Apesar de tudo escrita por Liv Hendrix


Capítulo 3
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/633506/chapter/3

Eu acordei com o despertador tocando, estava no meu quarto com Erin do meu lado:

"Bom dia” falou Erin sorrindo

"Bom dia" Eu a beijei. “Eu amo esse sorriso”

"Eu podia ligar para o Hank e falar que não vou trabalhar hoje"ela sorriu novamente.

"Ele não é o cara mais inteligente do mundo, mas vai perceber se nós faltarmos”.

"Nós, Jay? Nós?” ela me beijou "Somos um casal, Halstead?"

"Podíamos ser” sorri

"Eu adoraria isso" ela se levantou, o sol da manhã iluminava o corpo nu dela "Eu estava pensando nisso antes de vir para cá ontem, nós podíamos dar uma segunda chance para nós, o que você acha disso?"

“Eu acho que não é a sua vida que o Voight vai tirar se souber de nós" me levantei "Mas como disse Shakespeare é melhor amar e perder que nunca ter amado"

"É um sim?” ela olhou para mim.

"Sempre será sim, Erin" eu a beijei "O Voight nunca vai poder saber"

"Ele não vai saber" ela vestiu sua calcinha preta "Depois do expediente eu vou para a sua casa, ou você vai para a minha?"

"Sua casa” respondi, Erin estava procurando o sutiã "Está na sala” falei.

"Sabe Jay, você foi a única pessoa que eu realmente quis ver nessa semana,Justin e Voight iam me visitar, mas eu não abria a porta ela berrava porque estava indo para a sala "Quando você me mandou aquela mensagem, foi a primeira vez desde a morte da Nádia que eu fiquei realmente feliz" eu sorri, a cabeça dela surgiu na porta do meu quarto "Não está na sala” ela me olhou brava.

"Não olhe para mim assim é o seu sutiã!” vesti uma camisa preta.

"Bobo” ela continuou me olhando "Jay, dá a minha calça "joguei o jeans no chão para ela "Acha que conseguimos separar as coisas?”.

"Erin” andei até ela "Claro que conseguimos” a beijei "Espere no mínimo cinco minutos para ir embora" a beijei novamente "Isso nunca aconteceu"

Ela me beijou:

"Nunca aconteceu".

Fui embora para o Distrito, aquilo parecia outra realidade, Lindsay e eu juntos, a melhor coisa não era eu voltar com a minha garota, é sim o fato dela não estar sofrendo mais:

"Halstead” falou Ruzek "E ai cara?”.

"Tudo” respondi "E com você?”.

"Tudo mais ou menos bem! Você viu o jogo de ontem?

“Não” respondi “Por quê?”.

“Porque a Kim quer que nós dois cuidemos dos detalhes e não consegui ver o jogo... O estranho que assim que isso aconteceu com a Wendy eu estava pensando em desistir, mas a Kim...”.

"O que não fazemos por amor” ri.

"Oi gente" era Erin, vestia a mesma calça preta de ontem e camiseta branca e casaco vinho, a única diferença era um cachecol.

"Oi sumida” Ruzek beijou a bochecha dela.

"Oi Ruzek" ela o abraçou

"Bom, eu preciso ir” ele a abraçou “Tchau”.

"Tchau"

"Tchau” ele repetiu

"Tchau" ela começou a rir

"Tchau"

"Tchau" Ruzek foi embora "Como disse Shakespeare a toda despedida é dor... tão doce, todavia, que eu e diria boa noite até que amanhecesse o dia, Não é garoto do Shakespeare?”.

"Vai se ferrar!” falei para ela.

"Não” ela me beijou de leve e foi até a cafeteria

Erin e eu estávamos tentando lidar bem com a situação e exceto pelo beijo, estávamos lidando perfeitamente:

"Achou seu sutiã?" falei enquanto fazia café para ela.

"Estava a cozinha, não sei como!"

"Eu tenho uma ideia" sorri maliciosamente entregando a caneca para ela

"Claro que tem" ela se levantou

"Foi antes ou depois disso” ela tirou o cachecol e mostrou um chupão no pescoço.

"Com certeza antes disso” me aproximei dela "Ruzek está lá embaixo, isso nos dá...” Eu ia beijar quando ela me empurrou.

