The New Avengers: Force of Tomorrow - INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 7
Capítulo 6: O Verdadeiro Mal


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos e queridas, tudo certo?
Sim, já quero me desculpar pelo capítulo enorme. Não gosto muito de fazê-los lerem capítulos extensos assim, mas garanto que farei valer a pena. Boa leitura e, por favor, leiam as notas finais ;)



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Todos ficaram em silêncio enquanto Nick olhava para o jovem rapaz, de longe, conversando com um outro agente da S.H.I.E.L.D.

— Não acredito que ele está aqui – Dizia Nick em voz baixa, porém audível.

— Quem é ele? – Perguntou Jhonatan.

— Henrique... Henrique Reis. Um agente.

— Não parece ser só um agente pela maneira que olhou para ele lá em Carman – Falou Garden de braços cruzados escorada na parede e mascando um chiclete.

— E não é – Disse Nick levantando-se da cadeira e observando Henrique pela janela do seu escritório – Henrique Reis é um órfão que teve seus pais mortos pela Hidra quando tinha nove anos.

— Mais um órfão para a casa de adoção de fachada do governo – Disse Jhonatan, quase sussurrando.

— O que importa é que a S.H.I.E.L.D tomou conhecimento dele e me deixou com a tarefa de treiná-lo...

— Estamos falando dele ou de mim – Disse Jhonatan?

— Cala a boca, lenhador – Repreendeu Thália.

— Depois disso passei a tarefa para Natasha. Ela então descobriu o porquê dos pais dele terem sido mortos: estavam tentando pegá-lo, pois ele é um indivíduo Alpha classe III.

— Alpha classe III? Na S.H.I.E.L.D? Isso é ótimo! – Exclamou Garden.

— Seria, se ele não fosse considerado um indivíduo de altas habilidades, porém de temperamento que exige atenção e possível intervenção.

— O que isso significa? – Perguntou Thália.

— Significa que ele é poderoso, mas seu temperamento pode fazê-lo sair do controle a qualquer momento.

— Ele é bipolar?

— Não, ele é explosivo e impaciente. Por vezes já matou dezenas de homens desnecessariamente porque ficou sem paciência de aguardar o ataque deles primeiro.

Henrique então sobe as escadas e vai até Nick.

— Senhor! – Cumprimentou-o com uma continência.

— Olá Henrique. Como está?

— “Rick”, por favor. Não muito bem depois da notícia.

— É eu sei, vocês eram grandes amigos.

— Eu apenas quero encontrar os desgraçados que fizeram isso.

— Eu também, Henrique, mas calma que vamos encontrá-los.

Henrique olhou para todos e depois para Nick.

— Quem são eles?

— São meus novos soldados.

— Novos soldados? Mas os recrutas não entram no seu escritó... Espera aí... Você está retomando a Iniciativa Vingadores?

Nick pensou em dizer que não, porém, antes que respondesse, Garden viu que a resposta seria não porque o jeito que Fury olhava para ele indicava que não o queria por perto.

— Sim, estamos – Respondeu Garden – Na verdade é uma nova iniciativa.

— Então por que não me chamaram?

— Porque talvez você não fosse necessário.

— “Não fosse necessário”? Vocês quase morreram de maneira estúpida lá naquela batalha. Se não fosse por mim estariam mortos.

— Já que você é tão bom, por que não impediu que eles matassem todos aqueles inocentes antes? – Perguntou Thália.

— Porque nem vocês conseguiram fazer isso e ainda quase morreram. Deviam ser gratos a mim.

— Gratidão à um espanhol prepotente? Devia ter nos deixado morrer.

— Eu sou brasileiro.

— Ah é? Nossa que interessante. Você também coloca “Mc” na frente do seu nome no diminutivo e faz músicas ridículas com letras tão horríveis quanto essa sua cara? – Debochou Thália.

— Quem você acha que é? Sua adolescentezinha de merda – Falou ele jugando Thália pela aparência dela que dava a impressão de se tratar de uma menina de 16 anos.

