Fashion Police escrita por EvilRegal


Capítulo 26
Making Plans.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, agora nessa reta final, está realmente dificil de escrever.
Mas sem mais enrolação.

}Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/631953/chapter/26

08hs da manhã – Casa Mills

 

EMMA POV

Nossa que coisa interessante, eu Emma Swan em pé às oito da manhã lavando a louça. Espero que Regina fique feliz com esse café da manhã, quero mimar muito meu amor.

Termino a louça e começo volto minha atenção aos preparativos finais do café da manhã da minha Rainha, fiz tanta coisa que mal cabe na bandeja, um café novinho pra minha morena.. Deixa eu ver pão, certo, duas fatias de mamão, um vasilhinha com morangos... E meu cereal de bolinhas de chocolate que não pode faltar, uma fatia de bolo...

— É acho que assim está ótimo -  Olho pra bandeja que preparei e me sinto orgulhosa do meu feito.

De repente uma introdução musical no rádio me toma a atenção, é o inicio da musica Let Her Go da banda Passenger, confesso que não gostava desse estilo musical, sempre fui uma garota do Rock, meu negocio sempre foi The Strokes, Led Zeppelin, Pink Floyd entre outras bandas maravilhosas do bom e velho Rock in Roll... Mas depois que Regina cantou essa musica pra mim na casa do Lago, eu nunca mais consegui escutar sem me emocionar. Toda vez que escuto eu viajo para aquele momento, o inicio da nossa jornada. Na verdade já tinha começado há algum tempo, mas foi ali, naquela madrugada que tive certeza que Regina me amava. Apesar de hoje ela ser bem mais carinhosa, e sempre demonstrar afeto, as vezes me pego observando ela lendo um livro e fico pensando como tive a sorte de ter uma mulher dessas do meu lado.

Não que não me ache boa o bastante para ela. Eu me acho, e não sou humilde, mas é que somos tão diferentes, qualquer pessoa que não sabe sobre a gente jamais acreditaria que somos um casal.

Eu gosto de rock... Regina gosta de Soul... Eu amo videogames, ela mal consegue jogar Mario... Gosto de trilhas e esportes radicais... Ela ama Yoga entre outras coisas Zen. Eu não sou muito de ler, e ela faz questão de ler pelo menos dois livros por mês. Gosto de filmes sem noção de ação tipo Mad Max, Regina gosta de romances. Confesso que não faço o tipo Cult. E se não for relacionado ao trabalho, não temos muitas coisas em comum, mas sorrio quando lembro que ela sempre faz uma força para experimentar as coisas que gosto de fazer, como rapel numa cachoeira. Ela odiou a idéia no começo, mas depois amou... Ela é minha metade da laranja, tudo que eu não tenho tem nela. Sem ela eu não estou completa.

— Exatamente igual a noite passada!

 

Noite anterior... 22:30 Casa Mills.

 

Estou na sacada do quarto da Regina, decidi atender o telefone aqui, para ter mais privacidade, é do FBI, há algum tempo eles vem me sondando, sempre pensei em largar a Homicidios e alçar voos mais altos, mas tantas coisas me prendem aqui. Minha parceria com Jane, trabalhar próximo de casa, toda a familiaridade com as pessoas ali, e o mais importante, Regina, tento pensar como seria ir trabalhar no FBI e não ter mais Regina como tenente.
Me sinto dividida, amo meu trabalho, mas confesso que preciso de mais ação. Não que Boston não traga muitas surpresas, mas sinto que preciso de algo maior.

Nesse momento olho para ela, está sentada na cama lendo um livro, com um meio sorriso no rosto, adoro observar Regina ler, fico encantada como da pra advinhar se está lendo algo engraçado ou triste só pelas suas expressões. Enquanto a observo começo a pensar como seria nossa vida se fossemos casadas, minha mente viaja longe... Eu e ela, uma criança, uns três cachorros, naquela linda Casa do Lago. Me vejo mais apaixonada por essa idéia do que a do FBI.

Saio dos meus devaneios quando percebo ela me observando.

— Porque está com essa carinha boba? – Ela me pergunta sorrindo.


Coro instantaneamente, enquanto vou até a cama e deito ao seu lado. Lhe dou um beijo terno.


— Nada... Só estava aqui pensando o quanto estou feliz. – Finalmente respondo.


— Ah, que bom, espero que eu esteja ajudando...


— Você é uma parte gigante nisso.

Ela me abraça.

— Amor... – A chamo. E ela me olha curiosa.
— Sim?

— Já pensou como seria se fossemos casadas?
Ela dá um sorriso largo, é contagiante, não consigo evitar e sorrio de volta.
— Já sim. – Ela se limita a responder.

— Como imagina que seria?


Agora é a vez dela corar.


— Ai Emma, não quero falar disso, tenho vergonha! - Ela fala colocando as mãos no rosto.


 A abraço e imploro que me conte.
— Vai amor, conta pra mim.
— Você vai me achar uma boba...
— Não vou.. Eu juro.

— Ta bom.
Sento na cama animada enquanto espero o que vem em seguida.

— Então... Já imaginei sim, a gente tipo, daqui a uns 5 anos, casadas, com três filhos e um gatinho...
— Três filhos? – Falo espantada. – Eu não sei se dou conta.
Ela ri.

— Claro que dá, você pode ser meio atrapalhada, mas acho que seria uma mãe maravilhosa.. E eu sempre sonhei em ter uma familia grande, ver a casa lotada. Até lá Korsak já teria se aposentado, você seria Tenente como eu, não seria mais um trabalho perigoso, seria ótimo!


— E onde a gente ia morar? – Pergunto animada.
— Ah, aqui... Onde mais?

— Eu estive pensando na Casa do Lago dos seus pais.

Ela sorri lembrando.
— Verdade, seria maravilhoso, nossos filhos crescendo longe da loucura da cidade grande, indo para escola de bicicleta... Acha que a gente seria feliz com uma vida tão sossegada? – Agora é a vez dela me perguntar.

— Qualquer tipo de vida parece ótimo pra mim, agitada ou tranquila, contanto que seja com você! – Respondo.


— Eu te amo, meu amor! – Ela segura no meu rosto e me beija.
Sei que não é uma coisa definitiva, foi só uma conversa informal, mas fico radiante ao saber que Regina pensa em ter um futuro comigo.

— Eu também te amo!

 

 

Na mesma hora – Casa Isles.

Jane POV

— A gente já tinha decidido por uma banda, Regina teve um trabalho enorme para agendar, e agora você quer cancelar? Nós conversamos sobre isso, você disse que abriria mão do DJ se no Buffet tivesse churrasco. – Maura fala irritada.

 

— Mas eu quero o DJ!


— Jane Clementine Rizzoli.... Nós... Nós combinamos, não dá tempo de voltar atrás. Para de ser infantil. -  Maura levanta da cadeira.

 

— Não me chame pelo nome completo, você sabe que odeio isso. – A interrompo. - Isso é injusto, as vezes da vontade de cancelar esse casamento.

 

— O que... Como ousa dizer uma coisas dessas? – Maura está espantada.

Na mesma hora me arrependo do que falei, eu não queria dizer aquilo, eu nunca cancelaria o casamento com Maura, mas é que isso tudo é tão complicado e frustrante. E a gente nunca chega num consenso na hora de escolher as coisas. Fico chateada comigo mesmo pela besteira que acabei de falar, e fico de coração cortado ao ver que os olhos da Mau estão cheios de lágrimas, eu a machuquei, algo que jurei que nunca faria. Ela está segurando para não chorar. E eu que desabo.

— Amor me desculpa. Eu não queria dizer isso, é que isso é tão frustante, a a hora está chegando, e estou tão nervosa, mas não é que não queira casar com você, é tudo que mais quero nesse mundo, é só que... Ah isso está me enlouquecendo.

Maura enxuga as lagrimas dos olhos e respira fundo.

— Não era um bom dia para discutirmos isso, tivemos um dia ruim é melhor dormimos.


Mais uma vez ela estava certa, ela tentou não discutir e eu que insisti, agora tivemos nossa primeira briga e na semana do nosso casamento por conta de uma besteira.

Ela segue para o quarto e vou atrás dela. Ela puxa os lençóis da cama e se prepara pra dormir, vou até ela, pego na sua mão e faço ela me olhar nos olhos, ou pelo menos acho que fiz, mal consigo ver, meu olhos parecem cachoeiras.

— Amor, me perdoa... Eu não queria dizer aquilo, foi tão estupido, eu jurei que jamais lhe faria infeliz, e cá estou eu pisando na bola. Te ver chorar me destrói Mau, eu não quero que a gente vá dormir assim.

Ela me abraça e chora mais ainda. Choro também, ficamos assim por um tempo.

— Me perdoa também amor, a gente precisa aprender a balancear nossas diferenças, mas concordo que quanto mais o dia se aproxima, mais as coisas vão ficando loucas. E eu sei que a gente não é assim, discutir, alterar a voz, trocar grosserias, isso não combina com a gente.

Concordo com ela enquanto a abraço novamente.

— Hoje foi um dia tão louco. – Falo enquanto acaricio seu cabelo.
— Foi sim. – Ela concorda comigo enquanto se desvencilha do meu abraço e senta na cama.

Fico a observando, após prender o cabelo em um coque ela deita no seu lado da cama. Vou até o lado dela e me ajoelho enquanto pego na sua mão.

— Amor...

— Jane, está tudo bem... Deita aqui. – Ela chega para o lado e eu deito onde ela estava deitada antes. – Eu estou cansada, você está cansada... Amanhã a gente resolve isso.

Viro de costas para ela, e ela me abraça. Ficamos assim e em silencio por uns cinco minutos.

— Eu te amo! – Falo finalmente.
Nenhuma resposta vem, fico tensa... Lágrimas descem pelo meu rosto novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vixiii
Primeira briga do Casal Rizzles... Será que foi mais grave do que pareceu?
Só saberemos no próximo Cap. kkkkk

Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fashion Police" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.