A Filha da Floresta escrita por Aka Padawan


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eaaae pessoal, tudo bom? Espero que sim, aqui vai mais um cap



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Mesmo tentando ignorar a ida de Tauriel, Tharanduil não conseguia. O mesmo tentava lutar contra dos seus sentimentos, porém tudo aquilo era em vão. Ele estava sentado no banco de ouro de seu jardim, ultimamente Mirkwood estava calma e sem problemas aparentemente. O único problema era no interior do rei, onde o ódio e o amor travavam uma batalha mortal, e parecia que o amor estava na frente. O amor é algo irracional pensou Thranduil. O mesmo levantou-se porém um de seus guardas Amras correu até o rei.

— Com a sua licença senhor — curvou-se — tenho duas notícias, uma boa e a outra ruim. Qual o senhor prefere?

Thranduil revirou os olhos e respondeu rispidamente:

— Poupe-me e diga logo!

— Haldamir fazia a sua patrulha na floresta e viu Legolas de longe, ele tentou chama-lo porém ele não ouviu. — disse — Tauriel estava com ele.

Thranduil fechou os olhos e respirou fundo, ao saber que o filho andava pela floresta lhe trouxe alegria, porém ao ouvir que Tauriel o acompanhava o irou. Sem ao menos dizer uma palavra para Amras Thranduil adentrou o castelo.

— Elrohir onde está Haldamir? — perguntou ao elfo.

— Ele está na aldeia meu senhor. — respondeu.

Thranduil ordenou que Elrohir prepara-se seu servo, rapidamente foi até o seu aposento para vestir suas roupas reais.

Tauriel

Antes que fossemos para Valfenda, Legolas insistiu para que passássemos na aldeia, lá conhecíamos um elfo com quem brincávamos quando crianças. Tathar.

— Eu fugi Legolas, como você quer que eu vá para a aldeia? — perguntei enquanto passávamos pelo riacho — Se Thranduil souber que estou lá vai...

— Não vai fazer nada — Legolas me interrompeu — se ele souber é só fugirmos, somos bons nisso não é? — sorriu.

Concordei com a cabeça.

— Porque não me conta o que faz em Valfenda? — perguntei.

Legolas sorriu novamente e respondeu:

— Curiosa como sempre, junto a Elrond ajudo a cuidar de um menino, conhecido como Passolargo.

— Você cuidando de um menino? — perguntei surpresa — Você realmente mudou muito Legolas — sorri.

Ele deu de ombros e perguntou:

— E você, o que tem feito além de fugir e chorar?

Parei para pensar por alguns instantes, eu não tinha feito nada além dessas duas coisas.

— Thranduil te tratou como uma prisioneira — Legolas cerrou os punhos — ele não tinha o direito.

— Ele só quis me proteger... — comentei — do jeito dele.

Legolas olhava para o chão, como se estivesse pensando no que dizer, por fim acabamos chegando na aldeia.

— Vista esse seu capuz. — disse Legolas.

— Acho que não vai adiantar muito — falei.

— Faça logo o que eu estou mandando — ordenou colocando o seu.

Coloquei o meu e então adentramos a aldeia. Fazia algum tempo que não visitava, os elfos sorriam, as crianças corriam, os guardas conversavam tudo era tão natural e tão estranho para mim, após dez anos sentia que eu não pertencia a aquele lugar.

— Aquele é Elros — sussurrou Legolas — Venha cá. — Legolas pegou em meu braço e me aproximou dele — Se ele nos ver vai correndo contar para Thranduil.

— Não foi você que disse que é só fugir? — perguntei.

Legolas deu de ombros e continuou a andar, passamos por trás de uma pequena casa a fim de nos esconder de Elrus, Legolas andava rápido assim que ouvir uma elfa dizendo as suas filhas:

— O rei está chegando, vamos até o centro da aldeia!

Legolas revirou os olhos e disse:

— Mas que porcaria! — soltou de meu braço — Se Thranduil está vindo com certeza Thatar também estará lá com os outros elfos.

Legolas segurou no meu braço novamente e me guiou até a padaria próxima ao centro da aldeia, há poucos metros Thranduil aproximava-se montado em seu Servo, ambos majestosos. Alguns guardas o acompanhavam entre eles Elros estava no meio.

— Acho que mudei de ideia — disse Legolas — Vamos até lá.

— Você está maluco? — disse alto demais — Eu não quero que ele me veja!

Legolas sorriu de canto, aquele sorriso travesso, o mesmo de quando éramos crianças.

— Legolas não! — tarde demais Legolas já caminhava apressadamente a minha frente, alguns dos elfos olharam para ele e disseram:

Cundu Legolas [príncipe Legolas].

De longe obervei que Thranduil direciovana seu olhar para o filho, Legolas cessou os passos e curvou-se diante dele. O rei abaixou cabeça e logo em seguida disse:

— Que surpresa vê-lo meu filho, após dez anos.

