Brincando com o desconhecido escrita por Izabel Seliger


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ola meninas, desculpa a demora pra posta o capitulo, mais foi por um bom motivo to com uma nova fic em andamento que vou posta sábado junto com novo capitulo de Brincado com o desconhecido que já esta pronto. Obrigado e boa leitura
Obs: Esse capitulo e POV do Olli



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O dia mal tinha nem começado e já estava sendo estressante.

Eu não tinha dormido bem, culpa desses malditos sonhos e lembranças que não saiam da minha cabeça.

Eram todos sobre ela, sobre o seu sorriso doce e seu olhar meigo. E principalmente sobre a tristeza que havia em seu rosto quando tudo deu errado.

Me levantei irritado, fui fazer minha higiene matinal, tomar um banho e me arrumar para ir trabalhar.

Enquanto tomava o meu café da manhã, minha mãe veio falar comigo.

— Oliver meu filho, — exclamou. — Quando você vai criar juízo?

— Mãe! — respondi ríspido. — Eu não quero falar com você sobre isso.

— Oliver depois de tudo, — me acusou. — Já era pra você ter tomando uma decisão,— bufei em reposta.— Você sabe que isso é pela empresa.

Nem perdi meu tempo respondendo à ela, me levantei e fui para o meu carro. Era melhor eu ir trabalhar, eu não iria deixar mais ela me manipular ela já tinha feito o suficiente.

Minha agenda estava lotada não teria tempo nem pra almoçar. Meus dias eram sempre assim, corridos, desde que eu assumi o cargo de CEO da Queen Consolidated, há três anos.

Passei a manhã em reuniões e assinando documentos e aprovando projetos, estava tão envolvido com trabalho que nem me dei conta de uma presença feminina na minha sala, só a percebi quando escutei sua voz esganiçada me chamando.

— Ollie.... — me chamou fazendo bico— Eu vim para gente almoçar junto. — pediu com sorriso no rosto.

— Não posso, — respondi seco — Estou ocupado se você não percebeu.— fui ríspido, mais hoje não estava afim de aturar seus dramas.

— Ollie — insistiu — Nós precisamos conversar.

— NÃO... Laurel— falei mais firme— Eu estou trabalhando.

— Por favor. — insistiu novamente, revirei os olhos como resposta.

— Eu passo em sua casa amanhã.— falei encerrando o assunto.

Ela saiu batendo a porta, eu não sei porque ainda aguento isso.

O restante do dia foi como minha manhã lotada de trabalho, liguei diversas vezes para Tommy eu precisava falar com ele, mas esses últimos dias ele tem me evitado, muito mais que o normal toda vez que ligo ele esta ocupado, fala que vai me retornar e nunca me liga de volta.

Não o culpo depois do que aconteceu, Merlyn tinha vários motivos para não querer mais falar comigo.

Peguei minhas coisas para ir embora para casa, já não tinha mais cabeça para pensar em trabalho.

Foi quando recebi uma mensagem de Thea, falando pra me preparar porque Dona Moira tinha chamado Laurel para jantar.

Eu não queria ir pra casa e ter que aturar as duas, então sai para espairecer.

Fui até um parque o qual meu pai me levava quando eu era criança.

Fiquei sentado por horas no banco do parque fitando o nada, pensando na vida. Pensando no que eu havia feito com a minha vida e resolvi ir embora, entretanto logo mudei de ideia quando a vi.

Ela estava linda e não tinha mudado nada nesse três anos.

Minha supressa foi tão grande quando a vi, que fiquei sem reação congelei no mesmo lugar, ela me olhou assustada, me analisou por alguns segundo e saiu correndo, logo em seguida.

Quando sai do transe, corri desesperadamente atrás dela.

— FELICITY.....— chamei desesperado.

Mas ela não parou, atravessei a rua feito um louco, sem olhar para os lados, levando uma buzina como resposta ao meu ato, não me importei, eu só precisava alcançá-la e ter uma chance de me explicar, uma chance de falar com ela e senti novamente seu perfume.

De olhar em seus olhos e dizer que eu sentia muito.

Me desesperei quando percebi que a perdi de vista, não vi pra onde ela foi, não era possível que novamente eu a deixei ir embora sem poder fala com ela, sem ter ao menos uma chance de pedir seu perdão.

Ainda não sei como cheguei em casa, porém depois de vagar por horas na esperança de encontrá-la novamente, só queria subir direto para meu quarto e esquecer do mundo.

Logo após ao que aconteceu, não tinha mais cabeça pra nada.

