Complicações escrita por OceanGirl


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oeen seres, tá aqui o capitulo 2, pretendo não demorar muuuito para postar, mas as vezes complica.
Espero que goste, e eu fiz umas umas mudanças no primeiro capitulo, confiram.
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/632208/chapter/2

– Gente, este é Percy Jackson.

Percy virou-se para meus amigos e sorriu. Thalia, Piper e Hazel olhavam-me, com o olhar do tipo: é melhor me contar o que aconteceu.

– Oi gente – disse Percy.

Então houve breves apresentações.

– É legal, oi Percy, prazer... Annabeth, aqui. Agora – Thalia falou e me puxou.

– Ai Lia – queixei-me

Piper, Hazel e Thalia, me cercaram.

– Me explica – começou Thalia

– Isso – Piper continuou

– Agora – finalizou Hazel

– Vocês estão agindo como se eu tivesse cometido um crime – resmunguei

– E está – falou Thalia – não nos contou sobre esse tal de Percy Jackson

– Primeiro: esse tal de Percy é meu amigo. Segundo: não era algo importante para contar – mordi o lábio, na verdade... Isso era importante. Bem importante.

– Começa logo – disse Thalia, ela me dava medo.

– Tá – suspirei – conheci ele ontem...

‘ o sol invadiu o meu quarto pela manhã, abri os olhos lentamente, espreguicei-me e rapidamente levantei. Fiz minhas necessidades, troquei de roupa, tomei um belo café da manhã com meu pai. Lá pelas 14 horas, subi até meu quarto, e abri a porta que dava para a sacada. Encostei-me na amurada, olhando para o parque ao lado da minha casa. Especificamente para aquela arvore... Aquela no fundo do parque, aonde ninguém ia, porque tinha que andar entre as arvores por uns 500 metros. Aquela arvore, era a maior de todos, mais alta, mais larga. Lá ficava no centro de uma grande clareira, mas – como eu disse – ninguém ia lá. Era larga o suficiente para que duas pessoas se escondessem de cada lado da arvore e ninguém se veria. Como eu sabia tanto daquela árvore? Foi lá... Foi ali naquela arvore em que Thomas quase me agrediu, foi ali que passei horas chorando. Ninguém teria me encontrado, era tarde, cambaleei entre as arvores até voltar ao parque para que alguém me achasse. E foi apenas assim que me acharam.

Decidi ir até lá, fazia bom tempo que eu não ia lá. Desci as escadas, avisei meu pai que iria sair e não sabia que horas eu voltava. Rapidamente cheguei ao local, suspirei, fui para o lado direito da arvore, sentei - me ali, fiquei por um bom tempo. Sentindo as lágrimas molharem meu rosto. Lembranças daquele me invadiam. Então uma respiração. Levantei-me em um pulo, enxugando minhas lágrimas.

– Oi? – perguntei

Dei um passo, mas um dos meus pés ficou preso em uma das raízes da árvore. Por um momento achei que fosse cair de cara no chão até que meu corpo se chocou contra outro. Minhas mãos pousaram nos ombros largos, e suas mãos me seguram pela cintura, seu rosto a centímetros do meu, e meu olhos encaram lindos – maravilhosos – olhos verde-mar.

Dei-me de cara um moreno, provavelmente 4 centímetros mais alto que eu, cabelos negros, levemente bagunçados, boca carnuda. Mesmo ele sendo mais alto que eu, e minhas pernas não estavam retas, seus lábios estavam tão pertos dos meus... Provavelmente porque ele olhava diretamente para mim – ou seja – olhava para baixo. Percebi que ele me avaliava, assim como eu estava fazendo. Suas mão seguram com mais força minha cintura, e me puxaram para cima, fazendo-me ficar ereta, ficando mais perto de seu rosto.

Eu podia sentir sua respiração acelerada, assim como a minha.

Espera, quanto tempo minha ‘avaliação’ durou? Eu estava abraçada – de certo modo – com uma pessoa que eu não conhecia. Dei um passo para trás, de cabeça baixa.

– Desculpe – murmurei – e obrigada.

Levantei os olhos para ele, ele sorria. Seu sorriso fez meu coração aquecer... espera, eu nem o conheço, como ele poderia me causar esse efeito?

– Não foi nada – disse ele, sua voz era aveludada e calma – e de nada.

– Annabeth Chase – estendi a mão, percebi que seus olhos brilharam quando ouviu meu nome – muito prazer.

– Perseu Jackson – ele sorriu e apertou minha mão – mas não me chame assim, por favor, me chame de Percy.

– Ok então, Percy.

– Este lugar – ele suspirou – é lindo.

– É, muito lindo – dei um sorriso fraco, e encarei meus pés, senti as lágrimas, travei meu maxilar. Eu.Não.Iria.Chorar.

– Annabeth, você está bem? – perguntou suavemente

Ok, aquilo estava estranho, ele nem me conhecia, mas... Eu confiava nele. Foi ali que desatei a chorar, Percy me abraçou, eu mal o conhecia e eu estava chorando na frente dele, coisa que não faço na frente de ninguém.

– Quer me contar?

Ele nos sentou encostados na arvore.

Contei tudo para ele. Tudo mesmo. O que deu em mim? Passamos a tarde toda ali, ele me fez rir, era engraçado, lerdo, gentil, mas também era convencido e impulsivo. E bonito, e forte, e inteligente, e... Para Annabeth, concentre-se.

Quando foi para casa, estava agitada demais, fiquei me revirando na cama até dormir. Ai tive aquele sonho... ‘

– E foi assim – disse quando terminei

Elas estavam boquiabertas.

Percy conversava com os meninos, Thalia olhava de mim para ele. Ri.

– Chorou na frente dele? – perguntou Hazel

– É... Sim – elas sabiam que eu odiava chorar na frente eu alguém, eu nunca chorei na frente delas.

– Ele te consolou? – Piper perguntou-me

Olhei para ele, ele e os garotos riam de algo.

– Consolou

– Você gosta dele – concluiu Thalia

– Eu mal o conheço – disse com os olhos fixos nele

– Mas gosta – insistiu Lia

Revirei os olhos e balancei a cabeça negativamente.

– Você viaja muito Lia

– Annie, eu te conheço.

Hazel estava prestes a dizer alguma coisa mas foi interrompida pela agitação dos alunos, especialmente as meninas, tinha chegado um aluno novo. Outro aluno novo.

– Ah... não – Thalia falou e tentou esconder seu rosto.

Então entrou um rapaz loiro, alto, era até bonito, e seus olhos eram iguais aos de Thalia.

– Conhece ele? – perguntei a ela

– É meu irmão – murmurou – Jason Grace.

Jason Grace sorriu para mim.

– Irmão? – perguntou Hazel

– É, gêmeo, bem quase, soube da existência dele ontem – todos a olhamos – longa historia.

– Oi maninha – Jason cumprimentou.

– Jason, por favor, não chame assim.

– Tá bom, maninha.

Thalia nos apresentou.

– Oi - sorri

– Olá - Jason disse - Annabeth.

O jeito que ele falou meu nome foi estranho. Sorri sem graça olhando para baixo.

Jason sorriu e piscou para mim, eu fiquei vermelha.. Pude ver Percy o fuzilar com o olhar, e bufar. Percebi que todos os meus amigos olhavam de Percy para mim e depois para Jason.

Respirei fundo, esse ano seria bem, bem, complicado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se gostou comentes, se não gostou comente também, gosto de comentários.
Bye



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Complicações" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.