Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 8
Capítulo 8




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Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.

Confúcio

O noite caiu lentamente. Ally passou boa parte da tarde tocando e cantando músicas que lhe fazia lembra de sua família. Depois ela guardou o violão e foi dá uma volta pela floresta com Daryl. Eles andaram um pouco antes de irem para o lado. Quando chegaram lá Rick e Carol já estava esperando por eles. Eles se sentaram no chão e ficaram esperando os outros. Aos poucos eles foram chegando. Glenn foi o último a chegar. Ele estava de pijama e parecia que tinha acabado de acorda. Daryl olhou para ele e balançou a cabeça. Ally apenas riu e se levantou.

– Bom, eu pedi para que vocês me encontrasse aqui por que hoje eu vi uma coisa na cidade que me deixou muito preocupada. – ela disse passando a mão na bunda para tirar o pó. – Na cidade, em todos os lugares que fomos, os errantes andavam em grupos. Não em porta para onde íamos, eles estavam juntos. Apenas em uma das lojas que entre que tinha dois. Acho que por não terem mais comida eles estão andando juntos.

– Mas por que isso te deixou tão preocupada? – Dale perguntou olhando para ela.

– Por que se eles acharem o caminho daqui, será um grupo maior do que aquele que nós atacou mês passado. – Rick respondeu. – Eles estão em grupos. Aqueles que atacaram a gente devem ter sidos atraídos pelos som da conversa e pelo fogo.

– Se um grupo daquele nos cerca, já era. – Glenn disse e estremeceu com a ideia. – Temos armas, mas também temos muitas crianças. Não tem como lutarmos sem perde grande parte do grupo. Ally e eu quase não saímos de lá. Eles tinham nos cercado.

– Como vocês conseguiram? – Daryl perguntou.

– Pulamos de um telhado ao outro. – Ally disse dando de ombros. – Até que foi divertido.

– Eu quase morri. – Glenn a lembrou.

– Eu disse que foi divertido, não seguro. Mesmo com sua quase morte foi divertido. O que é uma vida sem emoção? E outra, você não morreu. – Ally disse sorrindo para ele. – Eu estava lá para cuida de você.

– E eu que pensei que tinha ido para cuida de você. – Glenn disse baixinho.

– A questão aqui é que se vamos continuar aqui, temos que ter um plano. – Ally disse ficando seria. – Rick não quer assumir o acampamento, então precisamos de um plano B. Tipo, se fomos atacados combinamos um lugar para nos encontramos. Também acho bom deixamos pelo menos uma mochila com comida e roupas prontas para caso precisamos sair às pressas.

– Concordo. – Morales disse. – Mas Shane não vai gosta nada disso. Guardamos comida, sabe?

– Eu posso cuidar disso. – Ally disse pegando um mapa de seu bolso de trás. – A algumas semanas estava andando pela cidade vizinha. Foi atrás de mais armas com Shane e Andrea. Enquanto os dois olhavam um lado da cidade, eu olhava o outro. – ela abriu o mapa e apontou para um dos muitos pontos marcados. – Aqui tem uma loja que está trancada. Eu conseguir olhar pela janela, está cheia, posso ir e pegar mais comida. Shane não precisa saber o que fiz.

– Tem certeza? – Rick perguntou se ajoelhando ao lado dela. – Não consigo imaginar uma loja cheia de comida nos dias de hoje.

– Sim. Levo esse mapa para todo lado que vou. Sabe, para marca onde já vimos, onde ainda tem comida, onde foi limpo. Os pretos quer dizer que não tem nada. Os verdes, são lugares que ainda tem remédios. Vermelhos armas. E azuis comida. – ela apontava para o mapa enquanto falava. – Assim não perdemos tempo revistando lugares duas vezes, acho mais fácil.

– Eu nunca tinha pensando em fazer nada parecido com isso. – Dale disse se ajoelhando ali também. – O que são esses traços roxos?

– Errantes. Um traço, poucos. De um até dez. Dois traço, médio. De onze até vinte cinco. Três, de vinte e seis até trinta e cinco.

– E quatro? – Daryl perguntou quando ela não disse nada.

