Os olhos teus, tão meus - HIATUS/REESCRITA escrita por Lady Ink


Capítulo 11
Party - Part 1 - Remember and dance.


Notas iniciais do capítulo

EU NÃO MORRI! (ainda)
Olá amores, começo me desculpando por ter sumido essa semana. Era pra esse Cap ter sido postado domingo passado, eu sei, mas ocorreram vários imprevistos. Resumindo, to com muito projeto na facul, estava sem internet ( a nova só foi instalada ontem) e não tive tempo algum para escrever.
Tive bastante tempo pra pensar na historia e quase desisti da fic (não me matem). Achei que não daria conta de mante-la atualizada por conta dos trabalhos da facul. Mas decidi que levaria esse projeto até o fim e me animei de novo o/.
Então, mudei completamente o rumo da historia. Sim senhores. Virão muitas surpresas e cabeças vão rolar (literalmente).
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Agora sobre o Capitulo da festa que vai ser dividido em algumas partes:
1 - Ele terá alteração de narradores.
2 - Teremos um narrador desconhecido (ele sera revelado daqui mais alguns muitos dias, mas não se esqueçam dele, ele é fundamental)
3 - Teams Steve: PIREM!!!



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Clem e Pepper seguiram juntas para a sala onde todos estavam reunidos para entrarem juntos na festa. Natasha, Bruce, Steve, Tony, Loki e um ser loiro que, pensou Clem, sem duvida nenhuma têm um gene de gigante, estavam conversando animadamente.

– U-A-U! – Gritou Nat assim que avistou a menina.

– Clem, você esta... – Steve procurou uma palavra que a descrevesse assim que ela se aproximou deles – Maravilhosa.

Como esperado ela corou de imediato e Pepper segurou a mão de Tony que provavelmente queria esbofetear o Capitão ali mesmo.

– Obrigada Steve. – Ela respondeu ao elogio sorrindo delicadamente.

– Sua namorada amigo Rogers? – A voz grave do loiro estranho ecoou por todo o andar.

– Não! – Disseram mais que depressa Clem, Tony e... Loki? Todos os olhares se voltaram para o Deus moreno que percebeu ter verbalizado seu ultimo pensamento lançando um olhar desesperado para Clem.

– Sou filha do Tony – Ela disse rapidamente – Clementine – Então sorriu abertamente para o loiro.

– Não sabia que tinha uma filha amigo Stark – Ele tinha uma voz que realmente lembrava um trovão.

– Pois é, nem nós – Tony riu passando o braço pelos ombros da filha – Esse é Thor, nossa Barbie do espaço – “Isso explica a voz de trovão, é o deus do trovão” Pensou a menina enquanto cumprimentava o loiro – Bom, vocês já podem ir para a festa – Disse para Natasha, Thor, Loki, Steve e Bruce – Nós temos uma coletiva de imprensa antes – Ele revirou os olhos – Primeiro a parte chata, depois a diversão – Piscou para Clem e seguiu com ela e Pepper para o elevador.

A porta do elevador se abriu em uma grande sala com inúmeras portas.

– O.k. – Tony começou a explicar as duas o que se daria a seguir – Eu farei um pequeno discurso formal dizendo que você é minha filha, provavelmente vão fazer perguntas, depois tiraremos algumas fotos – Clem somente assentiu a tudo e ele as conduziu para uma das portas.

Assim que atravessaram a soleira da porta o espaço foi inundado por flashes de câmeras e comentários de jornalistas. A sala era bem grande com inúmeras cadeiras dispostas frente a um pequeno mezanino, onde Tony subiu ficando no meio, seguido por Clem e Pepper.

– Bom, creio que já saibam o motivo de estarem aqui esta noite – Começou ele para os repórteres – Então, irei direto ao ponto. A pouco mais de um mês recebi uma noticia que transformou minha vida. A alguns dias conheci uma pessoa que transformou minha forma de ver o mundo. E hoje venho apresentar ao mundo, minha filha, Clementine Finn Stark – Disse isso esticando a mão para a menina sorrindo abertamente. Ela sorriu e então a sala foi novamente inundada por Flashes e um bombardeio de perguntas se seguiu. Perguntas sobre a garota, sobre a descoberta, sobre quem era a mãe, até sobre negócios das indústrias Stark – Nenhuma pergunta será respondida, afinal, temos uma festa para comparecer – Ele sorriu torto e então segurou a mão das duas mulheres que estavam consigo e saiu da sala ignorando a avalanche de Flashes e jornalistas indignados com a falta de respostas.

