Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 57
Capítulo 57




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Dentro de cada herói vive um monstro.
Dentro de cada monstro vive um herói.
O bem e o mal habitam os mesmos espaços no espírito de homem.

Edmundo Dragon Heart

Rick levantou as mãos e olhou em volta. Um dos homens tinha chutado a espada de Michonne para longe e ela também estava com os braços para cima. Ele olhou para o carro e viu um dos homens perto da porta. A única coisa que se passava pela cabeça dele, era que tinha que tirar Carl dali. De qualquer maneira. Carl precisa sair dali. Ele tinha visto um deles estrangular o outro até ficar inconsciente apenas por causa de uma cama. Ele olhou em volta e viu que eram cinco ao todo. Não tinha como ele e Michonne cuidar de todos sem armas. Ele olhou para frente enquanto tentava pensar no que ia fazer. Sabia que eles estavam ali para vingar o homem que ele tinha matado. Ele tinha que encontrar uma solução. Não podia deixar que Carl e Michonne pagassem pelo que ele tinha feito. Não podia.

– Hoje é o dia do pagamento, senhor. Pensou que ia matar um dos nosso e ia ficar por isso mesmo? – O homem perto do carro bateu na janela e acordou Carl que olhou para frente, assustado. – E eu que pensei que ia dormi no ano novo. Quem vai fazer a conta da virada comigo, pessoal? – o homem riu junto com os outros. – Dez. Nove. Oito.

– Joe. – uma voz que Rick conhecia bem chamou. – Esperar.

O xerife olhou para a frente e viu Daryl se aproximando deles. Assim que os olhos deles se cruzaram, Rick soube que o caçador não sabia de nada e que estava tão confuso quanto Michonne. Enquanto se olhavam nos olhos, Daryl fez uma pergunta muda e Rick abaixou os olhos. O caçador queria saber onde estava Ally. Daryl sabia pelo aquele olhar, que Rick não sabia. O caçador dirigiu seu olhar para o líder do outro grupo.

– Você interrompeu a contagem, Daryl. Estava no oito.

– Espera um pouco.

– Esse é o cara que matou o Lou. Não tem o que conversar. Vamos matar ele agora. – um dos que estava parado um pouco mais longe disse. Foi o que Rick viu cair no chão.

– Bom, ainda bem que temos todo o tempo do mundo. Pode falar Daryl.

– O que você vai fazer? Esses caras são pessoas boas. – Daryl disse tentando reverte a situação enquanto largava o saco que carregava no chão. – Olha sei que está com raiva. E que quer sangue. Se foi assim, pegue o meu. Não tem motivos para machucar eles. Esse cara é marido da minha irmã. O garoto, filho dela. Ele é apenas uma criança. Sei que está com raiva pelo Lou. E estou aqui. – Daryl soltou a besta e levantou os braços. – Deixe eles irem. Ele é pai. Tem filhos. O garoto e uma garotinha que não tem nem um ano ainda. Pegue o meu sangue. Vamos. Eles pessoas boas.

– Você diz que são boas pessoas, mas acho que Lou não concorda. – ele disse olhando para Daryl com um sorriso. – Esse cara matou ele e deixou para que matasse o resto de nós. O estrangulou. Ele é bom segundo você e isso é uma mentira. Sabe o que fazemos com os mentirosos.

Joe fez um sinal com a cabeça e dois dos seus homens levaram Daryl para perto do carro e começaram a bater nele.

– Cuidem dele rapazes. Não tenham pena. Mostre o que fazemos com mentirosos. Mostre como cuidamos dos nossos problemas.

Rick olhou para eles e queria se levantar. Não podia deixar que eles batessem em Daryl. Não podiam deixar matar ele por uma coisa que ele não fez. Que nem estava lá para começo de conversa. Enquanto eles batiam em Daryl, o outro tirou Carl do carro.

– Solta ele. – Rick disse e se levantou.

