Os olhos teus, tão meus - HIATUS/REESCRITA escrita por Lady Ink


Capítulo 14
Capitain.


Notas iniciais do capítulo

Ooi Pudinzinhooos, tava com saudades!

Tenho dois recadinhos:
Primeiro: Estou com uma nova fic do universo MARVEL, então se vocês tiverem ai de bobeira passem lá e conheçam a Maya, tenho certeza que o CLINT vai adorar isso.
https://fanfiction.com.br/historia/640785/Be_my_Light/

Segundo: FIZ UM TRAILER PRA FIC *-* (todos comemoram)

Mas só vou postar domingo que vem (todos me matam). Motivo: ele contem spoilers, então não da pra postar ainda.
Espero que gostem:



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Lembrete pra vida: Nunca mais beber.

Acordei com uma ressaca horrível e posso jurar que existe uma guerra nuclear acontecendo dentro da minha cabeça.

Me levantei com certa dificuldade sentindo o mundo ainda girar ao meu redor. Eu estava cheirando a álcool, céus como preciso de um banho. Fui em direção ao banheiro mas parei ao ver minha imagem no espelho. Eu estava de pijamas? Pera, calma mundo, não me lembro de ter tirado o vestido. Ok Clem, concentra, o que aconteceu ontem a noite? Tequila, muita tequila. Eu estava bebendo com Seth, Coll e Pett quando fiquei tonta e Clint me tirou de la. Meu Odin. Clint!

Sai desesperada rumo a cozinha.

– Clint o que ... – Gritei assim que vi o gavião na mesa. Merda, ele estava acompanhado – Oi Steve – Cumprimentei meio sem jeito, dois motivos: O que rolou ontem e eu estava de pijamas gritando com o Barton.

– Bom dia Clementine – Usou o nome todo, ok, ele realmente estava chateado comigo.

– Bom dia bela adormecida – Caçoou Clint – Ou devo dizer, bela entorpecida? – Ele riu da própria piada.

– Hilário Barton Há-Há-Há – Ironizei sentando a mesa e ele me esticou uma xícara de café e um comprimido – O que é isso.

– Café e aspirina. Pra ressaca.

– Não sou fã de café. – Fiz uma careta.

– Beba. – E algo no tom de voz dele me disse pra não contestar, então a contragosto tomei um gole com o comprimido.

– Clint... – Comecei realmente envergonhada – Ontem a noite...

– Você bebeu de mais – Ele me cortou – Eu te trouxe aqui pra cima, achei que iria vomitar, mas não vomitou.

– Eu não vomito – Disse quase orgulhosa. Poderia misturar qualquer tipo de bebida que fosse e não vomitava, não importava o quão bêbada ficasse – E o que aconteceu com meu vestido? – Falei a ultima parte quase na velocidade da luz, o que fez ele rir e Steve trincar os dentes.

– Isso foi a Nat. Ela te deu um banho – Ele mais ria que falava – Segundo ela você a abraçou, disse que a amava, que ela era sua melhor amiga.

– Caralho – Irrompi numa gargalhada, aquilo era bem mesmo a minha cara quando estou bêbada.

– Mas acredite, a Rena Nordica ficou bem pior que você – Ele debochou de Loki.

– Aaaah essa eu queria ver, quer dizer, lembrar.

– Perdeu um festão Rogers, o que rolou? Velho de mais pra se divertir? – Clint alfinetou e Steve lhe lançou um olhar mortal.

– Não é da sua conta Barton – Ele disse ríspido e se levantou saindo da cozinha mas foi impedido pelas palavras de Clint.

– Qual é Bandeira, manera o tom ou o sogrão não vai gostar – Mas o que? Ele sabia?

– Fica na sua Barton – Steve bradou pra ele.

– Clint! Como você...

– O deusinho fala de mais quando bebe – Ele riu.

– Argh! Loki! - Resmunguei e Steve bufou saindo em passos pesados em direção aos quartos –Steve espera – Gritei saindo atrás dele, o que só o fez aumentar o passo – Steve, caramba me escuta – Puxei o braço do loiro o forçando a me olhar.

– O que você quer Clem? Já deixou tudo bem claro ontem a noite – Ele gritou na minha cara e virou as costas seguindo para o próprio quarto.

– Steve me deixa conversar com você, eu só quero... – E a porta foi fechada na minha cara.

Ok, ficar com raiva tudo bem, agora fechar a porta na minha cara?

– Para de agir como uma criança e abre essa porta Rogers! – Gritei batendo na porta.

Nada. Meus deuses, eu o havia magoado e sabia disso, não tinha o direito de ficar brava. Vai Clem, respira.

– Steve, abre essa porta por favor – Pedi novamente com um tom mais calmo – Olha, vou entender se não quiser mais falar comigo, mas por favor, me escuta. Depois se quiser pode fechar a porta na minha cara, mas me de a chance de explicar – Supliquei. De novo nada. – Steve... – Choraminguei na porta.

Pov. Steve.

Não tinha o por que ficar ouvindo aquela porcaria. Virei as costas e fui em direção a meu quarto. Meu hipoteticamente quarto, não sei como o Stark vai reagir depois de ontem.

– Steve espera – Ouvi Clem gritar nas minhas costas e aumentei o passo – Caramba Steve me escuta – Ela puxou meu braço e isso fez minha cabeça ferver.

– O que você quer Clem? Já deixou tudo bem claro ontem a noite – Gritei pra ela perdendo completamente o controle. Iria fazer alguma besteira se ficasse ali então entrei no meu quarto e...

