And In This Pool Of Blood escrita por gaara do deserto


Capítulo 19
Vinda de um Morto-Vivo


Notas iniciais do capítulo

Finalmente consegui!!!
Mas são vão descobrir o que quando lerem...
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6334/chapter/19

 

Eu estava deitada no meu quarto, depois da escola, quando o telefone tocou. Por um segundo delirante pensei que era o Way. Mas, fiquei contente: era Bert.

— Sei que a ligação tá o... (ele disse um palavrão que não ouso repetir)... mas tinha que falar com você!!!

Não entendia metade do que ele dizia.

— E por que você ligou agora?! - perguntei, indignada.

— Pra você poder sentir um pouco de saudade de mim. Brincadeira, Natallie. Olha, tenho três palavras pra você...!

— Sério? Não seriam " Me desculpe, Natallie", seriam?

— Na verdade não. Tava pensando mais em "eu te amo".

— Okay, engraçadinho. Você venceu.

— Jura? Obrigado. Tô ficando inteligente, hein???

Ouvi um monte de chiados no fundo.

— Essa fala é minha!!!

— Desculpa, meu amor. A ligação tá uma *repetiu o palavrão*! Mas quero que se divirta na festa hoje. Chato é que você vai sozinha, né?

— É, realmente muito chato - eu não ia dizer nada do que estava acontecendo pelo telefone - Te amo também!

— Meu pai tá melhorando. Vê se copia a matéria pra mim, tá?

"Mas que folgado!"

— Okay, eu copio...

— Thau. Vejo você na volta.

— Tá... thau, Bert. Melhoras pro seu pai.

— Vou dizer pra ele. Beijos.

— Idem.

Era o suficiente para aguentar uma noite com oWay. Não precisava mais de nada.

Eu realmente não tô a fim de ir fantasiada, não vejo nenhum motivo pra isso. Mas vou adorar ver o Frankie de diabo. A cara dele...

E mesmo não merecendo, comprei um presente pra ele. Só que ainda não falei nada, pra ele não fazer escandalo...

Desci do meu quarto pra almoçar, feliz da vida, embora não fosse nada agradavel ter o Way como companhia. Bem, nada é perfeito.

Depois do almoço, subi novamente pro meu quarto. Sabia que Bert não ligaria mais, porém, isso não me importou muito. Tentei estudar, mas as antigas borboletas que povoavam meu estomago pareciam estar dando uma festa reave (é assim que se escreve???) e dançavam de um lado pro outro. Não conseguia me concentrar com essa festa sem autorização.

"Preciso mandar examinar minha cabeça... essas borboletas não são normais pra uma pessoa..."

Nem bem tinha pensado nessa possibilidade, ouvira alguém batendo na porta, lá embaixo. Fiquei calada, tentando advinhar quem era.

É aqui que a Natallie mora? - perguntou uma voz de garota - Sou uma colega da escola, Jessica...

"O que é que a Jessica tá fazendo aqui???"

Ah, é sim - respondeu minha avó— Entre, eu vou chamar ela.

Nem foi preciso. Abri a porta do meu quarto na hora que minha avó subia pela escada.

— Natallie, tem uma colega sua lá embaixo...

— Obrigada, vó. Já vou lá.

— Por acaso, ela não veio estudar, veio? - perguntou minha avó, rindo.

"O que há de tão terrivel em estudar???"


— Então - disse Jessica, rindo -, você vai na festa com o esquisito, hein?

— É por um bem maior - respondi em minha defesa - Não estaria indo com ele se o Bert não estivesse viajando.

— Claro - comentou ela, rindo ainda mais - Já posso ligar pro hospicio? Agora ele já é da sua conta...

— Não mesmo - respondi, indignada com essa falta de solidariedade (N/A: Triste, não?) - Nunca vai ser. É somente pelo Frankie.

Jessica não falou mais nada. Pelo menos conteu o que se passava pela sua mente maluca. Desviou os olhos para a pilha de livros em que eu tentara estudar, mas que por culpa da borboletas (acho que a policia chegou, elas pararam com a festa...) não me deixara fazer nada.

— A proposito - disse, me lembrando - Por que você não foi na aula hoje?

Ela me olhou, um pouco culpada.

— Eu tava doente - respondeu Jessica, sonsamente - Ou foi pelo menos isso que eu contei pra minha mãe.

— Você devia ser atriz. Não acredito que alguém tenha caído nessa sua história...

— Nem ligo. Mas não descartei a hipotese de ser atriz... Quem sabe um dia desses eu ganho um Oscar...

Comecei a rir. Ela parecia a versão made in China do Frankie...

— Como você descobriu onde era minha casa? - perguntei, depois que parei de rir.

