Mais que amigos escrita por PalomaFreitas


Capítulo 11
Troca... Desespero!


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem pela demora, eu estava na maior correria. Mas o capitulo está aii, espero que gostem. Mesmooo!! Descupem os possiveis erros e favoritem aiii



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Por Eduarda

Não tive que esperar nem cinco minutos e o medico já me chamou.


Dr. C: Então Eduarda, como eu disse pelo telefone, tivemos um probleminha com seu exame – Ele faz uma pausa e logo continua – Depois de algumas outras consultas outra paciente chamada Eduarda veio abrir exame também, e para a nossa surpresa quando abrimos o exame dela o resultado que estava lá não poderia ser o dela.

DU: Como assim?

Dr. C: Lembra que enquanto eu procurava seu exame você saiu para ir ao banheiro?

DU: Lembro sim.

Dr. C: Como eu não me liguei em seu sobrenome eu procurei apenas por Eduarda, Peguei o primeiro que achei, não sabia que tinha outra paciente com o mesmo nome hoje.

DU: E então?

Dr. C: Então que mais tarde quando eu abri o exame da outra Eduarda e vi que o resultado não poderia ser o dela fui olhar no envelope o sobrenome e vi que aquele exame era seu e não dela.

DU: Mas afinal o que deu no meu exame? – Em outro momento eu teria dado risada da situação, mas eu estava apreensiva para saber o real resultado.

Dr. C: Você seguiu passando mal não é mesmo? - Eu queria logo saber o que eu tinha, então tentei ser o mais breve possível.

DU: Eu não melhorei, continuei tendo as tonturas e enjoos e cheguei a vomitar algumas vezes. Mas diga logo doutor, o que eu tenho?

Dr. C: Como eu já suspeitava Eduarda, você estava errada, o que você tem não é estresse e nem nada disso.

DU: Não? - Pergunto meio confusa.

Dr. C: Eduarda não sei como você não desconfiou, acredito que sua menstruação não esteja vindo - Puta que pariu, minha menstruação, como não notei, como? A essa altura minha expressão deveria ser de completo desespero. - Não há outro modo de falar isso, então... Parabéns, você será mamãe!

Eu não podia acreditar, por um instante cheguei a pensar que ia desmaiar, por alguns segundos tudo quase ficou escuro, respirei fundo e escutei o doutor falar mais algumas coisas.

Dr. C: Os enjoos que você está sentindo são comuns nos primeiros meses de gestação, já as tonturas nem tanto, você anda se alimentando bem?

DU: Não, com os enjoos mal consigo encostar na comida. - Falo ainda meio desnorteada.

Dr. C: Isso está te deixando fraca você terá que fazer um esforço, ficar sem comer também pode mexer com sua pressão.

DU: Eu sempre tive problemas com isso, minha pressa sempre está muito baixa

Dr.: É eu pude perceber, pelo que vejo em sua fixa aquele dia estava bem baixa, eu gostaria de medi-la agora para ver como está.

DU: Doutor agora tenho que resolver algumas Coisas, agora não da!

Sai daquele consultório tão rápido como um trem bala, só escutei o doutor pedindo desculpas pela troca dos exames, mas u nem estava mais dentro de sua sala.

O Lucas tinha ferrado com a minha vida, como eu não percebi, como fui burra e agora o resultado estava aqui dentro de mim. Não consigo nem pensar direito no que devo fazer mediante essa noticia. Tento me acalmar, mas parece ser algo impossível de fazer no momento, lagrimas escorrem dos meus olhos como num ato de completo desespero e sinto que a sensação de mal estar volta, meu deus, será que vai ser assim agora? Então assim como se uma luz se ascendesse em minha mente tenho uma ideia e já sei exatamente o que farei.

Por João Lucas

Já estou na empresa a alguns dias, não posso dizer que estou amando mas pensei que odiaria mais. Hoje meu expediente termina mais tarde, meu pai tem algumas reuniões e não precisarei ficar.
Assim que todas as reuniões terminam e sou liberado saio da empresa e entro em meu carro pego o celular para conferir se não há nenhuma mensagem de Eduarda, como eu já esperava nem sinal, então sigo para minha casa triste. Ao chegar percebo que estou sem minhas chaves, devo ter esquecido na empresa então toco a campainha para que alguém venha abri-la para mim.
Silviano é quem me atende, ao me ver ele parece fazer uma cara de alivio

JL: Qual foi Silviano? Que cara é essa?

SI: Master Lucas tem uma pessoa à sua espera, ela já está aqui a bastante tempo e não parece estar nada bem.

JL: Quem Silviano? Quem está a minha espera? Você está me deixando aflito.

Ele faz uma cara e aquilo já diz tudo, é ela, Eduarda que está aqui. Subo as escadas correndo, mal posso acreditar nisso.
Ao chegar ao meu quarto vejo que ela está deitada em minha cama, deve estar esperando a muito tempo, chego bem perto dela e vejo que está com os olhos fechados, deve estar dormindo; Dou um beijo em sua testa e ela desperta super assustada, olho nos seus olhos e estão vermelhos, não como alguém que dormiu muito mas sim como alguém que chorou.

JL: Poxa Du, eu estava com muita saudade, eu te procurei tanto, mas nem em sua casa te achei, aonde você se meteu? Por que não retornava minhas ligações?

