testa. — Desculpe a demora — pede á mim.

— Sem problemas — entro no jogo. — O professor estava me fazendo companhia.

— É sempre um prazer, Sebastian — resmunga. — Bem tenho que ir... Até semana que vem... Johnson e Miller.

Nenhum de nos dois responde, apenas esperamos o homem se afastar o bastante, para que Samanta se jogasse ao meu lado.

— Aconteceu alguma coisa, Seb? — pergunta, e posso sentir seu tom de preocupação.

— Não — sou sincero. — Ele veio com um papo estranho de que uma hora eu vou ceder... Ceder alguma coisa, não sei.

— É sempre assim — ela murmura irritada. — Ele sempre tem que ir atrás de um garoto... Que irritante!

Balanço a cabeça concordando, e ficamos por algum tempo em silêncio.

— Aliás, sempre quis perguntar algo, mas nunca tive oportunidade.

— Diga.

— A diretora... Ela não sabe disso?

— Do que o Joshua faz?

— Exatamente.

— Ela não pode demiti-lo — diz como se já soubesse que essa seria minha pergunta. — Acho que o pai dele é um dos superiores á ela. Um saco! Ele pode fazer o que bem entender e nunca sai punido!

— Que injustiça — cruzo os braços.

— Sim... Mas não vamos falar disso — sorri abertamente.

— Por favor — concordo, querendo chegar logo no assunto tão esperado. — Foi você que me chamou aqui, Sam. O que foi?

Suas bochechas adquirem uma coloração um tanto avermelhadas.

— Vou ser direta, tá?

— Tudo bem...

— Está lembrado do meu admirador secreto?

— Estou — tento não parecer irritado. Desde que Amie me contara da sua paixão por Samanta, qualquer um que se aproxime da ruivinha com intensões românticas já é considerado meu inimigo.

— Eu vi... Eu vi Amie colocando uma carta dentro do meu armário... Então... Eu fui ver... Era a letra do Admirador Secreto... Na carta... Dela...


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