_Olha só quem está aqui, a vadiazinha de Christian Grey!

_Você? Mas, porque?

_Venha comigo! – Disse se virando de costas pra mim. _Ou quer acordar as crianças? – Concluiu sorrindo. Não queria deixar os meninos sozinhos, mas também não queria que vissem o que estava prestes a acontecer, então me levantei e a segui.

Andamos por corredores escuros, não encontrei mais ninguém no caminho e me perguntei se eu estava mesmo sendo tão vigiada assim, talvez fugir fosse mais fácil do que eu pensava, só precisava planejar direito. Andamos até uma porta e ela parou. Quando a porta se abriu me deparei com um quarto pouco iluminado, mas o bastante para reparar o que havia nele. As paredes estavam cobertas por recostes de revistas, jornais e fotos, todas de Christian. Na maioria ele estava sozinho, mas eu e as crianças aparecíamos em algumas. Aquele ambiente me deixou chocada, aquela mulher era maluca e podia perceber que estava planejando isso há muito tempo.

_Gostou da minha coleção? – Perguntou sorrindo.

_Isso é doente. – Respondi.

_Cala a boca! Você não sabe de nada. Isto é admiração... amor. – Disse andando pelo quarto olhando para todas as fotos.

_É por isso que vocês está fazendo isto tudo? Porque acredita amar o Christian? – Não acreditava que alguém pudesse fazer algo assim por uma obsessão.

_Eu amo ele! Amo mais do que qualquer pessoa no mundo.

_Isso não é amor. O que você está fazendo não pode ser justificado por amor e sim por loucura. – Cuspi na cara dela, recebendo um tapa logo em seguida. Um sorriso se formou em seu rosto, ela parecia transtornada, mas agiu como se nada tivesse acontecido e se sentou em uma cadeira atrás do escritório.

_Você pode parar com tudo isso agora, Amanda. As coisas não precisam chegar a mais. – Tentar raciocinar com ela.

Não podia acreditar que jovem que trabalhava na nossa casa, cuidando nos nossos filhos fosse capaz de fazer uma coisa dessas. Eu confiava nela. Como foi que eu não percebi nada?

_Agora é tarde para isso, meu plano está em marcha e eu vou até o final. – Disse batendo na mesa.

_Porque, Amanda? Porque as coisas têm que ser assim? – Ela olhou pra mim e sorriu de forma amarga.

_Você nem se lembra de mim, não é? – Perguntou enojada. Eu tentei entender o que ela estava falando. Eu nunca tinha visto ela antes. _Claro que não, eu era apenas um ser insignificante. Porque lembraria de mim? – Disse se levantando e chegando mais perto de mim. _Meu verdadeiro nome é Leila Williams. – Esse nome... me era familiar, mas porquê? No segundo seguinte uma lembrança veio a mim.

FLASBACK ON

Christian e eu estávamos deitados no sofá em seu dormitório na irmandade. Estávamos assistindo um filme qualquer, não fazia a menor ideia do que estava acontecendo por que estávamos entretidos nos beijando.

_Acho melhor a gente parar. – Disse me afastando um pouco dele quando senti que nossas caricias estavam ficando mais ousadas. Nos ainda não tínhamos transado e eu estava um pouco insegura, mas Christian me respeitava e sempre parava quando eu pedia.

_Desculpa, acho que empolguei um pouco.

_Só um pouco... – Disse sorrindo e lhe dando um selinho.

_O que você acha em pedir uma pizza? Estou morrendo de fome.

_Acho uma ótima ideia! – Os dois nos levantamos juntos.

_Você pode ir pedindo, eu preciso resolver um probleminha. – Disse um pouco constrangido e eu notei o volume formado em suas calças. – Eu sorri sem graça e peguei meu telefone.

