Addiction escrita por Nicholas Sanders, Pablo Andrez, Edward Wolff, Masmorra Solitariamente Louca, Bull Terry Doll


Capítulo 7
Wingardium Leviosa


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, meus senhores! Aqui vos trago um novo capitulo da nossa maravilhosa(eu gosto de pensar assim, pelo menos) fanfic! Direto do forno, então, espero que apreciem!
PS: Desculpem o atraso do capitulo! É que, como as aulas voltaram eu decidi arrumar uma beta, para deixa a história cada vez melhor para os senhores, e, portanto, não posso garantir a data especifica da próxima postagem!(Ainda!) Mas não se preocupem. Essa história não vai ser abandonada!

Legenda:

Nome em Negrito: Ponto de vista que está sendo focado.
Itálico: Pensamentos/Palavras em outra lingua

BOA LEITURA!



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Hoje era Halloween, e isso definitivamente tinha trazido o ânimo dos calouros para as alturas. Não por causa dos doces, da festa ou qualquer coisa assim. E sim porque hoje teria a primeira aula em que eles realmente fariam uma magia real.

Era a aula de feitiços onde eles iriam aprender o "Wingardium Leviosa", um encantamento bastante engraçado, mas que Nicholas não conseguia pronunciar corretamente.

— Ah — reclamou Nicholas —, falta muito tempo para a aula de Feitiços... — Ele estava cutucando seu bacon desanimado. Não tinha sentido fome ultimamente e tinha
começado a pular as refeições.

— Nicholas... — disse Vivi, mordiscando uma maçã. — Que tal comer algo mais... Saudável? — Ela piscou. — E parar de pular refeições? — A menina estava sendo um tanto chatinha com ele ultimamente, mas Nicholas realmente não se importava muito, desde que ele podia sentir o cheiro da preocupação honesta dela.

Ele só se sentiu mal por preocupá-la.

— Eu não posso fazer nada se não estou com fome. Comer quando não se sente com fome é ruim, não é? — Nicholas inclinou a cabeça, confuso.

— Nem todas as vezes. — Ela deu um pequeno sorriso. — Quando eu era pequena... E ficava doente, não sentia fome, embora minha mãe e o médico diziam que eu precisava comer, e… Entende? — Olhou para os lados, rapidamente. O cheiro dela parecia todo embaralhado, agora. Desconforto?

Nicholas inclinou a cabeça.

— Sempre fui assim, eu acho. — Encolheu os ombros. — Então não deve ser nada. Por falar nisso, cadê o Pablo?

— A… Ah... Eu não sei...

Teve um pico de cheiro de alivio vindo de Vivi, e Nicholas se perguntou o que ele tinha perdido...

Um pequeno ronco ao lado foi ouvido. O rapaz se virou e deu de cara com Pablo dormindo na mesa com a cabeça virada para o lado. O coitado devia estar cansado. Tinha ficado gripado nos últimos tempos, e então passou noites em claro estudando.

— Oh. — Nicholas disse, sorrindo maliciosamente. — Ele está aqui. — E começou a procurar algo na mochila. Tirou uma caneta, que carregava pelo hábito (era sempre bom ter algo para escrever e anotar coisas mais facilmente que… penas), da mochila e começou a rabiscar a bochecha de Pablo.

Vivi riu baixinho.

Quando terminou de fazer o balão escrito "fome", na bochecha do garoto mais velho, ele guardou e inocentemente acordou o menino.

— Hey, Pablo, Pablo, temos que ir pra aula, acorda, bela adormecida. — cantarolou alegremente.

Me quiero adormecer más un poco, dejá me, abuelita... — Pablo murmurou sonolento.

— Ma qu... Quere... — Vivi tentou pronunciar.

— Eu não sei o que ele falou, mas... — Nicholas pegou um copo com gelo. — Pablo, ou você levanta agora ou eu vou jogar gelo dentro da sua camisa.

O menino mais velho resmungou um pouco, piscando alerta.

— H… Hum??

— Bem vindo ao mundo dos vivos.

Ele se levantou bocejando, e olhou os outros dois.

— Oi, tô acordado. — Soltou um bocejo — Tô acordado.

— Ah, está, está.

— Nós temos aula. — Nicholas exclamou alegremente.

O loiro mais velho se esticou, levantando com outro bocejo, limpou a boca e arrumou levemente o cabelo.

— Ok… Adiante cavaleiros. — Ele apontou quase que tropeçando, mas andando em direção à aula, sem perceber o desenho no rosto.

Nicholas teve que se segurar para não rir, pegou a mochila para segui-lo, esperando apenas Vivi para prosseguir.

A menina deu um pequeno sorriso, olhando para Pablo. Mas a preocupação dela, direcionada a Nicholas, ainda persistia em seu cheiro. O loiro teria que fazer algo a respeito...

