The New Avengers: Force of Tomorrow - INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 12
Capítulo 11: Mártires do Amanhã - PARTE FINAL


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha, tudo certo?
VOLTEI! Fiquei dois dias (eu acho) sem postar nada. Sim, foi por causa do curso. Mas estou de volta e aqui está o capítulo definitivo. Finalmente! Espero que gostem.



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— Estão prontos? – Perguntou Jhonatan.

— Não – Respondeu Garden.

— Nem um pouco – Respondeu Henrique.

— Acho que não – Respondeu Dylan

— Pronto! – Respondeu Cedric.

— Bem... Pelo menos um de nós – Comentou Jhonatan – Certo, vamos nos arrumar.

Todos eles se dispersaram e foram para um canto para colocarem suas roupas e prepararem seus equipamentos.

Cedric vestiu a mesma roupa que estava, porém, com a ajuda da solda pirocinética de Henrique, ele moldou umas placas de metal que estavam nos contêineres e, com a manipulação das moléculas por parte de Dylan, conseguiu implantar as partículas de metal no tecido da camiseta e da calça, deixando-a blindada. Ele também soldou sua corrente ao machado retrátil que carregava em seu bolso o que garantia ataques cortantes à distância. Dylan vestiu-se com seu bom e velho coturno marrom escuro, camisa polo azul escuro, jaqueta de couro preta e calça jeans escura, pois, por conta de sua agilidade, não necessitava de roupas especiais. Henrique vestiu-se com a uma roupa muito parecida com a de Steve Rogers, quando o mesmo enfrentou seu amigo Bucky, porém preta. Rick também colocou algumas armas em seus bolsos, sua espada em sua cintura e guardou um arco em seu bolso, esse arco foi passado de Clint para ele e ficava guardado em um dispositivo de apenas dois centímetros, de semelhante modo às flechas. Garden colocou sua roupa de couro bastante resistente a tiros e pancadas fortes e muniu-se de seu velho companheiro: a pistola calibre 36 que sempre carregava, assim como microbombas e uma bota especial. Jhonatan vestiu-se com uma camiseta preta que possuía, em sua constituição, ligas de politônium, material resultante de raios-vita que entraram em contato com uma substância presente na atmosfera, que anula a ação da gravidade a sua volta. Sua roupa composta de camiseta, sapatos e calça preta, possuía placas de metal em seus ombros, abdômen, em uma esfera no centro de suas costas e nas laterais de suas pernas. Muniu-se de um bastão desenvolvido por Pièrre, seu mestre e o escudo do Steve Rogers, o qual, quando pegou, disse:

— A vingança está vindo, capitão.

Pheonix colocou seu maiô branco, de igual cor às suas botas que se estendiam até a canela e terminavam em forma de “V” invertido. Suas roupas eram semelhantes à da irmã, porém toda branca. Ela colocou um bastão retrátil à direta da sua cintura, que ficava preso por uma das esferas magnéticas que ficavam em seus quadris.

Dylan ajoelhou-se em frente ao sofá e começou uma oração. Após terminar, Garden o indaga:

— O que estava fazendo?

— Orando.

— Orando? Isso é inútil.

— Bem, ainda bem que sua opinião para mim é irrelevante.

— Ah qual é, pense comigo: somos seres extraordinários, acha mesmo que Deus, Alá, Buda ou qualquer coisa que acredite daria esses poderes à alguns para que praticassem o mal com os outros?

— Acredito que nós somos frutos da índole humana que se afastou de uma divindade maior e nos transformou em cobaias de laboratório.

Garden enfureceu-se por Dylan ter usado esse termo.

— Nunca, nunca mais me chame de cobaia de laboratório. Entendeu? – Disse Garden dando as costas para Dylan.

— Entendido, Mickey – Disse Dylan.

Garden entendeu a analogia, parou, mas não conteve o sorriso pela boa piada.

Jhonatan chamou a todos e eles se reuniram na sala.

— Ouçam, eu sei que podem estar preocupados com o que vai acontecer, é normal, eu também estou, mas temos que entender que esse é o nosso mundo e, com todo o respeito Pheonix, mas não vamos deixar seres de outro universo virem tomar a Terra, não sem antes dar-lhes uma boa briga – Disse Jhonatan – Somos capazes de derrotar qualquer um pessoal, confiem em si mesmos.