– Foi bem melhor que pensei que seria – A menina confessou ao entrarem novamente no elevador.

– Detesto essas formalidades – Tony revirou os olhos.

– Mas já das festas... – Pepper debochou fazendo-os rir.

– Ah, tomei a liberdade de convidar alguns de seus amigos do Alabama – Ele disse a filha.

– Ta falando sério? – A menina abriu um sorriso enorme para ele, desde que tinha saído de casa não falara mais com ninguém de sua antiga cidade e estava morrendo de saudade.

– Claro – Ele sorriu de volta – Bom, agora vocês duas vão para a festa que eu tenho que resolver umas coisas.

– Que coisas hein senhor Stark? – Pepper arqueou uma sobrancelha para o homem.

– Querida, tenho que entrar com estilo – Ele piscou para ela dando-lhe um selinho e saindo.

– Tony sendo Tony – Clem comentou rindo com a loira enquanto iam em direção a festa.

No momento em que entraram no salão Clem ficou boquiaberta. Havia um enorme palco com DJ, um bar que se estendia por toda lateral esquerda do salão e provavelmente tinha mais do que 600 pessoas.

Logo avistaram Steve, Thor, Natasha, Loki e Bruce e foram até eles.

– Nunca vi uma coletiva com o Stark ser tão rápida – Nat comentou quando elas se aproximaram.

– Pode apostar que a culpa é da festa – Clem disse fazendo todos rirem.

Então um holofote focalizou o meio do salão, fazendo com que todos se afastassem do foco de luz, a musica Iron Man do Black Sabath preencheu o ambiente e o chão se abriu. Adivinha quem saiu voando do “buraco” chão? Quem apostou no Super Man perdeu. Tony voou para fora do buraco com sua reluzente Mark IV, sobrevoando baixo e fazendo manobras no ar ao ritmo da musica, arrancando suspiros, gritos, palmas e assovios de incentivo por onde passava.

Quando a musica chegava ao fim ele parou no ar, pondo-se de pé e abriu a face da armadura.

– Essa noite nos reunimos aqui para comemorar a melhor noticia que recebi na minha vida, a mais nova Herdeira das Stark Industries, Clementine Stark – Ele voou até onde a menina estava com o feixe de luz sobre eles. Mais aplausos, assovios e gritos – Então, aproveitem a festa! – Ao dizer isso a aradura se abriu e a musica alta voltou a preencher o ar, logo todos estavam dançando ao som da batida frenética.

Pov. Desconhecido.

Sai do meu Porsche Cayman e caminhei em passos calmos até a torre a minha frente. Estava sendo imprudente e sabia disso, mas não agüentava mais a falta de noticias.

À medida que o elevador se aproximava do andar da festa a musica ficava mais alta.

“Não deveria fazer isso” Uma voz conhecida soou dentro de minha cabeça.

“Vocês podem até tirá-la de mim, mas não podem me impedir de vê-la, preciso saber se ela esta realmente bem” Pensei em resposta, sabia que, onde quer que ele estivesse me ouviria.

“Tome cuidado, não estrague tudo. Já causamos danos de mais a ela” E então a porta do elevador se abriu.

O salão estava completamente lotado, havia um bar gigantesco, luzes piscando alucinadamente e pessoas dançando num ritmo frenético. Aquilo era tão exagerado. Como ela poderia ser filha de um homem tão fútil como aquele?

Vasculhei o salão com os olhos ainda perto do elevador mas não via muita coisa. Comecei a andar pelo salão me esforçando para não correr vasculhando todo o perímetro para encontrá-la.

Estava na festa a alguns minutos quando finalmente meus olhos pousaram sobre um figura amavelmente familiar. Ela estava conversando animadamente com uma ruiva.

Ok, já a havia permanecido tempo de mais ali, precisava ir embora antes que ela me visse. Tentei virar e sair mais minhas pernas não me obedeceram. A verdade é que eu não queria ter que partir e deixá-la. De novo. Era isso toda vez que eu a via. Quase botava tudo a perder.

Mas a visão dela, ali, completamente estonteante, a franja emoldurando-lhe o rosto e o batom vermelho destacando os lábios, dando-lhe um ar sedutor, me prendia.

Meus olhos então encontraram as Iris azuis da minha prometida. Havia um misto de confusão e espanto em seu rosto.

