Complicações escrita por OceanGirl


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oeen seres sz voltei. Bem essa é minha segunda fic e prometo não abandona-la.



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POV ANNABETH

Medo. Era o que eu sentia, no momento em que vi Thomas com os olhos azuis cheios de fúria, a única coisa que senti era medo. Eu tinha treze anos, e lá estava Thomas com o punho vindo em minha direção, ele era um ano mais velho que ele. Por que ele estava assim? Simples, apenas não fugir sair com ele. Eu gostava dele, mesmo, nunca tinha me apaixonado, mas aquilo estava perto, eu achava.

Thomas costumava ser dócil e gentil, não sei o que houve. Porém ele era forte eu não tinha o que fazer, já que o mesmo segurava meu braço fortemente. Apenas fechei os olhos e aguardei.

Então não senti nada, abri os olhos e ele havia abaixado o punho, sua respiração estava acelerada, então ele soltou meu braço, e eu cambaleei para trás.

Ele me olhou, seus olhos estavam cheio de lágrimas, mas havia fúria.

– Não é o fim – ele disse e saiu correndo.

Encostei-me a arvore atrás de mim, e me encolhi e chorei até não poder mais. E ali mesmo prometi para mim mesma que nunca mais iria me apaixonar.

Acordei em um sobressalto, ofegando. Coloquei a cabeça nas mãos, respirei fundo três vezes. Logo depois as lágrimas vieram. É só mais um sonho. Acalme-se. Se bem que... Um sonho que me atormenta há quatro anos. Tá mantenha a calma. Horas... Que horas são? Peguei meu celular no criado mudo ao lado da cama. 6:00 horas.

– Muito bem Annabeth, hora de levantar – murmurei para mim mesma.

Respirei fundo novamente e levantei-me. Olhei para meu quarto, era simples. As paredes eram azuis claras, ao centro encontrava minha cama, era de casal e havia uma colcha lilás sob ela. A cama estava anexada a uma cômoda, logo atrás. Havia algumas fotos e bonecas de porcelana que eu ganhara ao logo dos meus 17 anos. Logo acima havia um quadro de fotos que eram presas com ímãs. A esquerda da cama havia meu criado mudo, e junto à parede tinha minha estante de livros, que ia da parede do fundo até a porta/janela que dava para a sacada. E depois na mesma parede havia minha escrivaninha com meu computador velho. Á direita da cama, lá no fundo da parede, tinha meu guarda-roupa e alguns puffs. A frente da cama tinha meu tapete, era grande.

Meu casulo. Caminhei até a porta e sai, entrando logo a porta ao lado: o banheiro.

Depois de um banho, sequei meu corpo e meu cabelo, que era enrolado, porém quando eu secava com secador ele fica liso. Meu cabelo era loiro, e ia até quase meu quadril.

Olhei-me no espelho, eu era uma garota normal de 17 anos. Era branca, tinha 1.68 de altura, e era magra. Minhas feições eram comuns. E meus olhos eram cinza, cinza claro. Era uma garota normal. Vesti-me, coloquei uma calça azul jeans, camisa branca com renda nos ombros, uma bota preta que ia até dois dedos antes do joelho. Fiz uma maquiagem simples, já que não gostava de chamar atenção.

Sai do banheiro e desci a escada que dava na cozinha, bem não tecnicamente, dava na ‘divisão’ entre a sala e a cozinha, era quase um corredor até a porta. Porém um corredor sem paredes.

Meu pai, Frederick Chase, era moreno um pouco mais alto que eu, olhos castanhos. Eu não era parecida com ele. Mas enfim, ele estava preparando o café da manhã. Senti o cheiro das panquecas. Hmm... Panquecas.

– Bom dia pai – falei

Meu pai virou-se e sorriu.

– Bom dia.

Sentei-me enquanto ele me servia. Tomei um gole do meu suco de laranja.

– Como dormiu essa noite, Annie?

Mordi o lábio e olhei para baixo.

– Bem – menti

– Não minta para mim Annabeth, você gritou a noite toda.

Merda. Comprimi os lábios.

– É... Bem... É que... – enquanto tentava arranjar uma desculpa senti os braços do meu pai me envolvendo, ele estava ajoelhando e me virei, ficando de frente para ele.

– Eu sei que tem medo querida, sei com o que estava sonhando.

Reprimi as lágrimas, eu não gostava de chorar na frente dos outros, nem mesmo do meu pai. Fazia-me parecer fraca.

Respirei fundo. Meu pai me soltou.

– Está animada? Primeiro dia de aula. É o ultimo ano.

– É claro, estou animada – sorri então olhei para o relógio – e atrasada.

Levantei e subi as escadas correndo. Entrei no meu quarto, peguei minha bolsa, e celular. E desci as escadas em pulo, e colando a bolsa no ombro.

Meu pai me esperava, mantendo a porta aberta, com uma nota de 20 na mão.

– Coma – ele disse e entregou-me o dinheiro.

– Obrigado – murmurei e sai.

Cheguei na escola faltando 1 minuto para a aula começar.

Passei os olhos olhando a multidão procurando algum dos meus amigos.

Até que alguém segurou meu braço. Me assustando.

– Está atrasada – falou Thalia. Thalia Grace, minha melhor amiga. Era igualmente pálida como eu, seu cabelo era curto e preto. Olhos azuis e era quase da minha altura. E sempre, sempre, usava sua jaqueta de couro. E tinhas sérios problemas mentais.

– Acordei tarde – justifiquei

– E ai Annie? – perguntou Leo Valdez, um garoto alto, cabelos cacheados, olhos castanhos. Muito hiperativo, aquele garoto não parava quieto. E por favor, não o deixe perto de nada afiado ou perigoso.

Ele passava o braço sobre os ombros de uma garota, Calipso, sua namorada. Era linda, olhos azuis, morena, seu cabelo castanho estava trançado.

E também havia Piper Mclean, minha outra melhor amiga. Seu cabelo, que ela mesma cortava, era castanho, também estava em uma trança com uma pena branca. E os olhos pareciam mudar de cor: azul, verde, castanho.

E tinha Hazel e Frank, começaram a namorar a pouco tempo. Hazel - que também era minha melhor amiga - era morena, cabelos cacheados e os olhos cor de âmbar. E Frank parecia um lutador de sumo só que forte.

Seis, contei novamente, faltava alguém...

– Onde está Nico? – perguntei

– Não sei – respondeu Thalia, ela parecia apreensiva. Nico diAngelo era seu namorado. Tinha cabelos e olhos pretos, e usava sua jaqueta de aviador quase sempre.

Entramos na escola, ficamos conversando no corredor. Eu olhava as pessoas em volta, até que meus olhos se fixaram em uma pessoa. Arfei, era ele. O que ele estava fazendo aqui?

Os outros seguiram meu olhar. Eu os ouvi murmurando, mas não me importei.

Seus olhos encontraram os meus, e ele sorriu. Caminhou lentamente até mim.

– Hã... Annabeth? – perguntou Piper, me virei para ela – Quem é este?

– Gente, este é Percy Jackson.


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Notas finais do capítulo

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