Joe o empurrou para o chão e fez com que ele se ajoelhasse enquanto Carl se debatia enquanto o cara segurava uma faca no pescoço dele. Carl olhava para o pai pedindo com os olhos que o ajudasse. Rick sentiu o coração bater cada vez mais rápido. Ele tinha que tirar o filho dali. E tinha que fazer isso agora.

– Olha, fui eu. Só eu. Deixa eles irem. – Rick disse com as mãos para cima. – Eles não estavam lá. Me mate. Mas deixem eles irem.

– Então é verdade? Não é uma mentira. Quem diria o bom moço assumiu que matou um dos nossos. – Joe perguntou se abaixando para ficar mais perto do rosto dele. – Primeiro matamos Daryl na borrada. Depois cuidamos da moça. Depois do garoto e por fim, matamos você. Você vai ter um show e tanto hoje.

O homem jogou Carl no chão e subiu em cima dele. O menino se debatia e tentava se soltar. Rick sabia muito bem o que ele estava pensando em fazer com seu filho. Seu coração estava quase saindo do peito de tão rápido que batia.

– Pare de se mexer garoto. – o homem disse rindo, enquanto segurava Carl.

– Deixe ele fora disso. Solta ele. – Rick pediu tentando ir até o filho. Michonne também tentou ir até o Carl mas o cara estava com a arma apontada para ela.

– Pai. – Carl gritou se debatendo. – Pai.

– Solta ele. – Rick falou novamente e deu uma cabeçada em Joe, fazendo com que ele fosse para trás e disparasse a arma.

Rick escutou um zumbido horrível, mas mesmo assim se levantou e deu um soco em Joe. Ele ainda estava tonto e confuso por causa do tiro. Por isso Joe teve a melhor. Ele revidou deu um soco, que fez com que Rick caísse no chão e o chutou.

– Deixa comigo. – Joe disse andando em direção a Rick. – Vai ser bem pior agora.

Rick levantou a cabeça e viu Daryl apanhando. Viu Carl no chão. Michonne tentou pegar a arma, mas levou um tapa no rosto.

– Pai. – Carl chamou novamente quando o cara o virou de barriga para baixo e começou a abri as calças.

– Fique longe dele. – disse Rick se levantando novamente e tentando ir até Carl.

Joe o segurou e olhou para ele rindo.

– O que vai fazer agora, valentão?

Sem pensar. Rick levou a cabeça um pouco para trás e mordeu a garganta dele com toda a força que tinha e arrancou um pedaço. Enquanto Joe, olhava para ele surpreso. Rick cuspiu a pele na cara dele. Em choque todos pararam o que estavam fazendo e olharam para Rick. Michonne aproveitou isso para pegar a arma e matar o cara que estava na frente dela. Daryl reagiu e deu um soco e um depois no outro. Michonne atirou em um deles e mirou para o homem que estava com Carl. Ele fez o menino se levantar e colocou a faca no pescoço do menino.

– Eu mato o garoto. Eu mato. – ele disse com medo.

– Solte ele. – Michonne disse mirando nele. Ela quis que Ally estivesse ali, ela não erraria aquele tiro. Disso ela tinha certeza.

Rick se abaixou e pegou a faca de Joe. Depois se levantou e foi em direção aos dois.

– Ele é meu. – o xerife disse andando até eles.

O homem viu algo selvagem nos olhos de Rick, que fez com que ele soltasse Carl. Rick não ligou. Ninguém mexia com seu filho. Ninguém. O homem ainda tentou recuar, mas não adiantou. Rick chegou até ele e o esfaqueou, depois subiu a faca abrindo a barriga dele, e voltou a esfaquear. Um, duas, três, dez, vinte vezes. Cada vez que fazia isso, se lembrava de todas as pessoas que perdeu por causa de pessoas como essas. Pensou na esposa e na filha e principalmente em Carl e como ele estava assustado. A voz do filho chamando por ele fazendo eco nos seus ouvidos. Apenas quando seu braço já estava doendo, Rick parou. Ele olhou para Carl que estava abraçado com Michonne, olhando para ele. Queria se aproximar dele, mas o modo como o filho o olhava, o fazia acreditar que o filho, o via como ele era. Um monstro.

