Amor Real escrita por AneQueen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, me perdoa pela demora.



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Robin sabia instintivamente que o Barão de Locksley estava mesmo disposto a mudar a situação. Robin entregou o documento de volta a ela. O conhecimento de Regina e a compreensão dos problemas da economia do país o impressionavam sobremaneira.

Ele inclinou a cabeça para um lado. – Gostaria de ver a ideia dele aprovada, mas o lobista que se opõe a ela é poderoso. Aquilo o deixou fascinado. – Então qual é a sua próxima estratégia? Regina guardou o documento dentro da pasta. – Vou levá-lo à corte. Mas a agenda está lotada, e isso poderia demorar. – Quem é o juiz? – Sean. O juiz era um bom amigo de Robin. Com isso em mente, ele disse: – Continue combatendo o bom combate, Regina. Tenho fé em você e sei que vai chegar aonde deseja. – Seu otimismo significa muito para mim.

Ela era amigável; ainda assim, mantinha o relacionamento deles a uma distância profissional como sempre havia feito. Para desalento dele, Robin descobriu que queria mais, em ambientes diferentes onde eles pudessem ser casuais e despendessem tempo conversando, como costumavam fazer. A suíte dela não era o lugar certo. A segurança de Regina já sabia que ele parara para vê-la e iria saber quanto tempo Robin permanecera.

Ele queria confiar em Angelina, mas nunca se sabe quem são nossos inimigos. Seu pai ensinara isso muito cedo a Robin. Então era melhor voltar aos negócios. – A secretária do médico me mandou um fax com a programação de suas consultas. Entendo que você deva fazer um check-up em sua oitava semana no dia 1º de maio, sexta-feira. Ela assentiu com a cabeça. – Pretendo ir com você à clínica, e depois iremos ao psicólogo para a nossa primeira sessão. – Quer dizer que você terá tempo? – Regina parecia surpresa.

– Realizei muitos negócios desde que nos vimos pela última vez, e relatei isso ao rei. Segundo a orientação dele, devo tirar algum tempo de folga, e estou pronto para levar a sério os meus deveres de pai. Uma risada escapou dos lábios dela. – Você é muito engraçado às vezes, Robin. Ninguém jamais o acusara disso além de Regina. Ele detestava pôr um fim na brincadeira, mas precisava discutir assuntos mais sérios com ela que não poderiam ser adiados. – Sua menção sobre o funeral me lembra do quão misericordiosa você é, e o quanto você se importava com Marian.

Quero que saiba o motivo de termos decidido que você não deveria comparecer ao funeral. Ela umedeceu os lábios, com nervosismo. – Meu pai já me explicou. Lógico que nenhum de nós queria dar margem a comentários que pudessem arruinar sua vida, de qualquer maneira. Mas quero que você saiba, Robin, que eu gostava de Marian e a admirava. Sinto falta de minhas conversas diárias com ela e lamentei demais sua perda. Ele notou a sinceridade nas palavras de Regina. – Ela também se importava com você.

– Eu… queria ter achado uma maneira de aliviar sua dor… – A voz dela falhou. – Mas não consegui. Apenas o tempo pode curar essas feridas. – E disso você entende bem, depois de ter perdido sua mãe. – Devo admitir que foi uma época terrível para meu pai e para mim, mas conseguimos superar. – Seu pai explicou por que eu não lhe telefonei durante todas essas semanas? – Sim. Embora você e Marian tivessem me dito que poderíamos ligar um para o outro se surgissem problemas, papai e eu conversamos sobre isso também. Decidimos que será melhor se você e eu sempre nos dirigirmos ao seu assistente pessoal.

– Como eu costumo fazer – ele observou. – Não quero tomar todo o seu tempo, mas, antes de ir, tenho um favor a lhe pedir. – Qualquer coisa. – A mãe e os irmãos de Marian virão para o festival... O que era uma desculpa para o que a rainha realmente queria. –...e ela pediu para se encontrar com nós dois na sala de estar às nove da manhã. Seu pai explicará isso ao seu chefe para que ele possa entender porque você irá se atrasar um pouco para o trabalho. – Está bem. – Então eu posso lhe dizer boa noite. Ela assentiu com a cabeça. – Bem-vindo ao lar, Robin, e boa noite. – Outro sorriso iluminou o bonito rosto dela. – Bons sonhos.

As últimas palavras do príncipe “bons sonhos” ficaram com ela a noite inteira. Vê-lo novamente fez com que uma onda de adrenalina corresse por todo o seu corpo. Regina despertou mais cedo que o usual para se aprontar, sabendo que a mãe de Marian iria fazer diversas perguntas. Regina sempre se produzia para o trabalho. Como o escritório de advocacia de Faustino, atendia a uma clientela de alta classe, o Sr. Faustino, o sócio sênior, dizia que todo aquele que ali trabalhasse teria de ser elegante.

Embora o seu coração não estivesse nisso nessa manhã, Regina tomou sua pílula antináusea com o desjejum e se forçou a prosseguir com o dia. Todos sabiam que ela era a filha do chefe de segurança do palácio, então, ninguém questionava a limusine real que a levava e trazia para o trabalho. Exceto pelo seu chefe e seus colegas eram cruéis sobre a situação específica de Regina. Era dessa maneira que as coisas precisavam continuar até que ela tirasse licença-maternidade. Após o parto, o palácio iria dar uma declaração formal de que uma mãe de aluguel carregara o bebê de sua alteza com sucesso, o novo herdeiro que seria o segundo na linha do trono.

A essa altura Regina iria desaparecer. Mas isso não aconteceria por enquanto. Robin fora parte da sua vida por tanto tempo que ela não poderia imaginar uma época em que não pudesse mais vê-lo. Uma vez que o bebê nascesse, Regina iria viver em outra parte da cidade e continuar com sua carreira de advogada em tempo integral. Quão estranho seria isso...


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Notas finais do capítulo

calma que já vem mais :)



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