Apesar de tudo escrita por Liv Hendrix


Capítulo 4
Capítulo 4




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"Bom dia” falei sorrindo

"Bom dia" Ele me beijou “Eu amo esse sorriso”

"Eu podia ligar para o Hank e falar que não vou trabalhar hoje"sorri de novo

"Ele não é o cara mais inteligente do mundo, mas vai perceber se nós faltarmos"

"Nós, Jay?Nós?” sorri para ele "Somos um casal, Halstead?"

"Podíamos ser” ele começou a rir

"Eu adoraria isso" me levantei "Eu estava pensando nisso antes de vir para cá ontem, nós podíamos dar uma segunda chance para nós, o que você acha disso?"

“Eu acho que não é a sua vida que o Voight vai tirar se souber de nós" me levantei "Mas como disse Shakespeare é melhor amar e perder que nunca ter amado"

"É um sim?” olhei para ele

"Sempre será sim, Erin" ele puxou a mina cabeça e me beijou "O Voight nunca vai poder saber"

"Ele não vai saber" vesti minha calcinha "Depois do expediente eu vou para a sua casa, ou você vai para a minha?"

"Sua casa” ele respondeu enquanto eu procurava o meu sutiã "Está na sala"

"Sabe Jay, você foi a única pessoa que eu realmente quis ver nessa semana,Justin e Voight iam me visitar, mas eu não abria a porta,quando você me mandou aquela mensagem, foi a primeira vez desde a morte da Nádia que eu fiquei realmente feliz" procurava o sutiã, mas não o achava então voltei para o quarto "Não está na sala” o fuzilei com o olhar

"Não olhe para mim assim é o seu sutiã!” ele vestiu a camiseta

"Bobo” sorri para ele, estava todo vestido, Jay era tão bonito, os olhos verdes, cabelo castanho claro “Jay, dá a minha calça" Ele jogou a mina calça para mim “Acha que conseguimos separar as coisas?"

"Erin” ele andou até mim "Claro que conseguimos” me beijou “Espere no mínimo cinco minutos para ir embora" um beijo rápido "Isso nunca aconteceu"

"Nunca aconteceu".repeti depois de beijá-lo.

Jay foi embora, fui para o banheiro, ao me olhar no espelho vi uma marca vermelha no meu pescoço, um chupão, continuei olhando no espelho tentando lembrar onde meu sutiã poderia estar, deveria então me lembrar de todos os lugares que estivemos, não estava no quarto nem na sala, quando fomos tomar banho não levamos nenhuma roupa, a lavanderia também não seria,sobrou a cozinha.A cozinha!Sorri ao encontra-lo em cima da geladeira. Estava indo para o Distrito quando me lembrei do chupão,coloquei um cachecol vermelho e fui para lá.

Jay e Ruzek estavam conversando, mas decidi interromper:

"Oi gente" sorri para Jay

"Oi sumida” Ruzek beijou a minha bochecha

"Oi Ruzek" o abracei num abraço rápido

"Bom, eu preciso ir" ele bateu na mão do Jay e me abraçou de novo "Tchau"

"Tchau"

"Tchau” ele repetiu

"Tchau” comecei a rir de como Jay estava me olhando

"Tchau"

"Tchau" Ruzek foi embora "Como disse Shakespeare a toda despedida é dor...tão doce todavia, que eu e diria boa noite até que amanhecesse o dia, Não é garoto do Shakespeare?" sorri para Jay

"Vai se ferrar!"

"Não" o beijei de leve e fui até a cafeteria "Estava pensando em comprarmos pizza"

"Você diz que eu tenho desejo de morrer, mas você acabou de me beijar no andar do Voight"

"Querido,eu assinei minha sentença de morte quando eu fui na sua casa” me sentei na cadeira "Faz o meu café” pedi

"Por que eu faria?" ele olhou para mim.

"Porque eu passei vinte minutos em todos os lugares que nós transamos na sua casa só para achar o meu sutiã!” exclamei

"Achou seu sutiã?"

"Estava a cozinha, não sei como!"

"Eu tenho uma ideia” ele sorriu maliciosamente entregando a caneca para mim.

"Claro que tem" me levantei

"Foi antes ou depois disso” mostrei o chupão para ele.

"Com certeza antes disso” ele se aproximou de mim "Ruzek está lá embaixo, isso nos dá..."

Estávamos quase nos beijando quando Hank chegou ao cumprimenta-lo ele me mandou ir ao escritório dele:

"Desculpa eu ter mandado você se fuder” sentei na cadeira.

"Erin, eu não sou cego” ele fechou a porta "Vou dizer isso só uma vez:Não fiquei com ele!"

"E eu vou dizer isso só uma vez:Minha vida!” parei na porta da sala "Eu preciso parar na farmácia, então eu e Halstead podemos ir agora e não esperar o resto da equipe chegar?"

"Por que precisa parar na farmácia?Eu compro para você o que você precisa"

"Absorventes” falei sorrindo, era mentira, eu só queria ficar mais alguns segundos a sós com Jay "Podemos ir ou você quer comprar?"

"Sem gracinhas" falou Hank

“Vai se ferrar”

Entrei na farmácia, Jay esperou na porta:

"Erinzinha?” Eu conhecia essa pessoa e eu a odiava "Não vai dar um beijo no seu papai?" coloquei a caixa de absorventes, que eu decidi comprar para Hank não desconfiar, no balcão "Sabe" a voz começou a falar com a atendente "Ela é a minha filha querida,não é Erinzinha?"

Tentei evitar a voz dele, mas eu sentia a respiração daquele homem perto de mim, assim paguei minha compra corri até a saída:

"Vamos embora" segurei a mão do Jay e corri para o carro.

A operação ocorreu perfeitamente, assim que voltamos para o Distrito,Hank estava na frente da lousa com a foto do James George presa nela, o caso de estupro que foi pedido para ser cuidado por mim,não prestei muita atenção no que estava acontecendo na Inteligência, apenas olhava para a imagem do homem culpado.Todos, menos Eu,Jay e Hank, foram investigar o caso:

"Eu não quero cuidar desse caso” falei "Eu não posso"

"Tem algo para me dizer?” perguntou Hank

“Hank" entrei na sala dele. "James George é o meu pai" falei

"Só por isso não quer cuidar do caso?"

"Aquele homem é um monstro, Hank,se você o encontrar, não o leve para a cadeia..."

"Erin” Hank me abraçou "Ele fez alguma coisa com você?"

"Lembra do estado que eu estava quando você me conheceu?Foi ele"

“Você quer tirar um tempo?Até o caso ser resolvido?”

“Eu acho que se eu sumir vai ser pior” olhei para ele “Hank, o Halstead é a outra única pessoa que eu confio contar sobre esse assunto...Então, por favor, até aquele monstro ser preso você pode não me incomodar em relação ao Jay?”

“Erin,você sabe as regras!” ele me olhou como um pai deveria olhar para a filha “Respeite as regras!Não quero você e Halstead juntos ainda mais sob estas circunstâncias”

Desmarquei meu encontro com Jay, e o ignorei por alguns dias, pensei no que Hank havia dito ‘sob essas circunstâncias’, eu não poderia fazer Jay ser obrigado a conviver com o meu medo, mas eu precisava do Jay, por causa disso, na sexta-feira, eu fui até o apartamento dele, bati na porta e assim que ele atendeu eu o abracei

"Erin” era segunda-feira, havia passado o fim de semana com ele.

"Jay” olhei para ele

"Você teve pesadelos de novo” ele me abraçou "Do que você tem medo?"

"Eu acho que estou me apaixonando por você” sorri "Isso é preocupante” beijei a bochecha dele

"Eu devo acreditar que esse é o único motivo de você estar estranha?"

"Por favor acredite" beijei os lábios dele.

"Você sabe que eu estou aqui para te proteger, não sabe?"

"Sei” passei a mão no rosto dele "Eu te amo, Jay, te amo muito” depois de quatro dias eu retribui o eu te amo dele, e o abracei

"Eu também te amo” ele não me soltou "Mas você sempre foi o meu sonho, não me pesadelo” um sorriso.

"Você é o meu sonho também, mas você me roubou, Jay, roubou meu coração, fez o impossível"

"O que seria o impossível,Erin?"

O impossível, era eu querer precisar dele, eu amar alguém a ponto de tornar aquela pessoa o meu ponto seguro, e Jay fez tudo isso na primeira vez que olhou para mim.

"Eu vou te contar o que está me assustando, mas de noite, está bem?"

"Claro"

"Me prometa que tudo vai ficar bem"

"Vai ficar bem, Erin” ele beijou a minha cabeça. "Nada nunca vai acontecer com você”


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