– Fique com ele dentro do carro. – ele disse para a mulher. – Tente fazer ele dormir um pouco, por favor. Vou levar esses corpos para longe daqui.

Michonne apenas concordou com a cabeça e se levantou levando Carl com ela. Eles entraram no carro e Rick começou a arrastar os corpos. Logo Daryl estava ajudando ele. Quando todos já estavam longe da estrada, Daryl saiu para checar o perímetro enquanto Rick se sentou encostado no carro e ficou olhando para o nada. Se Ally estivesse ali, estaria envergonhada. Teria medo dele. E Hershel... Hershel que sempre disse que ele podia controlar aquilo, que ele tinha voltado a ser o velho Rick. O Rick que ele tinha conhecido na fazendo. Não aquele Rick frio.

– Toma. – Daryl disse estendo um pano que molhou com uma das garrafas que estavam com os suprimentos dos saqueadores.

– Devia guarda para beber. – Rick disse apontando para a garrafa.

– Não sabe como está seu rosto. Eu sei. – Daryl disse estendendo o pano para ele que pegou e começou a passar no pano na boca.

Daryl se sentou ao lado dele. Rick passou o pano mais um pouco no rosto, antes de limpar a aliança. Ele não queria deixar ela manchada de sangue.

– Eu não sabia como eles eram. – Daryl disse quebrando o silêncio. – Quando a prisão caiu, eu sair sozinho. Escapei sozinho. Não sabia se mais alguém também tinha saído. Procurei por você, Ally, mas nada. Eles me encontraram. Sabia que não eram boas pessoas, mas era alguma coisa. Tinha um código, não ficaria sozinho. Eu fiquei para trás por que ia ir embora. Eles falaram que estava procurando um homem e ontem falaram que o tinha visto. Não sabia que era vocês. Fiquei para trás por que ia embora. Mas fiquei. Quando vi que era vocês... Eu não sabia, Rick.

– Eu sei. Não foi sua culpa. – Rick disse e olhou para o caçador que olhava para a frente. – Ei. Ei. Você está de volta aqui com a gente agora. Isso é tudo o que importa. Você é meu irmão, Daryl. Nunca se esqueça disso. Meu irmão.

– Olha, o que fez ontem... Qualquer teria feito.

– Não. Aquilo não.

– Não era você.

– Era. Você viu o que fiz com Tyreese. Não sou todo assim, mas sou eu. Por isso estou aqui. Por isso Carl está aqui. Eu tenho que manter ele a salvo. É tudo o que importa.

– Ally? – ele perguntou depois de um tempo em silêncio.

– Encontrei isso junto com a cadeirinha de Judith cheia de sangue. – ele disse mostrando a pulseira para ele.

– Sinto muito.

– Eu também. – Rick disse e passou o pano novamente no rosto. – Ela sabe desse meu lado. Disse que eu tenho controle sobre ele, que posso escolher quando deixar ele sair. Que acreditava que aquilo não fazia de mim um monstro. Mas ela estava errada.

– E ontem você deixou?

– Sim. Queria ter feito isso na prisão. – ele disse e se levantou.

– Ally me pediu para cuidar de você. A muito tempo atrás. E eu vou fazer isso, Rick. Não se culpe. Eu faria a mesma coisa no seu lugar. A mesma. Se eles não estivessem me batendo, eu mesmo teria matado Dan.

– Temos que ir.

– Ir para onde?

– Tem um lugar. Terminus. Estamos indo para lá. Pode ser que tenha outros de nós lá. Quem sabe até boa parte do grupo.

Os dois mexeram nas coisas dos saqueadores e procuraram o que podiam usar. Depois chamaram Michonne e Carl. Eles seguiram os trilhos. Não sabiam o que esperar. Mas seguiram mesmo assim.

– Você está bem? – Rick perguntou para Michonne.

