Brincando com o desconhecido escrita por Izabel Seliger


Capítulo 5
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, primeiramente queria pedir mil desculpas pela demora e agradecer os comentários e acompanhamento, sei que demorei uma vida pra atualizar mas queria explica o que aconteceu, primeiro meu notebook que resolveu simplesmente para de funcionar deu um erro e o lindo não liga mais, e não sou fã de digitar pelo celular, eu achei que ia poder arrumar logo o notebook mas como não deu acabei digitando pelo celular mesmo e segundo eu meio que fiquei bloqueada com esse capítulo. Eu queria agradecer muito a Luna Lovegood que esta betando essa fic e dedica esse capítulo pra ela já que no começo do mês foi seu aniversário Luna Beijos Obrigado pelo apoio.  Agora vou parar de enrolar e deixa vocês lerem bjsssssss boa leitura.



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Pov Oliver

Depois da ligação de Sara marcando um encontro para daqui duas semanas para conversar sobre Felicity, eu fiquei atônito. Não conseguia acreditar que ela estava me dando uma chance de me explicar.

Por mais que nós tenhamos uma convivência amigável por causa da Nyssa, Sara e não trocava mais do que meias palavras comigo. Ela nunca me perdoou. Quando estamos sozinhos ela sempre se negava a dar qualquer noticia sobre Felicity e nunca permitiu que eu tentasse me explicar. Por isso fiquei em choque com a ligação dela, não podia acreditar que finalmente depois de tanto tempo eu teria essa chance, eu não podia esta mais feliz com essa notícia.

Depois de falar com Sara, eu simplesmente deitei em minha cama e imediatamente dormir, como não fazia há muito tempo. Dormi com uma certa leveza, eu estava esperançoso de que agora finalmente talvez eu começasse a fazer as coisas da forma correta.

As semanas simplesmente não passavam e essa espera estava me matando. Eu esta ansioso demais para esclarecer tudo. Então o dia finalmente chegou, e eu fiz de tudo para evitar minha mãe e Laurel não estava a fim de aturar seus sermões e suas ladainhas, principalmente hoje que finalmente encontraria Sara. Mas a sorte não estava a meu favor, depois café da manhã quando eu já estava saindo encontro minha mãe e Laurel, sentadas no sofá da sala.

Essa conversa não seria fácil. Eu não queria ter ela não hoje.

— Oliver meu filho, — minha mãe me chamou. — A gente precisa conversar.

— Bom dia mãe e Laurel. — cumprimentei com sarcasmo — Não pode ser outra hora? Tenho uma reunião importante.

— OLIVER. — minha mãe me reprendeu. — você esta fugindo dessa conversa há dias! — afirmou indicando o sofá a sua frente para que eu me sentasse.

Suspirei cansado, procurando um modo de escapar dessa conversa, estava muito feliz não queria acabar com meu humor por culpa das duas. Respirei fundo e tomei o lugar a frente da minha mãe, quando percebi que não teria escapatória.

— Fala logo mãe. — fui seco. — O que vocês querem agora? O que mais tem pra vocês atrapalharem? — questionei ríspido.

— Oliver... — me reprendeu. — Isso e jeito de falar comigo e com Laurel que sempre esteve ao seu lado....— ri sem humor.

— Isso só pode ser brincadeira. — respondi com tom ácido.

— Ollie, — Laurel, falou. — Escute a sua mãe, ela sabe o que é melhor para você — a fuzilei com olhar fazendo Laurel se calar.

— Oliver Jonas Queen só foi aquel....

Minha mãe não teve tempo de terminar de falar, pois Thea entrou na sala sorrindo.

— Ollie..— me chamou.— Você já esta indo trabalhar? Preciso de uma carona.— piscou pra mim, virou pra nossa mãe com sorriso doce. — Bom dia Mãe, Laurel. — finalizo com uma careta. — Desculpa mais precisa do Oliver. — pegou pelo braço e saiu me puxando, sem dar tempo delas fazerem qualquer protesto. Eu agradeci internamente por aquela intervenção.

Assim que chegamos próximo ao carro, Thea se virou me dando um abraço.

— Depois você me agradece, — me deu um beijo estalado na bochecha e saiu. Sorri para ela, eu tinha muito a agradecê-la.

Peguei meu carro, e fui direto para empresa tentando manter a cabeça ocupada esperando até o horário da minha conversa com Sara. Mas, a hora simplesmente não queria passar, a todo instante olhava para o relógio, eu já estava em uma contagem regressiva. Quase não acreditei quando percebi que finamente já tinha chegado a hora de encontrar Sara.