Por um momento pensei que levaria um tapa no rosto, ela estava com uma cara de ódio tremenda.

DU: Meu para de fazer pergunta e deixa me deixa falar?!

JL: Ta desculpa, é que... - Sou interrompido por ela.

DU: É que além de estar me fazendo sofrer tanto, ainda nem se quer se protegeu e agora, Ahh... - Sua expressão é de desolo e desgosto total. - Você fez a merda de me engravidar João Lucas!

Meu Deus acho que nunca ouvi algo que me deixou tão em choque, não sei o que falar nem o que pensar, nem me mexer, mal respiro! E ela continua.

DU: Mas também, não precisa se preocupar, ninguém quer isso, eu vou dar um jeito hoje mesmo, só vim aqui te avisar porque... Sei lá por que eu vim - Ela parece estar super desorientada, na verdade só pode estar! - Eu... Já vou!

JL: Você só pode estar de brincadeira!

DU: Ta duvidando que o filho seja teu?

JL: Não! Claro que não, eu sei que é - falo isso esboçando um sorriso.

DU: Então por que falou que eu to de brincadeira?

JL: É meio obvio né Du? Tu acha que eu vou deixar você tirar meu filho? Mas nem morto!

DU: E se eu não quiser ter um filho?

JL: Tarde demais, fora que quando eu contar pros meus pais... Ah Du eles vão ficar felizões!

Vou em sua direção para abraça-la mas ela se afasta, ainda deve estar muito chateada comigo! Vejo uma lagrima caindo de seu rosto e fico triste com isso! Posso não ser a pessoa mais responsável desse mundo mas eu nunca ficaria triste com a noticia de um filho como ela está.

Nós conversamos por mais algum tempo, ela me conta onde estava morando e o que aconteceu entre ela e seu pai, falou até que estava trabalhando; apesar de mais calma percebo que ela não parece estar se sentindo muito bem e resolvo perguntar.

JL: Você está se sentindo bem? Ta com um cara e, parece estar mais pálida do que o normal.

DU: É... Eu não estou me sentindo muito legal, na verdade faz dias que não me sinto muito bem.

JL: Ai meu Deus, esta sentindo o que? É por causa da gravides?

DU: Calma Lek - Ela me chamou de Lek? A raiva deve estar passando - Eu só preciso ficar um pouquinho quieta e comer alguma coisa.

JL: Então espera ai que vou preparar alguma coisa.

Preparo um lanche bem leve e ela o come. Esperamos um tempinho até ela se sentir melhor, quando sua feição já parece estar se sentindo bem melhor ela fala:

DU: Está ficando meio tarde, tenho que ir pra casa.

JL: Mas como assim para casa? Você não vai ficar aqui comigo?

DU: Mas é claro que não!

JL: Mas eu pensei que... Du eu quero ficar perto do meu Lekinho!

DU: Lekinho? - Ela abre um sorriso tímido mas logo o fecha - Você pode até querer ficar perto dele, ou sei lá o que, mas por enquanto ele está dentro de mim e ele estará onde eu estou, no caso, não será em sua casa!

JL: Caramba Du, tu é jogo duro mesmo viu. – Penso por um instante e continuo. - Posso te levar pelo menos?

DU: Tenho escolha?

JL: O que você acha?! - Nós rimos da situação e eu completo - Eu estava morrendo de saudades de você Lek.

Ela me olha de canto e percebo que ela sorriu por menor e mais rápido que tenha sido, ela havia sorrido

Quando chego a casa da Carol, acabo entrando, ela estava aflita a espera de Du, já era bem tarde e pelo que percebi já tinha passado do horário que Du chegava todos os dias.

C: Caramba Du, eu fiquei preocupada, você anda passando mal sempre e demora à chegar, pensei o pior. - Até então ela não havia percebido minha presença, quando se dá conta olha assustada e fala - Lucas? Você por aqui?

JL: Sim sou eu! Falo sorrindo.

Du explica para ela o que aconteceu e que me contou que estava gravida, Carol fica feliz com a noticia mas percebo sua preocupação, certamente ela sabe de tudo que aconteceu. Du também comenta alguma coisa sobre as tontura que anda sentindo, pelo que entendo é por causa de sua pressão que sempre foi baixa e agora estava um pouco pior. Então pergunto

JL: Mas isso pode prejudicar nosso filho?

DU: E eu lá sei se vai prejudicar o bebê? Não sou medica!

C: Tive uma tia que tinha problemas com a pressão e durante uma gravidez dela ela passava muito mal e teve que ter muito cuidado.

JL: Será que vai ser assim com a Du também?

C: Não temos como saber, mas Du, você tem que ir ao medico e, dessa vez deixa-lo terminar de falar! – Damos risada do que ela fala, até porque foi isso mesmo que aconteceu.

DU: Vou ver o que faço.

JL: Eu queria que ela ficasse em casa comigo Carol, eu poderia cuidar dela.

DU: Mas eu estou bem!

C: Du, não por nada, mas, ninguém sabe o que vai acontecer e por mais que eu queira, não posso te dar a atenção e cuidado que você possa vir a precisar.

JL: Então está decidido, você vai para minha casa.

DU: O quê?


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Notas finais do capítulo

Cheguei a conclusão que para mim postar aos sábados será bem ruim por isso não teremos fic amanhã. Vejo vocês domingo! Comentem muito, me deixem feliz e inspirada.



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