– Estou.

– Eu estou bem. – Rick disse quando ela não disse mais nada.

– Eu sei.

– Como?

– Eu estou bem. E sei que você também estar. Estamos bem.

Eles continuaram até que encontraram outra placa. Essa estava no chão. Rick a virou com o pé e olhou para a frente.

– Vamos pela floresta agora.

Eles andaram mais um pouco antes de verem Terminus. Olhando de longe eles não viram nada demais. Apenas uma velha estação de trem.

– Vamos ver o perímetro. Nós separar, mas ficaremos perto. Vamos observa um pouco. – Rick disse olhando para os outros.

– Certo. – Daryl disse se afastando com a besta.

– Quer ficar comigo? – Rick perguntou para Carl.

– Estou bem. – ele disse e se afastou.

Michonne olhou para o menino e o seguiu. Ela sabia que a cabeça dele devia estar a mil, mas isso não era motivo para descontar no pai. Rick não tinha feito nada de errado.

Rick viu as coisas por ali, mas nada muito estranho. Quando terminou, ele foi para perto de uma árvore. Dali podia ver Michonne e Carl conversando. Ele viu quando Michonne abraçou Carl e soube que o filho ficaria bem. Ele se afastou e começou a cavar. Pegou a bolsa com as armas e colocou dentro do buraco. Nessa hora Daryl chegou e parou ao lado dele.

– Precaução. – disse e tirou o revolve dele, colocando na bolsa e pegando outro. – Não sabemos o que esperar.

Todos eles deixaram suas mochilas de lado e pularam a cerca. Assim que colocou os pés no chão, Rick pegou o revolve. Eles andaram atentos. Não viram ou escutaram nada. Eles entraram em uma sala onde tinham algumas pessoas. Umas faziam placas, outras arrumava coisa e uma estava senta falando no rádio. Rick passou por eles.

– Olá. – ele disse para a mulher sentada na cadeira. – Olá.

– Bom... – um dos homens que estava pintando olhou para eles. – Aposto que o Albert está cuidado do perímetro. Vinham aqui roupa?

– Não. – Rick respondeu dando alguns passos à frente antes de guarda a arma. – Apenas queríamos ver vocês, antes que fossemos vistos.

– Faz sentindo. – ele disse sorrindo. – Bom, a gente faz isso onde os trilhos terminam. Bem vindos, a Terminus. Sou Gareth. Parece que estão a muito tempo na estrada.

– Estamos. – Rick respondeu. – Sou Rick. Esses são Carl, Daryl e Michonne.

– Estão aqui pelo santuário?

– Sim.

– Acharam. Com, aqui não é tão bonito como lá na frente. Não temos nada a esconder, mas o vagão de entrada é melhor. Podemos ver suas armas?

– Claro. – Rick disse tirando o revolve e colocando no chão a sua frente. Os outros fizeram o mesmo.

Gareth revistou Rick, enquanto outro cara revistara Daryl. Depois ele revistou Carl. Depois de jogaram conversa fora, Alex, os levou para frente. Alguma coisa naquele lugar não estava certo. Se tinha uma coisa que ele aprendeu desde que casou com Ally, foi seguir seus instintos. Eles eram a única coisa que nunca falhavam. Rick olhava em voltam enquanto Alex ia na frente falando animado sobre terminus. Assim que chegaram lá viram uma mulher cozinhando.

– Oi. Soube que entraram pelos fundos. – ela disse sorrindo. – Espertos. Vão se dá bem aqui.

– Mary, pode fazer um prato para eles, por favor? – Alex perguntou.

– Por que fazem isso? Deixam as pessoas entrarem. – Michonne perguntou na hora em que Rick viu uma mochila familiar. Um homem com uma armadura igual à da prisão e uma mulher com um poncho igual ao da Maggie.

– Quanto mais pessoa, melhor. Mas seguro estamos juntos do que separados... – Alex respondeu se virando. Nessa hora Rick viu.

