Fashion Police escrita por EvilRegal


Capítulo 28
Our Memories


Notas iniciais do capítulo

Esse Cap está um pouco maior... Alguém ainda está acompanhando?
Deixe-me saber.
Beijos



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MAURA POV

Acordo tremendamente disposta após uma noite maravilhosa de amor com Jane. Olho para o relógio são 07:15 hs. Me casarei com Jane em um pouco mais de 48 horas. Sorrio ao constatar o quão perto o grande dia está. Me sinto animada, olho para o lado e minha morena alta e forte dorme como um anjo. Fico com dó de acorda-la para correr resolvo que irei sozinha.

Me levanto lentamente da cama, vou até o closet me arrumo e saio tentando não fazer barulho, faço o café da manhã, sei que ela irá levantar faminta. Faço meus desjejum enquanto leio um artigo, me dou conta do quão desatualizada fiquei nesses três meses de arrumações para o casamento. Na mesma hora lembro de Regina, penso em chamá-la para correr, mas logo lembro que essa não é bem a praia dela. Olho para o relógio já são 07:45hs.

— Não terei tanto tempo para correr afinal! – Falo para mim mesmo.

Pego meu celular, os fones de ouvido e saio porta afora. Dou a volta no quarteirão e resolvo seguir para o parque, é sempre bom correr lá, sempre encontro as mesmas pessoas que também costumam se exercitar, embora não as conheça, é sempre bom cumprimentá-los mesmo que seja apenas com o olhar e um sorriso simpático.

Sigo correndo entre as árvores do parque, fecho os olhos e sorrio sentindo a brisa e o calor confortável que o sol da manhã traz, abro os olhos e estou me aproximando de uma moça que sempre encontro aqui, ela está correndo na direção contrária, quando passamos uma pela outra ela sorri e acena, faço o mesmo. Quando volto a olhar para frente o sorriso some. O que ele faz aqui? Pensei que nunca mais o veria... Sim é ele, o ex noivo de Jane... Casey Jones.

Percebo de cara que ele tem intenções de falar comigo, ao passo que me aproximo dele vou reduzindo a velocidade. Paro a poucos passos dele e tiro os fones de ouvido.

— Drª Isles. – Me cumprimenta com um sorriso.
— Sr. Jones! – Respondo séria.

Ao perceber que não mostro resquícios de cordialidade ele para de sorrir.

— Posso falar com você por um momento? – Me pergunta sério.
Olho para o relógio, penso ou não se permito essa conversa, então completo:

— Olha, eu não tenho muito tempo.
— Tudo bem, não pretendo tomar muito do seu tempo. – Me responde.
— Tudo bem... Então fale. – Respondo seca.

Ele me indica um banco do parque para que possamos sentar. Atendo o pedido e me sento ao lado do banco.

Após se sentar ele me olha nos olhos e me da um sorriso sem graça.

— Então... Como você está?

A princípio não entendo a pergunta. Conheço Casey há algum tempo, mas nunca fomos amigos, a única coisa que tínhamos em comum era Jane.

— Como pode ver... Sobrevivendo. – Respondo novamente seca.
— Ei calma... Eu vim aqui em missão de paz! – Respondo levantando os braços em rendição.

Ao notar que eu não tinha intenção de dizer nenhuma palavra ele decide continuar.

— Olha, eu venho te observando há algum tempo, eu sei que corre aqui quase todas as manhãs, não ache que eu sou um perseguidor, eu só queria me desculpar pelas coisas que disse.

Olho para Casey no fundos dos olhos, apenas aceno positivamente com a cabeça. Não há porque guardar rancor do acontecido. Após me perguntar como Jane estava e eu responder que ela estava muito bem obrigada, ele se despede e sai andando.

Então começo a lembrar do ocorrido:

 

Flashback on

No dia que eu viajaria pra encontrar meus pais na Inglaterra Jane me vem com a bomba que Casey havia lhe pedido em casamento e ainda me chamou para ser madrinha. Estou agora a duas semanas em Londres, o combinado com meus pais adotivos era ficar duas, agora posso ir embora sem tantas cobranças. Enquanto estava em Londres pensei seriamente em ficar de vez na Inglaterra. Eu não estava só chateada com toda a situação, estava com muita raiva de Jane.
Como ela me beija num dia e me chama para ser madrinha do seu casamento em outro?
Isso mesmo, Jane me beijou.