Perfeito, ela havia me visto. E pior ainda, tinha me reconhecido. Usei toda minha velocidade para sair daquele lugar antes que aquele olhar ligasse alguma memória a mais nela. Desci pela escadaria de emergência e fui diminuindo gradativamente enquanto chegava ao térreo. Aos últimos degraus da escada meu corpo se chocou em algo realmente grande. Eu havia me batido em algo? Sério? Eu não cometia erros assim, era aperfeiçoado de mais pra isso. Talvez ter visto Clem tivesse me tirado do eixo. Encarei o escuro a minha frente a procura do que havia tocado e então uma luz azul muito clara se ascendeu. E depois a escuridão.

Pov. Clem.

Conversei por um tempo com Natasha, perguntei por Clint e ela me disse que estava em missão, mas que ele prometeu que faria o trabalho o mais rápido possível para poder comparecer a festa. Logo Bruce se aproximou de nos e eu resolvi dar uma andada pelo salão a procura de algum rosto Alabão (N/A quem nasce no Alabama).

Mal havia me afastado da ruiva quando meu olhar ficou preso em um olhar conhecido e uma torrente de lembranças me acertou com um murro no estomago.

– Flashback on –

4 anos antes – Malibu.

Eu corria por uma praia.

– Sabia que se eu quisesse te ganharia isso em menos de um milésimo de segundo né? – Um garoto de uns 17 anos ria enquanto corria atrás de mim.

– Claro – Eu ri me virando para encará-lo - Mas ai a brincadeira perderia a graça seu bobo –Ele parou a centímetros de mim e passou a mão em minha franja, bagunçando-a.

– Te deixo ganhar só pelo jeito como sorri quando ganha – Ele disse e selou nossos lábios pela primeira vez.

2 anos antes – Alabama.

– Você nunca vai conseguir me ganhar – Ele riu debochado levantando-se e me deixando no chão.

– Aé? – Perguntei passando-lhe uma tranca e fazendo o cair – Nunca de as costas para o adversário, amador – Olhei para ele ao mesmo tempo sarcástica e maliciosa.

– Ainda posso te deixar ganhar – Ele sorriu em malicia me puxando para cima dele.

– Flashback off –

Respirei com dificuldade mantendo meus olhos nos dele. Eu o conhecia, tinha certeza, mas ainda assim não fazia idéia de quem ele era. Como se pode conhecer alguém que de fato não se conhece? Ok isso ficou confuso. Ele percebeu meu olhar e então, em menos de um milisegundo desapareceu. É, desapareceu. Tipo, desapareceu no ar.

Antes que eu pudesse mover um músculo para procurar o meu talvez conhecido uma voz rouca soou no meu pescoço me arrepiando e fazendo –me esquecer completamente meu conflito de memórias anterior.

– Esta magnífica Doce Clem.

– Você também, deus – Disse ainda de costas, sentindo sua respiração no meu ombro nu.

– Clem! – Alguém praticamente berrou a alguns passos de mim e senti Loki trincar os dentes com a voz masculina que chamava meu nome.

Olhei na direção da voz e então vi, finalmente, um rosto verdadeiramente conhecido.

Seth! – Praticamente pulei no colo do loiro.

– Sua peste sem noção – Ele me abraçou fortemente rindo – Como vai embora e fica sem me dar noticias. Quase morri de preocupação sua bastarda – A vos dele era um misto de alegria, raiva e magoa.

– Eu fiquei confusa – assumi olhando seus olhos castanhos sombrios.

– A próxima vez que fizer isso te ponho numa Virgem de Nuremberg – Ele sorriu sombrio e retribui o sorriso. Seth era sem duvida alguma a pessoa mais macabra que eu conhecia e eu adorava essa maldade incrustada nele, me divertia.

– É tão bom te ver – O abracei novamente e olhei para traz. Loki estava estático, com as mãos fechadas em punho – Tenho que te apresentar umas pessoas, psicopata.

– Como queira bruxinha – Seth era meu melhor amigo desde que eu me entendo por gente, todos dizem que é apaixonado por mim, bobagem. Tivemos fases de ficar e tudo mais, mas a amizade foi o que durou mesmo.

– Esse aqui é Loki Laufeyson – Disse quando chegamos perto de Loki.

– Ele? – O loiro fez uma cara de espanto e arqueou uma sobrancelha. Sabia exatamente o que estava pensando.

– Sim. Deus nórdico, em carne e osso – Ele me olhou boquiaberto – Loki, esse é Seth, um amigo do Alabama.

– É realmente um prazer... Senhor – Seth estava completamente deslumbrado com a presença de Loki, sempre fora louco por mitologia, principalmente tratando-se da parte “negra” da mesma. Loki limitou-se a acenar com a cabeça, mas posso jurar que vi um sorriso brincar no canto de seu lábio. Tinha certeza que ele havia gostado de todo aquele respeito e admiração. - Collin, Thris e Petter estão aqui também, posso procurar eles pra você – Comentou tentando não parecer um fã que vê o ídolo.

