6 Capítulo.

O gosto metálico do sangue em minha boca me causava náuseas e nesse momento eu sabia que estava com um olho roxo e a escuridão parecia tão atrativa para mim nesse momento.

1 hora antes...

Não podia me mexer e sabia que isso agradava aquele sádico do Starck, talvez ali eu morresse, eu só espero que a Lív escape com a Cristha elas merecem uma boa vida.

– Ora vamos fale Clary você não estava ansiosa para esse encontro. – Falou enquanto segurava meu queixo fortemente.

– Eu tenho nojo de você seu monstro. – Eu cuspi em sua cara e o vi ficar vermelho de raiva.

– Pelo visto não se lembra da última vez que me afrontou não é mesmo Farchild. – Ele adentrou a mão em minha blusa tocando exatamente lá na minha marca de vergonha, minha costa era tomada por aquela marca. – Sabe eu pensei que você ia morrer por perda de sangue, mas infelizmente isso não aconteceu.

Depois disso eu só vi sua mão me acertando um soco a qual fez abrir um corte em meu lábio inferior.

Cuspi o sangue que tinha ficado em minha boca.

– Vai sonhando Starck.

Abriram minha blusa atrás expondo aquela cicatriz e tudo oque senti depois foi uma ardência.

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....

Parei de contar, pois eu sabia que seria pior, minhas costas provavelmente ficaria em carne viva.

– Olha seus olhos estão com lágrimas não chore bebê vai ficar pior. – Tudo que eu sentia era nojo e raiva por aquele ser.

Então um soco seguido de outro acertava e meu rosto, mas eu não falaria nunca. Meu olho esquerdo já se encontrava roxo e inchado, minha boca estava com aquele gosto metálico de sangue, meus cabelos antes presos agora se encontravam soltos caindo em cascatas ruivas pelo meu ombro formando praticamente uma cortina em volta da minha cabeça.

– Sabe eu nunca gostei de você, para mim você era um maldito estorvo. – Ele cuspiu em mim depois de ter terminado de falar aquilo. – Vamos seus inúteis eu quero ela toda marcada.

As pessoas que estavam naquela sala começaram a se aproximar de mim então eu entendi oque ele quis falar.

Tapas, chutes, socos eram por todo o meu corpo. Sentia uma ardência enorme perto do meu tórax, senti que minha costela havia se quebrado me causando uma dor insuportável.

Quando você para de viver e passa a simplesmente sobreviver?

Fizeram-me essa pergunta uma vez, na hora não soube oque responder,

Mas agora eu percebi que o mundo é cruel.

É como se fossemos flores e a cada dia nossas pétalas são arrancadas

Até que no fim só sobre o caule e então ele é amaçado e oque sobra?

Deixe-me lhe responder essa pergunta, não sobra...

Nada...

E foi assim que eu me senti em meio aquela tortura, uma flor sem pétalas como um caule que

em breve será esmagado, uma alma clamando por ajuda...

Em meio aquela surra senti minha consciência indo embora, talvez aquilo realmente fosse o fim a escuridão me parecia tão atrativa que eu simplesmente queria fechar meus olhos e deixar-me ir para onde não houvesse dor. Quando estava preste a fazer isso um barulho impediu aquela porta havia sido aberta por um agente.

– Senhor Starck, pegamos mais um. – Atrás dele estavam mais três homens, dois seguravam um que estava de joelho.

– Ora ora, quanto tempo não é mesmo Mason.

O homem que estava ajoelhado levantou sua cabeça mostrando seu rosto que mesmo machucado era bonito, suas feições eram firmes havia um corte em seu lábio inferior, seus olhos eram de um castanho beirando um mel, seus cabelos de tom castanho escuro batiam em sua mandíbula estavam bagunçados e molhados pelo possível suor que escorria em seu rosto.

– Sentiu minha falta velho. – Seu tom de voz exalava a mais pura ironia, sua voz era rouca e bonita combinava com ele.

– O amarrem.

Podia se notar a raiva na voz do Starck. Por incrível que pareça estava mais acordada, talvez pelo fato que outra pessoa irá assistir minha tortura e eu não faço ideia de quem ele é.