Fiz o pedido de nossa pizza e me sentei no sofá para esperar. Christian estava demorando, então decidi mudar de canal enquanto esperava, mas uma coisa chamou minha atenção. Um papel tinha sido deslizado por debaixo da porta. Me levantei e peguei o papel, que resultou ser uma carta. O papel era rosa e cheirava a perfume. Em um lado estava escrito:

Para: Christian Grey

De: Leila Williams

Meu sangue ferveu ao ler essas palavras. Não costumava ser uma pessoa ciumenta, mas tudo tinha seu limite, e ter uma mulher mandando cartinhas de amor para seu namorado, com certeza, ultrapassava os meus. Ainda estava de pé ao lado da porta quando Christian voltou ao quarto.

_Pediu a pizza. – Perguntou beijando minha nuca.

_Quem é Leila Williams? – Fui direto ao ponto.

_Ah? Do que você está falando? – Perguntou.

_Estou falando sobre isto. – Disse mostrando a carta em minhas mãos.

_Ah... aquela maluca me mandou outra carta. – Disse parecendo chateado. Pegou a carta da minha mão e a rasgou, jogando-a no lixo logo em seguida.

_Quem é ela? – Insisti.

_Alguém sem importância, amor.

_Alguém sem importância que te manda cartinhas de amor. Acho que tenho direito de saber. – Falei seria. Christian respirou fundo, se sentou no sofá e me puxou pro seu colo.

_Leila foi uma menina com quem eu fiquei. – Respondeu parecendo cansado. _Foi apenas uma noite e eu deixai isso claro pra ela, não estava a fim de algo sério. Até conhecer você, claro – Completou. _Mas ela não pareceu entender. No dia seguinte me procurou e me chamou para sair, eu disse pra ela esquecer o que tinha acontecido e seguir com a vida dela. Ela se foi e eu achei que tivesse terminado. Mas ai as cartas começaram a chegar e eu percebi que ela me seguia pela universidade.

_Meus Deus! Você tem uma “stalker” (perseguidora). – Exclamei.

_Amor, eu juro que nunca dei motivos ou esperança de que pudéssemos ter alguma coisa.

_Eu acredito. Na verdade, acho que você foi até um pouco rude com ela. A menina se apaixonou por você e você a rejeitou depois de tê-la usado.

_Eu não usei ninguém, ela sabia que só seria sexo! – Respondeu parecendo ofendido. Mas não foi isso o que me incomodou, e sim o fato dele se referir ao sexo dessa forma. Eu nunca tive a ilusão de um Christian puritano, longe disso, mas nunca tínhamos conversado sobre isso de forma aberta. _Desculpa, amor. Não quis falar dessa forma. – Disse percebendo minha reação. _Olha, antes de você, sexo era apenas sexo, não me importava com quem fosse, eu apenas queria me divertir. Com você as coisas são diferentes, não quero que seja só sexo entre a gente, quero que seja algo especial. – Disse segurando meu rosto entre as mãos. Eu não me seguirei e sorri.

_Tem mais alguma “stalker” com quem eu tenha que me preocupar? – Perguntei brincando.

_Não que eu saiba, mas se aparecer, tenho você para me defender. – Disse rindo e se jogando em cima de mim. Ficamos rindo e brincando até a pizza chegar.

Alguns dias depois, Christian me mostrou quem era Leila. Estávamos na biblioteca e ela estava sentada do outro lado olhando pra gente. Eu lembro de ter sentido pena dela, por amar alguém e não ser correspondida.

FLASHBACK OFF

_Nem mesmo ele me reconheceu. – Disse Amanda, ou Leila... _Ele olhou pra mim por meses e nem mesmo assim me reconheceu. Mas não posso culpa-lo eu mudei muito. Tirei algumas coisas e botei outras. – Disse rindo. _Claro que isso foi até bom pro meu plano. Se ele tivesse me reconhecido, as coisas não teriam dado certo.

_E qual seria esse plano? – Talvez eu pudesse conversar com ela e convence-la a desistir.

_Ficar com Christian Grey só pra mim, é claro. – Respondeu sorrindo.