Peguei minhas coisas e fui para o restaurante que marcamos.
Assim que cheguei a vi, sentada em uma mesa mais distante e fui até ela.

— Oi, Sara. — cumprimentei, meio sem jeito. — Tudo bem?

— Oi Ollie,— suspirei, ao escuta meu apelido já fazia anos que ela não me chamava assim, isso parecia promissor.

— Tudo. E como você está? — falei sorrindo.

—Senta, vamos pedir estou com fome e você paga!!!

— Obrigado, Sara. — falei, enquanto sentava, ela apenas me deu um sorriso pequeno. Mas aquilo era muito mais do que eu vinha recebendo dela nos últimos anos.

O garçom veio anotar nossos pedidos, eu só pedi um copo de whisky, tentando me acalmar.

— Ollie,— me chamou após o garçom entrega nossos pedidos.— Você não quer começar a contar o que realmente aconteceu?

— Sara...— suspirei a encarando.— Eu não sei nem por onde começa..— Falei balançando a cabeça e tentando colocar em ordens meus pensamentos.

— O que você acha de me explicar por que você a magoou? Justo no dia que ela mais precisava de você?

Estremeci a escutar essas palavras, respirei fundo e as coisas simplesmente foram saindo. Eu simplesmente contei tudo para ela, desde o dia que descobri que Thea não era minha meia irmã, tudo que fiz depois disso e principalmente o que realmente aconteceu que fez Felicity ir embora.

Sara me escutou pacientemente durante todo o tempo sem proferir uma palavra, quando terminei de contar ela levantou e me abraçou. Me senti aliviado com aquele abraçado.

— Eu acredito em você, Ollie. — sorri agradecido. Eu preciso ir pra casa da Fel, ela tem jantar com uns investidores no Carpaccio...

— Onde ela esta trabalhando Sara? — questionei, enquanto saíamos do restaurante.

— Ela esta trabalhando com Tommy. — respondeu, sem graça.

— Isso explica o motivo dele esta me evitando mais do que o normal.

— Eu sinto muito, Oliver. — falou, colocando as mãos no bolso. — Ele não faz por mal, você sabe o quanto eles são amigos.

— Eu sei, — abracei Sara. — Obrigado por me escutar.

— Tchau, Ollie.— Sara se despediu.

— Não quer uma carona? — ofereci, segurando-a pelo braço.

— Não, Obrigado. — agradeceu, com um sorriso. — E contra mão da sua casa, Fel esta morando no novo prédio próximo a casa da Nyssa. — sorri com a resposta, sem perceber Sara havia me contado algo muito importante.

— Oliver, — Sara me chamo quando eu estava entrando no carro. A fitei, incentivando a fala. — Vê se não vai fazer besteira.

Sorri em resposta, entrei em meu carro fui pra casa me sentindo um pouco mais feliz. Esse foi meu erro, assim que cheguei meu sorriso desapareceu, fui barrado por uma Laurel já no limite da embriaguez.

— Ollie,— falou com a voz irritante, se jogando em meus braços. — A gente pode conversar?

—Laurel, é melhor outro dia. —falei a tirando dos meus braços. — Hoje você não esta bem.

— Por que, Ollie.—questionou, já começando a chorar. — Só foi ela voltar que você esqueceu de tudo que eu fiz, eu sempre estive ao seu lado.— acusou.

— Eu prometo que assim que você estive sóbria a gente conversa. — tentei amenizar a levando pra saída. — É melhor você ir embora.

— Ollie, passa a noite comigo. — pediu. — Como na noite que você descobriu sobre sua irmã.

— Não, não posso Laurel e seu pai deve esta em casa. — neguei. — E além disso eu tenho um compromisso. — depois que falei isso ela emburrou a cara e saiu batendo os pé indo embora.

As palavras de Laurel me trouxeram lembranças que eu queria apagar da minha memória.

— ✵ — ✵ — ✴ — ✵ — ✵ —

Flashback

Estava saindo para encontrar Felicity hoje era seu aniversário, eu tinha combinado com Sara e Tommy que tiraria ela de casa, com a desculpa de jantaríamos fora e depois a levaria pra casa do Tommy.

Quando estava saindo escutei a voz de minha mãe alterada, ela falava com alguém parecia muito irritada pelo seu tom de voz. Fui em direção ao escritório de onde vinha sua voz . Não podia acreditar nas palavras que sairam da boca da minha mãe.

