Five Nights at Freddy's 4: The Final Chapter escrita por Melehad


Capítulo 3
Capítulo 3: Acontecimentos...


Notas iniciais do capítulo

Cada dia que passa eu me pergunto se esse jogo vai ser mesmo o "The Final Chapter"...



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Acordei e fui logo abrindo o armário... Ele não estava mais lá... Desesperei-me um pouco, mas coloquei em minha cabeça que aquilo que aconteceu foi um pesadelo.

— Mamãe você viu o Plushbear? — Perguntei à minha mãe enquanto descia as escadas. Ela respondeu que não e então fui até o quarto do meu irmão.

— Henry você viu o Plushbear? — Ele ficou quieto e não respondeu. Eu cheguei mais perto, ele desligou o videogame e gritou:

— Já disse para não entrar no meu quarto Carlos! — Ás vezes parecia que ele não gostava de mim, mas ele gostava só que como ele era o mais velho, ele era dessa forma.

— Eu te odeio! — Gritei e corri para o meu quarto com ele atrás de mim. Entramos no quarto e ele ficou na frente da porta me barrando.

— Sai do meu quarto!!! — Estava chorando então abracei a pelúcia da raposa e abracei também as outras. Ele de vingança pegou a pelúcia do Foxy e rasgou arrancando sua cabeça.

Chorei mais ainda e ele saiu com a cabeça do Foxy me deixando lá no quarto. Quando estava me acalmando decidi descer, contudo a porta estava trancada.

— Me deixa sair! Abre a porta! — Ele trancou a porta e me prendeu dentro do meu quarto. Encostei-me a cama e repousei a cabeça nos meus joelhos e continuei a chorar.

— Por que ele sempre... faz isso comigo? — Minha mãe estava acostumada a ouvir nossas brigas então não foi ver o que aconteceu e eu fiquei lá preso e chorando.

Olá amigo... — O Plushbear apareceu misteriosamente em cima da cama.

— Você... snif!... sumiu por que? — Ele não se movia ou falava, a voz dele entrava em minha mente e parecia uma voz de uma pessoa jovem quase adulta.

Eu só apareço quando você mais precisa... Ele te trancou no quarto? Não se preocupe logo ele irá te tirar daqui. — Minha tristeza diminuía quando ele estava por perto, não tive muitos amigos em minha vida apenas pessoas que conversavam comigo na escola ou parentes distantes. Peguei ele da cama e o abracei tentando parar de pensar nisso.

Cochilei e quando acordei vi que já estava ficando tarde, fui verificar a porta e já estava aberta. Henry saiu e minha mãe estava deitada, desci as escadas e fui até o lado de fora. O pôr-do-sol era eminente e o frio estava chegando. Plushbear estava do lado de fora comigo.

— Parece que ele me segue para sempre estar ao meu lado. — Pensei.

A pequena vila tinham apenas três casas contando com a minha. Decidi entrar e olhei na televisão um comercial... Era o comercial da Fredbear’s:

— “Senhoras e senhores eu sou o proprietário do tão famoso Fredbear’s Family Diner e os convido a vir em nosso estabelecimento! Novos amigos estão por vir... Novos animatrônics estão chegando, Freddy, Bonnie, Chica e Foxy chegarão em breve para alegrar a criançada! Fiquem espertos...”.

Olhei para a janela e vi que Henry estava chegando com visitas então corri para o meu quarto e fiquei escutando a conversa:

— Eu moro em um apartamento próximo a Fredbear’s. — Falou o cara que estava carregando a máscara do Freddy.

— Esperem aqui que eu vou falar com minha mãe. — Meu irmão estava subindo então eu me escondi debaixo da cama. Ele parou na minha porta, entrou no meu quarto e olhou para ver se eu estava lá... O Plushbear estava na minha cama e não sei por que o observava.

— Esse ursinho às vezes me dá arrepios... — Ele saiu e eu fui tomar banho e dormir... Acordei e estava de madrugada com uma densa escuridão à minha frente. Em cima de meu criado mudo repousava ali a pelúcia do Springbonnie que me olhava com os olhos grandes... Com medo deitei novamente na cama e me cobri tentando espantar o pavor que sentia na hora. Abri os olhos e já estava de manha.

— O que? — Poderia ter sido apenas um pesadelo? Talvez porque eu já vi um garoto carregando a pelúcia no restaurante.

A manhã foi normal e eu pedi para minha mãe me levar novamente no Fredbear’s só que não precisava pedir nada, apenas para ver o show. Ela concordou e fomos. Chegando lá eu resolvi passear pelo estabelecimento e conhecer algumas pessoas. Fui até os bastidores e resolvi entrar em busca de encontrar Charles, mas quem eu encontrei lá foi o segurança roxo.

Olá garoto, como vai? — Ele estava em uma mesa consertando algo que parecia ser um motor talvez de um dos animatrônics.

— Eu vou bem e o senhor? — Perguntei.

Você é bem educado venha cá, não tema eu não sou perigoso. — O olhar dele é que me deixava com medo, mas na hora eu aproximei-me sem temer.

— Por que você se veste de roxo? — Perguntei. Ele olhou para mim e eu reconheci o seu rosto, era o homem que me levou até o Henry quando estava perdido.

Por dois motivos meu caro, um é que é o uniforme do estabelecimento e o outro é que eu gosto de roxo... — Respondeu ele.

Quer ver como os animatrônics funcionam?

— Sim! — Ele me levou a uma sala pequena onde estava o SpringBonnie que era para ser usado no próximo show. Ele mexeu em uma manivela e o esqueleto de metal se abriu, ele entrou e falou:

Veja o show... — O esqueleto se fechou e ele começou a falar com a voz do Spring e andar pela sala. Estava rindo vendo ele fazer brincadeiras com aquela voz fina do SpringBonnie. Estava rindo, finalmente, ninguém me fazia rir a muito tempo. Logo ele saiu da fantasia e olhou para trás sério:

— O que foi? — Perguntei preocupado.

Achei que ouvi um estalo, mas não deve ter sido nada. — Saímos da sala ainda rindo e minha mãe reparou nisso. Ela acha que qualquer pessoa no mundo é perigosa para mim, deve ser o instinto coruja que toda mãe tem. O ator entrou na sala junto com Charles... Eu e o Fritz estávamos conversando quando Charles chegou... Ele chegou com uma expressão preocupada e puxou o segurança para a parede e conversou com ele cochichando.

— Fique aqui criança... — Ele e Charles correram até os bastidores e eu fui atrás... Olhei pela fresta a porta e o ator estava muito machucado dentro do traje sangrando muito... Charles e Fritz o ajudavam a sair e o endoesqueleto entrou no braço esquerdo dele e quase rasgou sua barriga. Fritz me viu e veio me acolher.

Fique calmo, ele está bem... Só machucou-se um pouco. — Estava muito nervoso por ver aquele homem todo machucado gritando de dor por Charles tentar arrancar as barras de ferro de seu braço. A ambulância chegou e entrou buscando o ator e o levando para o hospital... Não parava de olhar para o SpringBonnie que estava ainda ligado... Um medo surgiu de mim e passei a olhar com outros olhos nos animatrônics da Fredbear’s.

— Perdoem-me, contudo acidentes acontecem e meu funcionário foi ferido e teve que ir ao hospital... E se me derem licenças eu tenho que ir visita-lo. — Charles saiu e minha mãe me puxou e me levou a força para o carro.

— Nunca mais você irá voltar lá filho... — Toda hora que fechava os olhos eu via os animatrônics de uma maneira que nunca vi... Eu realmente sentia medo deles agora.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo...