Mais que amigos escrita por PalomaFreitas
Notas iniciais do capítulo
Mil desculpas, ontem cheguei mais de meia noite de um ensaio e como não havia editado a fic ainda não deu para postar, eu acordo cedo e não podia dormir muito tarde. de qualquer forma o capítulo está pronto. Foi mal mesmo, boa leituraa!!
Por João Lucas
A primeira noite dos gêmeos em casa foi super tranquila, pareciam anjinhos, acordaram só para mamar e nem choraram quase, pena que foi só na primeira noite mesmo. Fazem umas três noites que eles não dormem e nem nos deixam dormir. Estão trocando o dia pela noite praticamente e Martinha chora muito, quase a noite toda. Já constatamos que não é por fone nem fraudas suja e isso é desesperador, pois não sabemos o que fazer.
DU: Dorme meu amor, para de chorar. - Ela está balançando nossa filha em seu colo na tentativa de acalma-la. Nossa sorte é que Alfredinho tem sono pesado e não acorda.
JL: Eu estou desesperado serio. Olha que horas são!
DU: Como eu queria que ela falasse, assim saberíamos o porquê de tanto choro.
Depois de mais um tempo de tentativas fracassadas de acalma-la falo.
JL: Será que não é melhor leva-la ao medico?
DU: Será? - Ela pensa um pouco e depois fala. - Acho que devemos ligar para sua mãe primeiro, não que ela sabe o que devemos fazer, mas talvez nem seja caso de medico.
JL: Tem certeza?
DU: Tenho, ligue para ela. - Então faço o que ela pede. E depois de muitas chamadas ela enfim atende.
Ligação ON
MM: Alo.
JL: Oi, mãe é o Lucas.
MM: Eu sei quem é! O que você está querendo a essa hora?
JL: Nossa, quanta gentileza!
MM: Vai, pare de graça e fale.
JL: Mãe, é que a Martinha tá...
MM: O que tem ela? - Minha mãe fala me interrompendo.
JL: Calma, deixa eu terminar de falar. Então, ela está chorando muito, a algum tempo e não para. Não é fome e nem frauda. A Du pediu que eu te ligasse. Você sabe o que está acontecendo? Tem ideia?
MM: Ah é isso? Que alivio. Coloca no viva voz para Eduarda me escutar.
JL: Tá bom. - Falo fazendo o que ela pediu.
MM: Pelo que me falaram, acho que ela sofre da mesma coisa que Lucas sofria e se eu estiver certa, não será tão difícil de resolver.
DU: O que é?
MM: Cólica, é meio comum em bebes e Lucas teve muita.
JL: Tadinha está com dor.
DU: O que posso fazer para passar? É relacionado a gases?
MM: Calma uma pergunta de cada vez. Olha, não sou medica, mas se for igual Lucas é por causa dos estímulos nervosos.
JL: Como assim?
MM: Muita coisa nova pra ela, digamos assim.
DU: Tá, e o que você fazia com ele?
MM: Tente enrola-la com um lençolzinho, bem apertadinha, e procure evitar luzes muito fortes.
DU: Apague isso ai Lucas. - Eduarda fala se referindo a luz, e eu o faço deixando apenas o abajur ligado.
MM: Então, balance ela bastante para que ela durma, isso certamente já vai acalma-la.
Du começa a fazer o que ela falou e então a escuto dizer.
MM: Vou desligar meus queridos, qualquer coisa me avise e leve-a ao medico.
JL: Pode deixar mãe, valeu.
Ligação OFF
Depois de algum tempo enroladinha e sendo balançada sobre os braços da mãe ela já não chorava mais.
JL: Olha Du, resolve mesmo!
DU: Shiu! Ela está quase dormindo. - Fala ela sussurrando.
JL: Foi mal. - Respondo no mesmo tom.
Não muito tempo depois minha filha já estava dormindo tranquila junto de seu irmão e eu e a Du estávamos deitados agarradinhos na cama, Eduarda estava exausta e logo dorme enquanto a observo, ela estava muito cansada. E é acariciando os cabelos de minha mulher que também acabo caindo no sono.
Algum tempo depois de ter dormido, acordo e percebo que um de meus filhos está acordado. Olho e percebo que é Alfredinho, como ainda não estava na hora deles mamarem logo constatei que era frauda suja, não iria acordar Eduarda, ela merecia descansar, logo mais teria que acordar então eu mesmo vou e o pego para trocar sua frauda. O coloco sobre o trocador, retiro sua frauda que estava encharcada o limpo com lenços e coloca a fraldinha limpa, logo ele está trocadinho, estou ficando bom nisso! Ele pega no sono sem que eu tenha que o balançar então o coloco no berço.
Volto para a cama e retorno ao meu sono com facilidade.
Só pela manhã acordo novamente e Eduarda e Rosa estão trocando meus filhos.
DU: Bom dia!
JL: Bom dia, por que não me acordaram?
DU: Você estava dormindo tão gostando. - Vejo Rosa rindo do Du acabou de falar. - E eu percebi que você os trocou pela madrugada.
JL: Você estava dormindo, eu decido trocar sozinho.
DU: Obrigada!
JL: Que agradecer o que. Esse é o meu dever. - Ela vem até mim e me da um beijo.
DU: Lucas, sua mãe ligou, era bem cedo. Ela quer levar os bebes até a empresa. Para o seu pai poder ver eles.