Para minha sorte o jantar já tinha terminado e Laurel já tinha ido.

Tomei um banho para esfriar a cabeça, e fui me deitar tentar dormir um pouco, mas minha mente foi inundada por lembranças.

— ✵ — ✵ — ✴ — ✵ — ✵ —

— Tommy....— pedi pela decima vez. — por favor já faz duas semanas...

— Não Ollie — negou novamente — Ela é boa de mais pra você.

— Tommy você sabe que eu mudei— tentei. — E eu não consigo tirar ela da cabeça.— sorri para ele.

— Não, Ollie..— negou novamente enquanto sai do meu quanto e me deixava sozinho.

......

Nem Tommy e muito menos Sara queriam que eu me aproximasse de Felicity.

Não importava o quanto eu insistisse eles não queriam me falar onde ela morava, trabalhava ou até mesmo o número de seu celular, eles me contaram que fazia 1 ano que seu pai tinha falecido e que ela tinha se fechado e que não precisava ter o coração quebrado se apaixonando por mim.

Já fazia um mês desde o dia da boate e não conseguia esquecer o cheiro do seu perfume, a sensação de tocar a sua pele macia, aveludada, seu jeito meigo e atrapalhado.

Não só isso como também a vontade incontrolável de sentir seus lábios nos meus não passava.

Por uma feliz coincidência do destino Thea derramou café no meu notebook e, claro, fiquei desesperado por lá estar arquivos importantes da faculdade que não podia perdê-los.

— Calma Ollie.— fez uma carinha de quem pede desculpa.

— Não dá Speedy.— falei levando a mão na cabeça, já desesperado.

— Porque você não leva o notebook até a empresa, Ollie? — sugeriu. — O departamento de TI é muito bom,— afirmou. — tenho certeza que eles vão recuperar seus arquivos. — falou sorrindo.

Fui direto pra empresa estava desesperado se não entregasse esse trabalho e tomasse bomba de novo, dessa vez minha mãe me mataria.

Eu não podia acreditar no que estava vendo, quando entrei no departamento de TI e me mandaram procurar pela Senhorita Smoak, de tão nevoso não liguei o sobrenome a pessoa, não podia imaginar que a encontraria logo aqui.

No instante que a vi sentada em sua mesa mordendo uma caneta vermelha, instantaneamente surgiu um sorriso em meus lábios pois sabia que a partir desse momento minha vida mudaria pra sempre.

.....

Quase um mês como amigos, foi o tempo que levou para que conseguisse convencer Felicity a sair comigo em um encontro.

Não acreditei quando eu a vi deslumbrante em um vestido rosa que aderia ao seu corpo que acentuava suas curvas perfeitas, os cabelos em caindo em cascatas sobre seus ombro e pra finalizar uma maquiagem leve, tive que me lembrar de como respirar.

Eu tinha ido buscá-la em sua casa, contudo sua mãe não estava.

Tommy e Sara estavam lá, meu amigo se aproximou de mim e falo em meu ouvido.

— Se você a machucar,— me fuzilou com olhar.— Eu esqueço que somos amigos e eu te mato.

Sorri em resposta prometendo que jamais a machucaria, nos despedimos de nossos amigos e fomos para o nosso encontro.

O jantar foi perfeito, Felicity era uma garota incrível em tão pouco tempo de convivência com ela eu já estava loucamente apaixonado.

Após de jantarmos, a levei ate um parque pra andarmos e conversamos mais um pouco.

Paramos em uma espécie de jardim o local era lindo e como estávamos na primavera, o local estava coberto com as mais diversas flores, o que deixou Felicity encantada com tudo me aproximei dela e pedi para dançar comigo, sua bochecha adquiriu um tom lindo de vermelho.

—Não tem música aqui...— interrompi seus protestos, a puxando fazendo se chocar em meu corpo.

Ela se calou no mesmo instante, senti uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo no momento em nossos corpos se chocaram, me perdi em seus belos olhos azuis, ela soltou um suspiro, entrelaçando sua mão em meu pescoço, começamos as balançar.

Sem me dar conta, fui me aproximando lentamente até que nossos lábios se tocaram. No começo foi só um roçar de lábios, uma mera carícia mais eu precisava sentir o gosto de seus lábios macios, pedi passagem com a minha língua e ela cedeu.

Foi então que tudo ficou muito intenso quando ela deu passagem para minha língua e eu senti o gosto de sua boca, um gosto doce que lembrava morango.

