Por João Lucas

Ha poucos dias da quarentena de Du acabar, posso afirmar que estou radiante. Não aguento mais ter que resistir a ela, mal posso esperar para ter ela em meus braços!

Nesses trinta e oito dias que se passaram por mais incrível que pareça, tudo esteve na mais perfeita ordem aqui em casa, ninguém doente, nenhuma presença indesejável, nada que pudesse abalar nossa estrutura!

Os bebes estão ótimos e cada dia maiores, nesse tempo já até perderam algumas roupinhas. Percebo que, cada dia mais Du está sendo uma mãe melhor, é lindo como ela é preocupada e cuidadosa com eles .

Com o fim da quarentena da Du também sei que está chegando o fim da minha licença do trabalho, hoje é sexta-feira e segunda que vem já volto para a empresa. Já estou até vendo o quanto vou sentir falta de meus filhos.

E já que meu ultimo dia de ferias será o dia em que enfim conseguirei consumar minha lua de mel quero que nada atrapalhe então resolvi contar com a ajuda de minha mãe. Não que meus filhos atrapalhem minha vida, mas não quero correr o risco de bem na hora, eles chorarem. Combinei com minha mãe a alguns dias que ela pedisse para que no domingo Du vá almoçar lá na minha antiga casa e eu não irei, quero arrumar algumas coisas para ela e, minha mãe vai tentar convence-la de deixar meus filhos dormirem lá! O que não será nada fácil, mas sei que minha mãe vai conseguir.

DU: Mores, o que você está pensando, em?! Tá longe.

JL: Nada não.

DU: Vamos dormir vai, antes que esses anjinhos acordem e não nos deixem dormir mais.

JL: É verdade. Boa noite meu amor. - Falo dando um beijo nela.DU: Boa noite! - Nos abraçamos e assim adormecemos.

Dois dias depois...

Por Eduarda

Hoje é o dia que minha quarentena acaba; e por mais maluco que isso pareça, Lucas nunca mais tocou no assunto, percebi ele estranho esses últimos dias, tenho certeza de que está aprontando alguma coisa. Hoje iremos almoçar na minha sogra e, estou esperando dar o horário para eu, Lucas e nossos bebes irmos para lá.

DU: Lucas, para de mexer com ela. Eu quero dormir papai - Falo com voz infantil a ultima frase.

JL: Ah, é que ela está rindo Du, olha só, tá começando a aprender a esboçar sorrisos.

DU: Eu sei que é lindo, mas ela tem que dormir.

JL: Às vezes eu acho que eles dormem demais.

DU: Logico né?! Não sabem falar, nem brincar e nem nada, só resta comer e dormir muito.

JL: E fazer cocozinho fedidinho, pro papai e a mamãe limpar.

DU: Ah isso sem duvidas. - Falo aos risos. Lucas ama lembrar as partes nojentas, nunca vi!

Depois de algum tempo falo.

DU: Acho que já podíamos ir, daqui a pouco já é o horário do almoço. Vamos?!

Falo me levantando.

JL: Ah então... É que eu não vou. - Não vai? Como assim não? - Vai só você e os Lekinhos.

DU: Meu, eu não vou então.

JL: Como não?

DU: Você que me pilhou toda para aceitar esse convite repentino de almoço e agora não vai, eu também não irei.

JL: Vai lá Du, ficar com minha família.

DU: Posso até imaginar, eu, seus pais e seus irmãos, sem assunto e desconsertados e, eu também não tenho muito papo com eles.

JL: Que nada. Vai lá Mores.

DU: E por que você não vai? O que vai ficar fazendo?

JL: Eu?

DU: Claro, você!

JL: Ah... - Ela fala como quem foi pego desprevenido. - Eu, é que tenho uns papeis, muitos papeis para ver, da empresa, tenho que ficar a par do que se passou por lá esse tempo! É isso.

DU: E quando você pegou esses papeis que eu não vi?

JL: Os papeis, não são papeis de verdade. - Ah não são papeis de verdade, penso. - Me mandaram por e-mail. - Fico o olhando serio e ele fala. - Para de perguntar Du, está parecendo minha mãe.

DU: Olha aqui, eu gosto dela, mas não me compara com ela não. - Falo e rimos.

JL: Tá bom, - Ele me beija de leve. - mas você vai ou não?

DU: Tá parecendo que me quer longe credo.

JL: Não é por isso não, mas é que se ninguém for minha mãe vai ficar chateada. - Ela faz uma carinha de pidão que acabo cedendo.

DU: Está bem! Eu vou, mas não vou demorar não!

JL: Como quiser.

Ele então me ajuda a pegar nossos filhos e vamos até a garagem, ele irá nos levar.

JL: Segura um dez ai que tenho que pegar uma coisa.

DU: Aproveita e pega a bolsa deles.

JL: É isso que vou fazer.

Fico surpresa, é sempre ele quem esquece as coisas e hoje estava tão atento a tudo. Ele a pega rapidamente e entra no carro a colocando entre as cadeirinhas dos bebês.

DU: Nossa Lucas, pra que essa bolsa tão grande? Não é essa que levo para os lugares.

JL: É, eu sei, mas é que vai saber quando iremos precisar de roupas extras?

Lucas estava tão estranho que resolvo nem o questionar. Assim que chegamos ao apartamento dos Medeiros, ele me acompanha até lá em cima, mas assim que Silviano e Marta nos atende e ele entrega Martinha que estava em seu colo para minha sogra e a bolsa a Silviano vai embora se despedindo de mim com um beijo na bochecha.

MM: Estou muito feliz por ter vindo minha querida.

DU: Lucas insisto muito, eu não queria vir sem ele.

MM: Ah é?! - Ela fala fazendo cara de poucos amigos e muda de assunto. - E então está com fome?