— Quem eu acho que sou? Olhe, eu não sei – Disse Thália aproximando-se dele – Posso ser um anjo, mas é mais fácil eu ser aquela com que você nunca quis cruzar o caminho.

— Ok, chega disso – Disse Jhonatan afastando os dois.

— Eu vou entrar! – Disse Henrique olhando para Nick.

— Isso se a gente te quiser aqui – Disse Thália.

— Querendo ou não, eu vou entrar. Vocês precisam de ajuda e eu quero vingança por terem matado a minha Natasha.

— Oh mais que fof...

— Cala a merda da boca, Thália! – Exclamou Garden – Sua voz já está me irritando. Então, Henrique, quer mesmo participar da iniciativa?

— Eu já estou participando. Então, qual nossa próxima missão?

— Resistir à vontade de matar você, e acho que vou falhar – Disse Thália com uma expressão séria.

— Chega, suas criancinhas. Isso aqui não é o primário não. Quer voltar à creche?! Voltem, então. Vocês não entendem que precisamos estar unidos ao invés de ficar brigando uns com os outros? - Falou Jhonatan, irritado – Thália, será que dá para deixar de ser tão irritante e focar no nosso objetivo principal? E Henrique, vê se tenta se controlar e ignore essa robôzinha que parece movida a Celeron.

— Já se acalmaram crianças? – Perguntou Nick – Ótimo, agora temos trabalho a fazer. Recebi uma mensagem avisando que...

Antes que Nick pudesse terminar de falar, um tremor de terra derruba todos ali e quebra todas as janelas da sala. Eles saem do escritório e vão para a entrada da agência, onde podem ver um rastro de destruição bem à sua frente e prédios caindo à sua direita.

— Que merda é essa? – Diz Nick – Vão lá e vejam do que se trata.

Os 4 correm até o centro da destruição, olhando para os lados, vendo os feridos tentando ficar de pé e alguns mortos esmagados pelas construções. Era um ambiente caótico, carros explodiam, redes elétricas estouravam constantemente, barulhos de sirenes e alarmes tocavam a toda hora, tudo isso sendo levemente oculto pela poeira que se formava em todos os cantos. Gritos de socorro podiam ser ouvidos aos montes, vindo de pessoas que viviam suas vidas normalmente até serem atingidas com o que quer que tenha sido.

— Estou vendo alguma coisa – Disse Garden olhando para o horizonte – Venham!

Todos correram seguindo Garden que olhava para um ponto azul que, a medida que se aproximava, ia tornando-se a imagem de uma pessoa.

— Ei, você! – Gritou Garden, tirando sua arma de sua cintura enquanto a pessoa continuava andando – Estou falando com você, pare aí.

A pessoa continuou andando

— Pare ou eu atiro – Disse Garden apontando arma para a pessoa que continuava caminhando, sem se importar com nada a sua volta.

Garden então atirou, porém, antes que a bala pudesse penetrar o corpo de quem estava a frente, a pessoa simplesmente sumiu diante dos olhos dos heróis.

Todos ficaram perplexos olhando o que havia acontecido e começaram a olhar para os lados, até que, das sombras de um prédio caído, surge a mesma figura e agora era possível ver que se tratava de uma mulher por conta de seus seios fartos, bem destacados em seu maiô preto e sua capa azul. Sua pele era cinza como a poeira que pairava no ar, poeira que foi extinguida por Henrique através do seu controle aerocinético.

Todos olhavam atentamente à figura diante deles, tentando entender como ela havia feito aquilo. Foi quando a mulher levantou sua cabeça, revelando olhos brancos quase completamente tampados pelo capuz presente na capa. Ao redor de seu maiô havia um cinto dourado com esferas circulares na região dos quadris.

A mulher então dá um sorriso e diz aos heróis.

— Vocês são os que me procuram?

— Somos os que vão te fazer se arrepender de ter feito o que à essas pessoas – Disse Garden.

A mulher riu histericamente.