Eu perdi o controle do meu corpo, esqueci que estávamos em um parque em um lugar público ao ar livre, a puxei pra mais perto intensificando ainda mais o beijo seu rosto se inclinou em minha direção me dando maior acesso a sua boca, enquanto uma de minhas mão percorria seu corpo a outra descansava em seu rosto, só nos separamos pra tomar ar quando íamos volta a nos beijar, seu celular tocou era Sara.

Depois que Felicity falou com Sara, a levei pra casa, me despedi com beijo casto em seus lábios.

....

Eu não podia acreditar que hoje estava fazendo três meses que eu e Felicity estávamos juntos!

Mesmo que no primeiro mês Tommy e Sara não aceitavam nosso namoro, já que, Tommy tinha medo que Fel acabasse magoada e Sara tinha medo que eu fizesse com Felicity o que fiz com Laurel.

Depois de dois meses ele aceitaram, perceberam o quanto eu a amava.

Hoje pra comemorar três meses de namoro, eu e Felicity e nossos amigos faríamos uma sessão de filmes com pizza na casa de Felicity, já que minha mãe ainda não aceitava meu namoro.

Quando cheguei e vi Fel, com aquele shorts jeans e uma camiseta em Van Halen foi como se todos meus neurônios estivessem desaparecido, não consegui formular uma só palavra, não conseguia parar de olhar para suas pernas.

A entreguei o buquê de rosas que tinha comprado, ela o pegou me dando um beijo nos lábios e me concedeu passagem para que eu entrasse.

Começamos a assistir um filme esperando nossos amigos, eu não conseguia prestar atenção no que estava passando, visto que, toda minha atenção estavam nas pernas dela e em suas mãos que brincavam com os cabelos em minha nunca.

Tommy ligou avisando que ele e Sara não viriam e que depois explicaria o que aconteceu.

Comemos pizza e voltamos a assistir o filme.

Quando Felicity levou sua mão até meu rosto fazendo um carinho, eu puxei seu corpo para meu colo e comecei a depositar beijos por toda extensão do seu pescoço indo ate lóbulo da orelha, Felicity solto um gemido baixinho, sorri e voltei a beijar sua boca enquanto minha mãos percorriam toda extensão de seu corpo, parando no contorno do seu sutiã.

Parei quando senti suas delicadas mãos por dentro de minha camiseta, olhei em seu olhos.

— Você tem certeza? — perguntei.

Ela corou em resposta tirou sua camiseta e voltou a me beijar, levantei com Felicity presa em minha cintura e levei para o quarto.

A noite que passei junto a Felicity foi a melhor da minha vida, nunca vou esquecer a sensação de ter ela em meus braços.

Não existe palavras pra explicar o que senti no momento que nossos corpos se uniram em um só.

Foi como se meu corpo estivesse entrado em um estado de frenesi, senti uma alegria incontrolável tomar conta de todo meu ser.

Nunca me senti assim com ninguém e a partir daquele momento eu não queria mais ninguém do meu lado a não ser ela.

— ✵ — ✵ — ✴ — ✵ — ✵ —

Despertei das minhas lembranças com uma batida insistente na porta.

— Ollie...Ollie — chamava minha irmã. — Abre essa porta!

— Um minuto Speedy. — respondi me levantando, para abrir a porta. — Pronto.

— O que aconteceu? — me questionou. — Você subiu correndo para seu quarto.

Não respondi, pois não conseguia.

A imagem dela fugindo ainda se mesclava com as lembranças em minha cabeça.

Respirei fundo tentando me recompor.

— Ollie — Thea me chamou colocando a mão em meu ombros. — Estou ficando preocupada, parece que você viu um fantasma.— me fitou.

Suspirei fundo tentado tomar coragem, contei para Speedy tudo que aconteceu no meu dia, desde a discussão com nossa mãe ate o encontro com ela novamente.

— Não acredito, — falei, cansado — Que ela fugiu novamente de mim...

— Eu sinto muito Ollie.— falou me abraçando.

Depois que Thea saiu do meu quarto, deitei, afinal, tinha de dormir para tentar esquecer o dia de hoje.

Já estava quase pegando no sono, quando fui despertado pelo toque de meu celular.
Resolvi não atender não importa que fosse não queria fala com ninguém e a única pessoa que eu queria falar não me ligaria já que nem me ver ela queria.

Os toques mal tinham parado e voltaram tocar novamente, suspirei cansado peguei o celular tomei um susto quando vi que estava ligado.

— Alô.... ?


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Notas finais do capítulo

Obrigada meninas nos vemos nos comentário bjssssssssssssssss