_Ele não quis ficar com você antes. Porque o ficaria agora? – Eu sei que a estava provocando, mas não conseguia me controlar.

_Porque as coisas mudaram, eu mudei! E porque eu vou ser a salvadora da filhinha dele.

_O quê?

_Ele vai ficar devastado quando souber que a namoradinha e o filhinho bastado dele morreram, mas eu vou estar lá para cuidar dele e das duas pirralhas que sobraram. Em algum momento ele vai perceber que precisa de mim e não vai mais querer se separar de mim.

_Você é maluca! Christian nunca vai ficar com você, ele vai descobrir tudo! – Gritei com raiva. Agora eu não tinha dúvida, ela era maluca.

_Ele vai querida, por que desta vez não vai ter ninguém para atrapalhar. Você estragou tudo uma vez, não vou permitir que faça isso de novo.

_Do que você está falando? Eu nuca fiz nada pra você.

_Você tirou ele de mim! – Gritou me empurrando pro chão. _Sabe, ele foi a melhor transa que eu já tive e, apesar dele ter dito que não queria nada sério, eu sabia que podia conquista-lo, só precisava de tempo. Mas aí você apareceu e estragou tudo! Eu odiei você e soltei fogos de artificio quando fiquei sabendo que ele te chutou. Eu tentei ir atrás dele, mas ele já tinha ido embora. Demorou um pouco, mas eu descobri pra onde ele tinha ido e fui atrás. Estava tão perto dele, mas aí ele casou com aquela vadia da Elena! – Disse batendo na mesa. _Eu casei com um velho rico em Londres e me encarreguei de colocá-lo baixo terra o mais rápido possível, assim fiquei com todo o dinheiro dele. Se passaram alguns anos até finalmente encontrar com Christian de novo. Fiquei sabendo que ele estava voltando para Seatle e que estava se divorciando da Elena e eu pensei que essa seria minha oportunidade, eu finalmente poderia tê-lo só pra mim. Terminei de resolver algumas coisas em Londres e fui atrás dele. Passei semanas pensando em como me aproximar dele, mas aí VOCÊ E AQUELES PIRRALHOS APARECERAM PARA ESTRAGAR TUDO! – Disse gritando a última parte e me assustando.

_Amanda, nos nunca planejamos nada disso. Nunca quis te machucar, eu... – Tentei dialogar com ela.

_CALA ESSA BOCA! NÃO QUERO OUVIR NADA VINDO DE VOCÊ. VOCÊ É UMA VADIA QUE ROUBOU MEU HOMEM DUAS VEZES! – Gritou descontrolada. _Mas agora ninguém vai atrapalhar. – Continuou recuperando a compostura. _Já me livrei de uma vadia, agora só falta você.

_Como assim você se livrou de uma vadia? – Perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

_Foi muito fácil matar Elena. Ela passava seus dias bebendo e curtindo a balada. É normal esse tipo de pessoa aparecer morta em um beco qualquer. – Contou rindo.

Elena estava morta, ela matou Elena. Se ela foi capaz de matar antes não tinha dúvida de que o faria de novo. A situação era pior do que eu pensei.

_Bom, o resto foi fácil. Fiquei sabendo que precisavam de uma babá e fui logo procurar uma empresa. Precisei apenas um pouco de dinheiro para convencer a dona a me recomendar. E pronto! Estava na casa de Christian Grey! Foi uma tortura vê-los juntos todos os dias, a única coisa que me mantinha firme, era pensar em como seria divertido matá-la, lenta e dolorosamente. – Disse com um sorriso diabólico no rosto, que me fez tremer. _Mas não vou fazer isso por enquanto, preciso de você viva ainda, não quero ter que cuidar daqueles pirralhos por mais tempo do necessário, mas assim que você não for mais útil, matarei você com as minhas próprias mãos.

Ela ia me matar, não tinha mais dúvida disse. Mas, talvez eu pudesse salvar meus filhos, no final das contas eles eram inocentes.