JL: Por que ele não vem aqui?
DU: Parece que anda com uns problemas, está super sem tempo.
JL: Ata. E você concordou fácil assim?
DU: Eu não queria deixar, mas ela insistiu e ela virá com Clara pega-los não vai demorar tanto e é bom que aproveitamos para descansar. Já até tirei leite.
JL: Você é quem manda!
DU: Ai seu bobo!
Vou até meus bebês para dar um beijo de bom dia. Pouco tempo depois de fazer isso minha mãe chega com Clara e antes de irem ficam garantindo a
Du por mil vezes que não demorarão muito e que cuidaram muito bem deles. A cena chaga ser engraçada.
Assim que elas saem vou para cima.
JL: Du, estou indo tomar banho.
DU: Tá, vou deitar um pouco.
Tomo um longo e relaxante banho, que por sinal não conseguia a dias, aproveitei que não estava preocupado com os bebes chorarem e eu ter que sair para ajudar.
Quando saio de baixo do chuveiro me enxugo e coloco uma roupa limpa que havia separado. Quando saio do quarto me deparo com a Du em frente ao espelho se olhando apenas com as roupas de baixo, essa era certamente uma das melhores visões do mundo.
JL: O que faz ai, pensei que iria descansar.
DU: Que susto meu!
JL: Não foi essa minha intenção, mas diga, está fazendo o que?
DU: Ah, eu estava me olhando... Acho que... Estou meio feia.
JL: Feia? Você só pode estar maluca!
DU: Não estou! - Ela fala isso se virando para mim. - Lucas, eu sou nova, tudo bem, mas eu acabei de ter dois filhos, estou gorda, tenho essa cicatriz horrível... - Fala apontando para a marca da cesariana. - Eu estou me sentindo ridícula, nada desejável.
Vou até bem perto dela e falo.
JL: Primeiro, não é por nada não, mas ninguém diz que você teve filho a menos de um mês, ainda mais gêmeos isso é coisa de sua cabeça, você ficou tanto tempo com barrigão que agora acha que não voltou ao normal; segundo, essa cicatriz representa uma coisa linda, o nascimentos das nossas preciosidades. E terceiro, eu já falei, você está linda, qualquer um te desejaria, posso falar isso com propriedade, a maternidade de fez muito bem. Du, eu posso ser sincero?
DU: Pode...
JL: Eu não vejo a hora dessa quarentena acabar. - Falo tirando um enorme sorriso de seu rosto.
DU: Serio?
JL: De mais!
Nós damos um beijo que começa como um carinho e logo pega fogo. Quando soltamos os lábios um do outro falo.
JL: Você não pode andar por ai com esses trajes, eu fico maluco. - Falo a prensando sobre meu corpo.
DU: Ah é?! - Ela faz cara de safada e me da uma leve mordida no pescoço me fazendo arrepiar.
JL: Isso é jogo sujo! - Ela ri e damos mais alguns beijos.
DU: Acho que agora eu que vou tomar banho, se não eles voltam e nem isso fiz.
JL: E eu acho que vou tomar outro banho!
DU: Comigo é?!
JL: Aham!
Vamos para o banheiro e entre beijos e caricias nos banhamos. Depois de sairmos ficamos deitados por um tempo e perceber que Du estava quieta de mais então falo.
JL: Que foi Mores? - Fico acariciando seu rosto.
DU: Eles tão demorando né...
JL: Nem faz tanto tempo assim.
DU: Ah, mas é que nunca fiquei longe deles assim. Que tal irmos ao encontro deles?
JL: Você quer mesmo?
DU: Quero.
JL: Então vamos mamãe
Nós descemos, pego as chaves do carro e vamos para a empresa. Não enfrentamos transito nem nada então chegamos lá rapidamente.
JL: Caraca, faz tempo que não venho aqui e, pra falar a verdade, nem senti falta! - Nós rimos e descemos do carro entregando a chave dele para um dos frentistas da empresa só então entramos lá.
Quando chegamos ao andar da sala de meu pai, pergunto a sua secretaria.
JL: Onde minha mãe está com meus filhos?
ES: Estão aqui na sala de seu pai. Senhor Lucas, se o senhor me permite o elogio, seus filhos são lindos, parabéns! Eles fizeram o maior sucesso aqui.
JL: Obrigado. - Toda vez que falam isso Du fica com um sorriso de orelha a orelha.
Batemos na porta e a abrimos.
JL: Licença. A mamãe não aguento de saudades!
DU: Não consigo ficar longe deles muito tempo ainda.
MC: Ai que linda.
MM: Eu não esperava o contrario.
JA: Posso ver que Eduarda será uma mãe muito zelosa.
DU: Obrigada. - Du fala sem graça e vai pegar Alfredinho que estava no colo de minha mãe.
JA: Ele é dos meus. - Meu pai fala enquanto vou até ele cumprimenta-lo. -
Ficou quentinho aqui na cadeira comigo. Já gosta do poder.
MM: Larga de ser bobo Zé, ele só estava quieto, pois se viu deitado em um colo grande, afinal, você já esteve mais magro!
Meu pai faz cara feia para ela e todos riram.
Ficamos mais algum tempo por ali e aproveitamos que estamos todos juntos e decidimos ir almoçar na casa de meus pais.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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