— Thea não pode saber, — minha mãe falou exaltada, abri a porta com cuidado pra ver com quem ela falava. — Que Robert não é o pai dela...

Congelei no mesmo instante, não podia acreditar no que estava escutando.

— Mãe.. — foi a única coisa que saiu dos meus lábios.

— Ollie, — ela ficou pálida no minuto que me viu, desligou o telefone e veio em minha direção. — Meu filho eu posso explicar.

— Não, não se aproxime. — vociferei. — Vai explicar o que? Que você mentiu a vida toda pra gente? Que você enganou o papai... — cuspi as palavras.

— Oliver, se acalme filho, por favor. — pediu, em uma tentativa falha de me acalmar. — Quando você tiver mais calmo a gente conversa e eu te explico tudo.

— Não têm explicação pra o que você fez ou faz, então não me peça pra ficar calmo. — vociferei as palavras. — Por que eu não quero fica mais calmo, Thea vai fica arrasada quando saber.

— Oliver, você não pode contar pra ela,— pediu se aproximando, levantei a mão impedindo-a. — Se você contar ela vai ficar arrasada isso vai destruir ela e nossa família e a empresa não aguenta mais esse escândalo.

Virei as costas e sai, eu precisava ficar longe dessa casa de tudo, eu tinha que esquecer tudo que eu escutei da minha mãe. O pior é que Moira tinha razão eu não podia contar isso para Thea, se ela souber da verdade isso iria acabar com ela, ela não aguentaria mais essa noticia.


Andei por horas com minha moto sem rumo quando percebi estava na frente da minha boate, entrei e fui direto pro bar, não sei por quanto tempo bebi perdido em pensamento, senti meu celular tocar e recusei a ligação várias vezes quando voltou a tocar novamente atendi com raiva.

— Alô.

— Ollie, onde você está? O que aconteceu eu estou há horas te esperando e tentando falar com você!! — exclamou, consegui escutar a voz de Felicity ao fundo pedindo pra perguntar se eu estava bem.

— Eu não quero falar com ninguém agora Tommy da pra me deixa em paz. — desliguei a ligação sem me despedi.

O celular voltou a tocar, desliguei e voltei a beber, depois de um tempo bebendo senti uma mão fria tocar em meus braços.

— Ollie, — falou se jogando em meus braços. — O que aconteceu com você?

— Eu não quero falar Laurel só quero beber pra esquecer que minha vida e uma merda.

— Ei vem, vou te levar para casa. — saiu, do meu colo.

— Eu não quero ir pra casa, eu quero ficar aqui. — respondi me soltando de seus braços, peguei meu copo de bebidas e voltei a beber.

— Oliver, você já bebeu de mais se não quer ir pra sua casa vamos pra minha. — sugeriu. — Meu pai não está, você pode dormir no quarto de hóspedes.

Só levantei e a segui, entramos em seu carro e fui o tempo todo calado, toda vez que ela tentou puxar assunto minhas respostas eram monossilábicas.

Assim que chegamos, ela me levou direto pro quarto de hóspede.

— Ollie, eu sei que depois que terminamos não somos mais tão amigos como antes, mas você pode confiar em mim.

— Thea não e minha irmã. — soltei de repente, vi sua feição fica pálida e levar a mão na boca.
— Você tem certeza? — questionou.

— Tenho certeza, eu fiquei sabendo pela minha mãe. Thea nunca pode saber disso.

Depois que soltei tudo pra fora, Laurel se levando saiu do quarto minutos depois voltou com uma garrafa de whisky.

— Eu entendo porque você estava bebendo. — falou, me estendendo a garrafa.

Não percebi quando dormir, mas acordei com toque do celular eu não lembrava de ter ligado o celular, quando fui levantar pra atender logo escutei a voz de Laurel.

— Ele não pode atender, — respondeu ríspido. — Ele tá dormindo Sara, dá pra parar de ligar?

Quando escutei o nome de minha amiga, a noite passada veio em flash na minha cabeça.

— Droga, — levantei, procurando minha camiseta. — LAUREL, porque você atendeu o meu celular e porque eu estou sem camiseta? — ela sorriu se abaixo e jogou a camiseta em mim.

— Você bebeu por causa da sua irmã e passou a noite aqui. — falou se aproximando. — Eu atendi seu celular porque ele não parava de tocar. — sorriu, me abraçou depositando um beijo no canto dos meus lábios. — E você está sem camisa porque você não dorme de camiseta, não precisa se preocupar você não traiu a sua doce Felicity.