_Amanda, me escute por favor. – Fale ainda no chão. _Se você quiser me matar, tudo bem, mas deixe as crianças de fora, elas não tem culpa de nada. – Ela olhou pra mim e pareceu considerar por um segundo.

_Posso até deixar a pirralha vida, mas o bastardinho já me viu, não posso arriscar. – Disse se abaixando na minha frente. _Era pra outra bastarda estar aqui também, mas posso cuidar dela depois. No final das contas por que eu cuidaria daquelas duas pestes? Sofia vai ser mais fácil de ganhar.

_Leila, por favor, eu... – Tentei conversar com ela, mas foi impossível.

_Thomas! – Gritou ficando de pé. Logo em seguida Thomas apareceu na porta. _Leve a vadia de volta pro quarto.

Thomas me segurou pelo braço e me ajudou a levantar, ainda pude ver o sorriso no rosto de Leila antes de sair. Andamos pelo mesmo corredor por onde viemos. Thomas não olhava pra mim, apenas me segurava pelo braço e me arrastava pelo corredor. Essa era minha oportunidade.

_Thomas, me escute. Você não precisa continuar com isto. Eu sei que você não está de acordo com o que vai acontecer, você não é um assassino, muito menos de crianças. Meus filhos são inocentes, não seja cumplice disso. – Thomas pareceu mexido com minhas palavras... estava dando certo. _Se você nos ajudar, posso falar por você lá fora, eu prometo te ajudar. Christian vai ser muito grato por você ter nos ajudado. – Falei desesperadamente.

_Não posso. – Disse abrindo a porta do quarto.

_Pode sim, uma ligação é só isso que você precisa fazer. Só ligue para o Christian e diga onde estamos, ele vai fazer o resto. – Thomas me olhou uma última vez e se dirigiu à porta. _Ela vai matar meu filho! – Falei antes que ele fechasse a porta.

Escorreguei até o chão e comecei a chorar silenciosamente. Thomas era minha única esperança de sair daqui e não sabia se tinha feito algum efeito. Acabei dormindo jogada no chão por causa do cansaço. Acordei com Noah me chamando.

_Bom dia, amor. – Falei forçando um sorriso. Levantei do chão e me estiquei um pouco. Devem ter se passado apenas uns trinta minutos. _Não está conseguindo dormir? – Perguntei.

_Eu quelo minha cama, mamãe.

_Daqui a pouco você vai poder dormir na sua cama, meu amor. – Disse dando um beijo em sua testa. Sentei na cama com Noah em meu colo enquanto fazia carinho em seus cabelos, esperando que ele dormisse de novo.

Noah estava quase dormindo quando ouvi um barulho vindo do lado de fora, pessoas corriam pelos corredores, não sabia o que estava acontecendo, mas não parecia nada bom. De repente a porta se abriu, Jack e Leila estavam de pé me olhando com raiva.

_Os planos mudaram. – Disse Leila olhando pra mim. _Jack, pegue a vadia e o moleque. Acabe com eles e fuja. Eu vou pegar a pirralha. – Jack me segurou pelo braço e carregou meu filho em seu outro braço, que começou a chorar e se debater.

Leila pegou Sofia que dormia na cama, ela acordou em seguia e começou a chorar. Jack me puxava por um corredor e Leila levava Sofia em outra direção.

_Mama, mama! – Ouvia minha filha gritando.

_Não! SOFIA! LEILA POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO! SOFIA! – Gritei desesperada tentando me soltar, mas parecia inútil.

_Fiquem quietos! – Gritou Jack enquanto me arrastava.

_Jack, por favor, você não tem que fazer isso. – Tentei convence-lo mesmo sabendo que não faria muito efeito.

Jack não disse nada, apenas continuou me arrastando pelos corredores. Podia ouvir barulhos de sirenes e pessoas gritando. Christian estava aqui!

_Acabou Jack, eles estão aqui. Se você nos matar vai ser pior pra você.

