Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 58
Capítulo 58




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Reencontrar amigos nesta vida é um presente. Manter estas amizades é uma virtude. Mas, ter a sua amizade é uma dádiva!

LuciaSantAnna

Ally esperou o sinal de Carol para sair da loja. A mulher estava embirando um carinho de bebê onde Judith dormia. Ally achou melhor eles irem cedo, não tinham porque esperar. Então, eles acordaram, tomaram café e se arrumaram para sair. Ally ainda estava com o pé doendo, mas podia andar. Carol ia mais à frente deles com a arma na mão, enquanto Amy ia atrás. As crianças iam no meio, sendo protegidas por elas. Ally suspirou e olhou para os trilhos, mesmo não querendo ir por eles, até certa parte do caminho teriam que seguir. Ela ainda sentia que tinha alguma coisa errada com aquele lugar, mas se Glenn e Maggie foram para lá. Eles também iriam. Isso sem contar que os outros também poderiam estar também. Rick e Carl poderiam estar lá esperando por ela.

Quando eles chegaram nos trilhos, Amy ajudou Ally a arrumar o carinho para que eles pudesse seguir em frente. As crianças iam mais à frente brincando vendo quem conseguia ir mais tempo pisando apenas nas madeiras dos trilhos. Ally ai mais atrás pensando. Mesmo aceitando pessoas na prisão, nunca se passou pela a cabeça de nenhum deles escreverem cartazes. Não depois do Governador. Ou essas pessoas eram muito bem guardadas, ou eram pessoas más. Judith se mexeu no carrinho, fazendo com que Ally saísse de seus pensamentos. Eles tinham saído tão cedo, que a pequena ainda estava dormindo.

– Ei, amor, com fome? – ela perguntou parando para pegar a mamadeira da filha que ela já tinha deixado preparado. – Carol, vamos parar um pouco.

– Claro.

Ally pegou a filha no colo e foi para a sombra de uma árvore e começou a alimentar a filha. Os outros chegaram ao lado delas e se sentaram. Carol aproveitou para dá um pouco de comida para as crianças. Depois de terem comido e tomado água. Seguiram viagem. Ally tinha sentado a filha no carrinho de modo que ficasse melhor para ela viajar. Eles seguiram andando. Como Ally não podia andar rápido, eles tiveram que ir mais devagar do que gostariam e tiveram que parar algumas vezes.

– Ally, está tudo bem? – Amy perguntou olhando para ela que tinha parado e estava com a mão no pé machucado.

– Não acabei de torce o tornozelo novamente. Vamos descansar um pouco e então seguimos em frente. – ela olhou para o céu.

Eles seguiram para fora dos trilhos e se sentaram no chão. Ally tirou a mamadeira da mochila e deu um pouco de água para a filha. Estava quente e ela não queria que a filha ficasse desidratada.

– O pé ainda está inchado? – Carol perguntou sentando ao lado dela.

– Não. Apenas dolorido. Acho que em um ou dois dias estará novo. – ela pegou a filha e a arrumou no carinho. – Temos que continuar. Agora deve ser umas nove horas. Se quisemos chegar lá hoje. Melhor continuarmos.

Carol concordou com a cabeça e eles voltaram para os trilhos. Ally olhou para a filha e depois levou a mão ao colar que lhe dera a tanto tempo atrás. Talvez os dois estivessem lá. Talvez a espera acabasse antes desse anoitecer. Eles andaram mais algumas horas antes de escutaram um som atrás deles. Ally e Carol se viraram ao mesmo tempo, e viram um walker saindo da floresta. Ally até chegou a colocar a mão na espada, mas Carol já estava andando em direção ao morto. Ela acertou a cabeça dele e olhou envolta.

– Tem mais. – sussurrou para ela.

Com a ajuda de Amy, Ally pegou o carrinho e saiu do trilho, indo com as crianças para trás de uma pedra. Eles ficaram ali vendo os mortos andarem. Eles estavam quase indo na direção deles. Ally pegou a filha no colo e se preparou para correr quando escutaram som de tiros.
Os walkers se viraram e passaram a seguir o som. Eles esperaram os mortos saírem para voltarem para os trilhos.

