Annie e Finnick - Até que a morte nos separe. escrita por Carmel Verona


Capítulo 10
Primeira vez


Notas iniciais do capítulo

Ok, gente, faz bastante tempo que eu não escrevo nada mais "quente" haha
Espero que vocês gostem!



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Eu rolo de um lado para o outro da minha enorme cama e me arrependo de não ter aceito os comprimidos para dormir que Lavigne me ofereceu. Dallon foi mais esperto e não hesitou, mas eu já tomei aquilo e,depois de acordar com Finnick em minha cama, sem me lembrar da vergonha que passei ao seu lado, achei melhor não tomar nada. Agora eu não consigo dormir, estou nervosa demais com os jogos.

Logo me canso da minha cama, ela parece quente demais, apesar da minha camisola ser de um tecido bem fino. Desisto de ficar deitada então vou para a cozinha tomar um gole de água. Ao voltar para o meu quarto, vejo que a porta de Finnick está encostada e não fechada. Eu a empurro de leve e tenho uma surpresa ao ver que meu mentor está sentado em sua cama e não dormindo, como deveria.

– Não consegue dormir? - Ele se levanta e abre a porta - Pode entrar.

Eu o obedeço e entro no quarto dele. Deixo meu copo em cima de uma escrivaninha e me desculpo:

– Não queria espionar. Só queria saber se você está acordado.

Finnick apenas sorri.

– Você não precisa esperar até o fim dos jogos para voltar para os meus braços.

– Estou com medo dos jogos- confesso

– Também estou - diz ele. - Eu queria que você não tivesse que passar por isso.

– É, eu também - Olho para a Capital através da janela de seu quarto- Eu queria ter mais tempo para viver, mais tempo para te conhecer melhor.

Finnick me puxa para sí e eu enterro meu rosto em seu peito. Ele acaricia meu cabelo e beija a minha testa. Eu já tentei demais não me envolver com ele, mas agora nada disso importa. Se eu for morrer na Arena, quero que pelo menos essa noite eu possa ficar do lado de Finnick. Eu o amo, não tem como tentar me enganar mais.

– Fica comigo hoje a noite? - Peço para ele.

– Eu fico com você sempre que você quiser.

Levanto meu rosto para que possa vê-lo, então passo meus braços por seu pescoço e o beijo. Dessa vez, deixo que as coisas fluam naturalmente. Não quero que isso acabe nunca, quero poder ficar com ele, aproveitar essa minha última noite.

Eu continuo beijando-o e o puxo para a cama, até que eu caio nela e ele vem por cima de mim. Eu tiro sua camiseta e ela fica amarrotada no chão, uma de suas mãos aperta as minhas costas, enquanto a outra sobe a minha coxa. Ele parece hesitar quando seus dedos tocam a minha calcinha.

– Tudo bem - eu sussurro entre um beijo e outro.

Ele sobe a minha camisola e eu a atiro no chão, ele continua me beijando. Com um braço Finnick me pega e me coloca no centro da cama.

– Tem certeza que quer fazer isso?

– Tenho - confirmo.

Ele tira a calça do pijama e posso ver que seu membro está duro. Eu o puxo de volta e continuamos a nos beijar. Seus dedos passam do meu pescoço até a barriga, eu estremeço de desejo e sinto um arrepio na espinha. Finnick desprende o meu sutiã e segura um dos meus seios com a mão, enquanto a outra retira a minha calcinha. Seus lábios descem pelo meu queixo até chegarem em meu pescoço e é nessa hora que eu o sinto me penetrar. Solto um gemido, um pouco mais alto do que deveria e Finnick me aperta contra sí. Ele volta a me beijar na boca, enquanto continua a se movimentar dentro de mim. Nunca senti nada como isso antes. A conexão é tão grande que faz com que eu me sinta completa pela primeira vez na vida.

– Eu te amo, Annie - Ele sussurra.

– Eu te amo, Finnick - Sussurro de volta.

Estremeço com uma onda de prazer e ele faz o mesmo. Tento abafar os meus gemidos colocando a mão na frente da boca.

Ao terminarmos, Finnick se deita na cama e me convida para o seu colo. Eu me aninho ali e ouço o seu coração bater, disparado. Seu peito sobe e desce por ele estar tão ofegante. O rapaz beija a minha testa e descansa seus lábios ali.

– Eu prometo, Annie - diz ele - Eu prometo que logo você vai voltar e eu estarei aqui te esperando.

Finnick faz carinho em minha cabeça e logo eu adormeço. Tenho um sono tranquilo e quase posso me esquecer dos Jogos Vorazes.

Quase.


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