Há algum tempo me sentia diferente em relação a minha amiga, a princípio isso me assustou. Me afastei um pouco, pensei, ponderei, analisei outras possibilidades... E não deu outra eu realmente estava apaixonada por ela, aquele mulher que vai da mais séria do mundo a mais moleca, que apesar dos trejeitos mais brutos devido a profissão tem a alma mais gentil do mundo. Linda, morena, porte atlético e cabelos negros, volumosos e encaracolados que desciam até seu ultimo par de costelas. Eu estava apaixonada pela minha amiga... Jane Clementine Rizzoli.

Estávamos no Dirty Robber como sempre depois de uma semana agitada. Bebendo na companhia de Killian, Frost, Frankie,  Korsak e Regina. O papo estava animado, Regina foi a primeira a deixar a mesa, meia hora depois foi a vez de Korsak, as pessoas foram indo embora até restar somente Jane e eu. Olho para o relógio são 1:40 da manhã, me surpreendo.
— Jane, olha a hora... Preciso fazer tantas coisas amanhã antes de viajar. Me levanto da cadeira mas estou tonta. Jane me segura pelos cotovelos. Começo a rir.
— Minha nossa, estou bêbada!

Agora é a vez dela rir.

— Eu também estou... Melhor dividirmos um táxi. – Me responde.

— Sim, mas moramos em lados opostos da cidade. – respondo.

— Sua casa é mais perto, eu deveria ter ido com Frankie. Acho que vou pousar na sua mansão essa noite.
Sorrio, não seria a primeira vez que exageramos e dormirmos no sofá da minha casa.
— Tudo bem... – Concordo com sua ideia.

Enquanto estamos no táxi rindo e falando besteiras, ficamos impressionadas em como Boston é animada a noite, pessoas andando de bicicleta, vários pubs, lojas de tatuagem e supermercados abertos.

Chegamos a minha casa, demoramos cerca de 5 minutos para entrar. Rindo horrores porque eu não conseguia acertar a chave no buraco da fechadura. Finalmente entramos, Jane vai direto para sofá e tira suas botas. Vou para cozinha e encho dois copos enormes de água da torneira.

Volto para sala com os copos na mão.

— Estudos dizem que se bebermos pelo menos um litro d’água após uma bebedeira, os efeitos da ressaca... – Começo a falar antes dela me interromper.

— Tá, tá tá, qualquer bebum sabe disso, não precisava de estudo. – Ela diz enquanto pega um copo da  minha mão e bebe o conteúdo de uma só vez. Então continua:

— Estou lembrando do taxista perguntando se eramos um casal! – Jane comenta rindo, sorrio de volta.

— Não deve ser difícil pensarem isso. – Me limito a responder.

— Sabe Mau, se eu fosse namorar uma mulher,  não consigo imaginar outra que não seja você! – Sou pega de surpresa por esse comentário.

Fito Jane enquanto tento descobrir o tanto de verdade que há naquele comentário.

— Sério? – Finalmente pergunto ainda perplexa.

— Como pode duvidar? Olha pra você -  Ela fala enquanto se aproxima de mim no sofá. – Você é linda, rosto perfeito, esses olhos incríveis e penetrantes. Você é um pouco baixinha, o que te deixa muito fofa. E esses seus lábios... – Fala enquanto toca meu lábio inferior com o dedo polegar. – Deve ter um gosto maravilhoso! – É tudo o que ela fala antes de me beijar.

Meu coração está disparado, Jane me beijou, e eu estou retribuindo. Isso só pode ser um sonho. Abro um pouco os olhos para ter certeza... Não é um sonho, minha amiga me beijou. Jane fica mais fugaz, coloca uma das mãos no meus pescoço e me puxa par cima dela, estamos deitadas no sofá. Ela me beijava com vontade, depois o ritmo foi diminuindo, até sua boca ficar estática. Abro os olhos... Não estou acreditando nisso. Jane está dormindo. Me desespero..

— Jane... Jane.... O que foi isso?  -Falo enquanto a sacudo, na tentativa mais que falha em acorda-la.

— Só mais 5 minutinhos mãe! – É tudo que ela fala antes de se virar para o lado.

Fico ali sentada, de olhos arregalados não acreditando no que aconteceu. Como ela me beija e dorme? Fiquei ali praticamente a noite inteira velando seu sono, não havia qualquer chance de dormir. Na manhã seguinte sai para comprar dois chás gelados, quando voltei Jane não estava mais na minha casa. Só voltei a vê-la a noite, quando me contou do pedido de casamento.