— Ah, eu perguntei por aí. Não foi dificil.

— Frankie?

— Foi. Ah, antes que eu esqueça - disse de repente - Ele pediu pra eu te dizer uma coisa.

— O quê?

— Era "pra você não esquecer o que tinha prometido". Não entendi nada.

Mas eu entendera. Subitamente as borboletas voltaram.

" Mas que @#$%!" (Nossa, não acredito que pensei isso... logo eu...)-(N/A: Pra tudo tem um primeira vez...>—<)

— Bem, também não interessa - concluiu ela, falando sozinha.

— E o que você veio fazer aqui? - perguntei, querendo saber o motivo da vinda aparentemente sem motivo dela.

— Matéria! - respondeu ela, dando um sorrisinho falsamente inocente.

— Que interesseira... - comentei, rindo e puxando a matéria do dia - Toma aí.

Jessica pegou meu caderno, feliz da vida.


Enquanto ela passou a tarde copiando o que perdera em um caderno que eu não tinha reparado ela trazer, fiquei arrumando umas coisas no meu armário (é, eu não tinha o que fazer mesmo...). Peguei um livro que não usava fazia algumas semanas. Ele se abriu na minha mão, bem no meio. Tinha uma papel dobrado dentro.

Aquilo só fez as borboletas festejarem ainda mais. Era o mesmo papel que Way deixara cair no final da aula, no dia em que o seguira até a igreja.

— Natallie?

Fechei o livro imediatamente, atordoada.

— Que foi, Jessica? - perguntei, distraída.

— Não tô entendendo nada dessa parte de Matemática - respondeu, irritada.

Desistira de arrumar o armário (é, não tô terminando nada hoje... ) e fora socorrer Jessica.

Às sete horas, ela terminou tudo. Estava realmente preocupada com o que a mãe dela diria se ela chegasse tarde em casa.

— Ah, nem se estresse com isso - disse ela, arrumando uma pilha de folha que usara como rascunho - Foi por um motivo nobre, né?

— Claro, se você diz... - disse, olhando meu relogio - Droga...

— Ah, o Way está vindo, né?

— Como é que você sabe disso? - perguntei, mesmo sabendo que ele só viria em duas horas.

— A sua cara - respondeu ela, rindo - Devia ver sua cara quando olhou para o relogio...

— Obrigada... a sua preocupação me comove - comentei, ironicamente.

— Natallie, isso não é o fim do mundo...

— Facil pra você dizer... - disse, saindo do seu lado - Não é você que vai ter que aturar ele...

— Você que devia ser atriz - comentou ela, de braços cruzados - Tá me convencendo que vai mais pro inferno do que pra festa do seu amigo...

— Em parte, eu diria que vou pro inferno sim...

ô.Ô...?

— Bem - anunciou Jessica, se levantando - , vou te ajudar a ir pra esse... inferno.

— E o que essa sua mente inocente está confabulando???

— Com certeza não é um vestido da Cinderela. Você já pensou no que vai vestir?

— Eu tava pensando em ir de "Natallie Alice Hill". Será que fica bom?

Jessica ficou refletindo.

— É melhor dizer que sim... mas, tenho um plano melhor - disse ela, me puxando pelo braço - Podíamos inventar uma coisa agora.

— Vou concordar só pra você não dizer que eu sou uma pessoa má.

Ela riu.

— Vejamos... - disse Jessica, olhando meu guarda roupa - É, o Bert te influenciou mesmo...

— Não me elogie por isso - Que falta de modéstia... ^ ^...

Uma hora depois não conseguia acreditar no que ela havia feito.

— Esquece sobre ser atriz - disse, me olhando num espelho - Você devia tentar dominar o mundo...

— Não tente me convencer... eu seria um perigo, Natallie.

Ela tinha combinado uma saia bem longa, preta, que eu não usava um tempão e uma blusa de manga comprida, vermelha, que eu havia comprado, mais não tinha usado. Parecia um vestido.

— Mas diabolico - concluiu Jessica me olhando -, impossivel. Agora...

— O quê?

— Vamos dar um jeito nesse seu cabelo.

"Eu devo ser realmente problemática... mas que o Frankie... u.u"

(N/A: Eu queria fazer um estilo a lá Helena, mas acho que estou falhando miseravelmente... bem, vou continuar.)

— Esqueça conquistar o mundo, você devia escrever um livro...

— Digamos que eu tenho jeito pra coisa - disse ela, arrumando uma fita no meu cabelo - Pronto.

Desculpe a minha incrivel falta de modéstia, mas eu tava me sentindo (Tudo menos "Elvira, a Rainha da Trevas" >.<!).