— Sabe, foi realmente tedioso procurar vocês por aí. Achei que vocês fossem daqueles tipos de heróis mais atentos, que vasculhavam a cidade atrás de criminosos e do que quer que chamem nesse seu planeta tão patético quanto vocês. E olha que mesmo matando aqueles oito inúteis e aquela aberração verde vocês ainda não conseguiram me achar – Dizia ela enquanto ria das 4 pessoas à sua frente.

Todos entenderam perfeitamente o que ela queria dizer.

— Foi você! Você que os matou – Disse Henrique, furioso.

— Finalmente alguma prova de vida existente nessa merda – Debochava a mulher – Matei sim, e foi meio chato porque não durou mais quarenta e seis segundos a batalha. Fazer o que, não é.

Todos estavam enfurecidos, porém, antes que pudessem falar algo, Henrique partiu para cima dela que se encontrava a poucos metros dele. Rick então incendeia seu corpo e, telecineticamente, lança um veículo que se encontrava destruído sobre a mulher, sendo repelido por uma sombra solidificada que se formou umbracineticamente à sua esquerda. Ao tentar desferir um golpe certeiro nela, Rick vai ao chão por conta de um campo gravitacional formado à sua frente. A mulher continuava imóvel, mesmo vendo todos vindo em fúria na sua frente. Thália tentou lançar-lhe uma granada eletroestática, que foi repelida pelo mesmo campo gravitacional que embaralhava seus sistemas eletrônicos. Garden tentou se aproximar, porém uma das sombras tornou forma semelhante à mulher que a criou, socando Garden antes que tivesse tempo de pensar, por conta da rapidez da sombra formada. Jhonatan conseguiu quebrar o campo de força gravitacional dela e, ao ver o que a sombra fez com Garden, parou toda a ação da gravidade à sua volta, o que impediu que todas as sombras criadas pela mulher se movimentasse, o que possibilitou que ele se aproximasse ainda mais dela, fazendo com que Henrique explodisse todas as sombras, queimando-as, aproveitando seu estado de matéria sólida que era impossível resistir ao seu fogo produzido pirocineticamente. A mulher nesse momento tirou o sorriso maléfico de seu rosto.

— Rick, me dá uma força! – Gritou Jhonatan.

Henrique então incendiou o braço de Jhonatan, fazendo com que sua força de impacto fosse aumentada e, através de uma rajada aerocinética, lançou Jhonatan até a moça com uma velocidade surpreendente, fazendo com que ele conseguisse acertar o soco nela, gerando uma pequena, porém considerável onda de impacto, que rachou o solo e moveu alguns carros.

A mulher então caiu no chão, com a boca ensanguentada. Jhonatan pensou em desferir mais um golpe, porém, ao se aproximar, foi lançado para longe, telecineticamente, em uma velocidade e força descomunal, fazendo-o desmaiar imediatamente ao transpassar vários edifícios, parando somente depois de sua velocidade diminuir com os impactos sofridos. A moça então se levantou e começou a rir como antes, ignorando completamente o que havia lhe sucedido.

— Isso foi melhor que polichinelos. Agora chega de brincar – Disse ela.

Ao terminar de falar, uma esfera preta envolveu suas mãos e ela estendeu os braços para a esquerda e para a direita. O chão começa a tremer e de repente o solo começa a se desfazer como se fosse pó lançado ao vento, assim como todas os outros edifícios e carros que não resistiram à onda telecinética que destruiu tudo num raio de aproximadamente 3 quilômetros e lançou nossos heróis bem longe, fazendo com que todos desmaiassem por conta dos seus corpos terem sidos moídos pela destruição, não literalmente, claro.

Era possível ver uma cratera enorme envolta dos pés da mulher que nem sequer suou e saiu dali, deixando uma mensagem no chão:

VOLTEM QUANDO ESTIVEREM AO MEU NÍVEL

Raven Roth.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre o tamanho dos capítulos, pois tento me limitar a menos de 1.500 palavras. Se quiserem capítulos menores ou maiores, por favor, digam nos comentários, até porque a história é feita para vocês! Beijos do THE