Fashion Police escrita por EvilRegal


Capítulo 27
I Don't Know How She Does It


Notas iniciais do capítulo

Agora sim... Postagem em tempo recorde.

Enjoy ^^



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08 da manhã – Casa Mills

EMMA POV

Desperto, mas me recuso a abrir os olhos, inspiro e sinto o aroma do quarto, me espreguiço e viro para o lado que ela está, ainda não tive coragem de abrir os olhos, é tão bom acordar aqui nessa cama macia, nesses lençóis cheirosos. Nossa cama, minha e da Regina, adoro falar isso. Sorrio ao abraçar Regina, ainda de olhos fechados encosto meu rosto em sua nuca, sempre tão cheirosa, ela não se move, ainda dorme profundamente, não resisto ao meu espirito sapeca, vou perturba-la, passo minha a mão sob sua coxa, confesso que parece diferente, mas continuei, subo pela sua barriga até chegar aos seus seios que tanto amo... Seus seios....
Espera... Esses não parecem os seios dela.
Finalmente abro os olhos.

—AHHHH! – Grito e me jogo para trás caindo da cama.

Ruby e Regina levantam assustadas.

— Amor o que foi? – Regina me pergunta, está ofegando e com os olhos arregalados.
— Eu... Eu... – Falo apontando para Ruby perplexa.
— Você o que? – Agora é a vez de Ruby falar.
— Eu toquei em você!!! – Grito desesperada.

— Ah! – Ruby ri e Regina a acompanha. Fico perplexa novamente, juro que não entendo essas duas.

— Pensei que fosse algum assaltante. – Regina fala e volta para a posição que estava antes.
— O que vocês esta fazendo na nossa cama... Como entrou ai no meio? – Pergunto para Ruby.

— Eu tive pesadelos... Sempre vou para cama da minha irmã quando tenho pesadelos – Ela fala com uma serenidade como se fosse a coisa mais natural do mundo invadir a cama das pessoas.

— Isso não faz sentido – Falo alterada.
— Relaxa amor. E é melhor ir se acostumando, Ruby sempre faz isso. – Regina fala preguiçosa.

— É, eu sempre faço – Ruby fala se deitando novamente de conchinha com Regina. No meu lugar, aquele é o meu lugar, isso é um absurdo.

Levanto massageando a minha bunda a queda realmente foi feia. Fico olhando para aquelas duas.


— Amor – Regina fala preguiçosa.
Dou a volta na cama e abaixo perto dela.

— Sim? – Pergunto enquanto a observo.
— Mais pertinho... – Ela continua.

Chego bem perto do rosto dela.
— Faz café? – Ela me pergunta enquanto dá um meio sorriso.

Fico em choque, essa mulher me enlouquece.
— Isso seria ótimo. – Ruby levanta o rosto e fala, e volta novamente a abraçar a irmã.

Levanto as mãos em rendição, não tem mesmo nenhuma possibilidade de ganhar aqui. Dou um selinho em Regina e saio do quarto, vou preparar um belo café da manhã para ela, e pelo que parece para sua irmã também.

— Expulsa da minha própria cama! – Falo enquanto sigo para cozinha.

 

Mesma hora – Casa Isles

 

JANE POV

Acordo, meus olhos estão inchados. Fui dormir chorando por causa da minha primeira briga com Maura. Me sinto estranha, não reconheço minha própria pele, nunca fui uma pessoa sensível e chorona, estou confusa, realmente confusa com essas mudanças tão rápidas que vem acontecendo comigo. Decido que é hora de me desculpar e colocar um fim nesse problema.
Viro para o lado, mas Maura não está na cama, talvez esteja no banheiro, sento e chamo por ela.

 

— Mau? – Silêncio. Acho estranho, ela sempre atende. Fico alerta.
— Mau? – Chamo mais alto... Novamente... Nada. Incrível como meus batimentos cardíacos vão de normal a uma escola de samba em segundos.
Levanto da cama correndo, calço as pantufas. E vou correndo para fora do quarto, algo aconteceu.

Mal saio da porta e me choco com ela.

Abro os olhos massageando minha cabeça, e me deparo com Maura jogada no chão toda suja das coisas que estavam na bandeja de café da manhã. Corro para socorre-la.

— Amor me desculpa. – Ajudo-a sentar.

— Ai.. Jane o que foi isso?... Parece que fui atropelada por um caminhão. – Ela levanta massageando a cabeça, está toda coberta de suco.

— Me desculpa, eu chamei por você, e você não respondeu, achei que algo tivesse acontecido.

Ela sorri.

— Desculpa, estava usando fones de ouvido. – Me responde.

— Mas você está bem? Não machucou? – Pergunto preocupada analisando se não a machuquei.

— Não... Estou bem, estou feliz que era suco e não um café quente. – Ela olha para seu pijama todo melado de suco.

Sorrio aliviada e não resisto ao meus instintos e a beijo.

— Está com gosto de manga – Falo ao finalmente solta-lá.

— Eu sei.  Preciso de um banho.