– Mais do que dá para contar.

– E justamente a loja que você quer ir tem quatro. – Andrea disse cruzando os braços.

– Eu não conseguir ver muito da loja. – ela disse olhando para o mapa. Ela afastou o mapa e pegou sua espada. Se levantou e começou a desenhar no chão. – A loja é assim. Vamos dizer que conseguir ver até aqui. – ela fez uma risca pouco antes do meio do desenho. – Não tem como eu saber se aqueles errantes que estavam na frente eram os únicos. Não podia fazer barulho, tinha muitos a minha volta. Sai dali depois de marca no mapa. Acho que consigo escalar até uma janela. Se não consegui posso tentar entra pelo estoque. E também tem sempre o telhado. Tenho certeza que posso entra lá. Depois de entrar sair vai ser fácil.

– Quantos andarilhos você conseguiu contar? Quantos viu? – Jim perguntou.

– Dez. Podia ter mais por ai, nos fundos.

– Como você sabe que não tem um lugar por onde eles podiam entrar? – Nayla perguntou olhando para todos.

– Todos estavam com uniforme. – ela disse olhando em volta. – Não tinha nenhuma roupa diferente. E dei uma volta completa, não vi nada. Nenhum lugar por onde eles poderiam entrar. A não ser pelo esgoto. Não cheguei a ir lá.

Eles ficaram em silêncio por um tempo. Aquilo era uma mina de ouro, mas não saber com quantos estariam lidando poderia ser bem perigoso. Mas eles precisavam de um plano B. Não podiam esperar que continuassem tendo sorte o resto do tempo. Uma hora ou outra os walker iam encontra eles. Eles tinham que se preparar.

– Certo, vamos fazer assim. – Rick disse pegando o mapa. – Ally e eu vamos atrás da comida. Vocês arrumam suas coisas. Acho que deixar nossas mochilas prontas na barraca seria uma estratégia ruim. Podemos estar cercados e não daria para pegar. Daryl, você conhece a floresta melhor do que ninguém. Pode esconder em um lugar seguro para nós. Se tem alguém que sei que pode ir e vim sem se confundi, esse alguém é você. – Rick disse olhando para o caçador.

– Pode deixar comigo. Peguem suas coisas e me entreguem. Vou levar para perto da entrada da cidade. – ele disse arrumando a besta nas costas.

– Tudo bem. – Rick disse sorrindo. – Bom, Ally e eu vamos te encontra lá para deixamos a comida. Não coloquem muita coisa na mochila. Caso precisem de qualquer coisa, falem logo para que a gente traga.

– Eu posso fazer uma lista. – Carol disse fazendo todos concorda com a cabeça.

– Onde podemos nos encontrar? – Jacque perguntou. – Ainda tem um local seguro?

– Não sei. – Rick disse. – Os que tem devem ser poucos.

– Tem um centro de refugiados aqui. – Ally disse. – Assim que começou a invasão, um policial tentou me levar para lá. Daryl deu uma flechada na bunda dele. Eu fui até lá depois para ver como estavam as coisas. Não demorei muito e nem entrei. Mas pude ver que ainda estavam seguros. – ela foi até a mapa. – Se seguimos essa estrada, chegamos lá por qualquer uma dessas estradas segundarias. – ela foi mostrando. – Tem umas ruas segundarias pelo meio da cidade que demoram mais, mas também dão para lá.

– Quantas vezes foi para lá? – Daryl perguntou se ajoelhando ao lado dela. – Parece saber direito como chegar lá para quem foi apenas uma vez.

– Uma, como eu disse. – ela olhou feio para ele. – Sabe aquelas coisa inúteis que eu leio? Os livros? Eles ensinam alguma coisa. Achei um atlas da cidade, nem sabia que faziam isso, pensei que era apenas de países. Mas enfim, ali tinha alguns pontos. Esse abrigo foi construído em um antigo hospital, no atlas tinha as vias de acesso, eu as decorei. Te mostro depois se quiser. O que realmente importa é que podemos nos encontra lá. Se saímos ás pressas, podemos nos machucar. E lá será um bom lugar para passamos a noite, ou até mesmo alguns dias até decidimos o que vamos fazer.

