Coletâneas escrita por Lorena
Irei começar com sua beleza física
Seus olhos castanhos indecisos de tonalidade
Ora lembram carvalho,
Ora chocolate.
Ora ouro,
Ora terra.
Sempre iluminados
Duas estrelas habitam aqueles olhos,
Reluzentes de emoção,
Por vezes, encarando essas íris,
Obtenho a impressão de que ficarei preso,
Perdido,
Feliz.
Seus olhos chamam atenção,
Talvez por não conseguir escondê-los tão bem...
Seus lábios também encantam, sempre torcidos em sorrisos
Discretos,
Doces,
Maliciosos,
Protetores,
Sorrisos que beiram o infinito!
Ela é cheia de infinitos: seus olhos, sorrisos, curvas do cabelo, curvas do corpo, curva das palavras...
Ela é repleta de curvas:
Nos olhos redondos e enormes,
Nos sorrisos dos lábios rosados,
Nas maçãs marcadas pela risada,
Nos cabelos macios com cachos delicados,
Nas pontas arredondadas dos mesmos cabelos,
Nos seios,
Nas pernas,
Na cintura,
Diminuta,
Nas palavras que saem de si
Palavras que vem da alma,
Alma que acalma,
Companhia em que se confia,
Pessoa que se surpreende.
E dá voltas e voltas
Em discursos.
Dona de sermões,
De paixões,
Sonhos e
Crenças.
Além de canções...
Por vezes me surpreende.
Como os fios cobres que se escondem entre os castanhos,
Detalhe para os olhos atentos.
Há momentos que me vem algumas verdades,
Verdades que não estava a espera,
Isso não deveria ser surpresa,
Para alguém tão sincera.
Me pego pensando,
Como cabe tanto
Em alguém tão pequeno
Só pra descobrir,
Novamente,
Aquilo que realmente importa
Não é medido,
Não há números.
Alma.
Coração.
Mente, e que mente!
Não se limitam a números e medidas
Não se calcula em metros.
Acho que se pode resumir em:
Deus, nos acuda, que menina mulher!
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