Mais que amigos escrita por PalomaFreitas


Capítulo 26
Cólica


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas, ontem cheguei mais de meia noite de um ensaio e como não havia editado a fic ainda não deu para postar, eu acordo cedo e não podia dormir muito tarde. de qualquer forma o capítulo está pronto. Foi mal mesmo, boa leituraa!!



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Por João Lucas

A primeira noite dos gêmeos em casa foi super tranquila, pareciam anjinhos, acordaram só para mamar e nem choraram quase, pena que foi só na primeira noite mesmo. Fazem umas três noites que eles não dormem e nem nos deixam dormir. Estão trocando o dia pela noite praticamente e Martinha chora muito, quase a noite toda. Já constatamos que não é por fone nem fraudas suja e isso é desesperador, pois não sabemos o que fazer.

DU: Dorme meu amor, para de chorar. - Ela está balançando nossa filha em seu colo na tentativa de acalma-la. Nossa sorte é que Alfredinho tem sono pesado e não acorda.

JL: Eu estou desesperado serio. Olha que horas são!

DU: Como eu queria que ela falasse, assim saberíamos o porquê de tanto choro.

Depois de mais um tempo de tentativas fracassadas de acalma-la falo.

JL: Será que não é melhor leva-la ao medico?

DU: Será? - Ela pensa um pouco e depois fala. - Acho que devemos ligar para sua mãe primeiro, não que ela sabe o que devemos fazer, mas talvez nem seja caso de medico.

JL: Tem certeza?

DU: Tenho, ligue para ela. - Então faço o que ela pede. E depois de muitas chamadas ela enfim atende.

Ligação ON

MM: Alo.

JL: Oi, mãe é o Lucas.

MM: Eu sei quem é! O que você está querendo a essa hora?

JL: Nossa, quanta gentileza!

MM: Vai, pare de graça e fale.

JL: Mãe, é que a Martinha tá...

MM: O que tem ela? - Minha mãe fala me interrompendo.

JL: Calma, deixa eu terminar de falar. Então, ela está chorando muito, a algum tempo e não para. Não é fome e nem frauda. A Du pediu que eu te ligasse. Você sabe o que está acontecendo? Tem ideia?

MM: Ah é isso? Que alivio. Coloca no viva voz para Eduarda me escutar.

JL: Tá bom. - Falo fazendo o que ela pediu.

MM: Pelo que me falaram, acho que ela sofre da mesma coisa que Lucas sofria e se eu estiver certa, não será tão difícil de resolver.

DU: O que é?

MM: Cólica, é meio comum em bebes e Lucas teve muita.

JL: Tadinha está com dor.

DU: O que posso fazer para passar? É relacionado a gases?

MM: Calma uma pergunta de cada vez. Olha, não sou medica, mas se for igual Lucas é por causa dos estímulos nervosos.

JL: Como assim?

MM: Muita coisa nova pra ela, digamos assim.

DU: Tá, e o que você fazia com ele?

MM: Tente enrola-la com um lençolzinho, bem apertadinha, e procure evitar luzes muito fortes.

DU: Apague isso ai Lucas. - Eduarda fala se referindo a luz, e eu o faço deixando apenas o abajur ligado.

MM: Então, balance ela bastante para que ela durma, isso certamente já vai acalma-la.

Du começa a fazer o que ela falou e então a escuto dizer.

MM: Vou desligar meus queridos, qualquer coisa me avise e leve-a ao medico.

JL: Pode deixar mãe, valeu.

Ligação OFF

Depois de algum tempo enroladinha e sendo balançada sobre os braços da mãe ela já não chorava mais.

JL: Olha Du, resolve mesmo!

DU: Shiu! Ela está quase dormindo. - Fala ela sussurrando.

JL: Foi mal. - Respondo no mesmo tom.

Não muito tempo depois minha filha já estava dormindo tranquila junto de seu irmão e eu e a Du estávamos deitados agarradinhos na cama, Eduarda estava exausta e logo dorme enquanto a observo, ela estava muito cansada. E é acariciando os cabelos de minha mulher que também acabo caindo no sono.

Algum tempo depois de ter dormido, acordo e percebo que um de meus filhos está acordado. Olho e percebo que é Alfredinho, como ainda não estava na hora deles mamarem logo constatei que era frauda suja, não iria acordar Eduarda, ela merecia descansar, logo mais teria que acordar então eu mesmo vou e o pego para trocar sua frauda. O coloco sobre o trocador, retiro sua frauda que estava encharcada o limpo com lenços e coloca a fraldinha limpa, logo ele está trocadinho, estou ficando bom nisso! Ele pega no sono sem que eu tenha que o balançar então o coloco no berço.

Volto para a cama e retorno ao meu sono com facilidade.
Só pela manhã acordo novamente e Eduarda e Rosa estão trocando meus filhos.

DU: Bom dia!

JL: Bom dia, por que não me acordaram?

DU: Você estava dormindo tão gostando. - Vejo Rosa rindo do Du acabou de falar. - E eu percebi que você os trocou pela madrugada.

JL: Você estava dormindo, eu decido trocar sozinho.

DU: Obrigada!

JL: Que agradecer o que. Esse é o meu dever. - Ela vem até mim e me da um beijo.

DU: Lucas, sua mãe ligou, era bem cedo. Ela quer levar os bebes até a empresa. Para o seu pai poder ver eles.