DU: É... Estou. - Percebi que será uma tarde linga e pretendo não demorar.

O almoço segue mais agradável do que eu esperava. Todos puxam vários assuntos comigo, falamos sobre os bebes, como está sendo essa nova fase em nossas vidas, até meu antigo trabalho como auxiliar de um fotografo vira assunto. Depois de muito tempo, realmente muito tempo conversando sobre diversos assuntos ficamos sem o que falar, vejo que a tarde já praticamente passou e tenho vontade de ir embora, havia combinado de Lucas ir me buscar, ligo para ele mas não sou atendida e começo a ficar impaciente. Foi legal, mas já quero ir embora, enquanto espero mais um pouco dou de mama para meus bebes, durante a tarde eu e Marta já havíamos os trocados duas vezes. Quando termino de amamentar meus filhos Marta fala.

MM: Eduarda, eu estava querendo que meus netinhos dormissem aqui hoje.

DU: Dormi aqui? Assim, sem mais nem menos...

MM: Sim, que mal ha nisso, eles são meus netos, aqui todos os adoram e vão adorar cuidar deles durante a noite. E então, vai deixar.

DU: Ah, é que sei lá...

JL: Deixa vai Du. - Sou surpreendida com a chegada de Lucas. - Minha mãe quer tanto...

DU: Mas é que nunca dormiram sem mim. E se chorarem?

MM: Acredito que isso não será problema, eles estão acostumados comigo já e, Eduarda, eu sei cuidar deles, já criei três.

DU: Sei disso. É que se fosse uma urgência, mas nem... - Só então olho para Lucas e lembro do que eu estava pensando hoje pela manha, hoje acaba minha quarentena, isso deve ser coisa do Lucas... - Tá bom, eu deixo. - Posso ver nos olhos de Lucas o quão feliz ele ficou por eu ter aceitado.

JL: Então tira o leite para eles. Eu tinha deixado umas mamadeiras ai na bolsa.

DU: Nossa que pressa mocinho. - Ele ri sem graça e fala.

JL: É que to louca pra fazer uma coisa. - Coro na hora, ele notou que eu me liguei sobre sua real intenção.

Tiro meu leite, faço mil e uma recomendações que quase deixo Marta e Clara que estava lá também malucas, me despeço de meus bebês com muito aperto no coração e antes de seguir para casa falo.

DU: Qualquer coisa, me liga, por favor! Amanhã estarei aqui.

Clara leva eu e Lucas até a porta e nós vamos embora. Quando chegamos la falo.

DU: Você não sabe mentir.

JL: Ah, finge que eu consegui te enganar direitinho vai. Ele fala chegando perto de mim e me agarrando, ele realmente está pegando fogo. Ao encostar meu nariz em sua nuca sinto seu perfume deliciosamente forte exalando.

JL: Serio, eu não estava mais aguentando. - Dou uma risada que mesmo sem querer sai sexy.

DU: Eu também não aguentava mais esperar. Quero consumar minha lua de meu Lucas!

JL: Eu tinha preparado um jantar, mas acho que ninguém tá com vontade né?!

DU: Aham. - Sussurro em seu ouvido.

Nem tínhamos começado nada e já estamos pegando fogo, meu desejo por meu marido é tamanho que acabo me desligando da preocupação com meus filhos, sei que estão em boas mãos!

Estamos nos pés da escada, Lucas beija meu pescoço me fazendo arrepiar. Ele para ao me pegar no colo para subirmos até o quarto, nem sei como não caímos, pois subimos aos beijos. Ao chegarmos no quarto ele me coloca na cama e vem por cima de mim. Novamente nossos lábios estão grudados e nossas línguas dançam dentro da bica um do outro.

Nos sentamos na cama e quase não desgrudamos nossos lábios, só nos separamos para recuperar o ar que falta, ele arranca minha blusa e eu a sua, logo em seguida tiramos as calças, estamos com pressa, queremos um o outro, logo estou somente de calcinha e Lucas de cueca, ele aberta meus seios cuidadosamente mais em cada gesto seu percebo desejo. Nos deitamos de novo e dessa vez eu fico por cima dele. Deposito beijos por todo seu peitoral. E depois de muitas caricias eu não aguento mais esperar, já sinto seu membro a algum tempo e estou ficando louca, o quero, quero muito. Parecemos estar muito sintonizados, ele tira a ultima peça de meu corpo e arranca sua cueca sem minha ajuda, passo minha mão por seu membro o apertando, o que faz ele gemer.

Lucas vai até minha intimidade já desnuda e a beija, sinto ele passando seus dedos por ela e logo em seguida brincando com minha clitóris então falo com a voz baixa e meio rouca.

DU: Vai logo Lucas, não aguento mais esperar, quero sentir... Você dentro de mim.

Ele fica por cima de mim novamente e então entra em mim. Com estocadas rápidas e precisas ele me leva a loucura, não parece se preocupar apenas com ele, com seu prazer, mas também comigo.

JL: Eu te amo Du. - Diz ele entre beijos.

DU: Eu também. - O aperto as costas fortemente com as unhas.

Certamente ele acordará todo aranhado. - Lucas, mais rápido!

Ele atende meu pedido e depois de algum tempo assim percebo que ele vai gozar. Com estocadas cada vez mais fortes acontece e logo eu também deixo meu liquido escorrer. Assim que paramos ele fala ofegante.

JL: Como eu estava sentindo falta disso. De escutar seus gemidos de prazer, me querendo.

Abro um sorriso e lhe dou um beijo apaixonado.

Viramos a noite assim, trocando caricias e Lucas entrando em mim algumas vezes, não nos cansávamos disso, nunca nos cansaríamos.