_Não me importo com o que acontecer princesa. Minha vida já está acabada e vou levar a vida de Christian Grey comigo.

Jack me jogou no chão e soltou Noah, que correu na minha direção. Jack pegou uma arma que estava em sua cintura. No segundo seguinte abracei Noah e girei, dando as costas pra ele, tentando proteger meu filho. Estava aterrorizada, eu sabia o que iria acontecer e não tinha nada que eu pudesse fazer. Fechei os olhos e abracei Noah com força esperando pelo tiro, mas ele não veio. Em lugar do tiro ouvi uma pancada seguida por um grito. Girei devagar e vi Jack jogado no chão e Thomas de pé ao lado segurando um bastão de madeira.

_Eu não sabia que chegaria a isto, me disseram que era só um sequestro... eu precisava do dinheiro. – Começou a falar segurando o choro, ele estava tão assustado quanto a gente.

_Está tudo bem, você fez a coisa certa. Agora precisamos sair daqui. Onde está Leila? Ela levou minha filha.

_Eu não sei, tudo se tornou uma loucura, eu... preciso tira-los daqui. – Eu apenas assenti rezando encontrar minha filha antes que aquela maluca fizesse alguma coisa.

Peguei Noah do chão e reparei que sua calça estava molhada. Meu filho estava tremendo, chorando e tinha feito xixi. Vê-lo dele jeito partiu meu coração, era muito pequeno para passar por uma coisa dessas. O carreguei sem me importar e abracei com força.

_Vai ficar tudo bem, amor. Papai veio nos procurar. – Disse lhe dando um beijo.

Thomas nos esperava na porta do quarto, assim que ele começou a andar eu fui atrás dele. Não tinha ninguém nos corredores e eu ainda podia ouvir as sirenes e gritos, mas agora podia reparar mais no ambiente em que me encontrava, parecia uma mansão abandonada, elegante, mas praticamente destruída. Descemos as escadas da entrada principal quando ouvimos um tiro, meu coração parou por alguns segundos ao pensar que Christian ou Sofia poderiam estar no meio. Acelerei meus passos e saí da casa. Estava escuro e eu só conseguia ver as luzes dos carros de polícia. Escutava pessoas gritando, mas não entendi o que falavam, logo em seguida dois homens derrubaram Thomas no chão, eu tentei explicar que ele estava nos ajudando, mas não tive tempo, no segundo seguinte estava presa em um par de braços. Eu sabia, apenas pelo cheiro, pela sua presença...

_Meus Deus! Vocês estão bem! – Disse me abraçando com força. Ei queria poder responder o abraço e não desgrudar dele, mas não podia sabendo que Sofia ainda estava com aquela maluca.

_Sofia! Ela pegou Sofia, Christian. – Disse chorando e me separando um pouco dele. O rosto, antes aliviado, de Christian se transformou em pura dor.

_Preciso que você fique aqui, não se separe de Taylor. Eu já volto. – Disse me dando um beijo e em Noah.

_Por favor, traz ela de volta. – Pedi chorando. Eu queria minha menininha de volta.

Assim que Christian me soltou, fomos amparados por outros braços. Taylor me segurou pelos ombros e nos levou até uma ambulância. Foi difícil soltar meu filho, mas os paramédicos precisavam examina-lo. Eu e Noah fomos atendidos e só fomos liberados quando perceberam que estávamos bem. Taylor nos levou até um carro e nos pediu para ficarmos dentro, mas estava sendo difícil. Christian e Sofia ainda estavam lá fora.

_Eles vão voltar bem, senhorita. – Disse Taylor percebendo meu nervosismo. Podia ver que ele também estava nervoso, ele queria ter ido com Christian, mas foi-lhe ordenado ficar comigo.

_Assim espero, Taylor. Assim que terminei de falar ouvimos dois tiros, um atrás do outro, e senti o ar sair dos meus pulmões. _CHRISTIAN!