Uma tarde, Sol ameno, nuvens brancas e fofas contando histórias fantásticas de segredos perdidos no tempo.

Divagações...

Estou deitada na grama, sentada num banco de madeira, jogada sobre um tatame, voando e flutuando.

Estou em algum lugar, porém nem eu sei dizer qual.

Estou perdida em mim e o que de início pode assustar me reconforta, afinal ainda há algo lá para desvendar.

O vento sopra leve, canta alto no meu ouvido, me leva com ele.

Estou divagando, mas quem nunca fez algo assim?

Vive em outro mundo, outro universo, ou talvez nesse mundo mesmo, em um lugar onde as pessoas não veem ou frequentam.

Quem nunca se perdeu em si, viveu em si, morou consigo, brigou sozinha, ignorou-se?

Eu faço isso o tempo todo.

Sou louca, avoada, distraída, desastrada, desajeitada, tenho problemas, soluções, medos, certezas, dúvidas...

Não me acho perfeita, quero acertar várias coisas em mim, quero viver uma vida impossível, quero um sonho, quero a morte e a vida...

Sou burra, idiota de verdade, nerd, inteligente demais por vezes, sou uma sabichona de inutilidades, sou inútil.

Isso tudo é apenas uma opinião, minha opinião, mas quem sou eu?