— Chega desse blá, blá, blá, parece oratória de formatura do colegial – Disse Henrique – Como vamos a Roma? A polícia está nos procurando e não podemos fazer nada com eles senão virá o exército até nós e vai ficar tudo mais difícil.

— A S.H.I.E.L.D tem os HIV3-9 – Disse Garden – Podemos usá-los para navegar até lá.

— Mas pode demorar dias.

— Você anula a ação do vento e eu a pressão da água. Dylan e Cedric vão atrás dando propulsão. Dylan, você vai correr sobre as águas empurrando Cedric que tem força suficiente para empurrar todo o barco, entendido? – Planejou Jhonatan.

— Virar Jesus? Entendido – Disse Dylan.

— Tem piada pior não cara? – Perguntou Henrique.

— É o que tem para hoje.

— Certo, então vamos – Disse Garden.

Todos se encaminharam à porta, porém Jhonatan chamou Pheonix.

— Posso falar com você rapidinho?

— Claro, Jhon – Disse Pheonix aproximando-se de Jhonatan.

— Quero saber qual é o seu plano.

— Vocês têm que enfraquecê-la fisicamente para que eu possa me aproximar e entrar na mente dela para purificá-la.

— Acha mesmo que isso vai dar certo?

— Não sei, tem ideia melhor?

Jhonatan se calou. Pheonix se aproximou dele, colocando a ambas as mãos em seus ombros.

— Olha Jhon, sei que está preocupado, não por você, mas pela Garden.

— Como ass...

— Eu sei que você gosta muito dela e ela de você. Sei que vocês se beijaram e o jeito que olha para ela te entrega. Olhe, vai ficar tudo bem, ela sabe se virar.

— Assim espero. Agor...

Pheonix abraçou Jhonatan, deixando-o perplexo.

— Por que me abraçou?

— Desde que minha mãe morreu, eu nunca recebi nada de bom das pessoas, nunca mais fui abraçada, nunca mais senti o que era realmente um ambiente onde as pessoas gostassem uma da outra e... Com vocês aqui... Eu... Eu me sinto em casa, de certa forma – Disse Pheonix, com lágrimas nos olhos.

— Eu entendo, mas porque abraçou a mim?

— Porque você é a única pessoa desse grupo que eu confio.

— Qual o problema dos outros?

Henrique aparece na porta.

— Jhon, precisamos ir, há policiais rondando essa área, temos pouco tempo – Avisa Henrique.

— Ok estamos indo. Vamos, depois falamos sobre isso – Disse Jhon pegando na mão de Pheonix.

Ao saírem pela porta, Cedric, Henrique e Pheonix entraram no carro. Antes que Jhonatan entrasse, Garden o chamou.

— O que foi? – Perguntou Jhonatan.

— Sobre o que conversaram?

— Marcamos de ir para um motel depois da batalha.

— Ah sim, mas quem vai ser a mulherzinha?

— OK! Perguntei sobre o plano dela.

— Então por que ela te abraçou? Foi sussurrar no ouvido dela?

— Assuntos pessoais. Para com o ciúme e vamos – Disse Jhonatan indo ao carro, porém teve seu braço puxado por Garden.

— Eu ainda não terminei.

— Isso é problema seu, eu já terminei e antes que a Terra acabe também, melhor irmos.

Garden não teve outra opção a não ser entrar no carro. Dylan combinou com eles que iria à frente para fazer um reconhecimento do local e abrir o caminho até o barco.

Ao chegarem lá, Dylan os leva sorrateiramente ao barco e eles partem para Roma. Após menos de uma hora, seguindo o planejamento de Jhonatan, eles chegam ao porto de Fiumicino, ao leste da capital. Eles então desembarcam e partem em busca de Raven.

— Roma é enorme, achá-la vai demorar muito e eu estou com fome – Disse Dylan.

— Para de reclamar, pelo menos você não lutava num coliseu contra gladiadores romanos – Disse Cedric.

— Vamos andando, a gente a enc...

Antes que Garden terminasse de falar, um tremor de terra seguido de uma explosão que podia ser vista a algumas centenas de metros dali assustou nossos heróis.

— Deve ser ela. Vamos! – Disse Pheonix.