– Steve me deixa conversar com você, eu só quero... – Fechei a porta. - Para de agir como uma criança e abre essa porta Rogers! – O tom dela demonstrava raiva. Ela nem tem o direito de ficar com raiva. Agiu como se aquele beijo não tivesse significado nada!

– Steve, abre essa porta por favor – Ela bateu novamente, mas agora com calma – Olha, vou entender se não quiser mais falar comigo – Não quero - mas por favor, me escuta. Depois se quiser pode fechar a porta na minha cara, mas me de a chance de explicar – Não – Steve – Ela começou a choramingar e aquilo me fez levar a Mao imediatamente a maçaneta.

– Steve sei que não agi certo ontem a noite – Ouvi o barulho de algo batendo na porta, a impressão de que ela havia sentado no chão escorada na mesma – Mas tenta me entender, ta acontecendo tudo tão rápido, eu fiquei assustada, ai tem toda essa historia do meu pai e você e... – Abri a porta, e sim, ela estava escorada na porta. Então ela caiu pra trás quando eu a abri batendo a cabeça com força no chão.

– Clem! – Peguei-a no colo e a coloquei em minha cama.

– Au – Ela reclamou levando as mãos a cabeça – Também não precisava me bater poxa...

– Ah me desculpa, não foi de propósito... – Comecei a me desculpar mas ela me cortou.

– Não Steve, eu quem tenho que pedir desculpas – Ela me olhou suplicante – Não me leve a mal por ontem, não quis te magoar – Pousou uma de suas mãos no meu rosto – Mas as coisas estão acontecendo tão rápido pra mim. Entenda, acabei de descobrir que tenho um pai e que ele é superprotetor – Ela bufou com a segunda informação – Me mudei para uma casa com Super Heróis. Isso tudo é tão confuso – Levou as mãos a cabeça demonstrando frustração, dava pra sentir que aquela conversa a abalava. Toda a raiva que eu sentia já tinha se esvaído – Quando você me beijou... – Ela estava envergonhada? – Foi... incrível. – Ela sorriu torto olhando para baixo me fazendo sorrir também - Mas eu te conheço a pouco mais de uma semana e ai você e o Tony brigaram e eu fiquei ainda mais assustada. Daí ele passou mal e você disse que me ama – Ela fez uma careta na ultima palavra - Argh, não espero que você entenda, alias, nem eu entendo, mas eu tenho um negocio com a palavra amor e não é um negocio bom – Ela riu sem humor – Nunca tive boas experiências com isso – Ela fitava as próprias mãos absorta em pensamentos – Nunca tinhas conhecido meu pai, meu avô vi varias vezes. Os namorados da Jannet duravam pouco, o único que durou mais tempo nos abandonou... – Os olhos dela foram tomados por lagrimas e eu não resisti ao extinto de abraça-la – Ah caramba, isso nem faz parte da conversa. Droga Steve não devia ter falado nisso – Ela se afastou bruscamente limpando o rosto.

– Clem, ta tudo bem, calma, vem cá – Puxei-a para mais perto de novo – Eu entendo, fui rápido de mais. É que, não sei, você despertou algo em mim, algo que eu nunca imaginei ser capaz de sentir de novo. Não vou te apressar e nem cobrar nada. E se quiser pode se abri comigo.

– Obrigado Steve – Ela me abraçou e foi a sensação mais maravilhosa do mundo – Então, amigos, sem ressentimentos?

– Amigos. Mas não vou desistir de você.

– Que bom – Ela sorriu doce – Só me de um tempo, pra assimilar tudo isso.

– O quanto precisar – Acariciei seu rosto com as costas das mãos.

– Odin, eu preciso por uma roupa descente – Ela murmurou rindo.

– Então vai la – Acompanhei sua risada enquanto ela se afastava.

Deus, eu estava completamente apaixonado.

Pov. Clem.

Sai do quarto do Steve e quando ia entrar no meu dou de cara com um moreno todo desgrenhado com a maior cara de ressaca do mundo. Não tive outra opção se não cair na gargalhada.

– Meus deuses você esta péssimo – Disse fazendo Loki me olhar com um olhar mortal, bom, quase isso.

– Por que sinto como se tivesse apanhado do Hulk? – Ele me olhou confuso.

– Isso meu caro, se chama ressaca. Vem, vou te apresentar ao café e a aspirina – O puxei em direção a cozinha.

– O que aconteceu ontem? – Me perguntou sentando e escorando a cabeça na mesa.

– Não me pergunte, também não lembro de muito – Ri entregando a ele um comprimido e café e sentando-me a sua frente – Achei que já tinha tomado café – Comentei ao ver Steve entrando na cozinha.

– Na verdade ia começar a tomar quando você chegou – Ele sorriu sem jeito enchendo uma xícara de café.

– Ah... Steve, já conhece o Sr. Ressaca? – Apontei para Loki e o Capitão bem que tentou mais não conseguiu conter o riso.

– Você é insuportável. – Loki ergueu a cabeça mais voltou a baixa-la.

– Sou um amor – Disse pegando uma maça e a mordendo.

– Dádivas da divindade – Ele levantou a cabeça e sorriu. E, caramba, ele esta completamente recomposto, até o cabelo estava alinhado. O encarei boquiaberta – Me recupero mais rápido que qualquer um de vocês mortais.

– Ta, e o cabelo?

– Sabe que tenho meus truques doce Clem – Ele piscou pra mim e Steve deixou sua xícara cair na pia com um baque, chamando a atenção de Loki – E outra, só bebi. Não é como se tivesse apanhado do Stark.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Capitulo mais calmo, sem flashbacks ou seres desconhecidos. Alias, alguem tem algum palpite de quem sejam os nossos desconhecidos?
Até domingo



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