Saio dos meus devaneios e olho quantidades incontáveis de mensagens de Jane no meu celular. As primeiras perguntando porque estava estranha. As seguintes contando que lembrou do ocorrido, outras dizendo que entendia se eu não fosse madrinha. Outras pedindo pelo amor de deus que eu respondesse, outras ameaçando pegar um avião e ir atrás de mim. No total tinha 236 mensagens enviadas por Jane ao longo de duas semanas que ficamos longe uma da outra, eu não respondi nenhuma. Estava com raiva, mas só estava assim porque a amava.

Eu não poderia lhe entregar assim de mão beijada, não depois do que aconteceu. Ela poderia escolher Casey e eu teria que viver com isso, mas não o faria sem tentar... Pego minha mala (várias malas) e rumo para o aeroporto.

Após um voo cansativo de 16 horas chego a Boston, só passo em casa para deixar minhas malas e vou direto para a homicídios. Ao chegar mal dou bom dia as pessoas e pego Jane para o braço e a puxo em direção a minha sala. Jane está surpresa, não para de falar.

— Mau... porque não avisou que viria? Poderia te buscar no aeroporto... lembrei do beijo... me desculpa... Casey e eu.... o casamento.... ser madrinha. – Não consigo assimilar o que ela fala, e nem quero, é a minha vez de falar. Puxo Jane para dentro do escritório e fecho a porta.

— Jane. Cala a boca. É a minha vez de falar. – Ela me olha com os olhos arregalados. Acho que é a primeira vez que falo com ela nesse tom.

Ela fica calada. E estática. Mal pisca.

— Olha... Eu estou com muita raiva de você... Eu sai daqui te odiando, passei duas semanas em Londres chorando todas as noites pelo que você fez. Você me beijou, depois fingiu que nada aconteceu.. Como pode fazer isso?... Eu te odiei, mas descobri que só te odiei porque eu te amo. Você vai casar com o Casey, e eu entendo. Você o ama. Mas eu não queria que se casasse sem saber o que sinto por você... – Falo tudo sem ao menos respirar uma vez.

Jane continua estática... Isso me irrita.

— Não vai dizer nada?

Ela se aproxima e me beija novamente...

— Eu não vou casar com Casey... Eu quero você! – Ela fala finalmente.

Mal contenho minha emoção. A abraço.

— Mas acho que precisamos ir devagar... Quer dizer, isso tudo é muito novo. – Ela continua.

Sorrio concordando. Afinal é novo para ambas.

 

 

Flashback off

 

Sorrio ao lembrar do quão maluco foi meu começo com Jane. De repente me lembro que estou sentada nesse banco a algum tempo... Olho no relógio. 8:55hs.

— Minha nossa, vou me atrasar – Saio correndo em direção a saída do parque.

 

 

 

REGINA POV

 Me levantei mais cedo, já estou pronta para trabalhar. Estou me olhando no espelho, olho para traz Emma continua na minha cama, nua, num sono profundo. Sorrio e vou até ela. Deito em seu lado, a abraço por trás enquanto acaricio sua perna, subo e não resisto a vontade de apertar sua bunda, minha mão agora vai para parte da frente. Subo por seu abdômen sarado parando em seus seios. Beijo seu pescoço, e ela se mexe preguiçosa.

— Acorda amor. – Falo provocando.

— Será que posso dormir em paz, depois do que fez comigo? – Me responde preguiçosa.

Sorrio sapeca olhando para seu corpo, cheio de marcas, arranhões e mordidas, enquanto me lembro da noite anterior. Finalmente vinguei nossa primeira noite juntas... Aperto seu seio com mais força lhe arrancando um gemido.

— Não enquanto estiver nessa posição. – Falo rouca de desejo em seu ouvido enquanto desço minha mão em direção ao seu sexo.

— Você vai acabar comigo! – Fala suplicante.

— Vou... – Respondo enquanto mordo sua orelha.

 

 

Noite anterior

 

Emma e eu decidimos curtir o show do Aerosmith na cidade. Ela me surpreendeu com os convites. Nem preciso dizer o quanto adorei. Minha banda favorita. Apesar dela ter comprado ingresso para os camarotes, decidimos curtir o show na pista mesmo, assim poderiamos ficar mais perto do palco, e eu poderia ver meu crush eterno Steven Tyler. O show já está acontecendo a 30 minutos, estou louca pra ouvir eles tocarem minha musica favorita, “I don’t wanna miss a thing”  porém já de inicio percebo os acordes de outra musica que adoro, “Crazy”.  Emma me abraça por trás e fala no meu ouvido.

— Quer brincar de ser Liv Tyler e eu sou Alicia Silverstone? – Fala em referência ao clipe protagonizado pelas atrizes da musica Crazy enquanto descaradamente coloca uma mão dentro da minha calça e começa a me tocar.