O dia foi tortuosamente lento para Nicholas. Mas, finalmente, a última aula chegou. Eles teriam aula de Feitiços com a Lufa-Lufa.

— Não se esqueçam de pronunciar corretamente. É Wingardium Le-vi-o-sa. — soletrou o pequeno professor.

Vivi sibilava rapidamente o feitiço, ao lado de Nicholas. As mãos dela tremiam um pouco, e era visível que ela tentava se controlar.

— Pare de ficar nervosa. — reclamou Nicholas. Os nervos dela estavam quase ardendo em seu nariz.

— Eu não estou nervosa. — retrucou, batendo a varinha na mesa.

— E eu sou um vampiro que brilha no sol.

— Pensei que vampiros odiavam sol... — Pablo sussurrou para si mesmo.

Vivi mostrou a língua para Nicholas. Depois, apontando a varinha para a pena, disse:

— Wingardium Leviosa!

A pena subiu uns cinco centímetros, como num impulso rápido, o que rendeu dez pontos para a Grifinória.

Nicholas tentou sem sucesso algumas vezes e suspirando, começou a simplesmente observar os outros, largando a própria pena.

— Não desista. — Vivi repreendeu Nicholas, tentando manter a pena que já tinha descido alguns centímetros. — Estou tentando manter ela, manter, manter...

Nicholas encolheu os ombros. Ele não tinha desistido. Observar era a melhor maneira de descobrir e aprender, para ele.

— Seu movimento está relaxado. — Pablo explicou, tentando ajudar mesmo não tendo conseguido levitar a própria pena. O loiro mais novo perguntou a si mesmo se Pablo estava ficando um pouco frustrado com a pronúncia. Era o que seu cheiro
indicava.

— Muito bem, é só girar e sacudir! Girar e sacudir, girar e sacudir, girar e sacudir — Edward repetia para si mesmo, pelo que Nicholas podia ver. — Muito bem, Luana, dessa vez vamos conseguir! — Fechou os olhos em busca de concentração — Wingardium Leviosa!

Um pouco frustrado, Nicholas viu a pena de Edward flutuar pela sala, sem realmente muito controle.

— Consegui! — comemorou o moreno.

Nicholas suspirou, encolhendo os ombros.

— Q… Quer… ajuda? — Vivi perguntou, provavelmente notando a frustração do loirinho.

Nicholas riu e balançou a cabeça.

— Não, eu consigo. — Ele encolheu os ombros.

Vivi suspirou, depois olhou para Pablo.

— E você, Pablo?

— Esse negócio é difícil de pronunciar Wim, win-wine — bufou — Wingardi-um Levi... Levi...

— Win-gar-di-um Levi-osa! — explicou Edward, tentando ajudar o colega. — Vamos lá, vocês conseguem, basta se concentrarem!

Vivi deu um sorriso, e assentiu para Edward.

— Sim, é como ele disse.

— Win-gar-di-um Levi-osa. — Pablo abriu os olhos quando ele gravou as palavras na memória. — Eu consegui! Ah! — Ele se virou animado, apontando para a pena. — Wingardium Leviosa!

A pena deu um voo alto e acabou batendo no teto antes de cair, incontrolavelmente, enquanto Pablo tentava controlar o pequeno objeto no ar.

— Ah! Obrigado, Eddie! — Ele sorriu animado para o menor.

Edward deu um sorriso para o menino mais velho. E virou para observar Vivi e Nicholas.

Vivi mantinha a pena, que havia voltado para os cinco centímetros de altura.

— Nicholas, tente você consegue. — ela dizia vez ou outra, balançando a
varinha e fazendo a pena seguir o movimento.

Nicholas revirou os olhos e apontou a varinha para a pena.

Wingardium Leviosa pensou o loiro. A pena flutuou, mas caiu rapidamente.

— Diga em voz alta. — bufou Vivi.

— Mais uma vez! — incentivou Edward, animadamente. — Você está indo pelo caminho certo!

Nicholas encolheu os ombros.

— Wingardium Leviosa. — ele falou, e a pena subiu alto. Ele distraidamente fez círculos com ela no ar.

— E eu tive que gritar para isso. — Vivi fez um bico.

— É só um feitiço.

— É isso ai! — Edward estava comemorando. — Finalmente aprendemos o nosso primeiro feitiço! Eu gosto de vocês, não querem virar super-heróis também? O que me diz, Pablo? Você também, Vivi? E até você, Nicholas?

Nicholas riu.

— Eu acho que estou mais para vilão.

— Então fazemos dupla. — Vivi fez uma careta, a pena havia descido, novamente.