— Vai... Eu limpo isso aqui. – Falo enquanto começo a  juntar os morangos e coloca-los de volta a bandeja.

Ela pega no meu pulso.

— Porque não vem comigo? – Me olha provocativa.
Confesso que estou confusa.
— Mas... Achei que... Que estivessemos brigadas. – Falo receosa.

— Amor, foi uma discussão, nossa primeira, com certeza não será a ultima. Vai ser preciso muito mais que isso para nos abalar.

Estou surpresa e feliz.

— Mas ontem... – Começo a justificar e paro.
— O que tem ontem? ... Achei que tivéssemos resolvido. – Ela me pergunta confusa.
— Ontem depois que deitamos, disse que te amava e você não respondeu. Achei que tivesse chateada, ai planejei te pedir desculpas hoje e... – Ela coloca o dedo na minha boca me calando.

— Quando disse que estava cansada, é porque eu realmente estava, depois que te abracei acho que não passou cinco segundos e apaguei. Me desculpa se te deixei insegura por não responder... Mas se vier comigo agora, posso te mostrar o quanto te amo. – Ela me olha daquela forma que só ela sabe me olhar, aquele olhar que é um mix de sensualidade e inocência. Quem sou eu pra dizer não a isso.


— Sim senhora. – Me levanto e a ajudo a levantar. Quando estamos seguindo para dentro do quarto, eu paro... – Mas e..? -  Aponto para a bagunça no chão.
— Deixa ai... Depois a gente limpa... Agora você vai me limpar! - Me responde de forma sapeca.

Amo a ideia... Seguimos para o banheiro, como o flash coloco a jacuzzi para encher jogo os sais de banho e volto minha atenção para Mau.

Ela está parada como uma estátua, apenas me observando com aquele olhar malicioso.

— O que está esperando? Tire minha roupa – Fala autoritária.

Respiro fundo e sorrio, adoro esse ar mandão dela. Vou até ela e a beijo enquanto começo a tirar seu pijama de suco de manga de forma lenta e sensual. Não sei se gosto mais quando Mau está com aquelas Lingeries sensuais ou quando ela está com esses pijamas soltinhos sem nada por baixo, a tiro sua roupa completamente e paro um segundo para contempla-lá. Acho que sei o que gosto mais. Penso enquanto olho para essa mulher linda e toda minha.
A ajudo a entrar na jacuzzi ela senta senta devagar estica os braços na borda.
— Sua vez! – Ela me olha maliciosa.

Começo a me despir sem desviar o olhar dela, meu corpo pega fogo ao ver como ela me olha, fico em êxtase ao ver ela mordendo seu lábio inferior. Não consigo mais esperar, apesar desse jogo sensual ser revigorante, preciso toca-la.

Entro na jacuzzi e vou em sua direção, estou pronta para ataca-la mas sou pega de surpresa, ela gira em torno de mim me empurrando contra a parede da bandeira, agora eu estou na posição que antes era dela. Sua mão esquerda está no meu ombro enquanto a direita está nas minhas nádegas, ela crava suas unhas e me puxa pressionando sua parte inferior na minha. Beija meus lábios enquanto a mão que instantes atrás estava na minha bunda sobe para meus seios e desce para minha cintura, ela se inclina agora é a hora de colar seu seios nos meus, para de beijar minha boca, não sem antes morder meu lábio inferior, da mesma forma que fez antes ao me observar, desce para o queixo e vai para meu ponto fraco, sim aquele ponto mágico no pescoço entre a clavícula e a orelha, ela me suga de forma violenta, sinto a dopamina tomar conta do meu cérebro, fico excitada e zonza... Não consigo deixar de pensar “Como ela faz isso?” Só Maura tem a capacidade me deixar nesse estado. Ela mal começou e já estou subindo nas paredes.

Sua mão desce novamente para minha nádega, ela enterra seu nariz na minha orelha, sente o meu cheiro, crava novamente suas unhas enquanto começa a falar palavras sem sentido, com certeza são obscenidades, mas estou tão enlouquecida de prazer que não consigo entender, eu até tento, mas falho miseravelmente. Sinto sua mão saindo da parte de trás e indo para frente ela mal me toca e deixo escapar um gemido. Ela sorri largamente... “você gosta disso?” é o que consigo entender antes dela me penetrar de uma só vez. Arqueio minhas costas e solto um grito que ela prontamente cala com mais beijos, Mau continua me estocando enquanto sinto meu cérebro desligar, não consigo mais pensar. Estou num abismo de prazer, sinto o ápice chegando lá do fundo da alma, meu canal se estreita em seus dedos... Estou quase lá.

— Ahhh, Mau! – É só o que consigo falar quando um orgasmo me atinge violentamente.

Ela retira sua mão e sorri para mim vitoriosa... Com certeza meu sorriso é o mais bobo de todos, estou sem forças e ofegante.

— Eu amo você. – Ela diz enquanto me beija.

Não sei como tive a audácia de um dia duvidar.

 

— Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

HÁ!!
Por essa vocês não esperavam, né?

Até a próxima! ;)



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