– O tiroteio pode ter sido em Terminus. – Amy disse quando eles pararam nos trilhos.

– Alguém deve ter atacado eles. – Carol disse olhando para ela.

– Ou eles atacaram alguém. – Ally disse esticando o protetor do carrinho na cabeça da filha. – Tem outra trilha pelo leste. Vamos por lá. Descobriremos o que aconteceu. Vamos.

Eles saíram do trilho e foram por onde Ally disse. Eles andaram por uma hora, até que saíram da floresta densa e foram para uma estrada. Ally viu um carro parado e fez um sinal para Carl. Ela tirou a espada das costas e Carol pegou seu revolve. Ally passou o carinho para Amy e seguiu mais à frente com Carol e os cachorros.

Dez minutos, Martin. – uma voz feminina suou no rádio dele. – Ou ficará ai sozinho.

O homem olhou para cima e colocou alguma coisa no chão antes de pegar o rádio e responder.

– Não me diga o que fazer. Sei limpar minha bunda. – ele foi a bolsa caída no chão e pegou outra coisa, parecida com um fogo de artificio. – Alex não entende. Eu disse que a mulher com espada era um perigo. A vadia parecia uma arma usando outra.

Ele sempre foi descuidado. – a mulher respondeu.

– Avisei que o chapéu é meu, quando sangrarem o menino.

Ally olhou para Carol e mexeu os lábios silenciosamente. Carl e Michonne. Carol concordou com a cabeça e colocou a arma na nuca dele.

– Solte o botão e largue o rádio. – Carol disse com o dedo no gatilho.

Só mataram oito antes do discurso. – a mulher disse.

– Não precisam fazer isso. – ele disse com as mãos para cima. – Temos um lugar onde todos são bem-vindos.

– Cale a boca. – Ally disse fazendo sinal para que Amy e as crianças se aproximassem.

– Somos amigos da mulher com a espada e do menino com o chapéu. – Carol disse e olhou rapidamente para Ally.

– Vamos amarrar ele. – ela respondeu à pergunta muda da mulher. – Amy entre com as crianças. Já vamos.

Amy fez o que ela mandou e entrou na pequena casa caçador que tinha ali. Ally pegou uma corda e amarrou o homem, antes e Carol o fazer entra na casa. Ally pegou a mochila dele e seguiu eles, fechando a porta logo depois.

– Eles nós atacaram. – o homem disse. – Apenas nós protegemos.

– Não acredito em você. – Ally disse se ajoelhando na frente dele. – Quem mais está lá? Quantos estão presos?

– Temos apenas os dois. – ele disse vendo Carol mexendo nas coisas deles. – Temos que terminar de arma essas coisas. Para confundi eles.

– Não. Tem uma horla indo para lá e vou precisar da ajuda deles. – Carol disse colocando a mochila nas costas. – Eu vou e volto com eles.

– Eu vou com você. – Ally disse dando um passo para a frente.

– Não. Seu pé ainda não estar bom para correr. Eu vou.

– É meu filho. Carol, eu tenho que ir. Não posso ficar aqui sem fazer nada.

– A tempos atrás você me devolveu minha filha. Me deixe retribuir o favor. – ela colocou a mão no ombro da mulher. – Eu vou trazer ele de volta. Judith precisa de você. Cuide dela e eu trago Carl de volta.

Ally concordou com a cabeça e olhou para o homem.

– Não tem chance de consegui o que está planejando. – ele disse olhando para as duas. – Tem várias pessoas armadas. Temos pessoas em todos os lugares. Vão te ver chegando, vão te matar.

– Eu sei o que tenho que fazer.

– Olha, sei o que...

– Calado. – Ally disse olhando para ele com raiva. – Temos que cuidar dele. Não confio nele aqui com a gente. Mesmo desarmado ele pode tentar alguma coisa com umas das crianças.

