Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless


Capítulo 16
A saída inesperada


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, gente :)
Acho que não demorei desta vez, certo?
Então. Eu queria conversar um pouquinho com vocês...
Primeiro, peço desculpas por essa semana. Ela estava beeem ferrada. A culpa é da escola, e seu objetivo de tirar o Nyah! das pessoas. Mas, finalmente acabou! Esses foram os 7 dias mais demorados da minha vida! Nem cheguei perto do Nyah, e só descobri a poucos minutos que eu não tinha respondido os comentários de "Escola sem Joshua", e, mano, que vergonha. Me desculpem pessoas que gostaram seu tempo precioso para escrever um review para mim, e eu ter demorado PACAS para responder. Mas não deixem de comentar por favor =( Os comentários são muito importantes para mim, não é que eu vá parar de postar por causa deles, mas, por experiência real, eu descobri que minha criatividade e tempo de postagem são movidos sim por review's. Desculpem, mas é algo que não consigo mudar, simplesmente minha mente é movida pelo que os leitores estão achando da fanfic. Quando eu recebo um "nossa, essa fanfic tá perfeita" eu morro, e só revivo por que tenho que responder! Então... peço que continuem comentando, prometo que respondo mais rápido desta vez ^--^

Ahhhn... Acho que é só. Aproveitem o capítulo, e desculpe algum erro, por que hoje realmente não estou com ânimo para revisar (como se eu tivesse em algum dos capítulos), estou muito cansada e louca para saber o que vocês acharam do final *-*

Sem mais delongas, enjoy!



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Notas iniciais, pessoas!!

— Mãe?! — exclamei ao pisar no último degrau. Ela estava parada na porta, com um olhar um tanto desconfortável e as mãos para trás balançando-as repetitivamente. Usava uma roupa simples: uma blusa com um panda fazendo careta e calça jeans surrada, como ficava geralmente em casa, além dos chinelos amarelos fluorescente.

— Oh — ela desviou o olhar doa além e sorriu para mim. — Boa tarde, querido.

Várias perguntas apareceram instantaneamente na minha cabeça.

— Não devia estar trabalhando? — indaguei a primeira questão que eu me auto interroguei.

— Ah... A empresa dispensou o pessoal todo á tarde, acho que acharam um inseto perigoso — ela explicou. — Eu não te liguei? — acrescenta confusa.

— Não... — murmuro. Camily, que estava atrás de mim, em um monótono silêncio, resolveu se pronunciar.

— Então, gostariam de beber alguma coisa? — sorriu gentilmente, enquanto chegava mais perto de mamãe. — Desculpe minha falta de educação, mas, a senhora parecia com tanta pressa para chamar o Sebastian que achei melhor lhe oferecer depois.

— Oh, Ca... Camily...? Tudo bem. Não, obrigada — a mais velha ficou vermelha. — Desculpe minha intromissão... É por que estou com parentes repentinos, que chegaram junto comigo, então a casa está uma completa bagunça... Preciso urgentemente do Seb pra me ajudar.

— Parentes? — questionei um tanto aflito, ouvindo apenas a baixinha dizer “sem problemas” mais algumas palavras que não entendi direito.

— Ah, sim — ela suspirou cansada. — Leon e Levi estão lá em casa, querido, á sua espera.

Franzi a testa. O que esses dois estariam fazendo na minha casa, em pleno meio de semana?

— Levi e Leon...? — gaguejei.

— Seu tio — ela range os dentes disfarçadamente. — Quis fazer uma surpresinha — sorri forçada. — Sem nem ligar se estamos ocupados ou não.

— Ah... — suspirei desanimado.

— Então, seus primos estão sozinhos, Sebastian — passa a mão pelo cabelo. — Então... Vamos?

— Posso me despedir do... Meu amigo antes?

— Vá rápido — ela murmura. — Não vou te esperar... Já estou indo. Não confio naqueles dois sozinhos na minha casa — diz mais para si mesma que para mim. — Camily, querida, pode abrir o portão para mim, por favor?

— Claro, senhora... — mamãe se apressou a interrompê-la.

— Ah, se você não se importar, pode me chamar de Anne — sorriu, acho que se sentia mais confortável. — Acho que senhora é um rótulo um pouco exagerado para quem usa camisetas de pandas.