— E você, Pablo? — Edward perguntou com a esperança de uma resposta positiva.

Pablo deixou cair a pena num sorriso tímido.

— Hey, não sou nenhum herói, mas tento sempre ajudar pessoas quando posso. — Ele sorriu alegre para Eddy. — Só que tenho certeza que você pode virar um grande
herói já que está se esforçando tanto.

— Poxa! — exclamou Edward desanimado. — Pensei que pelo menos você iria aceitar...

O moreno encarou Pablo desconfiado, Nicholas sentiu uma animação infantil quando percebeu que Edward olhava para a bochecha do menino.

— Sabe, Pablo, tem algo muito estranho na sua bochecha, bem aqui — Eddy tocou na própria bochecha para mostrar.

Nicholas segurou muito a risada, colocando o rosto na mesa, e tentando se impedir de tremer com o riso.

Vivi riu também, mas baixinho.

— H… Hum? — Ele esfregou a mão na bochecha, então olhou para seus dedos marcados pela caneta. — Mas... Mas o que dia..!

Nicholas observou o rosto de Pablo se acendendo, quando ele percebeu porque os professores o olhavam estranhamente o dia inteiro.

— Sabe, eu sei que as aulas tomam muito tempo da gente, mas tomar banho faz parte. Não estou dizendo isso para te humilhar, apenas para te ajudar, ninguém gosta de
pessoas fedidas... — Edward coçou a cabeça, envergonhado. — Não fique com
raiva de mim ou algo do tipo, eu apenas não quero que as pessoas fiquem te
apelidando por aí.

— Quem diablos foi el maledetto que... — Olhou para Nicholas e Vivi que
tentavam se controlar para não rir, ficando um pouco vermelho — Vo... Vocês...

Vivi desviou o olhar, com um leve sorriso e Nicholas soltou uma risada.

— Edward, o Pablo é o cara do dormitório que mais leva tempo no banho. — ele explicou rindo.

— Higiene é importante, Edward. E Nicholas... — Ele virou-se pra o loiro com os olhos semicerrados num sorriso malandro.— Vai ter volta, você só vê.

Nicholas sorriu para o desafio.

— Nicholas que coisa feia — Edward inflou as bochechas — Não faça coisas
malvadas! Peça desculpas ao Pablo!

Nicholas riu.

— Ah, não foi malvado, Edward. Deixa de ser chato.

— Foi um pouco. — cantarolou Vivi, em desacordo.

— Maldade vai ser quando eu envolver a Cobbens! Cooperação não vai ser perdoada, Vivi! — Pablo riu num pensamento maldoso.

Nicholas soltou uma risada baixa.

— Para ser sincero, ela só não falou. — Encolheu os ombros. — Ainda conta como cooperação?

Pablo ignorou isso e usou o novo feitiço, fazendo a pena flutuar e fazer cócegas no nariz de Vivi. A menina rapidamente levou as mãos ao nariz e virou de lado,
empurrando a pena para longe.

— Eu vou me vingar disso, Andrez. — choramingou ela.

— Bem, a colaboração dela já foi paga, e já que foi apenas o que o Nicholas falou fica apenas nisso. Pra ela — Ele ri mais a olhando. — Você é muito sensível! Tsc.

Nicholas riu, ao mesmo tempo em que o sinal bateu, sinalizando o fim da aula.

— Ok, madames e Pablo. — ele incluiu o Edward em madames. — Acho que vou sumir por algumas horas. Até!

Rindo ele saiu correndo da sala.

— Ah, maledetto! — Pablo riu. — Não vai fugir para sempre, Sanders, oh tu não vai. — ele falou rindo mais um pouco, de forma maligna.

— Pablo, conte comigo. O Nicholas foi um vilão, e como um futuro herói devo puni-lo. — Edward disse, olhando seriamente para o amigo.

Pablo sorriu ergueu a mão para selar o "trato".

— Isso… — O menor retribuiu o sorriso. — Finalmente a minha primeira missão de herói!

Da esquina, Nicholas riu.

— Ele só está com raiva porque é uma madame! Edward Madame! — gritou ele, brincando.

Na verdade, tudo isso era um ato para acabar com a preocupação de Vivi sobre sua saúde, mas ele podia muito bem se divertir, já que tinha começado.

— Retire o que disse! — Edward começou a correr atrás de Nicholas. — Eu não sou madame!

Nicholas apenas riu e mostrou a língua, antes de disparar numa corrida. As coisas só estavam ficando cada vez mais divertidas.


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Notas finais do capítulo

Se o senhor ou a senhora gostou... Deixe seu comentário! Adoramos ouvir suas opiniões! Se não gostou, coloque sua critica! É sempre bom saber como melhorar, não acham, senhores?

Próximo capitulo: ??/08