— Emma! – É tudo que consigo falar, estou perplexa pela ousadia dela em me tocar em público, mas ao mesmo tempo estou queimando de desejo. É involuntário, começo a mexer os quadris buscando mais contato. Meu desejo só aumenta quando ouço Steven cantar.

You know you drive me up a wall, the way you make good on all the nasty tricks you pull”

(Você sabe que me faz subir pelas paredes com seu jeito de fazer essas maldades parecerem boas).

Fecho os olhos, estou tão inebriada de desejo que nem me importo se alguém reparar no que estamos fazendo. Sinto minhas pernas tremerem, enquanto Emma me toca com uma mão a outra ela aperta o meu pescoço. Está por trás, me falando as maiores putarias, isso tudo misturado a voz sexy do Steven... Deuses vou gozar em público.

“That kinda lovin’ turns a man to a slave, that kinda lovin’ sends a man right to his grave”

(Esse tipo de amor faz um homem virar um escravo, esse tipo de amor manda um homem direto pro túmulo)

— Vai amor, goza pra mim... Eu sei que você está quase lá! – Gemo enquanto Emma pede por meu gozo em  meus ouvidos.

“I go crazy, crazy, baby i go crazy”

(Eu fico louco, louco, querida, fico louco).

O refrão poderoso da musica mal acaba e já cheguei lá.

— Boa Menina. - Emma tira sua mão da minha calça enquanto fala no meu ouvido.

Sorrio com a loucura que acabamos de fazer, mas não é o suficiente. Emma despertou uma coisa louca em mim.

— Me leva pra casa – Falo ao virar pra ela.

— Não quer terminar de ver o show? – Me pergunta carinhosa e sapeca. Ela já sabe a resposta.

— Me leva pra casa agora... – É tudo o que falo.

Eu nem sei como não sofremos um acidente no percusso para casa. Nos beijávamos  todo momento.

Ao chegar subimos direto para meu quarto, peças de roupas vão sendo deixadas corredor afora... Emma pensa que me caçou, ela mal sabe que  caça dessa noite é ela.

Quando chegamos ao meu quarto estou apenas de calça, a blusa o sutiã perdi em algum lugar. Emma está apenas de calcinha. Ela senta na beirada da cama e me chama com os dedos, seu olhar malicioso me incendeia mais ainda, tiro as calças rapidamente e vou até ela. Agora estamos iguais, só nos resta a calcinha, sento em seu colo enquanto a beijo com vontade.

— Você é louca amor...Louca - Falo entre beijos me lembrado do ocorrido no show. Ela apenas sorri e nada diz. Eu não preciso de mais nenhuma preliminar, Emma já me garantiu uma maravilhosa e 20 mil pessoas estavam de testemunha.

Passo minha mão pelo seu pescoço, puxo seus cabelos forçando-a deitar na cama.

— Agora é minha vez. – Falo, ela mal tem tempo de responder, e lhe invado com mais beijos, vou em direção a seu pescoço, mordendo e sugando, seu cheiro me enlouquece. Mordo mais forte, ela grita num mix de dor e desejo. Tiro sua calcinha, a puxo para beirada da cama, a olho e seus olhos estão mais verdes que o comum, sei que ela também arde em desejo. Passo os dedos por entre suas pernas, por sua virilha e finalmente chego lá, ela já está molhada e pegajosa, eu mal comecei e Emma já geme em antecipação. A penetro de uma vez lhe arrancando gemidos, Emma grita e mexe os quadris em busca de mais contato e isso me enlouquece, isso não é o suficiente pra mim. A viro de costas, começo carinhosa mas a gentileza cessa cedo, eu a quero assim. A toco novamente, ela empina a bunda me cedendo mais espaço. Mordo sua costa enquanto faço um movimento de entra e sai, ela geme e avisa que está chegando lá. Ela pode chegar lá quantas vezes quiser, eu só vou parar quando eu estiver satisfeita.

— Amor eu vou gozar.

— Amor eu vou gozar.

— Ah... eu to gozando.

A viro novamente, eu fiz o trabalho, mas ela está cansada. Desço por sua barriga beijando e mordendo, seu sexo está sensível. Quero perder as contas essa noite.

 

 

Flashback off

As lembranças da noite anterior me excitam, continuo tocando Emma e a perturbando, a toco com calma e gentileza. Ela geme baixinho. Precisamos ir trabalhar. Mas quem se importa? Quero Emma e quero agora!


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Notas finais do capítulo

O que estão achando da fic até aqui hein?
Até a próxima.



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