Jessica conseguira deixar meu rosto um pouco mais pálido do que de costume, tinha pintado meus olhos com um lápis vermelho. Ar realmente infernal.

— Bem, meu trabalho por aqui parece que acabou - disse ela, feliz com o que tinha conseguido - Agora... casa.

— Boa sorte pra você, Jessica - disse, ajudando-a a arrumar suas coisas - E muito obrigada.

— Pensei que você não estivesse nem aí pro que iria usar, já que vai com o Way.

— Já disse que não é por ele.

Ela pegou o caderno que trouxera. Levei-a até a porta de casa.

— Cuide-se, Natallie - recomendou ela, com uma piscadela - e divirta-se.

— Só se for em sonho.

Ela riu e foi embora.

— O que aconteceu com você?! - perguntou minha avó, surgindo de repente - O que você fez com a minha neta?

— Sem piadinhas, vó - resmunguei. Olhei para o relógio. 20:45. É, Way estava vindo.

Fechei a porta. Dona Elisabeth continuava a não acreditar que eu ainda era eu.

*Hum... isso soou meio estranho...*

Subi para o meu quarto, pois fora buscar o presente de Frankie. Dei uma olhada no embrulho. Conseguira aquilo com antecedencia.

Harry Potter and The Death Hollows— dizia a capa. Sabia que ele adorava essa série.

Ri ao imaginar a cara que ele faria quando recebesse.

Quinze minutos depois ouvi alguém bater na porta do meu quarto. Pensei que era minha avó, apesar dela não ter o costume de bater na porta (assim como o Frankie...). Fui abri a porta.

— Oi, Natallie - disse uma voz que não era nem da minha avó, nem do Frankie. - Pronta?

Gerard Way estava parado ali. Não usava nenhuma fantasia também, apesar de que o terno que usava e os olhos pintados assemelhassem cada vez mais sua aparência a de um morto-vivo.

— Eh... o que você ta fazendo aqui em cima? - perguntei friamente.

Ele sorriu do jeito de sempre.

— Sua avó deixou - respondeu ele, me olhando de um jeito extremamente incomodo.

Senti meu rosto corar com aquela observação.

— Vamos? - perguntou.

Passei por ele, com o livro em mãos e em seguida fechei a porta.

"Malditas borboletas...!"

Desci pela escada, Way logo atrás.

— Ah, vocês já vão? - perguntou minha avó, surgindo pelo corredor da cozinha.

— Já - respondeu Way, pondo-se ao meu lado quando minha avó apareceu.

— Diga ao Frankie que lhe desejo um feliz aniversário - disse ela, em tom choroso - Em pensar que quando eu o conheci ele não passasse da minha cintura!

Way abafou uma risada. Olhei-o pelo canto do olho, irritada.

— Eu não vou demorar muito, vó - anunciei, me afastando um pouco dele.

— Que isso, Natallie, você já tem idade suficiente pra chegar tarde em casa - disse minha avó - Desse jeito, Gerard vai pensar que não está gostando da companhia dele!

"Deve ser piada...", pensei irritada.

— Que isso, Elisabeth... - murmurou Way, rindo.

— Então é melhor vocês irem, não é? - disse minha avó, se dirigindo para abrir a porta.

Way pegou minha mão, bruscamente.

— Você tem razão - disse para ela.

E me puxou para a saída. Espantei-me com aquilo, ainda mais por sentir o quanto a mão do Way era fria.

— Cuide da minha neta, Gerard! - avisou minha avó, sorrindo.

— Pode deixar...

Tive um mau pressentimento quanto a isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acho que eu exagerei um pouco no tamanho de páginas...
Mas não consegui me conter!
*Dando pulinhos*
Ah, gente me desculpe quanto a ganhar o mcr de presente... mas, pra quem já tá acostumado com tanto politico fdp, uma promessa a mais ou uma a menos não faz diferença.(… por isso que eu vou pro Iraque! Vou fazer a diferença!-gritou Frank lá de seu canto/- Diferença do que? - perguntou Gerard - Entre um homem do Iraque e um meio homem Iero???/>.< - Frank se esconde debaixo da mesa, deprimido - Num acredito que você deixou ele falar isso pra vc! - gritei - Tá dando razão pra ele?/- Ele tá meio certo.../- Tô perdida... acho que vou romper esse contrato.../- E quando podemos dar a festa? - perguntou Gerard, feliz/*corre atrás do Way com uma bomba do Osama bin Laden/Ei, devolva isso! - grita Osama Bin Laden)
Ai... que péssimo. Infame...(E horrivel! - grita Gerard).
*se junta ao Frank*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "And In This Pool Of Blood" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.