– Tem razão. – Carol pegou a arma e foi em direção ao homem. – Levanta.

– O que vão fazer comigo?

– Cala a boca e venha. – Ally disse o empurrando lá para a fora.

Carol e ela o levaram para um lugar mais distante antes de pararem. Ally tirou a espada das costas e com um movimento preciso, cortou a cabeça dele fora. Elas se olharam e cada uma foi em uma direção. Ally seguiu para a casa e Carol para Terminus.

Rick olhou envolta e viu que todos estavam trabalhando. Eles tinham um plano simples. Eles iriam atacar o pessoal assim que eles abrissem a porta. Daryl e Rick começaram por coisas simples, como usar a corda do relógio de Glenn para cortar pedaços afiados de madeiras. Todos usariam isso para se defender. Eles também usariam botões e qualquer outra coisa que pudesse servi de arma.

– Como pararam aqui? – Rick perguntou para os outros.

– Estava na estrada quando vi o cartaz. – Maggie disse rasgando uma das blusas para Michonne. – Sabia que quando Glenn visse o cartaz viria para cá também. Estávamos na estrada quando encontramos Abraham, Rosita e Eugene. Eles nós levaram até Glenn e Tara. Depois disso a gente veio para cá.

– Estávamos prontos para ir. Eles pareciam pessoas boas, mas estávamos prontos para ir. – Abraham disse passando a madeira no chão a deixando mais afiada. – Tínhamos acabado de chegar mais estávamos prontos para ir, tínhamos que continuar nosso caminho. Quando falei de D.C., com uma piscadela e um sinal do babaca no comando, eles sacaram as armas e nós trancaram aqui.

Glenn estava com o cinto na mão e começou a quebrar. Ele olhou para Rick que ainda cortava a madeira e viu uma coisa balançando na calça dele. Uma coisa brilhante. Uma coisa que ele reconhecida de tanto ver a dona usar.

– É a pulseira da Ally? – ele perguntou chamando a atenção dos outros. Rick parou o que estava fazendo, mas não disse nada enquanto olhava para a frente. Apenas levou a mão até a pulseira e a segurou com força. – Rick?

– Sim. A encontrei no dia do ataque. Agora continuem o que estão fazendo. Não temos tempo para isso. – e voltou a corta a madeira.

– Ele não quer falar sobre isso. – Carl respondeu quando Glenn abriu a boca para fazer outra pergunta. – Mas ela foi comida, achamos apenas a pulseira ao lado das coisas de Judith cheias de sangue.

– Eu sinto muito. – Glenn disse vendo que Rick hesitou um pouco quando escutou aquelas palavras.

– Eu também. – o xerife respondeu antes de cortar com mais força.

Eles não falaram mais nada, apenas continuaram trabalhando. Daryl olhou para Rick e voltou seus olhos para fora. Apesar de parecer forte, ele não estava lidando bem com a perda da esposa e da filha. Cada vez que alguém falava sobre isso ele fraquejava, mas fingia que estava bem por causa do filho. Isso era uma coisa que o caçador admirava.

Eles ainda trabalhavam arduamente quando escutaram sons lá fora. A noite tinha sido estranhamento silenciosa. Rick olhou para eles e viu que ainda tinham energia para continuaram trabalhando. Michonne já tinha amarrando pedaços de mateiras nas duas pontas do suporte da a espada. Rosita e Glenn tinham cintos afiados e todos os outros estavam qualquer coisa como arma.

– Tem quatro do putos vindo para cá. – Daryl disse olhando para fora.

Rick olhou para ele e se levantou.

– Vocês sabem o que fazer. – ele disse indo para o lado deles. Ataquem os olhos primeiro, depois a garganta.

Eles se colocaram em posição, todos prontos para lutar. Rick olhou para Carl que também estava pronto para o que eles fariam.

– De costas para a parede. Agora. – alguém gritou lá de fora.