Todos eles correram em direção à fumaça que se espalhava pelo ar. Ao chegarem perto, eles veem uma multidão de pessoas correndo em direção contrária, fugindo de algo. Ao olhar na avenida Piazzale Valerio Massimo, eles veem Raven, no meio da rua, com vários carros ao seu redor, em fogo. Raven os olha e dá um sorriso, o mesmo sorriso maléfico de antes.

— Oh, ei galerinha! Eu achei que tinha sido bem clara quando disse que era para vocês voltarem quando forem do meu nível, e não quando tiverem ma... – Disse Raven olhando para cada um, porém, fitou os olhos em sua irmã – Phe... Pheonix? O... O que está fazendo aqui?

— Eu não posso deixá-la fazer isso, Raven – Respondeu Pheonix.

— Você não tem que deixar nada.

— Eu tenho sim, Raven. Esse é meu lar agora, você não pode simplesmente sair destruindo tudo o que vê só porque quer orgulhar o seu pai.

— “Nosso” pai.

— “Nosso” não, seu. Ele é um tirano Raven, está te manipulando, usando vo...

— Não ouse dizer que há alguém me usando. Ninguém me controla, entendeu? NINGUÉM! E você deveria me ajudar ao invés de se juntar à esse bando de humanos patéticos com habilidades e ideais igualmente patéticos. “Olá, sou um herói, vou salvar a humanidade”, hahaha! – Ria Raven, zombando de nossos heróis – Vocês no meu planeta seriam ótimos em nos entreter.

— Raven, por favor, não me obrigue a...

— Obrigar? Você? Obrigar a que, sua menininha imbecil? Me diga.

Pheonix sabia que havia algo de errado com ela. Ela nunca havia a tratado daquela forma antes, mas, mesmo assim, Pheonix manteve seu pulso firme.

— Não me obrigue a matar você.

— Você não seria capaz de encostar um dedo em mim.

— Sou capaz de mostrar para você que sempre fui mais forte que você.

Raven sentiu-se intimidada. Ela gostava de sentir o poder e odiava quem a desafiava. Sua prepotência e arrogância estavam a dominando a ponto de partir para cima de sua própria irmã.

Raven foi até sua irmã, porém, antes que se aproximasse, Dylan correu até ela e a atacou enquanto estava desprevenida, jogando-a contra um carro que estava parado. Raven se levantou furiosa e partiu para cima de Dylan que tentou correr, porém, uma das sombras que estavam no seu pé se solidificou, prendendo-o. Antes de Raven desferir-lhe um golpe, Rick usou seu arco e atirou contra a perna de Raven, que olhou a flecha com desprezo, tirando-a de sua perna esquerda com facilidade, como se não sentisse dor.

— Então vocês querem brincar, certo? – Disse Raven – Ok, brinquem com isso!

As mãos de Roth se envolveram numa esfera preta transparente e seus olhos ficaram brancos. Ela então tocou o chão, fazendo surgir um imenso exército de sombras. Eram centenas e mais centenas de sombras, sem forma definida, porém de aspecto musculoso, conferindo-os grande força. As sombras emergiam do chão e não perderam tempo em atacar nossos heróis.

Enquanto Pheonix corria em direção à Raven, Jhonatan, Cedric, Henrique e Garden derrotavam as sombras uma por uma. Henrique viu que seus ataques pirocinéticos não surtiam efeito, semelhante às suas rajadas de ar, por se tratarem de sombras. De semelhante modo, os ataques psicossomáticos de Dylan também eram inúteis, pois eles não tinham mente, nem alma. Foi quando um deles atacou Garden que se defendeu e o atacou novamente, destruindo-o como se fosse concreto sendo lançado ao chão, despedaçando-se. Todos então perceberam que, para derrotá-los, teriam que revidar aos seus ataques.

Enquanto destruíam as sombras, Pheonix lutava contra Raven, que esquivava de seus ataques usando as sombras como meio de teleporte. Pheonix então usa seu poder de projeção para criar sombras opostas, sendo assim, todas as vezes que Raven utilizava uma sombra, ela acabava sendo “lançada” para fora da mesma, dando a Pheonix uma chance maior de combate corpo a corpo. Raven então a derruba através de uma ilusão criada por ela, semelhante ao seu próprio corpo. Ao ver sua irmã ao chão, Raven a prende com sombras em suas mãos e pés, contraindo-as, apertando fortemente os punhos de Pheonix e suas canelas. Raven sobe em sua irmã e começa a sufocá-la.

— Sua vadia, desista, você não é nada! – Disse Raven pegando uma faca para imolar a irmã.

Jhonatan, após destruir uma sombra, vê o que está acontecendo e lança seu escudo contra Raven, alterando o campo gravitacional do escudo ao seu redor, tornando o impacto extremamente eficaz, lançando Raven a metros dali como se fosse um impacto de um veículo pesado em alta velocidade, fazendo com que o escudo retornasse para sua mão a tempo de defender o ataque de uma das sombras. Pheonix aproveita que sua irmã está no ar e, atrás de um campo de força, solta-se das sombras que a prendiam e voa em direção ao corpo inerte de sua irmã, atacando-a com o bastão, lançando-a contra o chão.

Quando Pheonix ia dar um soco no rosto de sua irmã que se encontrava no chão, Raven a ataca por trás, cravando uma faca em suas costas, revelando que o corpo que estava no chão, era uma das ilusões criadas por ela. Pheonix retira a faca de suas costas enquanto a ferida vai se curando. Nessa hora, Cedric corre em direção à Raven que faz uma barreira telecinética a metros dela, porém, Cedric possuía uma força descomunal e quebrou essa barreira. Antes de Cedric desferir um soco em Raven, Henrique incendiou seu braço e usou a força do vento para dar-lhe velocidade, Dylan então aproveitou a distração de Raven para empurrá-la em direção ao punho flamejante de Cedric que, ao entrar em contato com o abdômen de Raven, a lançou a metros dali, fazendo-a cair no chão e cuspir sangue.

Ao ver seu sangue, Raven enlouqueceu e entrou em frenesi. Uma fumaça negra saia de seu corpo e seus olhos estavam ainda mais brilhosos. Sua roupa roxa havia se tornado azul. Raven então tenta lançar uma onda de destruição telecinética, a mesma que havia feito anteriormente, mas Jhonatan cravou seu cajado no chão, repelindo o impacto e a destruição, porém, em um momento de distração, Raven aproxima-se dele e, quanto ia cortar-lhe o pescoço, Garden intervém e para a mão de Raven telepaticamente. Raven luta contra o controle mental exercido por Garden, que retraía a mão de Raven, levando ao seu próprio pescoço, numa tentativa de fazê-la cometer “suicídio indireto”. Porém, Raven transcende seu próprio corpo, criando uma sombra ao redor e atrás de si, teleportando-se para a sombra atrás de si e fazendo com que o controle exercido por Garden fosse anulado por conta da faca estar sendo segurada por uma sombra, o que Garden não conseguia controlar. Pheonix se levanta e tenta lançar uma rajada telecinética em Raven que repeliu o ataque, lançando-o de volta com o dobro de intensidade, fazendo com que sua irmã desmaiasse ao voar rumo a 5 edifícios, transpassando-os.

Raven então cria 10 ilusões de si mesma, porém, essas ilusões só tinham o poder de controle das sombras e todas elas revestiram-se com suas sombras, o que as deixava quase invulneráveis aos ataques dos heróis. Raven olha Garden e diz:

— Você é minha, sua puta!

— Pode vir, vadia – Responde Garden – Tenho uma surpresinha para você.

As duas correm em direção uma à outra e, ao se aproximarem, Garden se transforma no Visão através de seu controle metamórfico, ficando intangível, fazendo em que Raven passasse através de seu corpo. Depois de alguns centímetros de distância, Garden transforma-se em Hulk, pegando Raven pelos pés e a jogando contra o chão. Porém, Raven cria uma sombra sobre seu ponto de impacto, teleportando-a para uma de suas ilusões criadas, que atacava Cedric. Raven envolveu uma sombra em Cedric que tentava se soltar, mas não a tempo de Raven absorver as emoções de Cedric e tocar em sua cabeça, fazendo com que, em sua mente, fossem criadas ilusões com Irina, sua mulher. Nessas ilusões, Irina estava em um lugar lindo e dizia para Cedric se juntar a ela. Na ilusão, Irina dava uma faca a Cedric, mas na verdade era Raven que entregava a faca. Cedric então, movido pelo cego sentimento, corta sua própria garganta, de um canto a outro, caindo no chão enquanto o sangue jorrava de sua jugular.