— Eu digo o mesmo ao senhor meu rei — disse — mas tenho outra coisa a dizer também — bradou para que todos ouvissem — Creio que todos aqui já amaram ou amam alguém certo?

Meu coração acelerou-se ao ouvir tais palavras vindas de Legolas, eu não sabia aonde o mesmo chegaria. Thranduil olhava curioso para Legolas, o mesmo também não sabia o que o filho iria dizer, todos os elfos olhavam com atenção para Legolas, o mesmo nunca fora tão sociável, nunca disse algo em publico e isso espantavam a todos.

— O amor é algo tão puro e belo, e coisas assim não podem ser rejeitadas — levantou o indicador — o amor não é algo ruim — Legolas olhou para Thranduil — o ódio sim é algo ruim. O amor que se tornou ódio por conta de um amor.

Aquilo era uma direta para Thranduil, o mesmo entortou a boca e desceu de seu servo rapidamente.

— A prova viva disso é o nosso rei — apontou para o pai — ele vive insiste em maquiar essa mor por ódio, com medo do que os outros vão pensar, com medo do que vocês vão pensar.

Thranduil bradou com sua espada em punho:

— Já chega Legolas.

Legolas apanhou uma de suas flechas e a direcionou em seu pai, antes de me dar conta estava entre os dois.

— Parem! — bradei.

Alguns guardas se aproximaram porém Thranduil ordenou:

— Saiam daqui, isso não é assunto para vocês.

Legolas olhou para mim, um olhar que dizia que tudo estava bem, porém eu sabia que não estava. Thranduil olhou para mim, um olhar cheio de ódio e ressentimento, um olhar que fez o meu coração congelar, um olhar tão carregado de más vibrações que chegou a me fazer mal.

— O que você quer Legolas? Acabar com a minha imagem? — sussurrou.

Legolas sorriu sinicamente e respondeu:

— Você sempre se preocupando com a sua imagem não é senhor? Sempre colocando o seu trono em primeiro lugar — bradou.

Quando Thranduil iria falar alguma coisa, os elfos começaram a gritar, virei-me bruscamente para ver o que estava acontecendo. Eram Orcs.

— O que Orcs fazem aqui? — perguntei a Legolas.

Ele nada disse apenas olhou para Thranduil e pegou em meu braço:

— Vamos apostar? — perguntou sorrindo.

— Vamos.

Peguei minhas espadas e corri até os Orcs, era meia dúzia. O que me espantou pois os Orcs sempre atacavam em maior numero.

Narradora

Enquanto Legolas e Tauriel e outros guardas lutavam contra os Orcs, Thranduil desceu de seu servo, sem guarda foi surpreendido por um Orc.

— Se você acha que eu esqueci o que fez para um de meus parceiros — referia-se ao Orc que Thranduil matou ao salvar Tauriel — Vou vinga-lo! — partiu para cima de Thranduil, porém o mesmo desviou e acertou um golpe em suas costas, o Orc continuou de pé e tentou atacá-lo, Thranduil muito ágil saltou e cortou-lhe a cabeça.

— Vinga-lo não é? — o rei sorriu ao ver a cabeça decapitada do Orc — Estou vendo.

Tauriel e Legolas correram até o outro lado da aldeia, alguns Orcs atacavam pequenas casas.

— Matou quantos até agora? — perguntei a Legolas.

— Perdi as contas, só sei que estou na sua frente — sorriu.

Tauriel paralisou-se ao ouvir o choro de uma criança vinda de dentro de uma casa.

— Legolas, tem uma criança lá dentro — direcionou seu olhar para casa — Vou salvá-la.

Sem ouvir o que Legolas dizia, Tauriel correu até a casa que estava prestes a desmoronar, assim que a adentrou viu os pais da criança jogados ao chão mortos.

Isso a lembrou a morte de seus pais.

Tauriel andou até o berço da pequena criança e a viu, chorar escandalosamente, Tauriel sabia que a criança notava a morte dos pais, logo se identificou com a pequena elfa. Tirou a pequena do berço e a encostou em seu peito.

— Vai ficar tudo bem — sussurrou — vou tirar você daqui.

Assim que Tauriel estava prestes a sair da casa um Orc a invadiu.

— Foi assim que aconteceu com seus pais — gargalhou maleficamente — Assim como salvou a criança, Thranduil a salvou, era esse tipo de amor que Legolas falava? — caçoou — Ou será que o rei está apaixonado por uma simples elfa silvestre.

Tauriel nada disse, sabia que se dissesse algo colocaria a vida da pequena em risco.

— Você pretende mesmo morrer por essa criatura? — apontou adaga para elfa — Você é mesmo uma tola.

Quando o Orc estava prestes a atacar Tauriel, o rei Thrandui, o surpreende com um golpe nas costas, o orc então cai morto ao chão e Thranduil sente-se aliviado até ver sua amada caída ao chão com uma flecha cravada em seu abdômen.

Taruiel estava prestes a morrer.


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