Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless


Capítulo 15
A visita


Notas iniciais do capítulo

Oi... Sim, eu não morri!
Desculpem sumir desse jeito, sem nem dar sinal de fumaça! Maaas essa semana ficou bem cheia para mim, e, quando eu finalmente consegui escrever o capítulo, o word APAGOU! Do nada! Foi muita sacanagem! Enfim, aqui está... Estou ansiosa para o próximo! *-* Então. Ahh! Eu comecei a escrever uma nova fic yaoi. Se alguém quiser dar uma olhada...O link estará nas notas finais.
Beijokas, boa leitura. Vejo vocês nos comentários *-*



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— Sebastian? — Camily franze a testa ao me ver. — Pensei que ia passar no supermercado ou algo assim... O que faz aqui?

— Desculpe incomodar, Cam... — murmuro u tanto cabisbaixo. — Eu já fiz as compras sim, mas resolvi passar aqui para... Ver o Charlie...

Own, que fofinho — ela aperta minhas bochechas. — E, quando é que você vai incomodar, Seb? Eu só fiquei confusa, principalmente quando você rejeitou a carona de hoje na volta da escola.

— Minha mãe pediu para comprar alguns hambúrgueres congelados para o jantar — sorrio.

— E já deixou as compras em casa?

— Aham... Queria vir logo — sinto meu rosto esquentar.

— Você e meu irmão são como aqueles casais tumblr — ela ri. — Ah, não vai ficar parado aí, vai?

Com um sorriso de canto, adentro no lugar. Começamos a andar lentamente em direção da porta principal da casa. Foi apenas aí que notei que Camily estava vestida apenas com um roupão felpudo rosa; o que não tinha nada a ver com ela. A morena não combinava nem um pouco com essa cor de menininha.

— Vai sair? — indaguei curioso, colocando as mãos nos bolso da calça jeans. Camily me olhou com um sorriso de orelha á orelha.

— Se eu contar, você não acredita!

— Experimente — sorri travesso.

— Ethan vai me levar para pintar o cabelo!

Franzo a testa, fitando com os olhos semisserrados.

— Sério?

— Totalmente! — bate palmas, animada.

— E de que cor vai ser? — questiono enquanto ela abre a porta para que entremos. A casa continuava a mesma coisa: perfeitamente arrumada, como tudo no lugar. Brilhando como estrelas no céu.

— Eu estava pensando em verde água — ela dá ombros. — O que acha?

— Acho que ficaria muito bom — sorrio, sendo totalmente sincero. Acho que qualquer coisa ficaria bom na baixinha. Ela é tão linda e fofa.

— Uh! Obrigadinha, Seb! — me abraça forte. — O poste está lá no quarto.

— Hum... Poste? — questiono completamente confuso.

— Ah, sim — solta uma risada baixa. — Quando eu e Carl éramos menores, chamávamos o Charlie de poste, por que ele já era muito mais alto que a gente.

— Que apelido... Estranho — gargalho, sendo acompanhado por Camily. — Mas legal. Poste.

— Eu que inventei — diz orgulhosa. — Sou incrível!

— E modesta — reviro os olhos. — Ele está no quarto?

— Sim, você já conhece bem, não é mesmo? — sorri maliciosa.

— Camily! — exclamo envergonhado. — Só vim aqui duas vezes...

— E aproveitou bem as oportunidades!

— Não vou falar mais nada — coro e desvio o olhar, dando leves tapinhas em seu ombro antes de correr em direção ao quarto de Charlie. Subi as escadas de dois em dois degraus, quase tropeçando nos últimos. Quando cheguei a porta, um pouco hesitante, bati algumas vezes, aguardando a permissão para entrar.

— Quem é? — a voz deliciosa de Charlie indagou do outro lado.

— Sou eu... Sebastian — murmurei de volta.

— Pode entrar! — ele resmungou rapidamente.