— Não! – Gritou Jhonatan, lançando o escudo contra Raven, tirando-a de cima de Cedric.

Dylan então consegue movimentar as poucas moléculas presentes nas 3 ilusões restantes e as explode, fazendo com que litros de sangue lavassem o chão ao redor dele. Henrique correu até Cedric e viu seu companheiro agonizando em seus últimos suspiros de vida.

— Calma, vai ficar tudo bem.

Cedric movia a cabeça em sinal de não. Quando Cedric saiu de seu controle ilusório exercido por Raven sobre ele, ele pôde perceber o que havia acontecido. A morte aproximava-se lentamente dele enquanto seus olhos iam se escurecendo. Henrique começou a chorar sobre o corpo do amigo que, morto em batalhava, jazia no chão.

Garden ainda transformada no Hulk, corre em direção à Raven que tentou criar uma barreira telecinetica ao redor do Gigante Esmeralda, porém, Hulk era resistente à ataques místicos, o que fez com que a barreira fosse facilmente ignorada por ele. Antes que Raven pudesse teleportar-se nas sombas, Hulk deu uma palmada supersônica, causando uma onda sonora extremamente forte que atordoou a todos, inclusive Raven que caiu prostrada ao chão, tampando os ouvidos que sangravam com a intensidade do som.

Hulk então começa a sangrar pelo nariz e vai se enfraquecendo até que tornasse à forma de Garden, que sangrava mais do que a primeira vez que usou seus poderes. Raven então teleportou-se para trás dela. Jhonatan tentou correr em sua direção, porém não conseguiu alcançá-la antes que Raven transformasse seu braço em uma broca gigante através de uma sombra solidificada. Raven levantou Garden e transpassou seu corpo com a broca, rompendo todos os órgãos internos dela que se localizavam em seu abdômen.

Jhonatan lança seu escudo sobre Raven que desvia, fazendo o escudo bater num carro, posteriormente num pedaço de metal de uma estrutura em construção, voltando ao braço esquerdo de Jhonatan, que largou o escudo no chão ao ajoelhar-se para ver Garden.

— Garden, fala comigo, Garden! – Gritava Jhonatan, em lágrimas ao ver que sua amada não se mexia.

Jhonatan a balançava, porém nem sequer ouvia o coração de Caitlyn batendo ou sua respiração.

— Não faz isso comigo querida, por favor. Não faz isso!

Sua voz enfraquecia-se à medida que suas lágrimas molhavam o rosto de Garden. Jhonatan, ao comprovar a morte de Garden, prostrou-se sobre seu corpo e se pôs a chorar amargamente. Por dentro se culpava por tê-la deixado ir com ele. Sua culpa se intensificava pela perda eterna da única garota que foi capaz de mexer com seu coração. Ela significava para ele mais do que ela mesma imaginava e agora, seu corpo era a única coisa que restou. Todos olhavam para Jhonatan com um aperto enorme no coração. Ver um guerreiro chorando amarguradamente era algo que mexia com todos eles.

Raven então emerge a alguns metros atrás de Jhonatan, rindo e dizendo:

— Gente, que coisa mais... Patética. Parece que não deu nada certo para os dois pombinhos apaixonados. Oh Jhonatan, Jhonatan, Jhontan... Sinto muito meu querido, se eu soubesse que gostava dela teria a matado antes para lhe adiantar o sofrimento. Agora... Bem, podes fazer como Romeu e Julieta, aquelas duas personagens ridículas dos livros de seu filme: se mate também e poupe meu trabalho de ter que derrotá-lo.

Ao terminar de falar, Jhonatan pega o escudo do chão, coloca em suas costas e levanta-se lentamente de costas para Raven e de cabeça baixa. Jhonatan então levanta sua cabeça e abre seus olhos. Seus olhos haviam se tornado pretos, com exceção de sua íris que estava dourada. Ele virou-se vagarosamente até ficar de frente à Raven. Jhonatan pegou seu cajado e o quebrou. De repente, um forte tremor começou a rachar o solo, as estruturas dos prédios que se encontravam vazios por conta da evacuação da cidade, Raven mal conseguia ficar de pé, semelhante a Dylan e Henrique.

