Five Nights at Freddy's 4: The Final Chapter escrita por Melehad


Capítulo 2
Capítulo 2: Plushbear...


Notas iniciais do capítulo

AVISOS:
A história será narrada pelo personagem principal só que adulto, ou seja, ele adulto está contando a história;
Se o capítulo demorar a ser postado saibam que provavelmente estou teorizando o jogo;
Fiquem com o capítulo...



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Depois do dia incrível que eu tive na pizzaria minha mãe nos levou embora e eu não parava de ficar olhando o Fredbear de pelúcia. Parecia que ele também olhava para mim, mas eu deixei para lá...

— Vou chamar você de Plushbear que tal? — Meu irmão olhou para o outro lado por causa da minha infantilidade que o incomodava.

— Chegamos! Desçam do carro devagar e sem correr! — Desci e fui para a sala e coloquei o Plushbear ao meu lado sentado comigo.

Meu irmão aproximou-se e sentou no sofá empurrando o Plushbear para o lado:

— Não faz isso com ele! — Levantei e peguei a pelúcia que estava caída no chão.

— É só um ursinho de pelúcia idiota. — Falou ele pegando-o da minha mão e o jogando no sofá de qualquer maneira.

— Pelo menos ele não me abandona e vai ficar conversando com seus novos amigos!!! — Gritei com ele e corri para o meu quarto chorando e me joguei na cama.

Olá Carlos... — Ouvi isso e tirei minha cabeça do travesseiro. O Plushbear estava no pé da minha cama me olhando com um olhar estranho...

— Você fala?

Falo... Estou sozinho quer ser meu amigo?

— Sim.

Ficamos conversando até o sono bater em mim, deitei e dormi sem querer. Acordei e já era de manhã, levantei e desci as escadas e minha mãe apareceu.

— Filho o que ouve ontem? Mais uma vez ele te abandonou?

— Ele não me ama mamãe...

— Ele te ama sim só que ele não demonstra muito isso. Olhe... eu vou te levar novamente lá na pizzaria, pois vi que você gostou de lá.

Fiquei um pouco mais feliz então sem perder mais tempo fomos para lá eu e minha mãe já que o meu irmão tinha saído. No carro eu perguntei à minha mãe:

— Mamãe o que aconteceu com o papai? Eu me lembro de coisas com o papai, mas não me lembro do rosto dele. — Minha mãe ficou quieta, no entanto ela não aguentou e murmurou:

— Seu pai morreu filho... Ele era uma pessoa tão boa... Ainda lembro-me do sorriso dele e você parece tanto com ele... — Uma lágrima saiu de seu olho e chegamos no local. Entramos e vimos o local cheio.

— Vá brincar um pouco por aí Carlos, eu vou ficar te observando. — Ainda agarrado com o Plushbear eu fui andando por aí e vi uma porta escondida atrás de uma cortina. Quando ia correr até lá ela abriu e de lá saiu um homem alto trajando uma blusa social roxa com um distintivo dourado em seu peito além do quepe da mesma cor. Ele recuou devagar e com uma voz meio sombria perguntou:

Olá garotinho... O que deseja? — O quepe repousado um pouco para frente impedia de eu ver uma parte de seu rosto.

— Eu só estou andando... — Ele deu um sorriso de leve e o dono do local apareceu:

— Fritz estão precisando de... olha só quem está aqui de novo! Parece que você e o Fredbear já estão bem amigos. — O homem que parecia ser um segurança pediu licença e saiu já que o chamaram nos bastidores.

— Eu quero que conheça uns novos amigos que eu trouxe... — Minha mãe apareceu por trás dele e curiosa perguntou:

— Que amigos?

— Desculpe-me sou Charles Fazbear o dono do local e futuro CEO da Fazbear’s Entertainment.

— Eu sou a mãe dele e não gostei da atitude de seu segurança ao conversar com meu filho parecia que ele é muito "sombrio".

— Fritz é um amigo meu e uma ótima pessoa não se preocupe com seu filho, aqui é protegido 24h e também vigiado com as melhores câmeras de segurança disponíveis. — Falou Charles.

Minha mãe ficou mais séria e disse para nós irmos embora, mas antes Charles deu de presente várias pelúcias de animais, um urso, uma galinha, um coelho e uma raposa.

— Estes já não são tão especiais, vão estar à venda na próxima semana. — Estávamos indo embora e não entendia o que aconteceu.

— Por favor, mãe... vamos ficar pelo menos um pouco mais. — Ela aceitou então Charles me levou até os bastidores:

— São pessoas dentro de trajes? — Perguntei.

— É mais ou menos isso os atores fazem os movimentos, mas aí que a magia acontece... Eles estão vivos! São animatrônics, robôs sabe? — ouvindo isso eu fiquei muito curioso para saber como funcionava tudo.

— Ao contrário das máquinas de hoje em dia, eu estudei bastante e usando minha inteligência eu praticamente dei consciência a eles. — Mesmo criança eu intendia bastante o que ele dizia já que eu era bem inteligente.

O ator entrou na sala e Charles ajudou a vestir o traje de coelho dourado nele.

— Vá lá e faça todos festejarem! — Disse Charles.

— Sim, Senhor Fazbear. — Respondeu ele com a voz do animatrônic. Ele saiu para a entrada do palco pelos bastidores e foi lá cantar.

Charles saiu e eu fui atrás dele, ele foi até outra sala onde as crianças maiores se encontravam. Ele andava pelo estabelecimento para verificar se tudo estava saindo como queria.

A noite começava e então eu tive que ir embora. Chegando em casa reparei que o Plushbear estava em cima do relógio antigo me observando chegar.

— E aí Carlos como foi o passeio? — Meu irmão chegou a mim me perguntando isso.

— Foi bom... — Respondi.

— Olha... vou tentar ser mais responsável contigo irmãozinho. É que às vezes eu esqueço que eu sou o mais velho e você é minha responsabilidade. — Ele me abraçou e o Plushbear continuou me olhando com aqueles olhos que mesmo assustadores não me davam medo.

A noite estava em seu auge quando fui dormir, coloquei o Plushbear na cabeceira da cama e me deitei.

Boa noite... amigo... — Dormi em um sono leve e em uma determinada hora comecei a ouvir passos no meu quarto e despertei...

Estava escuro e Plushbear havia sumido da cama... Levantei e peguei a lanterna em baixo do travesseiro e logo a ligando.

— Quem... quem está ai? — Comecei a sentir medo e calafrios subiam na minha coluna. Abri a porta do quarto e vi um vulto passando bem rápido no final do corredor. Fui indo devagar e desci as escadas e lá eu vi... No corredor central da casa havia uma coisa sentada em uma cadeira pequena... Era uma pelúcia do coelho dourado na Fredbear’s só que parecia estar bem diferente do animatrônic. Ele tinha dentes afiadíssimos e seu corpo estava com uma cor mais puxada para o verde do que o dourado.

— Quem é você? — Em um piscar de olhos ele desapareceu da cadeira então eu voltei à cama, mas não conseguia dormir pensando no que era aquilo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo...