Os olhos teus, tão meus - HIATUS/REESCRITA escrita por Lady Ink


Capítulo 12
Party - Part 2 - Fight!


Notas iniciais do capítulo

E ai amores, voltei com mais um pedaço da festa! Titulo bem sugestivo né?
Bem, TEAMS STEVE POR FAVOR NÃO ME MATEM. Brigada



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Pov. Clementine.

“Caramba Clementine, o que esta acontecendo com você? Quem é essa menina doce? Você não é assim. Quem esta querendo enganar? Uma parte dentro de mim insistia em dizer. Sempre haveria uma parte de mim que me julgava não merecedora das coisas boas, eu não fazia idéia por que. Era como se eu tivesse outra personalidade habitando em mim. Pare com essa tolice menina. Você não foi feita para isso. A vos insistiu mas foi calada no momento em que Steve quebrou a distancia que nos separava selando nossos lábios.”

Ele manteve seus lábios pressionados sobre os meus por alguns instantes e então se afastou bruscamente.

– Me desculpe Clem, não devia ter feito isso – Ele disse apressadamente saindo em direção ao terraço na extremidade oeste do salão.

– Steve, espera! - Gritei indo atrás dele.

– Me desculpa, serio – Ele falava rápido caminhando de um lado para o outro no terraço que estava relativamente vazio – Não devia ter te beijado, não tinha esse direito – Ele parou e fitou meus olhos, ele aparentava estar completamente confuso e envergonhado.

– Steve... – Eu suspirei calma me aproximando dele – Você quis me beijar?

– Eu... ah... – Ele começou a gaguejar ficando ainda mais vermelho – Sim – Admitiu por fim baixando os olhos.

– Nunca peça desculpas por algo que quis fazer. – Disse erguendo seu queixo para que me olhasse – Sabe, um amigo – Engoli em seco a lembrança do moreno - me disse algo uma vez: é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão – Sorri de canto.

Ele posicionou uma das mechas soltas do meu cabelo para traz da orelha quando de repente um vulto vermelho e dourado pegou-o pelo pescoço e levantou-o no ar, levando-o até o topo da torre.

– Tony! – Berrei para o homem na armadura. Que ótimo, meu pai tinha visto aquilo. E não tinha gostado nada. Quando ia ir rumo ao elevador para impedir que eles provavelmente se matassem sinto meu braço ser apertado com força.

– Você não vai a lugar nenhum – Loki disse apertando ainda mais meu braço. Perfeito, ele também tinha visto.

– Loki, eles vão se matar – Berrei para ele e percebi varias pessoas olhando para nós.

– Se tivesse que apostar em alguém seria no Stark – Ele simplesmente deu de ombros.

Ele tinha noção do que estava acontecendo? Capitão America e Homem de Ferro estavam brigando! Aquilo poderia desencadear uma guerra!

– Loki eu preciso parar eles – Lancei-lhe um olhar suplicante fazendo-o bufar.

– Se ele tocar mais um dedo em você eu mesmo o matarei – Ele disse entre dentes e do nada nos encontrávamos na “cobertura” da Torre. Onde havia algumas coisas quebradas, um Steve Rogers balbuciando e sangrando no chão e um Homem de Ferro muito, muito irritado.

– Pai! Para, por favor.

Pov. Tony.

Caminhei até o bar para encher novamente meu copo de Whisky quando fui freado por uma visão do inferno.

Uma linda garota morena. Frágil e indefesa nos braços de um filho bastardo da America. Meu sangue ferveu no mesmo instante. Senti o copo se estilhaçar na minha mão.

E então o estopim: Ele a beija, na verdade foi um projeto de beijo e sai correndo.

Rogers era mesmo tão estúpido a ponto de não saber se quer beijar?

– Jarvis – Chamei tentando manter a respiração calma e então senti a armadura sendo montada sobre meu corpo.

Voei até a parte externa do salão e a minha raiva, acreditem ou não aumentou. O picolé estava com a mão no rosto da MINHA FILHA.

Estiquei a mão e ativei os propulsores nos pés voando em velocidade total até ele pegando-o pelo pescoço e levando-o até a cobertura da torre.

– Tony! – Pude ouvir o grito de Clem a baixo de mim.

Joguei Rogers com toda força no chão.

– Stark , calma... Eu... Eu posso explicar – Ele começou a balbuciar.

– Cala a boca Rogers – Rosnei entre dentes. – Eu conheço a minha filha a pouco mais de uma semana e você acha que pode tocar seus dedos de picolé americano na MINHA MENINA – Bradei disparando o canhão de plasma contra ele.

– Stark eu não vou brigar com você – Ele disse se recompondo e pondo-se de pé.

– Não pode será uma briga capitã, será uma surra – E dizendo isso atirei meu corpo sobre o dele lançando-o novamente no chão desferindo-lhe inúmeros socos na cara. Ele girou embaixo de mim se desvencilhando do meus socos mas ainda foi atingido por outro tiro do canhão de plasma sendo atirado alguns metros longe.

– Pai! – Clem gritou a alguns metros de nós. Olhei para a garota e fiquei completamente desarmado, seu olhar mostrava completo desespero – Para por favor. – Ela praticamente implorou. desativei a armadura saindo dela e vendo os pedaços da mesma voltarem para dentro da torre.

– O que foi aquilo? – Respirei com dificuldade alterando olhares furiosos entre ela e Steve, percebendo que Loki também estava ali, o que diabos ele estava fazendo ali?

– Pai... – A voz dela era carregada de medo – Seu peito esta... – Sua voz sumiu antes do fim da frase. Olhei para meu Reator ARC. Merda! Estava piscando descompassado. – Se acalma, por favor. – Ela se aproximou de mim e então vi que o desespero em seu olhar não era por causa de Rogers e sim por mim. Respirei fundo uma ou duas vezes e aos poucos o reator foi se ajustando.

– Tony, você tem o direito de ficar com raiva, mas Clem já é bastante crescida – Rogers começou a argumentar vindo em nossa direção. Ele queria outra surra?

– Cala a boca Steve! – Clem gritou surpreendendo todos ali – Você esta bem? – Ela perguntou se aproximando de mim.

– Defeito de fabrica – Dei de ombros rindo de canto para ela. Não conseguiria ficar bravo com ela, não com a minha menina.

Pov. Clementine.

O ponto brilhante no peito de Tony, aquele tal reator que mantinha os estilhaços longe de seu coração, estava piscando freneticamente e eu sabia que aquilo não era normal.

– Pai... Seu peito esta... – Tentei dizer algo mas não consegui. Entretanto ele pareceu entender, olhou para o peito e começou a respirar mais devagar – Se acalma, por favor. – Disse me aproximando dele. A piscação aos poucos foi diminuindo e ficando mais calma.

– Tony, você tem o direito de ficar com raiva, mas Clem já é bastante crescida – Steve começou a tagarelar e eu vi o bagulho começar a alterar novamente.

– Cala a boca Steve! – Berrei para o loiro sem pensar muito. Se ele deixasse Tony muito estressado aquele negocio poderia pifar. E se aquilo ali pifasse, não sei o que seria do me pai. Aquela idéia me assombrou profundamente. Eu não o perderia. Não deixaria nada acontecer com ele – Você esta bem?

– Defeito de fabrica – Ele sorriu de canto pra mim e então meu coração se aquietou. Abracei-o fortemente. Ele não estava bravo comigo, isso era muito, muito bom. Ele desfez o abraço e fuzilou Steve com os olhos – Fique longe dela – Disse entre dentes.

– Não pode me obrigar a isso – Steve respondeu arrogante – Eu amo sua filha.

Ele o que? Uou, calma. Toda a magia da dança e do beijo tinha sido quebrada naquele instante. Qual é, nos conhecíamos a menos de uma semana. Se tem uma coisa na vida que me irrita é gente apressando as coisas.

– Você o que? – Tony ameaçou ir para cima dele novamente mas eu o detive.

– Não faz idéia do que esta falando Steve – Disse a ele tentando me manter calma. Não queria magoá-lo, mas ele tinha realmente me irritado ao fazer Tony “passar mal” – Nos conhecemos a uma semana, você não pode dizer que... – Engoli em seco as palavras. As palavras que definiam aquele sentimento sempre foram difíceis de serem pronunciadas por mim. Nunca soube o por que, era uma aversão natural – Não pode se apaixonar por alguém tão rápido.

Senti meu pai se aliviar e Steve ficar totalmente boquiaberto e magoado.

– Olha Steve, nos somos amigos. Só isso. – Vi um deus sorrir por cima do ombro do loiro – Você tem sido uma ótima companhia, mas olha o estado que deixou meu pai. – Não sabia exatamente o que dizer a ele.