JL: Por que ele não vem aqui?

DU: Parece que anda com uns problemas, está super sem tempo.

JL: Ata. E você concordou fácil assim?

DU: Eu não queria deixar, mas ela insistiu e ela virá com Clara pega-los não vai demorar tanto e é bom que aproveitamos para descansar. Já até tirei leite.

JL: Você é quem manda!

DU: Ai seu bobo!

Vou até meus bebês para dar um beijo de bom dia. Pouco tempo depois de fazer isso minha mãe chega com Clara e antes de irem ficam garantindo a

Du por mil vezes que não demorarão muito e que cuidaram muito bem deles. A cena chaga ser engraçada.

Assim que elas saem vou para cima.

JL: Du, estou indo tomar banho.

DU: Tá, vou deitar um pouco.

Tomo um longo e relaxante banho, que por sinal não conseguia a dias, aproveitei que não estava preocupado com os bebes chorarem e eu ter que sair para ajudar.

Quando saio de baixo do chuveiro me enxugo e coloco uma roupa limpa que havia separado. Quando saio do quarto me deparo com a Du em frente ao espelho se olhando apenas com as roupas de baixo, essa era certamente uma das melhores visões do mundo.

JL: O que faz ai, pensei que iria descansar.

DU: Que susto meu!

JL: Não foi essa minha intenção, mas diga, está fazendo o que?

DU: Ah, eu estava me olhando... Acho que... Estou meio feia.

JL: Feia? Você só pode estar maluca!

DU: Não estou! - Ela fala isso se virando para mim. - Lucas, eu sou nova, tudo bem, mas eu acabei de ter dois filhos, estou gorda, tenho essa cicatriz horrível... - Fala apontando para a marca da cesariana. - Eu estou me sentindo ridícula, nada desejável.

Vou até bem perto dela e falo.

JL: Primeiro, não é por nada não, mas ninguém diz que você teve filho a menos de um mês, ainda mais gêmeos isso é coisa de sua cabeça, você ficou tanto tempo com barrigão que agora acha que não voltou ao normal; segundo, essa cicatriz representa uma coisa linda, o nascimentos das nossas preciosidades. E terceiro, eu já falei, você está linda, qualquer um te desejaria, posso falar isso com propriedade, a maternidade de fez muito bem. Du, eu posso ser sincero?

DU: Pode...

JL: Eu não vejo a hora dessa quarentena acabar. - Falo tirando um enorme sorriso de seu rosto.

DU: Serio?

JL: De mais!

Nós damos um beijo que começa como um carinho e logo pega fogo. Quando soltamos os lábios um do outro falo.

JL: Você não pode andar por ai com esses trajes, eu fico maluco. - Falo a prensando sobre meu corpo.

DU: Ah é?! - Ela faz cara de safada e me da uma leve mordida no pescoço me fazendo arrepiar.

JL: Isso é jogo sujo! - Ela ri e damos mais alguns beijos.

DU: Acho que agora eu que vou tomar banho, se não eles voltam e nem isso fiz.

JL: E eu acho que vou tomar outro banho!

DU: Comigo é?!

JL: Aham!

Vamos para o banheiro e entre beijos e caricias nos banhamos. Depois de sairmos ficamos deitados por um tempo e perceber que Du estava quieta de mais então falo.

JL: Que foi Mores? - Fico acariciando seu rosto.

DU: Eles tão demorando né...

JL: Nem faz tanto tempo assim.

DU: Ah, mas é que nunca fiquei longe deles assim. Que tal irmos ao encontro deles?

JL: Você quer mesmo?

DU: Quero.

JL: Então vamos mamãe

Nós descemos, pego as chaves do carro e vamos para a empresa. Não enfrentamos transito nem nada então chegamos lá rapidamente.

JL: Caraca, faz tempo que não venho aqui e, pra falar a verdade, nem senti falta! - Nós rimos e descemos do carro entregando a chave dele para um dos frentistas da empresa só então entramos lá.

Quando chegamos ao andar da sala de meu pai, pergunto a sua secretaria.

JL: Onde minha mãe está com meus filhos?

ES: Estão aqui na sala de seu pai. Senhor Lucas, se o senhor me permite o elogio, seus filhos são lindos, parabéns! Eles fizeram o maior sucesso aqui.

JL: Obrigado. - Toda vez que falam isso Du fica com um sorriso de orelha a orelha.

Batemos na porta e a abrimos.

JL: Licença. A mamãe não aguento de saudades!

DU: Não consigo ficar longe deles muito tempo ainda.

MC: Ai que linda.

MM: Eu não esperava o contrario.

JA: Posso ver que Eduarda será uma mãe muito zelosa.

DU: Obrigada. - Du fala sem graça e vai pegar Alfredinho que estava no colo de minha mãe.

JA: Ele é dos meus. - Meu pai fala enquanto vou até ele cumprimenta-lo. -

Ficou quentinho aqui na cadeira comigo. Já gosta do poder.

MM: Larga de ser bobo Zé, ele só estava quieto, pois se viu deitado em um colo grande, afinal, você já esteve mais magro!

Meu pai faz cara feia para ela e todos riram.

Ficamos mais algum tempo por ali e aproveitamos que estamos todos juntos e decidimos ir almoçar na casa de meus pais.


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Notas finais do capítulo

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