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5 Capítulo.

Clarissa

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1 semana depois.

Havia se passado uma semana depois daquilo tudo, lembro que Liv ficou assustada quando falei aquilo.

– Oque está querendo dizer com isso Clary. - Suas feições mudaram rapidamente para assustadas, enquanto me observava.

– É isso que você entendeu Liv, eles pagaram por tudo, mas precisarei de sua ajuda para isso.

– Eu irei pensar.

Depois disso havia se passado uma semana e ela ainda não tinha me dado à resposta e precisava saber, pois eles estariam na cidade em um mês e tudo teria que sair perfeito, pois apesar daqui ser o centro de tudo eles não arriscavam ficar muito tempo em um só lugar, pois tinham muitos inimigos.

– Podemos conversar Clary?- Ela perguntou enquanto eu tomava um chocolate quente naquela manhã de inverno enquanto os flocos de neves caiam deixando praticamente todas as ruas paradas.

– Sim.

– Oque exatamente eu teria que fazer para te ajudar nesse plano. – Sabia que ela estava apreensiva tudo mostrava isso, piscar os olhos freneticamente, colocar todo hora o cabelo atrás da orelha tudo isso a denunciava, não era fatores visíveis, mas eram fatores que eu fui treinada para perceber.

– A empresa em si é fácil de entrar o verdadeiro problema é o subterrâneo que é aonde eu irei, eles tem sistema de segurança muito difícil e é aí que você entra. – Explicava tudo detalhadamente ela teria que saber sobre todo o sistema para poder se infiltrar.

– Sabe que eu preciso de equipamento não sabe. – Falou totalmente sarcástica, ai está minha irmãzinha.

– Venha comigo. – Falei enquanto seguia em direção ao meu quarto.

Cristha não corria perigo de saber essas coisas, ela se encontrava dormindo no quarto da Liv e ainda estava com fones de ouvido.

– Oque exatamente você quer me mostrar?

– Relaxa já vou achar.

Passava minha mão por toda a parede enquanto tentava encontrar, “achei”.

– Oque é isso?

– Meus bebes. – Falei enquanto via sair da parede um armaria embutido lá tinha armas de todos os portes, facas, anestesias, dardos tranquilizantes entre os aparelhos que tinha lá.

– Isso serve? – Falei lhe entregando um dos computadores que tinha lá.

– Tá de sacanagem. – Seus olhos brilhavam enquanto via aquele aparelho portátil. – Sua vaca... eu realmente estou sem palavras com isso posso invadir qualquer sistema.

– Fico feliz que eles não acharam esse lugar.

1 mês depois..

Hoje era o dia, Liv já sabia exatamente oque fazer nós duas tínhamos em mente que era arriscado e como prova era a roupa que eu estava usando; casaco de couro e calça do mesmo material resumo parece que eu estou usando uma segunda pele sem contar em meu cabelo que estava preso em rabo de cavalo tão forte que parecia que meu cérebro tinha sido puxado para trás.

–Uou!

– Oque é preciso usar isso. – Falei enquanto terminava de ajeitar o coldre da arma.

– Certo está com tudo?

– Sim.

– Armas.

– Ok.

– Dardos tranquilizantes.

– Ok.

– Clary use os vermelhos nos primeiros guardas porque o efeito dura mais eles vão apagar por mais de uma hora e use os verdes nos últimos. – Liv tinha achado uma fórmula que faz os dardos durarem mais e para não desapontá-la ou ter que fazer praticamente um massacre eu aceitei fazer esse método para não matar as pessoas. Meu único alvo era Jonathan Starck.

– Você está querendo me ensinar a invadir a empresa para qual eu trabalhei durante um ano?

– Idiota não. Só tome cuidado. – Via preocupação em seus olhos, mesmo não tendo certeza eu garanti isso a ela, talvez a tenha dado falsas esperanças, não sabia se poderia sair de lá viva, mas a adrenalina estava em cheio em sangue circulando por todo o meu ser.

Centro KBS – 15:30 pm.

Já estava lá dentro e também já tinha atirado em três soldados, não podia deixar eles me descobrirem por isso agora me encontrava com uma arma carregada e mais dois guardas no chão eu estava usando os dardos vermelhos ainda me encontrava no sétimo andar e ele provavelmente estaria no décimo.

– O oitavo e nono já está liberado, mas cuidado tem mais de vinte guardas.

– Ok cuidado também porque eles rastreiam.

– Clary cuida da sua situação, que de tecnologia cuido eu.

– Tá vou ficar fora avistei dois aqui. – Assim que termine desconectei a escuta.

– PARA... – Antes de ele completar já estava estirado no chão.

–Sério eles eram melhores do que isso.

– Farchild, não acreditei quando falaram, mas aí está você quanto tempo não.

Vincent meu antigo parceiro de missão com seu 1,90 e sua postura intimidante.

– Há quanto tempo não é mesmo.

– Pois é, mas isso acaba aqui.

Ele tentou me acerta um gancho de direita, porém eu fui mais rápida desviando e tentando lhe dar uma rasteira a qual eu falhei, consegui lhe dar um soco no pescoço o deixando sem ar em um tempo sem saber oque fazer, mas havia sido muito rápido e o resultado disso foi um corte em minha boca.

–Está fora de forma não é mesmo.

– Talvez, mas eu ainda consigo te derrotar.

Foi só eu falar isso que acionei sua fúria o fazendo vim em minha direção do jeito que eu havia planejado, assim que ele caiu por cima de mim.

– E agora quem derrota quem?

– Continua sendo eu até mais Vincent. – Assim que terminei de falar injetei o dardo vermelho em sue pescoço.

Se Vincent tinha vindo me enfrentar sabia que ele havia descoberto que eu estava no prédio e Vincent foi somente um aviso.

– Surpresa. – Então tudo apagou.

Eu ouvia as gotas d´águas caírem e sentia somente cheiro de mofo, minha cabeça girava e ainda não tinha conseguido abrir meus olhos, ânsia tomava conta do meu ser. Estava de joelhos e meus pulsos presos fortemente em uma corrente me impossibilitando de me mexer.

– Quanto tempo senhorita Farchild. – Assim que ouvi sua voz eu abri meus olhos visualizando em minha frente com um impecável terno preto e seus cabelos escuros penteados para trás.

– Starck.

“Nunca subestime seu inimigo e procure sempre estar a um passo a frente se não você sempre será a caça e não o caçador.”