Quando escutei seu nome lembrei, que ontem era seu aniversario e da festa surpresa que Tommy tinha organizado.

— Droga, eu preciso ir. — falei saindo do quarto. — Obrigado, Laurel.

— Ollie, você vai embora como? — perguntou, colocando a mão em meu ombro. — Sua moto esta no Verdan. — me lembrou.

Suspirei cansado, Laurel veio em minha direção e me ofereceu uma carona.
Depois de agradecer Laurel e pegar minha moto fui diretamente pra casa de Felicity.

Sara que atendeu a porta.

— E melhor você ir embora.

— Não, Sara eu preciso fala com ela, por favor. — Sara bufou e me deu passagem.

Quando entrei a vi, sentada no colo do Tommy chorando enquanto ele fazia carinho em seus cabelos. Suspirei fundo e a chamei.

— Fel...

Ela não me respondeu, simplesmente me encarou com olhos cheio de lágrimas, saiu do colo do Tommy e foi pra seu quarto, fui atrás dela só que ela simplesmente bateu a porta na minha cara.

— Felicity, da pra você me escutar. — pedi, encostando minha cabeça na porta. — Por favor, eu preciso falar com você. Eu te amo. — a última parte não foi mais que um mero sussurrou.

— Vai embora, Oliver eu nunca mais quero te ver.

— Não saiu daqui enquanto você não abrir essa porta, por favor abre. — supliquei.

— Vai embora Oliver.

Me sentei em sua porta, eu não sairia dali sem ela deixar eu me explicar. Tommy e Sara foram embora falando que eu teria que explicar tudo mais tarde, depois de um tempo escutei sua voz, ela ainda estava rouca devido ao choro.

— Ollie, — chamou. — Você ainda está aí?

— Sim, eu falei que não vou embora.

Escutei o barulho da porta sendo destacada levantei, quando ela abriu a porta e eu a vi com olhos vermelhos e o cabelo bagunçados isso me quebrou por dentro, não aguentei fui até ela e a tomei em meus braços, ela não resistiu ao meu abraço, e eu aproveitei daquela proximidade e sussurrei um pedido de desculpas em seu ouvido.

— Tudo bem. O que aconteceu, Ollie?

— Eu não posso te contar, desculpa eu não quero te envolver nisso, não aconteceu nada com Laurel.

Felicity apenas me abraçou forte, passamos e resto do dia assim abraçados....

— ✵ — ✵ — ✴ — ✵ — ✵ —

Despertei das minhas lembranças com a voz de Thea.

— Ollie, — Thea, chamou. — Você está dormindo em pé. — brincou, e eu sorri.

— Não, Speedy. — respondi. — Só estava lembrando de Felicity.

— Ela ainda não entrou em contato comigo. — Thea reclamou. — E como foi a conversa com Sara?

— Ela falou que vai me ajudar, — sorri. — Sara, deixou escapar onde ela está morando e falou que hoje ela vai esta em um restaurante.

— Você vai atrás dela? — me fitou, colocando as mãos na cintura.

Dei um grande sorriso como resposta e fui para o meu quarto. Lógico que iria atrás dela, eu precisava vê ela nem que fosse de longe. Tomei um banho, me troquei quando olhei a horário sai em direção ao restaurante.

Quando entrei no restaurante e a vi sentada sorrindo linda, minha vontade era de ir ate onde ela estava e a tirar daqui, a recepcionista falou que minha mesa estava pronta, consegui ver quando Felicity se engasgou com vinho que tomava, virei pra recepcionista dei um dos meus melhores sorrisos e fui pra minha mesa. O tempo todo eu não parava de encarar ela, era mais forte que eu, por mais que tentasse não conseguia desviar meu olhar dela.

Quando ela se levantou, e foi em direção ao banheiro percebi que logo em seguida o imbeciu do Palmer a seguiu , vi ela a segurando pelos braços e se aproximando dela. Levantei num rompante e fui atrás deles quando percebi que ele iria beija-la, eu a chamei fazendo eles se afastarem. Ainda assim o abusado do Palmer colocou a mão em sua cintura, isso me tirou do sério quando dei por mim já estava carregando Felicity pra fora do restaurante ela ia me escutar querendo ou não.

Depois que saimos Felicity começou a tentar se soltar, entreguei a chave do carro para o manobrista, pedi pra ela parar que eu só queria conversar com ela, mas ela não me escutou e tentou se soltar novamente, quando a puxei com mais força seu corpo veio de encontro ao meu fazendo esquecer de tudo e querer somente sentir seus lábios, não prestei atenção do que saiu da minha boca. Só percebi que tinha falado algo quando Felicity começou a gritar, com susto soltei seu braço, ela correu novamente fugindo sem deixar eu me explicar.