– Adoraria vê-los – Sorri para ele e então ele saiu.

Virei-me novamente para Loki na intenção de chama-lo para uma dança mas alguém soou nas minhas costas me fazendo para no meio do movimento.

– Clem – Steve sorriu de canto, doce e... Envergonhado? – Quer... Dançar comigo? – Ele parecia ter ensaiado essa frase por décadas (e me ocorreu que talvez tivesse).

– Claro – Sorri para ele docemente, não poderia recusar aquela dança, não quando um loiro completamente estonteante esta todo sem jeito na minha presença.

Ele segurou minha mão e então percebi que a musica havia mudado, era uma musica calma e não mais a batida alucinante. Tinha planejado isso capitão?

Pov. Steve.

– Preciso que coloque essa musica daqui a exatos 5 minutos – Eu disse um pouco aos berros para o DJ que só assentiu.

Caminhei na direção onde ela estava, conversava com Loki e um outro garoto loiro. Odiava a forma como ela era quase próxima de Loki. Ele era um assassino, ela não deveria ser bondosa com ele. Mas, apesar disso, não conseguia sentir raiva daquela garota. Aquele rosto angelical, o sorriso doce e a forma como parecia fazer com que o mundo fosse inteiramente bom.

Me aproximei deles vendo o garoto desconhecido se afastar. Ok Rogers, respira. É só uma dança, você vai convida-la para dançar. Não é um pedido de casamento.

– Clem – Chamei-a quando já estava próximo dos dois. – Quer... – Respira Rogers – Dançar comigo?

– Claro – Ela sorriu tão doce que, se fosse possível, meu coração teria parado de bater.

Peguei sua mão e caminhei com ela até a pista de dança. A musica que eu havia escolhido começou. Pus minha mão delicadamente em sua cintura enquanto ela colocava os braços ao redor do meu pescoço. Rezei silenciosamente para que não fossemos os únicos dançando daquela forma e olhando ao redor constatei que não. Obrigada Deus.

– Adoro essa musica. – Ela sussurrou com a cabeça próxima ao meu peito. Apertei um pouco mais meus braços ao seu redor.

Desde quando fui descongelado e descobri que tudo o que eu conhecia estava morto prometi a mim mesmo nunca dançaria com ninguém, afinal qualquer coisa que me lembrasse uma dança me lembrava de Peggy. E essa era uma dor que eu não agüentava. Mas no instante em que vi Clementine pela primeira vez tudo aquilo que eu havia perdido no gelo, de repente, não significava mais tanto pra mim. É claro que eu amava Peggy, sempre amaria. Mas aquela pequena mulher, que agora estava com a cabeça encostada no meu peito enquanto nos movíamos lentamente pela pista, tinha me dado uma nova perspectiva sobre a vida.

Pov. Clem.

Subi meus olhos encontrando os de Steve, que parecia estar me fitando a um longo tempo. Me sentia estranhamente bem em sua companhia. Como se toda a dor, todas as coisas ruins, todo aquele buraco estranho na minha vida, toda a parte má que havia em mim não existisse. Como se o mundo valesse a pena. Como se amar valesse a pena.

Segurei seu olhar por um longo tempo quando percebi que a musica havia mudado. Já não era tão calma quanto antes, mas ainda era uma “musica para casal”. Afastei um pouco nossos corpos para nos adaptarmos ao novo ritmo sem quebrar o contato visual. O rosto dele estava a poucos centímetros do meu. Sentia seu hálito doce e suave. Pelos deuses como eu queria beija-lo agora.

Caramba Clementine, o que esta acontecendo com você? Quem é essa menina doce? Você não é assim. Quem esta querendo enganar? Uma parte dentro de mim insistia em dizer. Sempre haveria uma parte de mim que me julgava não merecedora das coisas boas, eu não fazia idéia por que. Era como se eu tivesse outra personalidade habitando em mim. Pare com essa tolice menina. Você não foi feita para isso. A vos insistiu mas foi calada no momento em que Steve quebrou a distancia que nos separava selando nossos lábios.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que estão achando da festa? Eu sei, prometi muita animação e tals e esse cap foi um tanto tenso, mas entendam, é por que a Clem e o Tony (ainda) não começaram a beber. A segunda parte sera postada ainda hoje! (de madrugada, creio eu)

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