O Piquinique escrita por Guiomar Maria Damas


Capítulo 2
Enfim sexta!




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Depois de dias de muita expectativa chegou a sexta-feira. O dia marcado. Meus pais e os pais do Roberto haviam ido mais cedo, por causa do nosso trabalho ficamos para irmos mais tarde. Já era quase 22:00h quando conseguimos arrumar tanta bagagem no porta mala do carro do Roberto, ele nos levaria. O caminho foi uma animação só, ele colocou uma música animada. Era tantos gritos, musica alta que nem me dava tempo para pensar como seria passar um fim de semana inteiro com o Roberto. Cristina é a irmã caçula do Roberto, 5 anos, ela pula de colo em colo fazendo a maior farra dentro do carro. Batia palmas, soltava gargalhadas e divertia a todos. Uma família grandes, são quatro filhos, unidos e felizes. A irmã mais velha de Roberto é casada e mora em outra cidade, é muito bacana quando ela vem passear aqui.

Para Bia era difícil uma família grande, com membros distantes serem unidos, mas mudou este conceito quando conheceu mais de perto a família Souza e Silva. Eles estão sempre viajando para visitar a filha.

Naquele momento um vento forte soprou os cabelos dela e quando olhou pelo espelho para ajeita-lo viu que apesar de Roberto está compenetrado dirigindo observara o seu movimento, quando seus olhos se encontraram pelo retrovisor, Bia sem graça abaixou os olhos depressa, não consegui encara-lo, a sensação de que ela via o seu coração através de seus olhos grandes e verdes a assustava. Naquele carro só ela e Margarida não fazia parte da família. mas era tão agradável viajar com eles que nem percebia. Assim distante, vagando em seus pensamentos só percebeu que Margarida a chamara quando esta com um leve toque no seu ombro disse:

– Não vejo a hora de chegarmos, estou ansiosa, dizem que o lugar é lindo! Então começou uma algazarra tamanha com cada um falando de como o lugar é mágico. Bia também não conhecia, por isso ficou quieta só ouvindo a descrição do lugar onde iriam acampar. De vez em quando olhava de rabo de olho para o retrovisor e admirava de como Roberto era compenetrado na estrada, quase não abriu a boca a viagem toda; Depois de quase três horas na estrada finalmente chegaram a área de Camping. Os pequenos apressara-se para pular na água. Os homens armando as barras e nós as mulheres fomos ajeitar o lugar onde iria fazer as refeições, armar os banquinhos, mesas e outras coisas mais. Apesar da minha mãe e a mãe do Roberto terem ido mais cedo ainda tinha algumas coisas a serem feito, mas o que todos queriam mesmo eram se alimentar daquela comida com cheiro maravilhoso que vinha de um velho fogão de acampamento. Depois daquele banquete preparado por nossas mães, os homens se reuniram e foram pescar. Roberto não foi, mas também não sabia onde ele estava. As mulheres e crianças nos reunimos ao redor da fogueira e debaixo daquele céu azul, estrelado conversávamos animadamente,. Uma brisa não muito fria soprava, fazendo com que o fogo mudava de direção o tempo todo, foi quando no meio do escuro vi um movimento. Fixei os olhos com um pouco de medo e vi surgindo o Roberto, lindo como sempre, sem camisa, todo molhado havia ido dar um mergulho.


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