– Olá milady. – Falou se dirigindo a mim e eu pude constatar que ele nunca largava a ironia quando abriu um sorriso o corte que estava em seu lábio forçou e começou a sangrar.

– Não fale com ela seu bastardo! – Um soco foi acertado em seu rosto e provavelmente seu olho ficaria inchado. – E não pense que eu me esqueci de você Clarissa.

O desconhecido a qual eu descobri se chamar Mason foi amarrado em duas pilastras que estavam em meu lado, ou seja, consequentemente um iria ver a tortura do outro.

Jonathan chegou perto de mim e em sua mão vi uma pequena faca, mesmo não querendo o pavor tomava conta do meu ser, o plano não era esse eu ia entrar e tirar a vida desse monstro, mas eu havia esquecido que Jonathan Starck sempre estava a um passo a frente sempre não importasse como.

– Como seria se seu tórax fosse cortado meu amor. – Sua outra mão segurava meu queixo fortemente me obrigando a olhar naqueles seus olhos cinza cruéis.

– Arhhh. – Meu gemido de dor sou alto naquela sala, meu abdômen agora sangrava e dor era aguda se não estacassem aquele corte logo eu sofreria uma hemorragia afinal o corte havia sido profundo e jorrava sangue.

Já estava perdendo os sentidos pela perda de sangue até que eu ouvi um estrondo arrombaram a porta por ela passou uma mulher e tudo que eu vi antes de apagar foi um vermelho fogo e uma tatuagem de fênix.

......

Estava em quarto suas paredes eram de um rosa bebê e vários ursos de pelúcias estavam espalhados pelo chão daquele cômodo. Havia um espelho enorme quando eu me olhei percebi que estava com a farda da KBS e então todo cenário mudou, oque era um quarto arrumado passou a ser a cena do meu desespero sangue espalhado por todos os lados, os móveis quebrados então eu a vi deita em meio aquele sangue.

– NÃOOOO. – O choro era prendido em minha garganta eu já estava preste a ficar sem ar, aquilo não poderia acontecer de novo. – POR FAVOR, PARE EU IMPLORO POR FAVOR!

Ajoelhei diante de seu corpo, minhas mãos tampavam meu ouvido me impedindo de ouvir qualquer som, somente minha consciência me atormentava agora.

.....

Acordei ofegante, meus cabelos grudavam em minha testa pelo suor. Percebi está em um hospital, um bip irritante soava ao meu lado me deixando nervosa, notei que todos os meus ferimentos estavam enfaixados em meu tórax só se via ataduras.

Fui despertada dos meus pensamentos quando ouvi o barulho da porta se abrindo, por ela passou ter pessoas uma notava-se que era enfermeira por suas veste essa possuía uma feição amigável e terna em seu rosto, os outros dois só reconheci aquele que outrora também havia sido preso e agora que seus ferimentos foram devidamente tratados dava-se para ver melhor sua fisionomia seus olhos eram de um tom mel muito bonito, seus lábios eram em forma de coração sendo que o superior era pouca coisa menos cheio do que inferior, seus cabelos agora estavam devidamente secos e emolduravam sue rosto quadrado, porém bonito. A mulher que estava ao seu lado não sabia quem era, esta possuía um cabelo vermelho fogo de tão forte a tintura, seu braço esquerdo era fechado pela tatuagem de uma fênix, seus olhos era grandes e bonitos de um tom verde que parecia vidro, seus lábios eram finos, porém desenhados e ela era alta oque me fazia me sentir uma anã com os meus 1,65 mesmo deitada.

– Como está se sentindo senhorita?

– O barulho me irrita fora isso tudo bem. – Assim que eu terminei de falar a enfermeira riu.

Ela havia trago água para mim, já deveria saber que eu estava morrendo de sede, depois que ela ajeitou tudo pelo quarto me deixou sozinha com aquelas duas pessoas que eu nem sabia quem era.

– Temos muito oque conversar little girl. – Falou a ruiva se sentando espera ela me chamou de garotinha, aonde eu fui me meter.