– Já entendi Clem. Me perdoe se me apressei. Não quis causar danos. Aproveitem o resto da festa – Ele disse e se afastou, provavelmente indo para um dos quartos. Ok, ele estava chateado, mas eu resolveria isso depois. Cuidar do Tony era mais importante.

– Deveria ter batido mais – Stark comentou rindo mas ainda com raiva na voz.

– Vamos esquecer o que aconteceu, por favor? – Pedi sincera a ele.

– Desde que mantenham distancia – Ele disse serio.

– Tudo bem Senhor Stark – Ri para ele e o mesmo me acompanhou.

– E você Rena, gostou do show? – Ele perguntou para Loki. Ceus, o reator devia estar com problemas, Tony Stark interagindo com Loki?

– Podia ser melhor – O deus deu de ombros mas esboçou um sorriso.

– Ok, agora vamos voltar pra festa? – Praticamente implorei a eles.

Voltamos pelo elevador e assim que entramos no salão Tony partiu em direção ao bar.

– Como fez aquilo? – Perguntei assim que meu pai se afastou.

– Aquilo o que? – Loki se fez de desentendido.

– Aquilo. Fazer a gente aparecer em outro lugar.

– Já disse, tenho meus truques – Ele piscou para mim – Bebida? – Perguntou dirigindo-se ao bar.

E por que não. Afinal era uma festa. Somente o acompanhei até o bar pegando uma dose de tequila e virando instantaneamente.

Já tinha tido emoções de mais para uma noite, agora eu queria me divertir.

Ouvi o som de uma musica conhecida e puxei Loki pelo braço até a pista de dança.

– O que pensa que esta fazendo – Ele gritou devido a musica alta.

– Me divertindo – Gritei de volta dançando no ritimo da batida e ele me olhou incrédulo – Qual é deusinho, relaxa – Chacoalhei-o pelos ombros – Pelo menos uma vez na vida, permita-se fazer algo legal.

– Não vou fazer isso – Ele apontou para mim e fez uma careta.

– Vai sim. – Ordenei o olhando autoritária, então peguei suas mãos e comecei a meche-las no ritimo da musica – Vai, por favor. Por mim – Fiz minha melhor cara de coitadinha.

– Você é insuportável – Ele constatou mas começou a se mover um pouco.

Agora eu tinha duas missões na vida: 1 ser cupido de Nat e Bruce; 2 Fazer Loki virar alguém legal.

Dançamos algumas musicas e bebemos bastante. Deuses poderiam ficar bêbados? Por que eu acho que Loki já estava ficando.

– Isso é a coisa mais incrível de Midgard – Ele disse virando mais uma dose de tequila.

– Vai com calma ai rena – Alertei ao vê-lo elogiar a Terra, realmente estava bêbado.

– Irmão, preciso falar com você – A voz de trovão de Thor soou estrondosa apesar da musica.

– Agora não – O moreno respondeu enchendo outra dose, mas eu a tirei de sua mão.

– Isso Thor, tira ele do bar um pouco. – Loki me olhou incrédulo mas não contestou e se afastou com o irmão.

Me preparei para virar o copo de tequila quando ele foi tirado da minha mão.

Me virei bruscamente para ver quem era o demente que tomou minha preciosa bebida e vi ninguém menos que Clint Barton terminando de virar a minha dose e já enchendo outra.

– Só me atrasei um pouco, não me olhe assim – Ele riu da minha cara.

– Estou de olhando assim por que roubou minha bebida – Acusei tomando dele a dose recém enchida e virando de uma vez jogando a cabeça para traz. No momento em que fiz isso me arrependi, a tontura me atingiu em cheio. Talvez não tenha sido só Loki que tenha bebido de mais.

– Fraca – Clint riu virando a garrafa diretamente na boca.

– Não me desafie Barton – Tomei a garrafa dele e fiz o mesmo. Pus a garrafa no balcão e olhei maliciosamente para ele enquanto limpava a bebida que escorria pelo meu queixo. Nesse exato momento eu deveria ter parado de beber e ido para meu quarto, já estava bêbada de mais e começando a pensar merda. Não queria Tony quebrando mais ninguém hoje então me afastei um pouco de Clint indo em direção a pista de dança mas arrastando o arqueiro comigo.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Comentem!
Não sei quando conseguirei postar, mas tentarei ser o mais rápida possível, não me abandonem



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