Abri a porta e adentrei, fechando-o logo em seguida e encontrando um moreno perfeitamente deitado na cama sem camisa (consegui avistar os hematomas, que já melhoraram bastante) apenas com uma bermuda preta, que ia até um pouco além dos joelhos. Quando seu olhar pousou em mim, desviando o olhar do laptop em seu colo, um sorriso torto surgiu em seus lábios.

— Boa tarde, pequeno Sebastian...

— Oi... Charlie — me aproximei da cama timidamente.

— Chegou da escola agora? — perguntou curioso, batendo a mão ao seu lado, para que me sentasse lá. Fiz o que pediu, sentando em perna de índio e ficando de frente para ele.

— Faz um tempinho — sorrio abertamente. — Está melhor?

— Melhorando — dá ombros.

— Que bom — toco seu rosto levemente. — Ainda te acho idiota por ter feito aquilo.

— Eu teria vencido — se defende. — Mas eram seis contra um!

— Nem devia ter se aproximado daqueles babacas — reviro os olhos. — Você é bem forte — fito aquela barriga dos deuses. — Mesmo assim, seria impossível vencer!

— Isso nem passou pela minha cabeça — admite. — Eu só pensei em quebrar a cara deles... Só isso...

— E olha no que deu...

— Tudo bem, tudo bem. Basicamente, eu me fodi — solta um riso. — Porém, pensando bem, nem foi tão ruim...

— Ah, não? — franzo a testa um tanto confuso.

— Não... Olha, você tá aqui, pertinho de mim — sorri malicioso. — E todo preocupadinho.

Corei drasticamente, desviando o olhar. Tenho descoberto que Charlie adora me pegar de surpresa, com palavras bastante constrangedoras.

— Hum... — murmuro.

— E, então, não mereço um beijinho nem nada?

Sorri instantaneamente, me fazendo de pensativo.

— Ah... Deixa-me ver...

— Poxa, Sebastian, eu estou todo machucado, preciso de beijo pra melhorar — fez um biquinho irresistível.

Sem falar mais nada, ajoelhei-me na cama para ficar um pouco mais alto que ele e me curvei para tocar seus lábios avermelhados, sentindo-o sorrir. Logo, seus braços envolveram meu corpo, puxando-me para ficar sentado em seu colo. Levei minhas mãos, de forma clichê, em seus cabelos, acariciando os fios macios. Sua língua explorava minha boca com agilidade; e, mesmo tentando imita-lo, não conseguia fazer totalmente igual.

— Charlie... — murmurei quando ele começou a beijar meu pescoço ferozmente. — Você tá machucado... E...

— Não... Importa — ele rebateu, voltando a tomar minha boca em um beijo que exalava luxúria. — Fica quietinho, amorzinho — ri sarcasticamente, sussurrando em meu ouvido.

Inicialmente, fiquei um pouco relutante em relação a estar em cima do corpo machucado e “frágil” dele, mas... Depois de receber tanto carinho por parte do moreno, acabei cedendo, e me envolvendo mais, soltando alguns gemidos contra seus lábios, ao sentir suas mãos descobrindo lugares novos. Novos, pelo menos para mim.

Dei um pulo de susto quando ouvi a porta ser aberta, e tentei me afastar de Charlie, que segurou minha cintura fortemente, deixando-me imobilizado.

Camily entrou no quarto e, ao nos ver naquela posição tão constrangedora, sorriu maliciosamente.

— Eu aqui, toda preocupada com meu irmãozinho... — ela ri. — E aí entro aqui e vejo essa putaria.

— Cam... — gaguejo, ficando totalmente vermelho.

— E eu pensando que você era santo, Seb! Ou então o Charlie que te levou para o mau caminho?

— Ah, Camily... Você sempre parece nas piores horas!

— Desculpe atrapalhar seus pegas, maninho...

Eu continuo sentando em seu colo. E acho que... ele ficou um pouco animado. Que constrangedor.

— Mas? — Charlie continuou.

— Sebastian — ignorou o irmão e se virou para mim. — Sua mãe está lá embaixo.


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Notas finais do capítulo

https://fanfiction.com.br/historia/641105/O_amor_e_como_a_gravidade/