— Anne... Bonito o nome — Camily e mamãe começam a andar lado a lado em direção a saída, enquanto eu dou meia volta, chegando em poucos segundos no quarto que acabara de sair. Agora, Charlie já estava em pé, calçando os chinelos. Ao me ver, seu olhar era de preocupação.

— Está tudo bem? — questionou sem se aproximar, por isso, andei até ele rapidamente.

— Ah, sim — dou um suspiro cansado. — Apenas meus primos que estão lá em casa... Então tenho que ir...

— Mas já? — choraminga. — Nem pude aproveitar o bastante.

— Eu volto amanhã — me apressei em dizer, mordendo o lábio inferior.

— Amanhã eu já vou voltar para faculdade — comenta. — Então te vejo de manhã, quando for te levar para a escola.

— Mas já? — franzo a testa. — Hoje é terça ainda... E você tá todo machucado.

— Estou bem melhor... E não posso ficar faltando assim apenas por alguns machucadinhos — explica.

— Tudo bem — não prolongo a conversa. — Te vejo amanhã de manhã então!

— Último beijo? — pergunta esperançoso.

— Último beijo — assinto, tocando sua boca por poucos segundos, me afastando logo. Charlie me olha com as sobrancelhas arqueadas.

Isso, Sebastian, não foi um beijo — reclama.

— Desculpe, tenho que ir — solto uma risadas baixa e corro para fora do quarto. — Até amanhã!

— Vou cobrar o beijo amanhã! — é a última coisa que o ouço dizer, e, em poucos segundos já estou no andar de baixo, onde topo, acidentalmente com Carl.

— Ah, você por aqui, Sebastian? — o gordinho me olha surpreso, com a boca cheia de salgadinho.

— Ah... E aí Carl? — coço a nuca, envergonhado. — Já estou de saída na verdade.

— Mas já?

— Pode abrir o portão para mim? — pergunto apressadamente. — Tenho um compromisso... Tipo, agora.

— Hum... claro — dá ombros e pega a chave em cima da bancada. Andamos em um silêncio constrangedor até a saída, onde me despeço com apenas um “até mais, obrigada” e por parte dele, apenas um balançar da cabeça.

Atravessei a rua olhando atentamente para os dois lados e tirei o ‘bolo’ de chaves do bolso, já com a da porta da frente nas mãos. Ao entrar em casa, encontrei minha mãe na cozinha, com uma careta um tanto engraçada.

— Mãe? — chamei, me aproximando.

— Ah, você chegou — ela sorri cansada.

— Tudo bem? — pergunto desconfiado.

— Tudo sim... — sinto a mentira no seu tom de voz.

— Onde estão Levi e Leon? — questiono, torcendo para que ela falasse que eles haviam ido embora, e eu pudesse voltar para a casa dos Ducan.

— Lá no seu quarto — explica com a cara carrancuda. Plano fail. — Disseram que querem assistir um filme com você... Então me pediram para fazer pipoca.

Arqueio as sobrancelhas.

— Mas... Mãe, a gente só come pipoca de micro-ondas... Por que você está mexendo no fogão?

— Seus priminhos disseram que não gostam de pipoca de micro-ondas — ela aperta o pano de prato com força. — Mas tudo bem... Vá lá entretê-los por enquanto, pode ser? Daqui a pouco levo pipoca para vocês.

— Mas...

— Tudo bem, eu me viro aqui, querido — ela suspira novamente.

Sem falar mais nada, subo os degraus lentamente, me perguntando quando eles iriam embora.

Não me leve a mal. Eu realmente gostei de Levi, e, quanto a Leon, não tenho nada contra. Mas, eles aparecerem do nada aqui em casa (pensando bem, talvez tenha sido mais culpa do tio Artur do que eles), e ainda terem esse ataque de mauricinho, dizendo que não comem pipoca de micro-ondas, estragou um pouco a possível boa relação que poderíamos ter. Não estou nem um pouco afim de passar a tarde com os dois. Porém, não tenho escolha. Para variar.

Ao abrir a porta, quase caio para trás, tamanho susto.

Não sei se fico surpreso, com raiva ou compreensão ao ver Levi e Leon se pegando em cima da minha cama. Levi, o mais alegre, estava por baixo do irmão, e, além se beijarem como se o mundo fosse acabar amanhã, as pernas de ambos se entrelaçavam naturalmente... Como se fizessem aquilo o tempo todo.

Mas... Eles são irmãos!


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Notas finais do capítulo

Pessoas que acharam que o Levi foi criado para fazer ciúmes no Charlie... Há!



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