Sem pensar ele andou em direção ao homem que tinha um prato na mão e o jogou ao chão. Pegando Alex pelo pescoço enquanto pegava o relógio e a arma.

– Não. Doido. – Alex disse tentando soltar o pesco.

– Onde consegui esse relógio? – Rick perguntou enquanto Carl, Daryl e Michonne pegavam suas armas. Rick olhou para os outros e viu que todos tinham armas apontadas para ele. – Onde consegui?

– Quer respostas? Mais alguma coisa? Só vai ter depois que soltar a arma. – Alex disse.

– Estou vendo seu homem no telhado com um rifle. – Rick disse cruelmente. – Ele é bom de mira? Onde conseguiu o relógio?

– Não façam nada. Abaixe a arma. Deixe comigo. – Mesmo contrariado o homem fez o que ele mandou. – É melhor me escutar. Tem muitos de nós.

– Onde conseguiu o relógio?

– Eu consegui de um morto.

– E a armadura? O poncho?

– A armadura consegui de um policial morto. – Gareth respondeu vindo por trás dele. – O poncho peguei em um varal. Abaixe a arma.

– Gareth, podemos esperar.

– Cala a boca. – Gareth disse para Alex.

– Você. Fala comigo.

– Falar o que? Você não confia mais na gente.

– Gareth...

– Cala a boca. Tá tudo bem. Rick, o que você quer?

– Cadê os nossos amigos?

– Não respondeu à pergunta.

Nessa hora alguém atirou. Rick apenas virou o corpo e Alex foi atingido.

– Vão. – ele gritou. – Carl se abaixa.

Eles continuaram correndo até que se viram sem saída. Quando eles pensaram que era o fim, Daryl achou uma porta. Eles estavam quase saindo quando se viram cercados. Eram mais do que eles podiam lutar.

– Larguem suas armas ou matamos o garoto. – Gareth disse de cima de um prédio. – Agora. – Rick olhou para o filho e lentamente eles fizeram o que Gareth mandou. – Chefe do bando para a direta. O vagão. Se fizer assim o garoto vai com você. Se não. Ele morrer e vocês vão para lá do mesmo jeito. – Rick olhou para Carl e fez um sinal com a cabeça. – Agora, o arqueiro. – Daryl seguiu Rick que andava olhando para trás. – Agora, a samurai. – Rick estava quase nas escadas e Carl ainda estava parado lá. – Vão para a porta. Líder do bando, arqueiro e samurai. Nessa ordem.

Eles ficaram na porta esperando.

– Meu filho. – Rick gritou ainda com os olhos em Carl.

– Vai, garoto.

Carl começou a caminha em direção ao pai e aos outros. Rick podia ver que ele estava assustado. Podia ver o medo nos olhos do filho.

– Líder do bando, abra a porta e entre.

– Eu vou entra com ele.

– Não faça a gente matar ele.

Rick deu uma última olhada no filho e fez o que lhe mandaram. Rick ficou perto da porta esperando o filho. Assim que ele entrou, Rick colocou a mão no pescoço dele e o trouxe para perto de si, enquanto fechavam a porta. Eles foram mais para o canto quando escutaram um som vindo do findo. Rick olhou para lá e viu sombras.

– Rick? – Glenn chamou se aproximando com Maggie, Sasha, Bob, Edwin e Tyreese.

– Você está aqui. – Ele olhou para todos. – Vocês estão aqui.

Outras pessoas se aproximaram deles. Entre elas a menina com que Rick tentou falar na prisão.

– Eles são nossos amigos. – Maggie disse vendo a expressão dos outros. – Salvaram a gente.

– É. E agora são nossos amigos. – Daryl disse firmente.

– Pelo tem que isso dura. – um homem do outro lado disso.

– Não. – Rick respondeu indo até a brecha para olhara lá para fora. – Eles vão se senti muito idiotas quando descobrirem.

– Quando descobrirem o que? – o homem perguntou.

– Que estão mexendo com as pessoas erradas. – Rick disse olhando para ele.


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