– Eu posso fazer mapas para todos. – Andrea disse. – Sou boa nisso.

– Tudo bem. – Rick concordou. – Então fica assim. Ally e eu vamos atrás de suprimentos. Daryl vai esconder nossas coisa. Carol vai anotar o que cada um precisa. Andrea vai fazer os mapas. O resto de vocês certifique-se que tem uma arma. Qualquer tipo. De fogo ou não.

– Certo. – Ally disse se levantando. – Eu vou levar o atlas para você. Ele é mais fácil de entender do que isso. Hoje à noite eu levo no trailer.

– Tudo bem. – Andreia disse.

– Rick? – Dale chamou.

– Oi?

– Você sabe que é nosso líder agora, não é? – o senhor perguntou. Todos olharam para o xerife.

– Sei. E agradeço a confiança em mim. – ele disse firme. – Farei o meu melhor para manter vocês em segurança.

– Acho melhor voltamos. – Ally disse olhando para o céu. – Separados para não notarem. Dale, você e a Andrea primeiro. Jacque e Jim, depois. Morales sozinho, assim com Nayla. Pode ir Dale.

– Tudo bem. – Dale disse se afastando com Andrea.

Em pouco tempo todos já tinham ido. Menos Daryl, Rick e Ally. A garota estava afastada dos homens, ela olhava para a água pensativa. Se esse plano não desse certo, as coisas ficariam feias. Mas eles tinham planejado da melhor forma possível. Não tinha como dá errado. E se desse, ela teria um C, D, E, F, todas as letras do alfabeto.

– A, eu estou voltando. – Daryl disse mais alto. – O Romeu aqui vai te levar para o acampamento.

Ally apenas concordou com a cabeça e continuou olhando para o lago a sua frente. Rick se aproximou lentamente dela e a abraçou por atrás. Depois de viver na floresta por tanto tempo, ela já tinha aprendido a deixar seus sentimos mais aguçados, sabia que ele estava se aproximando dela, mesmo sem ele dizer uma única palavra.

– Em que tanto pensa? – ele perguntou.

– Eu tenho a mania de fazer vários planos, caso alguma coisa não dê certo. – ela disse se apoiando nele. – Mas sei que mesmo se dê errado vou junta os planos tudo e ficar apenas um.

– Belo modo de agir.

– Você ainda não ouviu nenhum plano suicida. A maioria dos meus planos são.

– Como pular de um telhado para outro com falta de ar? – ele perguntou rindo.

– Sim. – ela se virou para ficar de frente para ele. – Eu amo seus olhos. São de um azul tão intenso.

– Não vai me dizer que sempre quis ter olhos azuis.

– Não. Adoro meus olhos. Castanhos e simples. – ela disse sorrindo enquanto pis. – Sempre gostei das cores dos meus olhos, são bem legais. Ás vezes, eles ficam mais escuros, ás vezes, mais claro do que a cor natural, bem legal.

– Você é louca. – ele disse se aproximando mais dela.

– Essa é minha melhor qualidade.

Rick sorriu e a beijou. Eles ficaram algum tempo assim até que Ally se afastou.

– Temos que voltar. – ela disse sorrindo.

Ela pegou a mão dele e começou a andar em direção ao acampamento. No meio do caminho eles encontraram um errante. O primeiro desde do ataque. Rick pegou sua arma, mas Ally já tinha ido para cima do andarilho com a espada na mão. Com um movimento rápido cortou ele ao meio.

– Usar arma pode não ser uma boa escolha. Podem ter mais por ai. – ela disse limpando a lamina da espada na roupa o zumbi.

Quando eles chegaram ao acampamento rindo e de mãos dadas, todos olharam para eles. Carl já tinha dito para a mãe dele que Rick e Ally estavam namorando, mas ela não tinha acreditado. Lori ficou olhando para os dois que foram em direção a barraca de Ally e entraram. Como ela dormiria com Daryl na barraca dele, foi pegar algumas roupas. Depois de arrumar o que levaria, ela se sentou no chão ao lado de Rick e eles passaram um bom tempo conversando.


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