"Voight” ela pegou a caneca e saiu da cafeteria "Hank” ela o abraçou.

Deveria me acostumar com aquela situação, Lindsay entrou no escritório dele.

–---------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Como foi a conversa com ele?” perguntei. Estávamos no carro, para variar, ela estava dirigindo.

"Eu não posso te namorar” ela olhou para mim "Que pena!” Erin falou cinicamente.

"Que pena" segurei a mão dela. "Erin,por que você estacionou?"

"Porque eu falei para o Hank que eu precisava de absorventes” ela desceu do carro.

"O lado bom é que sei que eu não te engravidei "sai do carro, ela me olhou brava

"Eu não estou mensurada” ela me beijou antes de entrar na farmácia "Mas eu queria te dar um beijo de boa sorte...Esse Michael traficante, tem contatos, você o denunciou, só não morre"

"Essa é a ideia” sorri.

Lindsay entrou na farmácia, eu fiquei parado na porta:

"Vamos embora" ela me puxou para ir embora

"Erin...o que houve?” ela estava abalada.

"Temos um bandido para prender” ela entrou no carro.

"Erin...?"

"Nada aconteceu, Jay" ela me olhou brava "Não somos crianças para nós encontrarmos escondidos..."

"Se você diz"

Algo havia acontecido com ela.Voltamos ao Distrito com Michael preso e 250 kg de maconha, todos acharam que deveríamos comemorar, mas Voight tinha outro caso, um caso pedido para ser cuidado pela Inteligência:

"James George,59 anos, ex-militar, nasceu e nunca se mudou de Chicago"

"Qual a acusação?” perguntou Olinsky

"Estupro” Voight prendeu a foto de um senhor de olhos castanhos e careca no mural” A vítima, Jess Hyten, disse que ele tem uma filha, foi ela quem aconselhou que procurasse esse Distrito"

"Por quê?" falou Lindsay encostada na porta do escritório do Voight

"Por sua causa, Erin, Jess foi aconselhada a buscar Erin Lindsay” Voight pegou uma pasta” Olinsky e Ruzek, fiquem de tocaia na casa dele, Dawson e Atwater vão no hospital falar com a vítima"

Assim que todos foram embora,Erin se aproximou do Voight:

"Eu não quero cuidar desse caso” ela falou "Eu não posso"

"Tem algo para me dizer?” perguntou o sargento

“Hank" ela entrou na sala dele.

"Lindsay” ela estava no vestiário

"Jay” ela me olhou "Não vem na minha casa hoje, eu preciso ficar sozinha” ela beijou minha bochecha.

Desde o momento que ela saiu da farmácia, Erin está estranha, distante, passou dois dias me evitando fora do Distrito, e os outros três dias na minha casa assim como na noite que voltamos ela surgiu no meu apartamento, mas ela não pulou no meu colo, apenas me abraçou e disse que precisava de mim e estava com medo:

"Erin” andei até ela, era de manhã, ela estava na cozinha com a roupa que iria para o Distrito, usava cachecol por causa da marca de um chupão que ainda estava marcado na pele dela.

"Jay” ela me olhou assustada

"Você teve pesadelos de novo” a abracei, ela não se mexeu "Do que você tem medo?”.

"Eu acho que estou me apaixonando por você” ela sorriu "Isso é preocupante” ela beijou a minha bochecha.

"Eu devo acreditar que esse é o único motivo de você estar estranha?"

"Por favor, acredite" ela beijou meus lábios.

"Você sabe que eu estou aqui para te proteger, não sabe?"

"Sei” ela passou a mão na minha bochecha "Eu te amo, Jay, te amo muito" ela se encaixou entre os meus braços.

"Eu também te amo” continuei com ela nos meus braços "Mas você sempre foi o meu sonho, não me pesadelo” sorri para ela.

"Você é o meu sonho também, mas você me roubou Jay, roubou meu coração, fez o impossível"

"O que seria o impossível,Erin?"

"Eu vou te contar o que está me assustando, mas de noite, está bem?"

"Claro"

"Me prometa que tudo vai ficar bem"

"Vai ficar bem, Erin” beijei o topo da cabeça dela. "Nada nunca vai acontecer com você”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apesar de tudo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.