Eles esperaram, até que uma parte da cima do vagão e jogaram alguma coisa lá dentro.

– Mexam-se. – Abraham gritou e todos correram.

Eles começaram a tossi e não conseguiam enxergar nada. Mesmo assim, quando entraram e foram para cima de Carl, que estava ao lado de Rick, ele lutou. Ele deu um soco no homem que devolveu e o arrastou para fora, ele conseguiu soltar o relógio. Podia até ser levado, mas os outros iam continuar fazendo as armas. O xerife foi jogado no chão e o homem que ele bateu, o chutou no rosto, fazendo com que ele perdesse a consciência. Quando acordou novamente viu um homem parado de costas para ele cortando alguma coisa. Ele foi levado até uma banheira de metal e ajoelhado. Alguém amarou os pés dele e aos poucos os outros também foram levados para lá. Ele olhou para o lado e viu o rapaz que ele tinha encontrado na cidade quando foi para lá com Carol. Daryl olhou para o lado e viu um homem com um taco de basebol se preparando para acerta alguma coisa, ou alguém.

– Esperem. – Um homem disse arrumando as facas. Depois de um tempo olhou para o lado e disse. – Tudo bem. Pode ir.

Os dois homens foram para a outra ponta da banheira e começaram. Um acertou a cabeça do menino com o taco e o outro cortou a garganta. Eles fizeram isso com os outros dois. Antes de Gareth entra com um caderno na mão.

– Ei, rapazes. Como foi a contagem das balas? – Ele perguntou anotando alguma coisa.

– 38. – o com o taco respondeu antes de acerta o outro com o taco também.

O próximo era Glenn. Rick olhou para o lado tentando pensar rapidamente em alguma coisa para fazer.

– Ei. – Gareth chamou quando o homem ia acerta Glenn. – E a sua contagem?

– Cara, foi mal. Era a minha primeira vez. – o com a faca respondeu.

– Quando terminar aqui. Você vai contar seus cartuchos. – Gareth disse. – Kaylee os recolherá amanhã.

– Ei. – Bob gritou por cima do pano. – Ei, eu quero conversa com você.

– Quatro do A e quatro do D? – ele disse ignorando Rick.

– Isso.

– Ei, vamos conversar. – Bobo disse.

Gareth foi até ele e tirou a mordaça.

– O que?

– Não precisa fazer isso. – Bob disse olhando para ele depois para Rick. – Podemos dá um jeito nisso. Um dos nossos tem a cura e podemos arrumar essa bagunça. As coisas voltariam ao que eram antes.

– Não podemos, Bob. – ele disse colocando a mordaça novamente.

Bob ainda tentou falar alguma coisa, mas Gareth não deixou. Ele se ajoelho do outro lado da banheira de frente para Rick e começou a tirar a mordaça. Rick a mordeu, mesmo assim ele tirou.

– Vocês entraram na floresta com uma sacola e saíram sem ela. – ele disse calmamente. – Esconderam não foi? Esperto. O que tinha dentro. – Rick nada disse. Gareth tirou a faca e puxou Bob colocando a faca no rosto dele. – Vamos ter que fazer assim? O que tinha dentro? Estou curioso. Quero saber.

– Posso mostra onde está para você. Posso mostra para você. – Rick respondeu.

– Acho que não. Mas isso...

– São armas. AK-47. Magnum 44. Armas automáticas, lanternas noturnas. Tem um arco composto e um facão de cabo vermelho. Vou usar esse facão para matar você.

Gareth sorriu e amordaçou Rick novamente.

– Obrigado. – ele se levantou e olhou para os outros. – Vocês têm duas horas para colocar eles na secadora. Preciso ir. É hora de se suja. Terminem isso até o anoitecer.

– Entendi.

– Sim, senhor.

Nessa hora eles escutaram sons de tiros.

– Ei, Chuck? – Gareth disse depois de pegar um rádio.

Eles escutaram o som novamente e nessa hora algo explodiu jogando eles para o chão.


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