Peguei meu carro e vaguei por horas, pelas ruas de Star City, sorri quando percebi que estava na frente de seu prédio já era de madrugada.

— Boa noite, — cumprimentei o porteiro, assim que entrei no prédio. — Oliver Queen, eu preciso falar com uma amiga Felicity Smoak.

— Sim, vou avisar que você quer falar com ela. — sorri, levando a mão no telefone desligando. — Eu queria fazer uma surpresa. — abri um dos meus melhores sorrisos entregando uma nota de cem dólares.

O velhinho somente assentiu e falou o andar dela. Respirei fundo antes de apertar a campainha, escutei passos e sua voz logo em seguida a porta foi a aberta, ela estava linda com um short curto e uma camisa de banda q foi cortado e deixava uma parte de sua barriga a mostra.

— O que você esta fazendo aqui. — pergunto com a feição seria, antes mesmo que eu pudesse responder escutei outra voz.

— Loirinha, quem é? — escutei a voz de Tommy, parece que isso a fez reagir.

— O que você faz aqui Oliver. — Felicity, fechou a cara, e logo Tommy apareceu atrás dela colocando a mão em sua cintura e colando seu corpo no dela. Não gostei daquela proximidade dos dois.

— Oliver, o que você quer? — Tommy me questionou, olhando diretamente para mim.

— O que ele faz aqui? Na sua casa, com você vestida assim. — gesticulei mostrando suas roupas.

— Oliver vai embora. — pediu, ignorando minhas perguntas.

— Não, eu não vou, — falei, entrando em seu apartamento. — Não enquanto você não me escutar. — exigi, lançando um olhar assassino pro Tommy que ainda não tinha se afastando dela e mantinha sua mãos em torno de sua cintura.

Felicity suspirou, virou pro Tommy deu um beijo em sua bochecha, sussurro um pedido de desculpas, virou-se novamente pra mim com olhar de raiva.

— Tommy, eu vou escutar esse idiota. — falou com desdém. — Mais tarde te ligo. — finalizou.

Tommy laçou um olhar de repressão, claramente sendo contra a decisão dela. Mas sabia que não valia a pena discutir, então apenas deu um abraço em Felicity e se despediu.

— Tudo bem. — fez um carinho em sua bochecha. — Tchau, Ollie. — se despediu, só assenti. — Fel qualquer coisa me liga.

Assim que ele foi embora, Felicity fechou a porta e virou-se pra mim, ela me encarava esperando que eu falasse.

— O que ele estava fazendo aqui, Felicity? Desde quando vocês tem esse tipo de intimidade? — despejei as palavras a cena dele colado nela e acariciando sua bochecha não saia da minha cabeça.

— VOCÊ É UM COMPLETO IDIOTA, — gritou as palavras, ficando vermelha. — Você não tem direito de vir na minha casa e exigi qualquer coisa de mim. — se aproximou batendo com as mãos em meu peito, sua expressão era de fúria. — Não depois do que você fez, eu devia te....

Não deixei ela terminar, quando percebi estava beijando, no começo ela tentou me empurrar mais isso não durou mais que alguns segundos porque logo em seguida, tinha suas pernas em volta a minha cintura, encostei seu corpo contra a porta e comecei a beijar seu pescoço.

— Ollie, — meu nome saiu de seus lábios. — A gente tem que parar.

Não respondi, só voltei a beijar seus lábios, minhas mãos passeavam pelo seu corpo, como estava com saudades a toca-la! Sentir sua pele macia em contato com a minha isso me deixava louco. Quando o beijo estava passando para um nível mais intenso, mais carnal fomos interrompidos pelo toque do telefone.

— Deixa tocar, — sussurrei em seu ouvido , senti seu corpo estremecer.

Ela me olhava, com dúvida ate que meu celular começou a tocar também.

— Inferno, isso não pode ser boa coisa. - Reclamei.

Felicity me afastou gentilmente, e respirou fundo tentando recobrar o folego e então atendeu ao telefone.

— Alô, — Ouvi ela dizer, e segundo depois percebi ela ficar mais tensa. Felicity estava pálida como papel e eu comecei a ficar realmente preocupado. Quando me aproximei só tive tempo de segura-la em meus braços. Ela estava chorando desesperadamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Obrigada por lerem, e vejo vocês nos comentários!



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