POV Pietro.

 - Ora ora, se não é Edward Cullen. Quanto tempo - falei irônicamente, ficando com postura ereta.
 - Por que está com a Bella? O que você é dela? Quero que saía de perto dela! - ele rugiu, mas não me causou medo algum.
 - Quem você pensa que é? - Falei tomado pela ira.

 - O marido dela - Quem?

Gargalhei ruidosamente. Marido? Faz me rir.

 - Pare de rir. Não tenho cara de palhaço. Saía de perto de minha Bella ou...

 - Ou o que? - meu tom virou ameaçador - Edward você precisa escutar umas verdades agora. - Ele me olhou confuso e se pois em posição de ataque - Não vou lutar com você por causa da Bella. Ela sofreria - Essas palavras fizeram ele voltar ao normal.

 - Ela sofre? - sua voz estrangulada de dor.

 - Pensei que saberia quando a deixou - A raiva tomou conta de mim e explodi - Quem você pensa que é pra deixa-la nesse mundo? Sabe que la fora há varios vampiros ruins e sedentos querendo matar. E se ela tivesse topado com um? Você ja viu uma cicatriz que ela conseguiu quando topou com um vampiro daquele tipo? - Ele sobressaltou - É, por pouco ela não morre. Graças ao extinto de sobrevivência ela viveu! Você sabe o que ela passou pra vim falar a mim que ainda é marido dela?

 - Mas eu ainda sou o marido dela - disse entre dentes.

 - Não acho que ela ainda o chame assim - ele entrou em choque e depois raiva.

 - Você a roubou de mim!

 - Não roubei coisa nenhuma! Ela que pediu minha ajuda porque parecia um zumbi vagando pelo mundo!

Tirei meu escudo e fiz com que ele visse como ela estava quando a encontrei. A expressão dele era totalmente de dor e sofrimento.

 - Você algum momento pensou nas cosequências se deixasse ela? - falei com um tom sobrio e frio - EU ajudei ela a voltar a viver. EU me tranformei em seu consolo quando estava triste. EU fiz ela viver novamente. EU fiz ela ter uma família de novo e tentar ser feliz. EU a ajudei e consolei ela quando o pai dela morreu e quando ela viu você - apontei o dedo para seu rosto- Quando você apareceu e a fez sofrer novamente! E o que você fez? Somente lhe causou mais dor. VOCÊ fez ela querer morrer para acabar com a dor que VOCÊ a causou. VOCÊ a fez sofrer com a perda do pai, pois se VOCÊ não tivesse a deixado, ela poderia ter dado um último adeus pra ele. Você não sabe como ela ficou quando lhe viu hoje, e naquele dia. Naquele dia ela estava sofrendo e não comia nada a 3 dias. Eu tentava fazer ela se alimentar mais ela não conseguia. E você sabe o que aconteceu quando ela lhe viu, depois de tantos anos? Ela quase morreu! Ela virou uma estátua, sempre olhando o nada. Não comia, não sorria, não se movimentava. NADA! Eu virei o irmão dela, o melhor amigo dela, o pai dela. Ela teve sorte de ser eu a encontrar naquele dia, senão, ela não estaria mais aqui - terminei meu discurso e o encarei.
Sua expressão era de muita, muita dor. Por um momento fiquei com pena do próprio coitado, mas depois lembrei á quem ele feriu e a única coisa que sentia dele era raiva. Raiva por ter deixado ela sofrendo. Raiva por ainda pensar que eles eram casados. Raiva por ele estar me fazendo perder meu tempo com ele, enquanto ela está em casa sofrendo. Mostrei a ele todas a visões de sofrimento dela. Quem sabe ele cala-se essa maldita boca e pensa-se á respeito. Mostrei quando a encontrei, quando a fiz sorrir novamente, mostrei a dor que ela sentiu ao saber do pai morto, a dor profunda de ver ele novamente naquele cemeterio. E a dor que ela estava sentindo agora. Ele caiu de joelhos no chão não aguentando tantas imagens assim. Puis meu escudo novamente.

Ele respirava pesadamente enquanto tentava se recompor. Não tinha nenhuma pena dele, ele merecia passar por tudo e muito mais do que ela sentiu. Ele se levantou e me encarou.

 - Ela não precisa mais de você! Eu vou conversar com ela e ela entendera meus motivos. - ele se virou em direção á casa e eu me puis a sua frente.

 - Com ela você não fala, e nem toca! - falei entre dentes.

Ele me deu um soco pois eu estava desprevinido. Fui arremessado á uma árvore e a mesma se partiu. Ele veio em minha direção para me acertar outra vez.

 - Não toque nele! - nesse mesmo instante ele paralisou.

Olhamos no lugar de onde havia vindo o som. Bella estava parada á alguns metros olhando fixamente pra ele. Sua expressão deu medo até em mim. Nunca havia visto ela daquele jeito. Seus punhos estavam fechado, percebia que ela estava se controlando para não matá-lo naquele instante. Então ela fez algo que nunca pensei que iria fazer.

To be continued ...

(.+.)

La la, um suspense pra deixá-las mais loucas. Gente obrigado pelos comentários. Eu leio todos os dias e fico estremamente feliz em saber que bastante gente lê minha fic de meia tigela. Eu sei que sou boba de ficar feliz com poucas palavras que vocês escrevem. Mas eu sou nova aqui, e essa é minha primeira fic e é um orgulho saber que tem gente que está gostando de meu trabalho. Agradeço a todos vocês que estão lendo. Até mais.

Beijitchos da Mary Anne Swan