Jhonatan então para o tremor de repente e diz com uma voz bem grave para os dois heróis:

— Corram, o mais longe que puderem e levem Pheonix com vocês.

Dylan corre, pega Pheonix e Henrique incendeia-se e voa o mais rápido possível. Algumas centenas de quilômetros depois, Henrique começa a perder a capacidade de voar e cai, semelhante a Dylan, que não consegue mais correr e fica parado. Ao olharem em sua volta, tudo tinha parado, as folhas das árvores, as pessoas, o próprio vento, tudo. Eles ficaram perplexos, porém não conseguiam fazer nada a respeito.

Raven tentou se mexer, mas não conseguia. Ela tentou criar sombras, mas as mesmas simplesmente não apareciam, ela tentou criar ilusões, mas elas se dissipavam. Jhonatan então olhou para ela e sorriu, sorriso que lhe conferia um visual sombrio por conta de seus olhos transfigurados.

Foi quando uma grande quantidade de energia emanou de Jhonatan, causando uma explosão semelhante a de uma bomba atômica, porém, o raio de destruição foi de mais de 100 quilômetros.

No centro da cratera de mais de 300 metros de profundidade Raven, caída de um lado e Jhonatan, que depois de tanta força liberada, caiu, exausto. A força da gravidade voltou a atuar normalmente. Pheonix despertou e Henrique e Dylan foram com ela até Jhonatan que estava desmaiado. Pheonix foi até o corpo da irmã e pôde constatar que a mesma estava morta, fazendo com que Pheonix chorasse sobre o corpo da irmã.

A irmã de Raven então, passou sua mão sobre o corpo da irmã, envolvendo-o num manto preto, começou o processo de purificação. Foi quando algo rompe as costas da Raven de dentro para fora, abrindo toda a região das costas dela. De repente, uma fumaça sai do corpo de Raven, solidificando-se em uma forma humana de um homem nu.

— Trigon, seu maldito – Disse Pheonix – Veja o que fez com sua filha, seu desgraçado. Você a matou! Você a condenou! E agora você merece morrer!

Pheonix então teleporta-se para trás de seu pai, com uma das facas que estava na cintura de Raven e corta-lhe a garganta. Uma fumaça preta sai do corte ao invés de sangue e evapora. Pheonix se ajoelha e começa a chorar. De repente, alguém toca em seu ombro, era Jhonatan. Ela se levanta e o abraça bem forte. Os dois ficam abraços por alguns segundos até que Henrique e Dylan os abraçam também.

Ao som de sirenes e sob luzes de helicópteros, nossos heróis se encontravam de pé, enquanto tudo ao redor estava ao chão. Toda a destruição que eles causaram foi necessária para a salvação de muitos. Eles provaram a todos do que são capazes para proteger a humanidade a qualquer custo, mesmo sob o medo da morte, lutando bravamente, por sua vida e pela vida de todos. As perdas que tiveram foram trágicas, porém, mostraram-lhes que verdadeiros heróis se sacrificam pelos seus ideais e se sacrificam pelos seus amigos. Diante disso, agora eles sabem o que realmente significa ser um vingador, uma palavra pequena, porém de peso e significado forte.

Enquanto andavam, eles contemplavam o pôr do sol surgindo no horizonte. O céu que antes trouxe trevas, agora iluminava-se com o sinal de que tudo ia ficar bem. A Terra toda havia visto que quem tinham rejeitado, tornou-se sua única esperança de combater o mal que trazia o fim iminente. A partir desse momento, a iniciativa deixou-se de ser uma iniciativa e se transformou num símbolo de coragem e força, o símbolo de uma nova ordem, um novo começo. Esse era o símbolo dos Novos Vingadores, e eles eram verdadeiramente a Força do Amanhã!


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que tenham gostado do desfecho. O capítulo extra irá sair sim, não se preocupem, isso se ainda quiserem depois de tantas mortes haha :). Até a próxima pessoal. Muito obrigado por tudo até aqui, agradeço de verdade todos os elogios, dicas e críticas, vocês me ajudaram muito. Amo vocês. Beijos do THE.