Draw a Circle escrita por Jadzia, Katry Snow


Capítulo 8
Facas, Adagas E Dois Homicidas.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe os erros de português mas eu estou caindo de sono... eu não dormi bem e tô com uns probleminhas aí, mas para não deixar vocês sem capítulo vou postar assim mesmo... se tiver um lixo comente, se estiver com sempre comente... enfim seus comentários animam meu kokoro...



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Sozinha em um quarto grande e de decoração quase medieval, se não fosse por uma tv tela plana, seria medieval, Jad não tinha nada o que fazer. Tinha um pé atrás com aparelhos eslavos desde uma visita a Rússia no último ano. Foi uma viagem turística mas fez a brasileira temer aparelhos eletrônicos daquela parte do mundo, afinal nunca confie em televisores de países devastados por radiação. Principalmente se ele foi montado em um país com 70% do território radioativo. Sim, no último ano um televisor bielorrusso quase a fez parar no hospital, mesmo tendo sido um defeito de série a explosão do dito cujo deixou a cacheada com a pulga atrás da orelha.
Jogada na cama ela basicamente repetia um mantra que dizia "largada na cama" em todas as línguas que sabia e várias vezes. Sentia o frio percorrer-lhe o corpo mas adorava aquela sensação, o ar seco e frio do leste europeu levava embora todas as suas reclamações físicas e respiratórias, era bom respirar um ar que não fosse mais de 85% água como era comum em sua cidade de origem. Mesmo com o frio, o ar seco e estando, no qual Jadzia considerava, o melhor lugar do mundo algo a incomodava. Uma sensação de claustrofobia infundada, não tinha como ficar claustrofóbico em um quarto amplo como aquele. A cacheada levantou em um pulo, rondou o quarto e tentou abrir a porta, trancada. Jad gritou um palavrão em latim, só esperava que o império romano não aparecesse e graças a deus não apareceu. Mas ainda sim estava indignada pelo simples fato de que seu país favorito, a qual dedicava uma pequena obsessão, não confiava nela e também a brasileira odiava estar trancada. Pegou uma pequena adaga que escondia entre o short e a saia, por motivos de paranóia, e arrebentou a tranca, não era a porta original de séculos passados, então não teve pena. Ficou alguns minutos observando a tranca quebrada e lamentou por ter sido tão agressiva com a pobre porta, era um mecanismo simples, poderia ser aberto com menos força, mas ainda sim teria sido quebrado. Menos um incômodo mas era inverno e o sol estava terminando de se por, lá fora nevava, o frio de 5°C estava se tornando insuportável para quem em 18°C já estava congelando. "Se Katricce veio parar aqui, será que está bem?" Jad pensou com preocupação na amiga, não conseguiria não se sentir culpada se algo de ruim acontecesse a Katry, pois foi quem insistiu naquele passeio que a tinha metido numa fria, no sentido conotativo e denotativo da expressão. Mas se tivesse uma hipotermia ali não ajudaria em nada. A cacheada decidiu revirar o guarda roupas, se desse sorte, talvez achasse algo que servisse nela. Achou um sobretudo rosa claro, um agasalho de lã, uma calça de frio e vários sapatos, o qual decidiu usar um estilo coturno, não seria o suficiente para aguentar todo o frio mas já a faria não morrer congelada. Simplesmente se trocou usando o toalete e partiu em uma jornada nas gavetas em busca de luvas ou avistar um aquecedor no quarto. Sem sucesso, nem luvas, nem aquecedor, então meteu as mãos nos bolsos do sobretudo e decidiu xeretar, mas antes que pudesse ir em direção a porta alguém a abriu.
– Natchenka? - Um rapaz de cabelos cinzas rodou o olhar pelo quarto, olhou a brasileira de baixo pra cima e fez uma expressão decepcionada. - Где я найти Natchenka? [Onde eu posso encontrar a Natasha?] - Jad olhou confusa, não tinha entendido, mesmo sabendo russo o rapaz tinha um forte sotaque, um sotaque de aparelhos eletrônicos radioativos explosivos.
– Nie rozumiem, przepraszam. Czy znasz polski? [Eu não entendo, me desculpe. Fala polonês?]
– Tak [sim.] - Ele balançou um pouco a cabeça. Ele repetiu a primeira pergunta e em polonês.
– Vestido azul, cabelo longo da cor do seu, usava um laço no cabelo e olhos entre o azul e o roxo? - Jadzia perguntou como quem tenta ajudar. {A conversa se dá em polonês mas a autora está com preguiça de digitar em português imagine em polonês}.
–É - Nikolai respondeu esperançoso.
– Nunca vi na vida. - A cacheada respondeu com desdém. O bielorrusso caminhou até Jadzia a segurando pela gola do sobretudo.
– Quem você acha que é para me tratar assim? - Vociferou irritado.
– A garota que vai chutar seu traseiro se não me soltar agora. - Soltou um de seus olhares malignos fazendo o rapaz se contrair um pouco. - Vai me soltar ou você quer que eu corte sua mão fora? - A brasileira disse de uma forma doce, mas o que fez Niko soltar foi o susto da porta batendo.
– Soltei pra ser educado. - Ele se virou com expressão séria fazendo a garota rir.
– Nossa tão durão. - Jad ironizou. - Agora sai do meu quarto, por favor.
– Estou indo. - O rapaz deu de ombros e tentou abrir a porta, sem sucesso, virou-se para a morena. - Isso é uma brincadeira de mal gosto polaca?
– Quem me dera se eu fosse polaca, quem me dera que fosse brincadeira de mal gosto. Eu tenho nome moleque e por que eu iria me trancar com um psicopata irritante? - A cacheada estava irritada, naquele momento apenas queria tirar a cabeça do bielorrusso do pescoço dele.
– Não me chame de moleque! - Niko brincava com uma faca que tinha no bolso. - Meu nome é Nikolai e não sou psicopata.
– Meu nome é Jadzia e não tenho cabelo cacheado. - Jad estava mais sarcástica que um inglês. Se alguém não intervisse rápido sem sombra de dúvidas esses dois iriam se matar. Que os jogos vorazes comecem!


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Notas finais do capítulo

até semana que vem ou antes dependendo do meu humor o/



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